212 resultados para Mídias sociais


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O artigo busca situar o contexto intelectual da criao e dos primeiros dez anos de existncia da Revista de Antropologia, em que ganha destaque a emergente produo universitria de cincias sociais, no interior de um movimento de delimitao e especializao de reas e setores do conhecimento. A partir da releitura de artigos, resenhas e comentrios ali publicados - tendo em comum o questionamento das possibilidades da investigao antropolgica das "sociedades complexas" -, delineou-se um mapa das questes relacionadas "mudana cultural", ento em voga, no qual ressaltam tanto a colaborao entre socilogos e antroplogos como os embates entre e dentro de cada disciplina, em seu(s) respectivo(s) nicho(s) institucional(ais). A anlise esboada aponta a importncia de qualificar a polarizao, to freqentemente realada, entre disciplinas e instituies universitrias nas cincias sociais em So Paulo nesse perodo.

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Neste artigo, procura-se mostrar como a tradio cultural cigana tem sido capaz de estabelecer uma identidade dinmica e performativa a despeito de sua complexa diversidade. Sustenta-se que o termo "cigano" , na realidade, um esteretipo elaborado com base em representaes coletivas, experimentadas por indivduos de diferentes tradies culturais ao longo de sculos de contato. O efeito de nomeao, pelo qual atores sociais posicionados assimetricamente na situao de contato inscrevem e assumem distines (diacrticos e fronteiras) coletivas, parece fortalecer a noo de "unidade na diversidade", baseada nas experincias semelhantes de negao, diferenciao e liminaridade. Segundo uma perspectiva relacional, observa-se que o nomadismo cigano opera como uma representao de dupla face, resultante da fuso de discursos mitolgico-cientficos e prticas sociais cotidianas: de um lado, o nomadismo o resultado aterrorizante de constantes perseguies e exlios que se inscrevem no corpo dos indivduos e reforam a identidade pela experincia comum da diferena; de outro, o nomadismo refora a alteridade quando se inscreve no campo das relaes intertnicas como experincia coletiva comum de deslocamento no espao fsico e social.

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Resumo O objetivo deste artigo apresentar algumas inquietaes tericas e metodolgicas sobre a forma como os historiadores representam o conhecimento histrico, dando especial ateno ao uso de grficos interativos, mapas dinmicos e animaes. Se o objeto do conhecimento histrico tem diferentes movimentos, distintas intensidades, por que seria o papel impresso o principal (seno nico) veculo de divulgao deste conhecimento? Diante de objeto to escorregadio e de difcil apreenso, os historiadores optaram, desde o sculo XIX at o presente, por narrar (atravs da escrita) as dinmicas sociais, sem preocupao com formas alternativas de representao. Muito recentemente, o fenmeno das mídias digitais e da internet trouxe inspirao para os profissionais do tempo social, permitindo algumas experincias inovadoras. sobre algumas destas experincias que o texto tratar.

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Apresenta-se uma teoria explicativa sbre a percepo cultural dos fatos sociais, mostrando-se a influncia cultural e subcultural nesse processo. Ao mesmo tempo, procura-se aplicar as idias expendidas ao campo da sade pblica.

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Foi verificada a possibilidade de avaliar a ingesto alimentar do pr-escolar, atravs de mdias do consumo familiar obtidas por dois processos. Foi utilizada na pesquisa uma amostra de 54 famlias e 85 pr-escolares de 2|-7 anos de idade, pertencentes a duas cidades paulistas. Os pr-escolares foram divididos em dois grupos, segundo o nmero de crianas por adulto na famlia. Para o levantamento dos dados referentes ao consumo alimentar da famlia e individual do pr-escolar, durante 24. horas, foi utilizado o mtodo da pesagem direta dos alimentos combinado com o recordatrio. Os resultados da ingesto individual do pr-escolar e das mdias obtidas foram comparados na respectiva famlia. Ficou evidenciado que necessria a realizao do inqurito individual para avaliar a ingesto real de nutrientes do pr-escolar. Para estudos de grupos populacionais, entretanto, h possibilidade de se utilizar a mdia por "equivalente criana" (ME) de protenas totais e a mdia por pessoa (MF) de clcio na estimativa do consumo desses nutrientes dos pr-escolares, qualquer que seja a composio familiar. Para os demais nutrientes os resultados sugerem a utilizao da mdia por pessoa ou da mdia por "equivalente-criana", segundo a maior ou menor concentrao de adultos na famlia.

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Foi realizado em fins de 1971 um levantamento sobre o ensino das cincias sociais ou do comportamento nas escolas profissionais brasileiras na rea da sade. Das 162 escolas existentes, 122 responderam ao questionrio. Destas, 85 informaram incluir temas dessas disciplinas em seus currculos. Apesar desse nmero, fica constatada a incipincia do ensino das cincias sociais nessas escolas, tanto pelos tipos de cursos ministrados como pelo nmero diminuto de cientistas sociais empregados.

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Estudou-se as principais caractersticas biolgicas e sociais do recm-nascido de baixo peso (<FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT> 2.500 g) comparado com o de peso normal (> 2.500) atravs de uma amostra de recm-nascidos admitidos no berrio e nascidos na Clnica Obsttrica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP durante o perodo de 1 ano. As caractersticas individuais do recm-nascido foram avaliadas atravs das variveis sexo, cor, medidas antropomtricas e condies clnicas. A assistncia dispensada ao recm-nascido foi estudada quer sob o ponto de vista quantitativo como qualitativo. As condies scio-econmicas foram analisadas atravs da caracterizao ao tamanho da famlia, tipo de unio, qualificao da mo de obra, escolaridade e renda. Tambm foram analisados o comportamento e a atitude das mes dos recm-nascidos quanto utilizao dos recursos de sade, idade ideal para ter filhos e nmero ideal de filhos. As principais caractersticas mdico-sociais identificadas e analisadas neste estudo fornecem elementos para subsidiar o estabelecimento de uma assistncia global gestante.

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So analisados quatro modelos como estratgias no ensino das cincias sociais e em especial da sociologia: a "histria natural da doena", o "cuidado integral" a "carreira do paciente" e o "estrutural". So estabelecidas criticas sobre os quatro modelos ressaltando o embasamento terico que os fundamentam.

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So apresentados resultados clnicos e baciloscpicos obtidos, em estudo comparativo, na experimentao teraputica da ao da rifampicina e diamino-difenil-sulfona na hansenase virchoviana. Respectivamente 24 e 23 pacientes, relativamente homogeneizados, foram observados por um perodo mnimo de 12 meses e mximo de 24. ressaltada a superioridade da ao da rifampicina, nos primeiros meses, em termos clnicos, e de reduo do nmero de bacilos viveis. recomendado, pelo menos como etapa inicial do tratamento, o emprego da rifampicina na teraputica da hansenase virchoviana.

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So mostrados os resultados da avaliao da eficincia do programa CEAPE (Centro de Educao e Alimentao do Pr-Escolar), eficincia esta estimada por meio de sistema simplificado compatvel com as infra-estruturas locais. A freqncia mdia do pr-escolar foi considerada alta, uma vez que as mdias anuais de 56 Centros de Educao e Alimentao do Pr-Escolar (CEAPE) em andamento, esteve acima de 85% (87,4% em 1978, 89,7% em 1979). A freqncia mdia das "mes" dos pr-escolares tambm foi tida como alta, desde que 75% das unidades alcanaram mais de 90% de participao. A merenda servida no foi padronizada uma vez que ela foi assumida espontaneamente e extra-oficialmente pelas autoridades municipais; nestas condies seu valor calrico unitrio variou de acordo com os recursos locais, entre 250 e 350 calorias e a mdia protica esteve em torno de 13 gramas dirias. As atividades ldicas sociais e cognitivas foram selecionadas e distribudas equitativamente entre as diferentes reas do desenvolvimento infantil o que foi conseguido com a aplicao de um "Plano Rotativo de Recreao Orientada". O programa CEAPE, mesmo sendo de modesta sofisticao, conseguiu alcanar desejvel nvel de eficincia em sua operacionalizao.

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Todos os nascimentos ocorridos em hospitais na cidade de Pelotas, RS, Brasil, durante 1982, foram estudados atravs de entrevistas hospitalares e de visitas domiciliares de uma amostra dos recm-nascidos e reviso mensal de atestados de bito. A mortalidade perinatal para recm-nascidos de partos nicos foi de 31,9/1.000 nascidos totais, sendo a mortalidade fetal de 16,2/1.000 e a mortalidade neonatal precoce de 15,9/1.000. A incidncia de baixo peso ao nascer (peso abaixo de 2.500g) foi de 8,1% para partos nicos.

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As razes de mortalidade: "Standardized Risk Ratio" (SRR), "Standardized Mortality Ratio" (SMR) e "Standardized Proportional Mortality Ratio" (SPMR) so apresentadas visando divulgar uma metodologia para o estudo da mortalidade associada a categorias ocupacionais e nveis sociais. Discute-se a influncia do "Healthy Worker Effect" e do Efeito Desigualdade na escolha da populao de referncia e apresenta-se uma forma operacional de testar a significncia estatstica dessas razes.

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Embora freqentemente assumida como verdadeira, a relao entre classe social e estado de sade e nutrio raramente tem sido estudada no plano emprico. Adotando-se proposta classificatria que permite a identificao operacional do conceito de classe social em sociedades de organizao complexa, procurou-se estabelecer e comparar o estado de sade e nutrio de uma amostra das crianas da cidade de So Paulo pertencentes a distintas classes sociais. A partir da observao da distribuio do ndice altura/idade, evidenciou-se crescimento normal - e portanto condies timas de sade e nutrio - apenas entre as crianas pertencentes burguesia e pequena burguesia, as quais correspondem a cerca de 30% da populao. Diferenas significantes (p < 0,01) em relao a um padro esperado de alturas de crianas bem nutridas foram encontrados para o proletariado ligado ao setor de servios, para o proletariado ligado produo e transporte de mercadorias e para o subproletariado. Diferenas de renda e de acesso escolaridade entre as classes sociais consubstanciam o nexo emprico evidenciado entre condio de classe e estado de sade e nutrio.

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Apresenta-se uma abordgem antropolgica relativa avaliao de programas de sade. Destaca-se o papel da antropologia, que sai de seu mbito tradicional de pesquisa bsica, para compor, de forma interdisciplinar com a medicina social um enfoque particular de avaliao de polticas pblicas e, mais estritamente, de servios de sade. Coloca-se a antropologia dentro de um processo social mais abrangente, ao qual serve com seus instrumentos peculiares de apreenso da realidade. Baseando-se em pesquisa emprica de avaliao da assistncia primria sade, numa favela do Rio de Janeiro, mostra que a abordagem qualitativa na avaliao de programas de sade pode ser uma contribuio importante que ajuda a superar as tendncias positivistas do processo avaliativo e a aprofundar viso mais totalizante do fenmeno sade-doena.