86 resultados para CO2 EFFLUX
Resumo:
Durante a fase de desenvolvimento de novos produtos fitossanitários é comumente utilizado o pulverizador a pressão constante, pressurizado com CO2. O gás carbônico pode provocar a acidificação da água e afetar o comportamento do composto que está sendo avaliado. No presente trabalho, amostras de água de 30 diferentes fontes foram pressurizadas com CO2 durante cinco minutos, até 275 kPa (40 lbf/pol.2), e o pH foi medido na água que saiu do bico e na água no inteior do tanque do pulverizador. Os resultados mostraram redução nos valores do pH em toda as amostras . Os valores do pH elevaram-se ligeiramente após a saída da água pelo bico do pulverizador. A redução, em alguns casos, foi marcante, atingindo 4,91 unidades de pH no caso mais drástico. Esses dados levam a recomendar cautela na interpretação dos resultados obtidos com o uso dos pulverizadores pressurizados com o gás carbônico.
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O presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição de três espécies de plantas aquáticas imersas, incorporadas ao solo, provenientes do controle mecânico, em reservatórios de usinas hidrelétricas. O estudo foi realizado em casa de vegetação, localizada no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) da FCA/Unesp-Botucatu. A avaliação foi conduzida em vasos contendo 14 kg de solo, com três incorporações de 50 e 100 t MF de plantas ha-1, sob duas condições de solo: seco e úmido. Com a simulação de descarte da biomassa coletada e incorporada ao solo, pôde-se conhecer, através da liberação de CO2, a degradação de três espécies de macrófitas aquáticas submersas. Para quantificação do CO2 liberado, em cada vaso foi acondicionado um frasco com solução de NaOH, sendo, logo após, lacrados e incubados por 24 horas; em seguida, foram titulados com HCl. Para ajuste e interpolação dos dados, estes foram analisados seguindo modelo de Mitscherlich, com algumas modificações. As liberações acumuladas em solo úmido foram de 1.294 e 1.582 kg CO2 ha-1, sendo 6,2 e 5,6 vezes superiores ao ocorrido em solo seco, para 50 e 100 t MF ha-1, respectivamente, observando-se que cerca de 55% da liberação de CO2 ocorreu nos primeiros 30 dias. Pode-se concluir que o solo seco é a melhor condição para descarte e incorporação da biomassa, porém deverá existir um sistema de irrigação para que o processo de degradação da biomassa incorporada seja acelerado.
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Os efeitos dos herbicidas bentazon, metolachlor, trifluralin, imazethapyr, imazethapyr+lactofen, haloxyfop-methyl, glyphosate e chlorimuron-ethyl, testados em duas concentrações (duas e dez vezes a dose média recomendada por hectare), sobre a atividade microbiana foram estudados em amostras de solo que nunca haviam recebido tratamento com pesticidas. Como bioindicadores, utilizou-se a respiração microbiana, quantificando a emissão de CO2 aos 2, 4, 8, 12, 16, 20 e 24 dias após incubação, a atividade da enzima desidrogenase e a hidrólise de diacetato de fluoresceína (FDA), aos 8 e 28 dias. Bentazon e a mistura de imazethapyr+lactofen na maior concentração e o haloxyfop-methyl nas duas concentrações apresentaram efeitos inibitórios na respiração edáfica, embora diferentes em época e duração do efeito. Nenhum dos tratamentos herbicidas afetou a hidrólise da FDA. A atividade da desidrogenase foi inibida, o que foi verificado em análise realizada aos oito dias,nas amostras de solo com alta concentração de bentazon e imazethapyr; no entanto, foi estimulada nos tratamentos com baixa concentração de metolachlor e imazethapyr e na maior concentração de glyphosate. A respiração basal e a atividade da desidrogenase mostraram maior sensibilidade na detecção de efeitos dos herbicidas sobre a microbiota do solo que as determinações da hidrólise de FDA. Apenas foi encontrada correlação significativa entre a atividade da desidrogenase e a respiração basal aos oito dias de incubação. Os resultados destacam a importância da consideração de múltiplos indicadores na avaliação dos efeitos de herbicidas na microbiota do solo.
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The nucleus isthmi (NI) is a mesencephalic structure of the amphibian brain. It has been reported that NI plays an important role in integration of CO2 chemoreceptor information and glutamate is probably involved in this function. However, very little is known about the mechanisms involved. Recently, it has been shown that nitric oxide synthase (NOS) is expressed in the brain of the frog. Thus the gas nitric oxide (NO) may be involved in different functions in the brain of amphibians and may act as a neurotransmitter or neuromodulator. We tested the hypothesis that NO plays a role in CO2-drive to breathing, specifically in the NI comparing pulmonary ventilation, breathing frequency and tidal volume, after microinjecting 100 nmol/0.5 µl of L-NAME (a nonselective NO synthase inhibitor) into the NI of toads (Bufo paracnemis) exposed to normocapnia and hypercapnia. Control animals received microinjections of vehicle of the same volume. Under normocapnia no significant changes were observed between control and L-NAME-treated toads. Hypercapnia caused a significant (P<0.01) increase in ventilation only after intracerebral microinjection of L-NAME. Exposure to hypercapnia caused a significant increase in breathing frequency both in control and L-NAME-treated toads (P<0.01 for the control group and P<0.001 for the L-NAME group). The tidal volume of the L-NAME group tended to be higher than in the control group under hypercapnia, but the increase was not statistically significant. The data indicate that NO in the NI has an inhibitory effect only when the respiratory drive is high (hypercapnia), probably acting on tidal volume. The observations reported in the present investigation, together with other studies on the presence of NOS in amphibians, indicate a considerable degree of phylogenetic conservation of the NO pathway amongst vertebrates.
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It has been suggested that glucocorticoids released during stress might impair neuronal function by decreasing glucose uptake by hippocampal neurons. Previous work has demonstrated that glucose uptake is reduced in hippocampal and cerebral cortex slices 24 h after exposure to acute stress, while no effect was observed after repeated stress. Here, we report the effect of acute and repeated restraint stress on glucose oxidation to CO2 in hippocampal and cerebral cortex slices and on plasma glucose and corticosterone levels. Male adult Wistar rats were exposed to restraint 1 h/day for 50 days in the chronic model. In the acute model there was a single exposure. Immediately or 24 h after stress, the animals were sacrificed and the hippocampus and cerebral cortex were dissected, sliced, and incubated with Krebs buffer, pH 7.4, containing 5 mM glucose and 0.2 µCi D-[U-14C] glucose. CO2 production from glucose was estimated. Trunk blood was also collected, and both corticosterone and glucose were measured. The results showed that corticosterone levels after exposure to acute restraint were increased, but the increase was smaller when the animals were submitted to repeated stress. Blood glucose levels increased after both acute and repeated stress. However, glucose utilization, measured as CO2 production in hippocampal and cerebral cortex slices, was the same in stressed and control groups under conditions of both acute and chronic stress. We conclude that, although stress may induce a decrease in glucose uptake, this effect is not sufficient to affect the energy metabolism of these cells.
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2-Hydroxybutyric acid appears at high concentrations in situations related to deficient energy metabolism (e.g., birth asphyxia) and also in inherited metabolic diseases affecting the central nervous system during neonatal development, such as "cerebral" lactic acidosis, glutaric aciduria type II, dihydrolipoyl dehydrogenase (E3) deficiency, and propionic acidemia. The present study was carried out to determine the effect of 2-hydroxybutyric acid at various concentrations (1-10 mM) on CO2 production and lipid synthesis from labeled substrates in cerebral cortex of 30-day-old Wistar rats in vitro. CO2 production was significantly inhibited (30-70%) by 2-hydroxybutyric acid in cerebral cortex prisms, in total homogenates and in the mitochondrial fraction. We also demonstrated a significant inhibition of lipid synthesis (20-45%) in cerebral cortex prisms and total homogenates in the presence of 2-hydroxybutyric acid. However, no inhibition of lipid synthesis occurred in homogenates free of nuclei and mitochondria. The results indicate an impairment of mitochondrial energy metabolism caused by 2-hydroxybutyric acid, a fact that may secondarily lead to reduction of lipid synthesis. It is possible that these findings may be associated with the neuropathophysiology of the situations where 2-hydroxybutyric acid is accumulated.
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Climatic changes threaten the planet. Most articles related to the subject present estimates of the disasters expected to occur, but few have proposed ways to deal with the impending menaces. One such threat is the global warming caused by the continuous increase in CO2 emissions leading to rising ocean levels due to the increasing temperatures of the polar regions. This threat is assumed to eventually cause the death of hundreds of millions of people. We propose to desalinize ocean water as a means to reduce the rise of ocean levels and to use this water for populations that need good quality potable water, precisely in the poorest regions of the planet. Technology is available in many countries to provide desalinated water at a justifiable cost considering the lives threatened both in coastal and desertified areas.
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Este estudo constatou a possibilidade de extrairem-se ácidos graxos livres de óleos vegetais com CO2 supercrítico. Utilizou-se neste trabalho óleos de soja e de castanha do Pará. A pesquisa desenvolveu-se em duas etapas, inicialmente investigou-se a possibilidade de se extrairem os ácidos graxos destes óleos em condições de extração que variaram de 50-140 bar e de 40-80oC durante 40-160 minutos. Concluiu-se que é possível realizar a desacidificação de óleos vegetais. A eficiência da extração foi de aproximadamente 30% a 140 bar e 80oC para ambos os óleos. Após esta primeira etapa, o próximo passo foi a tentativa de obter-se um aumento na eficiência do processo promovendo a pré-degomagem nos óleos brutos como uma etapa anterior ao processo de desacidificação com CO2 supercrítico. A degomagem foi realizada através de dois métodos diferentes, um para extrair as gomas hidratáveis e outro para extrair tanto as hidratáveis como as não-hidratáveis. Os resultados experimentais foram obtidos a 140 bar e 80oC durante 40-160 minutos, mostrando que a pré-degomagem é realmente necessária, pois a eficiência da extração aumentou para 57% para o óleo de soja e 42% para o de castanha do Pará totalmente degomados, sendo que o método escolhido deve extrair tanto as gomas hidratáveis como as não-hidratáveis. Finalmente, utilizou-se cossolvente (etanol a 1-5% do peso do óleo) para auxiliar a extração, observando-se um aumento na eficiência para aproximadamente 65% para o óleo de soja e 56% para o de castanha do Pará totalmente degomados a 140 bar e 80oC por 40-160 minutos.
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Residual fibers from palm oil production are a good source of carotene, since they contain more than 5% of the original oil, with about 5000 ppm of carotenoids. As carotenoids are thermosensitive molecules, supercritical CO2 can be used for oil recovery, because this technique employs low temperatures. In this work results of oil extraction experiments from pressed palm oil fibers are shown. Fibers were from AGROPALMA, an industry which is located in Tailândia (Pará, Brazil). Extractions were carried out at 200, 250 and 300 bar and at temperatures of 45 and 55oC. Oil was analyzed by UV/vis spectrophotometry for total carotene determination. Results showed a large increase in extraction rate from 200 to 250 bar and a small variation from 250 to 300 bar. The total amount of carotenes did not increase in the course of extraction at 300 bar, but it showed a large increase at 200 and at 250 bar. Free fatty acids are present in amounts larger than those found in commercial oils.
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The effective diffusivity of clove essential oil in subcritical liquid CO2 was estimated. The experimental apparatus employed was a fixed-bed extractor. The fixed bed was formed with grounded (mesh -32 + 65) and compacted clove buds which were considered a solid element. The effective diffusion coefficient was evaluated by fitting the experimental concentration profile to the unsteady state mass balance equation for unidirectional diffusion in a finite solid medium. The diffusion coefficient was related to the concentration of oil in the solid by an exponential function. The estimated values of the effective diffusion coefficient varied from 3.64 to 5.22x10-10 m2/s. The average relative errors were lower than 3.1%.
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Dentre as fontes de corantes naturais mais utilizadas na indústria de alimentos, encontra-se a cúrcuma (Curcuma longa L), um rizoma do qual podem ser obtidas substâncias como a curcumina, demetoxicurcumina e bis-demetoxicurcumina. Estes pigmentos possuem coloração amarela e capacidade de substituir corantes artificiais. Com a finalidade de verificar a influência do pré-tratamento de secagem na extração, foram realizados experimentos de extração de oleoresina de cúrcuma com CO2 supercrítico, na unidade de extração do Laboratório de Engenharia Química da Universidade Federal do Pará, submetendo-se a matéria-prima a uma secagem nas temperaturas de 70 e 105oC. As extrações foram feitas a pressões de 200, 250 e 300 bar, e na temperatura de 45oC. Os resultados estão apresentados em tabelas e gráficos, em termos de rendimentos totais e teor de curcumina presente na oleoresina. A secagem a 70oC favoreceu a extração de oleoresina em termos de tempo de extração, e contribuiu para a manutenção de curcumina na matéria-prima.
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Nos últimos anos, vem crescendo o interesse em alimentos com baixo índice de calorias. Nos métodos tradicionais de extração de lipídeos com solventes orgânicos, devido as condições de extração, a integridade dos compostos extraídos e da matriz pode ser afetada pela decomposição térmica ou por contaminação pelo solvente. A extração com fluido supercrítico (EFSC) pode proporcionar um método alternativo para remover lipídeos, sem que haja redução significativa nas propriedades organolépticas do produto. O objetivo deste trabalho é extrair parcialmente o óleo contido na amêndoa da castanha de caju (Anacardium occidentale) com dióxido de carbono (CO2) supercrítico em condições de pressão de 100-170 bar e temperatura de 40-80 (C, para obter um produto de valor calórico reduzido que poderá ser usado como substituto para o amendoim e outras amêndoas na indústria de confeitos. Os experimentos foram realizados em um extrator de 300 ml, dispondo de sistemas de agitação magnética e variação de temperatura. Os resultados experimentais mostraram que o aumento da pressão acarretou um aumento na eficiência de extração. O efeito da temperatura foi o mesmo porém menos significativo.
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Ginger (Zingiber officinale Roscoe) belongs to the Zingiberacea family. It is a spice of great commercial importance. In this work ginger oleoresin was obtained with ethanol, isopropanol and liquid carbon dioxide. The chemical compositions of the extract were compared with each other. All oleoresin samples had monoterpenes and sesquiterpenes. Carboxylic acids were found in organic solvent extracts for an extraction time of 2 hours. The component responsible the for pungent characteristic of the oleoresin, gingerois, were detected in samples obtained with organic solvent for extraction times of 6 hours and in samples obtained with CO2 liquid for extraction times of 2 hours.
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O projeto do processo de desterpenação do óleo da casca de laranja com CO2 supercrítico exige o bom conhecimento do comportamento de fases da mistura envolvida. Neste trabalho, faz-se uma análise termodinâmica preliminar desse processo, calculando-se a seletividade a partir da modelagem do equilíbrio líquido-vapor (ELV) para o sistema CO2-limoneno-linalol, com base em dados ternários medidos recentemente. Utilizou-se uma modificação da equação de Peng-Robinson e, com dados binários de ELV, avaliou-se a sua capacidade preditiva considerando-se 2 aspectos: a predição do equilíbrio a uma certa temperatura usando-se os parâmetros estimados em outra temperatura e a predição do comportamento de fases do sistema ternário com os parâmetros estimados dos sistemas binários. Foram determinados também os parâmetros de interação entre limoneno e linalol a partir dos dados experimentais do ternário.