218 resultados para Terapia a Laser de Baixa Intensidade
Resumo:
Neste artigo demonstramos, a partir de uma replicao qualitativa de um estudo quantitativo, que os sistemas fechados de interao - aqui denominados capital social - e os abertos - laos fracos - so fenmenos de natureza distinta e, consequentemente, desempenham funes distintas na determinao da capacidade de articulao coletiva de indivduos e no grau de eficcia de aes coletivas. A hiptese principal do artigo que, enquanto capital social tem a ver com maior capacidade dos membros da comunidade para articular mobilizao social, os laos fracos dizem respeito capacidade de a comunidade conseguir benefcios, como saneamento bsico, segurana pblica, transporte coletivo, sade e lazer - aqui denominada eficcia coletiva. A metodologia adotada baseia-se na replicao qualitativa de um survey, com trs estudos de caso em comunidades perifricas da Regio Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a importncia dos laos fracos para a ao eficaz da comunidade diante do poder pblico.
Resumo:
guas de irrigao de onze hortas do municpio de So Paulo foram examinadas bacteriolgicamente. Em cada horta foram colhidas cinco amostras em pontos diferentes; para cada uma delas fizeram-se duas determinaes do NMP/100 ml tanto para bactrias coliformes como para Escherichia coli. Tdas as amostras revelaram poluio fecal em intensidade considervel, mostrando o estado sanitrio inteiramente insatisfatrio dessas guas e a necessidade de se estabelecerem medidas mais rigorosas para o seu contrle.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o estado nutricional na idade pr-escolar em reas de baixa renda do Estado de So Paulo, 1.359 crianas de dois a seis anos de idade foram submetidas a exame antropomtrico que incluiu peso e altura e medidas das reas "muscular" e "adiposa" da seo transversal do brao esquerdo. A anlise das medidas observadas foi feita por comparao a medidas que foram simultaneamente tomadas em populao de pr-escolares de alto nvel scio-econmico do municpio de So Paulo. Foram comparadas mdias segundo faixa etria e, a seguir, por meio de anlises de regresso em funo da idade, foram comparadas as velocidades de expanso das vrias medidas. As anlises efetuadas indicam que, ao chegar ao final da idade pr-escolar, as crianas das reas de baixa renda apresentam pronunciado retardo no seu crescimento (aproximadamente 5 cm de altura e 5 kg de peso). A seo transversal do brao daquelas crianas estaria, no mesmo momento, diminuda tanto em tecido muscular quanto em tecido adiposo (em torno de 2 cm e 4 cm, respectivamente). As mesmas anlises indicam cronologias diferentes para os vrios dficits constatados ao final da idade pr-escolar. Os dficits de altura e de "rea muscular" do brao ocorreriam predominantemente antes dos dois anos de idade enquanto os dficits de peso e de "rea adiposa" do brao aconteceriam predominantemente j na idade pr-escolar. Como implicaes dos achados obtidos, surgem indicaes de que, antes dos dois anos, a interao agente-hospedeiro, responsvel pelo aparecimento da desnutrio, determine prejuzos sobretudo sntese de protenas. No perodo pr-escolar, aquela interao determinaria prejuzos sobretudo sntese das reservas calricas. Modificaes a nvel do agente e/ou a nvel do hospedeiro poderiam ser responsveis pelas diferenas observadas nos dois perodos. Para a compreenso das mesmas, fatores como a adequao calrica e protica das dietas, a incidncia e severidade das doenas infecciosas e os mecanismos adaptativos do organismo deveriam ser investigados. De qualquer forma, a diversidade do comprometimento do estado nutricional nos dois perodos deveria ser levada em conta na formulao dos programas de nutrio dirigidos s vrias idades.
Resumo:
Estudou-se o crescimento e o estado nutricional, por meio de ndices antropomtricos, de 185 crianas (97 meninos e 88 meninas) em idade escolar (7,0-10,9 anos) de baixa renda familiar do municpio de Nova Iguau, Estado do Rio de Janeiro (Brasil). A antropometria nutricional identificou 3,52 e 6,25% das crianas como desnutridas recentes e crnicas, respectivamente; valores que se comparam aos descritos para crianas faveladas do Municpio do Rio de Janeiro. Em geral, as medianas de altura das crianas ficaram abaixo do 25. centil do padro internacional de crescimento, sendo que a partir dos 10 anos a mediana da altura dos meninos foi inferior ao 10. centil. As mdias de peso e altura dessas crianas foram comparveis do nordeste urbano, superiores da Paraba, e inferiores s crianas de classe mdia de So Paulo. Os valores de 7 dobras cutneas, do permetro do brao, e da rea de gordura do brao foram superiores nas meninas de todas as faixas etrias. A rea muscular do brao foi maior nos meninos do que nas meninas de todas as faixas etrias.
Resumo:
Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianas abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianas. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianas excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, histria de nunca ter amamentado ao seio materno, e histria de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.
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Tendo em vista a melhora de condies de sade em uma favela da cidade de So Paulo, Brasil, foram realizados dois estudos sobre a alterao de comportamento relacionados coleta e triagem do lixo, com participao ativa da populao. Utilizando tcnicas da aprendizagem, foram conseguidas modificaes no comportamento coletivo de modo a melhorar as condies de salubridade no local. Os resultados, que mostram a adequao dos procedimentos empreendidos, sugerem possveis contribuies da psicologia sade pblica.
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So apresentados resultados de pesquisa que avaliou o Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher (PAISM), realizada em 1988, no Estado de So Paulo, Brasil. Foram entrevistadas 3.703 mulheres de baixa renda que tinham entre 15 e 49 anos de idade, utilizando um questionrio estruturado e pr-testado. Os resultados referem-se s 669 mulheres grvidas durante 1987 ou 1988 que responderam s questes sobre assistncia pr-natal, parto e puerprio. Foi analisada a associao entre algumas de suas caractersticas sociodemogrficas e comparecimento s consultas pr-natais, a idade gestacional em que foi feita a primeira consulta e o nmero total de consultas. Os resultados mostraram associao entre caractersticas sociodemogrficas e comparecimento ao pr-natal. A maior percentagem de grvidas que fizeram pr-natal tinham mais que o primeiro grau de escolaridade. Foi maior a proporo de mulheres que comearam o pr-natal at o terceiro ms de gravidez entre aquelas que no tinham filho vivo (74%), que viviam com um companheiro (70%), que tinham mais que o primeiro grau de escolaridade (88%) e as que moravam no interior do Estado (71%).
Resumo:
Foi realizado um estudo transversal, com 873 gestantes que freqentaram o pr-natal em Pelotas (RS), em 1989-90, com o objetivo de investigar possveis fatores de risco e fatores prognsticos para o tabagismo durante a gravidez. A prevalncia no incio da gravidez foi de 40,8%. O hbito de fumar da me da gestante e do marido e a baixa escolaridade da mulher estiveram associados com o risco de fumar no incio da gravidez. O tabagismo do marido esteve associado com um aumento de cerca de duas vezes nesse risco. A taxa de abandono at a 15-22 semana gestacional foi de 35,6%. A renda familiar, o hbito de fumar da me da gestante e do companheiro, a idade de incio, durao e intensidade do hbito da mulher estiveram associados com a interrupo durante a gravidez. Os resultados acima permaneceram aps ajuste para fatores de confuso, atravs de anlise estratificada.
Resumo:
Analisaram-se os determinantes de utilizao da assistncia pr-natal, entre famlias de baixa renda.. Dados foram coletados de todas as mes com residncia permanente no Municpio de Caapor, no Estado da Paraba, Brasil, com filhos at cinco anos de idade na data da entrevista. Atravs da estatstica descritiva e multivariada, analisaram-se os diferenciais de utilizao dos servios e os efeitos de algumas variveis sociodemogrficas sobre o uso do cuidado pr-natal.
Resumo:
Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a associao entre o permetro abdominal e o ndice peso para estatura em crianas, comparando as mdias de ndices antropomtricos e de proporcionalidade corporal entre crianas pelotenses com e sem dficit linear, peruanas e norte-americanas, por faixa etria. MTODOS: Foram estudadas 386 crianas de 6 a 59 meses, residentes em bairro pobre de Pelotas, RS. Foram medidos e calculados 18 ndices antropomtricos. RESULTADOS E CONCLUSES: Crianas com dficit linear apresentaram ndices antropomtricos inferiores, comparativamente quelas sem dficit e s norte-americanas; proporcionalmente sua estatura, maiores permetros abdominal, ceflico e torcico. As baixas prevalncias de dficit de peso para estatura no resultam de excesso de tecido adiposo ou de massa muscular e podem ser parcialmente explicadas por um aumento nas dimenses da cabea e do tronco (inclusive do permetro abdominal) em relao estatura da criana.
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OBJETIVO: Investigar a prevalncia e a severidade da crie dentria e as necessidades de tratamento em escolares de 6 e 12 anos de idade, comparando-se os alunos de escolas pblicas com os de privadas. MTODOS: Foi estudada a populao de escolares do municpio de Blumenau, SC, a partir de uma amostra de 1.473 escolares, representativa de quatro estratos: escolares de 6 anos de escolas pblicas, de 6 anos de escolas privadas, de 12 anos de escolas pblicas e de 12 anos de escolas privadas. Utilizaram-se os critrios de diagnstico da Organizao Mundial de Sade (1997). RESULTADOS: A prevalncia de crie na dentio decdua em escolares de 6 anos foi de 60,9% em escolas pblicas e de 34,9% em escolas privadas (p<0,0001). O ndice CEO-D aos 6 anos de idade foi de 2,98 em escolas pblicas, 1,32 em privadas (p<0,0001) e 2,42 na populao estudada. A prevalncia de crie na dentio permanente em escolares de 12 anos foi de 54,7%, e o ndice CPO-D foi de 1,46 para as escolas pblicas. A baixa taxa de resposta em escolas privadas referente ao estrato de 12 anos de idade inviabilizou o relato dos resultados para este estrato. CONCLUSES: A prevalncia de crie e as necessidades de tratamento em escolares de 6 anos de idade de Blumenau so baixas, detectando-se diferenas estatisticamente significativas entre crianas de escolas pblicas e privadas, favorveis a estas ltimas. Tambm so baixas a prevalncia e as necessidades de tratamento em crianas de 12 anos de idade de escolas pblicas.
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OBJETIVO: Identificar as causas e os fatores relacionados procura de servio mdico por mulheres climatricas. MTODOS: Realizou-se estudo descritivo e exploratrio de corte transversal, de base populacional. Selecionaram-se, por meio de amostragem por conglomerado, 456 mulheres residentes no municpio de Campinas, SP, na faixa etria entre 45 e 60 anos de idade. Os dados sobre os motivos de procura dos servios mdicos foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionrio estruturado e pr-testado. A anlise dos dados foi realizada pelo teste qui-quadrado, pelo coeficiente de Cramer e pela anlise de regresso linear mltipla. RESULTADOS: Aproximadamente 80% das mulheres climatricas procuraram ateno mdica por causa da irregularidade menstrual e dos sintomas climatricos. Mulheres com companheiro, em terapia de reposio hormonal e com maior intensidade dos sintomas psicolgicos foram as que mais procuraram ateno mdica. A principal razo para a no-procura foi a mulher considerar que a queixa no merecia ateno mdica. CONCLUSES: A procura de servio mdico por queixas relacionadas ao climatrio foi alta, porm um porcentual significativo de mulheres no procurou ateno mdica por considerar a sintomatologia natural.
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OBJETIVO: Revisar e descrever os dados epidemiolgicos dos pacientes admitidos em uma unidade de terapia peditrica brasileira (UTIP) e compar-los aos aspectos clnicos associados aos ndices de gravidade e mortalidade. Descrever as caractersticas desses pacientes, incluindo os dados demogrficos, prevalncia de doenas, ndices de mortalidade e fatores associados. MTODOS: Os dados foram coletados retrospectivamente de todos os pacientes admitidos na UTIP de um hospital universitrio entre 1978 e 1994. Os dados foram expressos em percentagens e comparados pelo teste qui-quadrado, calculando-se o risco relativo (RR) com um intervalo de confiana de 95%, considerando-se um p<0,05. RESULTADOS: Foram selecionados 13.101 pacientes - em sua maioria meninos (58,4%) - com doena clnica (73,1%), menores de 12 meses de idade (40,4%) e eutrficos (69,5%). O ndice geral de mortalidade foi de 7,4%. Os pacientes menores de 12 meses de idade mostraram um RR de 1,86 (CI 1,65-2,10; p<0,0001), enquanto que a desnutrio mostrou um RR de 2,98 (IC 2,64-3,36; p<0,0001). CONCLUSES: O levantamento epidemiolgico mostrou que a mortalidade maior entre desnutridos e menores de 12 meses de idade. A sepse foi a principal causa de morte.
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OBJETIVO: A baixa acuidade visual tem elevada prevalncia e o diagnstico precoce necessrio pelos danos que pode causar ao desenvolvimento e aprendizado infantis. O estudo realizado objetivou descrever e analisar a prevalncia de baixa acuidade visual em escolares da rede de ensino fundamental. MTODOS: A partir do diagnstico da acuidade visual, 9.640 escolares de primeira e quarta sries da rede pblica de ensino fundamental de Sorocaba, Estado de So Paulo, no ano 2000, foram analisados e classificados seus registros segundo sexo, srie, uso de culos, rea de residncia e grau de acesso assistncia mdica supletiva. Foram realizados testes de correlao de Pearson e anlise de regresso linear. RESULTADOS: A populao estudada apresentou prevalncia de baixa acuidade visual de 13,1% (IC 95%=12,5-13,8%), sendo significantemente menor no sexo masculino (11,5%) quando comparado ao feminino (14,9%) - (RP=0,77); significantemente maior nos escolares de primeira srie (14,1%) quando comparados aos de quarta srie (11,5%) - (RP=1,22); e significantemente menor em no-usurios de culos (12,1%) quando comparados aos usurios (42,0%) - (RP=0,29). Dentre os locais estudados, o bairro de Cajuru apresentou a menor prevalncia de baixa acuidade visual (1,8%) e o bairro de Vila Sabi a maior prevalncia (32,4%). Foi encontrada correlao positiva, segundo a rea de residncia entre a proporo de indivduos que tm acesso assistncia mdica supletiva e a proporo de usurios de culos (r=0,64, p<0,001). CONCLUSES: A prevalncia de baixa acuidade visual aponta falhas no diagnstico precoce e na continuidade da assistncia, indicando urgente necessidade de implementao de um programa pblico de sade.