616 resultados para Insuficiência cardíaca Teses


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OBJETIVO: Estudar os efeitos do tartarato de metoprolol em pacientes portadores de insuficiência cardíaca. MTODOS: Foram avaliados em estudo prospectivo, 50 pacientes (36 homens) com insuficiência cardíaca, classe funcional II a IV, com 5214,8 anos, e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 45% avaliada pela ventriculografia radioisotpica. Foi adicionado tartarato metoprolol teraputica habitual. Iniciado 12,5 mg e aumentado semanalmente at atingir 200 mg/dia, conforme tolerncia. Realizaram-se avaliao clinica, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, holter 24 horas e ventriculografia radiosotpica na fase pr-tratamento, e repetidos aps trs e seis meses em uso da medicao. RESULTADOS: Ao final de seis meses, houve melhora da classe funcional (NYHA) com reduo de 3,040,11 para 1,660,06(p<0,001). A frao de ejeo aumentou de 29,84+1,61% para 38,561,95% (p< 0,001). O dimetro diastlico ventricular esquerdo apresentou reduo de 67,701,31 mm para 63,961,29 mm (p<0,001), e o dimetro sistlico ventricular esquerdo apresentou reduo de 54,801,67 mm para 48,581,38 (p<0,001). No houve variao dos nveis de noradrenalina no seguimento de seis meses (p>0,05). A freqncia cardíaca apresentou reduo de 78,84batimentos por minuto para 67,481,86 batimentos por minuto (p<0,001). CONCLUSO: A utilizao do tartarato de metoprolol adicionado teraputica habitual da insuficiência cardíaca acompanhada por aumento da frao de ejeo, melhora da classe funcional, diminuio dos dimetros ventriculares e pela diminuio da freqncia cardíaca. Estes resultados sugerem efeitos anti-remodelamento em pacientes portadores de IC, com o uso de tartarato de metoprolol.

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OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade de trs ndices prognsticos - APACHE II, SAPS II e Unicamp II, em um subgrupo de pacientes crticos, portadores de insuficiência cardíaca (IC). MTODOS: Foram estudados 90 pacientes, sendo 12 do sexo feminino e 78, do sexo masculino, com idade mdia de 56 (18-83) anos. Os pacientes encontravam-se em classe funcional IV (NYHA) ou choque cardiognico secundrio s cardiomiopatias: dilatada (44%), chagsica (25,5%), isqumica (18%), hipertensiva (1,1%), hipertrfica (1,1%), alcolica (1,1%), e secundrio s valvopatias j submetidas correo cirrgica (7,7%). Para descrever o perfil da amostra, segundo as diversas variveis em estudo, foram feitas tabelas de freqncia das variveis categricas e estatsticas descritivas das variveis contnuas. Para analisar a relao entre os valores dos ndices prognsticos e a evoluo para o bito, foi realizada a anlise da curva ROC, calculadas as estatsticas de bondade do ajuste de Hosmer e Lemeshow, assim como a SMR (Standardized Mortality Ratio). RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou baixa sensibilidade, especificidade e acurcia dos trs ndices prognsticos para os pacientes com IC, tendo sido subestimada a mortalidade nesse grupo. Na IC refratria, a ocorrncia de tromboembolismo pulmonar (TEP) foi um fator importante em relao mortalidade. CONCLUSO: Os trs ndices prognsticos estudados no foram adequados para avaliao dos cardiopatas internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nos pacientes com IC, o fator TEP foi importante para a descompensao aguda da IC e para a alta mortalidade do grupo. ndices prognsticos para cardiopatas com IC refratria devero ser propostos, e a discusso sobre anticoagulao nestes pacientes deve ser ampliada.

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OBJETIVO: Descrever o manejo no-farmacolgico de pacientes internados com insuficiência cardíaca (IC) em um hospital universitrio. MTODOS: Estudo de coorte longitudinal de pacientes com IC diagnosticados pelo escore de Boston. Durante as 72 horas iniciais de internao, enfermeiras da clnica de IC realizaram entrevistas padronizadas e revises de pronturios. RESULTADOS: Foram avaliadas 283 internaes de 239 pacientes (idade = 64 15 anos), aproximadamente 50% sexo masculino e 37% de etiologia isqumica. O padro de prescrio dos diferentes cuidados no-farmacolgicos foi restrio de sal em 97%, controle de diurese em 85%, balano hdrico em 75%, controle de peso em 61% e restrio hdrica em apenas 25% das internaes. Embora os cuidados referidos estivessem nas prescries, freqentemente no eram realizados pela equipe responsvel (p < 0,01 para todas as comparaes). O uso irregular dos frmacos prescritos na semana anterior hospitalizao ocorreu em 22% e 21% dos pacientes sem e com re-internaes, respectivamente (p = 1,00). Os pacientes com reinternaes (n = 38) apresentaram disfuno sistlica grave, mais hospitalizaes prvias e tempo prolongado de sintomas de IC, quando comparados aos no-reinternados, alm de terem conhecimento mais adequado de aspectos relacionados com autocuidado (todos valores de p < 0,05). Na anlise multivariada, apenas tempo de doena sintomtica permaneceu como preditor independente de reinternaes. CONCLUSO: Nossos dados indicam que mesmo em hospital universitrio h importantes lacunas relativas prescrio e realizao de medidas no-farmacolgicas de autocuidado na IC. Demonstramos que pacientes que reinternam aparentam bom conhecimento da doena; esse achado, entretanto, est relacionado de forma importante com a gravidade e o tempo de evoluo da IC.

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O tratamento de ICD representa um desafio at mesmo para o mdico experiente. Os avanos alcanados nas pesquisas propiciaram novas opes de tratamento que esto ajudando a mudar paradigmas. As evidncias indicam que novos frmacos como a levosimendana e nesiritida representaro importantes alternativas ou complementos ao tratamento com medicamentos inotrpicos tradicionais, como a dobutamina. O mdico responsvel pelo tratamento desses pacientes deve aprender a usar as melhores evidncias disponveis para individualizar o tratamento com segurana e eficcia.

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OBJETIVO: Observar na prtica como a presso positiva no invasiva com dois nveis de presso, aplicada com diferentes valores, pode interferir na presso arterial sistlica (PAS), presso arterial diastlica (PAD), presso arterial mdia (PAM), freqncia cardíaca (FC), freqncia respiratria (FR) e saturao perifrica de oxignio (SatO2), em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). MTODOS: Analisamos 14 pacientes com ICC que foram tratados com ventilao mecnica no invasiva com dois nveis de presso. A idade mdia foi de 62,85 anos. Os pacientes foram tratados consecutivamente com EPAP de 5 cmH2O, 10 cmH2O, 15 cmH2O, 10 cmH2O e 5 cmH2O mantendo uma variao de presso (deltaP) de 5 cmH2O entre a presso inspiratria (IPAP) e a presso expiratria (EPAP). Foram coletados os dados ventilatrios e hemodinmicos em todos esses momentos, e tambm 5 minutos antes do incio do protocolo e 5 minutos aps o seu trmino. RESULTADOS: Houve diferena estatisticamente significante na freqncia respiratria, entre o momento anterior ao do incio do protocolo e 5 minutos aps a instalao da mscara de presso positiva (p = 0,022), e na saturao de oxignio, entre o momento final da utilizao de EPAP de 5 cmH2O e depois da retirada da mscara de presso positiva (p = 0,05). CONCLUSO: A ventilao mecnica no invasiva com dois nveis de presso beneficia os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva por meio da melhora da oxigenao e diminuio do trabalho respiratrio. No foi possvel observar alteraes estatisticamente significantes nos dados hemodinmicos devido ao pequeno nmero de pacientes e presena de outras doenas cardíacas associadas.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito do bisoprolol sobre a capacidade de exerccio e a funo ventricular em pacientes com insuficiência cardíaca. MTODOS: Foi feita a anlise das variveis clnicas e hemodinmicas, da funo e do remodelamento ventricular, e da ergoespirometria de pacientes com insuficiência cardíaca com diferentes etiologias, antes e aps administrao de bisoprolol. RESULTADOS: Foram analisados 22 pacientes, dos quais 1 paciente no tolerou a medicao e 14 pacientes alcanaram a meta do estudo. A mdia das idades foi de 52 anos (36 a 64 anos), 9 pacientes eram do sexo masculino e 5 eram do sexo feminino, com tempo mdio de seguimento de 551 dias (238 a 1.109 dias). Foram observados melhora da classe funcional, reduo da freqncia cardíaca de repouso (78,8 + 8,7 bpm vs. 63 + 6,4 bpm; p < 0,001), aumento da frao de ejeo do ventrculo esquerdo (31,3 + 8,5% vs. 39 + 14,7%; p = 0,043) e tendncia a melhora do escore de qualidade de vida (31 + 20,6 vs. 17,8 + 14,8; p = 0,058). Ocorreu queda da freqncia cardíaca mxima no exerccio (138,1 + 20,2 vs. 116,7 + 27,1; p = 0,01) e do consumo mximo de oxignio (20,9 + 6,8 vs. 15,1 + 3,5; p < 0,001). No houve modificao do slope VE/VCO2. Os efeitos ocorreram em todas as etiologias, inclusive na doena de Chagas. CONCLUSO: O bisoprolol produziu melhora clnica e hemodinmica e de funo cardíaca nas diferentes etiologias, sem, entretanto, apresentar efeitos de melhora na capacidade de exerccio.

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OBJETIVOS: A inibio dos sistemas renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e sistema nervoso autnomo simptico aumentou a perspectiva de sobrevida desses pacientes, alm de permitir substancial melhora na qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a realidade do tratamento aplicado e seu impacto sobre a doena em pacientes acompanhados em um ambulatrio especializado em insuficiência cardíaca(IC). MTODOS: Foram estudados 96 pacientes acompanhados no ambulatrio de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Instituto do Corao, do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (HC-FMUSP). Os dados foram coletados durante a consulta ambulatorial a partir de pronturio mdico e exame clnico. A escolha dos pacientes foi aleatria. RESULTADOS: A maior parte dos pacientes encontrava-se em classe funcional II (42,3%) e em estgio C de evoluo (94,9%). A prescrio mdica para os pacientes foi bastante prxima do preconizado pelas diretrizes. Aproximadamente 95% recebem inibidores do SRAA (inibidor de ECA - enalapril e captopril - ou antagonista dos receptores de angiotensina-losartan), enquanto 85% dos pacientes recebem, alm desses, agentes betabloqueadores (carvedilol). A dose mdia prescrita tambm se aproxima das utilizadas nos grandes estudos, e atinge mais de 60% da dose mxima de cada medicao. Os dados hemodinmicos encontrados mostram pacientes estveis, apesar da intensidade da disfuno e do remodelamento ventricular destes. CONCLUSO: Pacientes portadores de IC acompanhados por equipe mdica especializada tm prescrio mdica mais prxima do preconizado. Esses pacientes, embora com caractersticas marcadas de gravidade da doena, conseguem estabilidade hemodinmica e clnica com a otimizao teraputica adequada.

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FUNDAMENTO: A inflamao vem sendo implicada na fisiopatologia de uma srie de doenas cardiovasculares. A protena C-reativa (PCR) titulada um marcador de inflamao de fcil obteno na sala de emergncia. OBJETIVO: Estudar o valor prognstico da PCR em pacientes admitidos por insuficiência cardíaca (IC) descompensada. MTODOS: Coorte prospectiva de 119 pacientes com IC descompensada, atendidos na sala de emergncia, com mdia de idade de 74 11 anos, dos quais 76 (64%) eram do sexo masculino. Todos estavam em classe funcional III ou IV da New York Heart Association. A dosagem da PCR foi realizada por ocasio da admisso na sala de emergncia, pelo mtodo de nefelometria. Os pacientes foram acompanhados, aps a alta hospitalar, por um tempo mdio de 12 9,7 meses e o desfecho analisado foi a mortalidade cardiovascular. RESULTADOS: Houve 44 (36,9%) bitos, todos por causa cardiovascular. Indivduos com PCR > 3 mg/dl apresentaram maior mortalidade que indivduos com valores inferiores a esse (p=0,018). A anlise multivariada pelo modelo proporcional de Cox destacou como fator independente para prognstico mais importante a PCR (razo de chances de 0,0916 [intervalo de confiana de 95% = 0,0341 a 0,1490] para aumentos de uma unidade na PCR). CONCLUSO: A PCR um preditor independente de mortalidade cardiovascular em pacientes com IC descompensada, indicando que a inflamao representa componente importante na fisiopatologia da doena.

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OBJETIVOS: Verificar o perfil de alteraes clnicas e, principalmente, laboratoriais hepticas observadas em pacientes de cada uma das classes de insuficiência cardíaca. MTODOS: Por meio de um estudo seccional, foram pesquisados os dados clnicos e laboratoriais (alanina aminotransferase [ALT], aspartato aminotransferase [AST], fosfatase alcalina [FA], gama-glutamil transpeptidase [gama-GT], bilirrubinas e coagulograma) de 50 pacientes internados em 2002 em um hospital tercirio com diagnstico de insuficiência cardíaca. Os doentes foram separados de acordo com sua classe de insuficiência cardíaca e seus dados, comparados estatisticamente. Foram excludos pacientes com hepatopatia de qualquer etiologia. RESULTADOS: A anlise das mdias de transaminases revelou aumento significativo apenas nos pacientes da classe IV. Por outro lado, a FA e a gama-GT apresentaram aumento progressivo de acordo com a classe de insuficiência cardíaca. CONCLUSO: A insuficiência cardíaca caracterizada por perfil colesttico progressivo de alteraes laboratoriais, enquanto as transaminases se elevam apenas na insuficiência cardíaca mais avanada. O entendimento dessas alteraes fundamental para que se evite investigao heptica desnecessria em indivduos com insuficiência cardíaca.