764 resultados para Achados Inesperados


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OBJETIVO: Este trabalho tem como finalidade descrever os achados tomográficos da tuberculose pulmonar em pacientes adultos com AIDS atendidos no serviço de radiologia de um hospital de referência em doenças infecciosas, procurar associações desses achados e a contagem de CD4. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 45 pacientes por meio de tomografia computadorizada de tórax durante quatro anos. RESULTADOS: Foram encontrados linfonodomegalia mediastinal e/ou hilar em 31 (68,8%) dos casos, derrame pleural em 29 (64,4%), nódulos centrolobulares de distribuição segmentar em 26 (57,7%), consolidação em 24 (53,3%), confluência de micronódulos em 17 (37,7%), nódulos mal definidos com distribuição centrolobular em 16 (35,5%), padrão de "árvore em brotamento" em 13 (28,9%), espessamento de parede brônquica em 12 (26,6%), cavidade de parede espessa em 10 (22,2%), nódulos miliares em 9 (20%) e bronquiectasias cilíndricas em 6 (13,3%). Dos 45 pacientes, 35 (77,8%) apresentaram CD4 < 200 cel/mm³ e 10 (22,2%) apresentaram CD4 > 200 cel/mm³. CONCLUSÃO: Concluímos que neste estudo, diversamente do descrito na literatura, linfonodomegalia mediastinal e/ou hilar e consolidação foram significativamente mais frequentes em pacientes com CD4 > 200 cel/mm³. No entanto, linfonodos com centro hipodenso foram mais frequentemente observados em pacientes com severa imunodepressão, ou seja, CD4 < 200 cel/mm³.

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O uso de sinais ou analogias na interpretação de imagens na radiologia médica é prática comum e antiga entre os radiologistas. Comparação entre achados de imagem com animais, alimentos ou objetos se faz de modo natural. Muitos sinais são bastante específicos e em alguns casos patognomônicos. Independentemente do grau de especificidade, sinais auxiliam a prática radiológica. Vários sinais já foram descritos em neurorradiologia. Neste artigo os autores demonstrarão 15 sinais neurorradiológicos. Serão abordados as principais características de cada um, a sua importância na prática clínica e os seus achados de imagem.

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OBJETIVO: Avaliar a contribuição da ultrassonografia no estudo das alterações histopatológicas encontradas na hepatite crônica pelo vírus C, com ênfase para a esteatose hepática. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram comparados os resultados dos exames ultrassonográficos do fígado de 192 pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, com os achados histopatológicos dos fragmentos obtidos por biópsia hepática. Todos os exames ultrassonográficos obedeceram a um mesmo protocolo, sendo analisados os seguintes critérios: ecogenicidade, ecotextura e atenuação. Os pacientes foram agrupados considerando-se os com alterações ultrassonográficas e os sem alterações ultrassonográficas, sendo comparados com as alterações histopatológicas presentes. RESULTADOS: Entre as alterações histopatológicas presentes, apenas os graus 0 e 3 de alteração arquitetural e a esteatose hepática apresentaram diferença estatística significante entre os dois grupos. Dentre os critérios ultrassonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou melhor correlação com a esteatose hepática. CONCLUSÃO: Os resultados do trabalho demonstraram que, em pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, a ultrassonografia apresentou limitações à caracterização das alterações histopatológicas, apresentando concordância regular com o diagnóstico de esteatose hepática. Destaca-se a capacidade do método em mostrar a probabilidade de inexistência de esteatose hepática, tendo em vista a especificidade de 77,9% e o valor preditivo negativo de 95,5%.

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A síndrome do intestino curto é definida pela incapacidade da superfície do intestino delgado em manter as condições adequadas de absorção de nutrientes, ocasionando deficiências nutricionais. Em adultos, as principais causas de síndrome do intestino curto são as ressecções cirúrgicas amplas ou múltiplas, secundárias a infarto mesentérico, doença de Crohn e enterite actínica. Além de avaliar o tempo de trânsito até o intestino grosso, o exame contrastado de trânsito intestinal pode ser utilizado na medição da extensão do intestino remanescente e no acompanhamento dos fenômenos de adaptação estrutural das alças delgadas e colônicas. Em pacientes com síndrome do intestino curto, a adaptação estrutural do intestino delgado consiste na hiperplasia das vilosidades e das pregas mucosas, que se tornam mais numerosas, profundas e de maior diâmetro, assim como a dilatação do segmento remanescente. Esses achados morfológicos são mais pronunciados e bem estabelecidos nas alças ileais, evidenciando sua maior capacidade adaptativa. O conhecimento dos achados por imagem das características morfológicas e adaptativas do intestino delgado é de grande importância na abordagem multidisciplinar da síndrome do intestino curto.

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OBJETIVO: Relatar os aspectos na tomografia computadorizada de alta resolução de diversas doenças que cursam com o padrão tomográfico de "pavimentação em mosaico". MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados sete pacientes, com diagnósticos de proteinose alveolar, carcinoma bronquíolo-alveolar, pneumonia lipídica e pneumocistose, e é discutida a correlação dos aspectos tomográficos com os achados anatomopatológicos. RESULTADOS: Nos casos de pneumocistose, os espaços alveolares estavam cheios de material espumoso, no qual eram encontrados parasitas de permeio a surfactante, fibrina e restos celulares. Nos casos de carcinoma bronquíolo-alveolar, os septos estavam espessados por fibrose ou por linfangite associada, com células tumorais revestindo internamente as paredes alveolares, e produção de muco. No paciente com proteinose alveolar foram observados septos espessados por edema, com enchimento alveolar determinado por material lipoproteico. No paciente com aspiração de óleo mineral, os achados histopatológicos foram de espessamento dos septos alveolares determinado por proliferação celular, observando-se vacúolos de gordura no interior dos septos alveolares. CONCLUSÃO: O padrão de pavimentação em mosaico oferece um amplo diagnóstico diferencial, necessitando ser avaliado em conjunto com os dados clínicos.

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OBJETIVO: Analisar os aspectos radiológicos observados nas tomografias computadorizadas de alta resolução de pacientes com sarcoidose e fazer a correlação com os achados anatomopatológicos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revistos os aspectos radiológicos observados nas tomografias computadorizadas de alta resolução de dez pacientes com sarcoidose e feita correlação com material obtido de biópsias cirúrgicas ou necrópsias de quatro desses pacientes. RESULTADOS: O aspecto mais frequentemente observado foi o de nódulos, com distribuição perilinfática, predominando ao longo das bainhas broncovasculares e da superfície pleural, com nódulos subpleurais e cissuras nodulares. Outros achados menos comuns foram as opacidades em vidro fosco e o espessamento de septos interlobulares. CONCLUSÃO: Em geral, todos esses achados corresponderam, anatomopatologicamente, ao acúmulo de granulomas nessas regiões.

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O divertículo de Meckel é a anomalia congênita mais comum do trato gastrintestinal e a hemorragia é a complicação mais frequente. Cintilografia, ultrassonografia modo B e com Doppler, e tomografia computadorizada podem ser utilizadas para detectar complicações. Descrevemos dois casos de divertículo de Meckel complicado detectados à ultrassonografia, cujos achados foram diferentes dos descritos na literatura.

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A tendinite calcária aguda pré-vertebral é uma condição benigna e rara que apresenta calcificação das fibras do músculo longo do pescoço com reação inflamatória local, sendo esta uma das formas de apresentação menos frequentes da doença por deposição de hidroxiapatita de cálcio. Manifesta-se com dor cervical aguda e/ou odinofagia, podendo ser erroneamente diagnosticada como abscesso retrofaríngeo, espondilodiscite ou alteração decorrente de trauma. Os achados radiológicos na tendinite calcária pré-vertebral são patognomônicos. O conhecimento de tais achados é muito importante, pois o correto diagnóstico possibilita a resolução precoce dos sintomas e evita intervenções desnecessárias em um paciente que apresenta afecção com boa resposta ao tratamento conservador.

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Os autores relatam um raro caso de tumor de células granulares no músculo reto medial de um menino de sete anos de idade. São descritos os achados clínicos, histológicos e radiológicos do caso, bem como uma breve revisão da literatura.

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A doença de Gorham é uma rara desordem osteolítica, de etiologia controversa, que pode afetar qualquer osso. O substrato histopatológico é a substituição óssea por uma formação expansiva de natureza vascular agressiva, não neoplásica. Descrevemos os achados radiográficos, tomográficos e de ressonância magnética de um caso desta afecção acometendo a escápula esquerda e, dois anos depois, a clavícula ipsilateral.

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OBJETIVO: Estudo dos ventrículos cerebrais por ultrassonografia, com o objetivo de estabelecer de forma simplificada parâmetros para diagnóstico das dilatações ventriculares leves. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 105 crianças, normais, nascidas a termo, com um total de 181 exames realizados, mensalmente até os 6 meses, através da observação de dados morfológicos e medidas. As medidas efetuadas foram: índice ventrículo/hemisfério, diâmetro anteroposterior do corno anterior e do quarto ventrículo. RESULTADOS: Obtiveram-se média, desviopadrão e percentis de normalidade das medidas estabelecidas, em cada faixa etária. A pesquisa de halo anecoico nos dois terços posteriores do plexo coroide em plano coronal VI, para avaliação dos cornos temporal/posterior, foi ausente, e o terceiro ventrículo mostrou-se como uma fenda anecoica, menor que 1 mm, em plano coronal V em todas as crianças do estudo. CONCLUSÃO: Os achados morfológicos relacionados aos cornos temporal/posterior e ao terceiro ventrículo, associados ao percentil 95 das medidas como limite superior da normalidade, podem ser utilizados para diagnóstico simplificado de dilatações ventriculares leves.

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OBJETIVO: Avaliar e discutir as indicações de ressonância magnética das mamas em um centro de referência oncológico. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, conduzido através da revisão de prontuários e laudos médicos. Foram incluídos todos os exames de ressonância magnética das mamas realizados no período de julho de 2008 a julho de 2009 (n = 529). RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 49 anos, variando de 17 a 86 anos. História familiar de câncer de mama e/ou ovário esteve presente em 162 pacientes (30,6%). As indicações mais comuns de ressonância magnética das mamas foram esclarecimento de achados inconclusivos na mamografia e/ou ultrassom (48,8%), avaliação de recorrência tumoral/cicatriz cirúrgica (15,1%), estadiamento/planejamento cirúrgico (11,7%) e rastreamento de pacientes de alto risco (8,5%). CONCLUSÃO: Apesar de achados inconclusivos nos exames convencionais serem a indicação mais comum de ressonância magnética das mamas, não há evidências que justifiquem esta conduta na literatura. Em razão da sua alta sensibilidade e percentual de falso-positivos, este exame deve ser adequadamente indicado, para evitar a realização de procedimentos desnecessários. Se bem indicada, a ressonância magnética pode contribuir para o processo de tomada de decisão e constitui uma ferramenta fundamental na avaliação de lesões mamárias.

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OBJETIVO: Avaliar a incidência e os aspectos de imagem do linfoma pós-transplante hepático em crianças. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisados os prontuários e exames de imagem de crianças submetidas a transplante hepático entre 2000 e 2008 em uma única instituição. RESULTADOS: De 241 crianças submetidas a transplante hepático, com seguimento médio de 41,4 ± 26,4 meses, 16 (6,6%) tiveram linfoma. A média de idade no transplante hepático das crianças que desenvolveram linfoma foi inferior à das crianças que não desenvolveram (23,9 ± 18,9 vs. 38,0 ± 48,9 meses; p = 0,02). O tempo entre o transplante e o desenvolvimento do linfoma variou de 6 a 103 meses. A apresentação clínica e radiológica foi variável e a localização mais comum do tumor foi no abdome (n = 13; 81,3%), seguida de tórax e cabeça e pescoço (n = 4; 25,0% cada). Os achados de imagem incluíram: linfonodomegalias, massas mediastinais, pulmonares e mesentéricas, espessamento parietal de alças intestinais e nódulos hepáticos e renais. Quatro crianças (25,0%) faleceram devido a complicações do linfoma. CONCLUSÃO: Linfomas são complicações relativamente incomuns e potencialmente fatais que podem acontecer a qualquer momento após o transplante hepático em crianças, e que têm diversas apresentações clínicas e de imagem.

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O termo gossipiboma é usado para descrever uma massa formada a partir de uma matriz de algodão cercada por uma reação inflamatória/granulomatosa. Sua incidência é estimada em 0,15% a 0,2%. O corpo estranho na cavidade abdominal pode servir de nicho para a proliferação de microrganismos e agir como foco primário para formação de abscessos e de peritonite. Vários estudos têm demonstrado a importância da correlação clínica com os diversos métodos de imagem (radiografia convencional, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética) no diagnóstico dos gossipibomas. Este ensaio tem por objetivo demonstrar uma série de casos típicos de gossipibomas abdominais e ilustrar suas diversas formas de apresentação, com ênfase nos achados dos diferentes métodos de imagem, visando a familiarizar os radiologistas com esta enfermidade e seus principais diagnósticos diferenciais.

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As fraturas vertebrais do tipo explosão são definidas como fraturas nas quais ocorre comprometimento da coluna anterior, média e posterior da vértebra. O tratamento destas fraturas vertebrais persiste indefinido, gerando questionamentos quanto à melhor forma de intervenção destes pacientes. Devido a estas dúvidas, os métodos de imagem apresentam papel fundamental na propedêutica pré-operatória. No entanto, diversas análises e mensurações são realizadas pelos cirurgiões de coluna sem padronização e consenso antes de se decidir sobre a melhor abordagem destes casos. Nesta revisão temos como objetivo padronizar e descrever as principais técnicas e achados radiológicos, com base nos principais critérios de instabilidade utilizados pelos cirurgiões na avaliação da fratura toracolombar tipo explosão, sendo eles, a medida da perda da altura da parede anterior da vértebra fraturada, a porcentagem de fragmento intracanal e o grau de abertura da distância interespinhosa e interpedicular. Acreditamos que, ao padronizar as principais mensurações realizadas para avaliação das fraturas toracolombares do tipo explosão por meio dos métodos radiológicos, estaremos fornecendo informações necessárias para a melhor interpretação dos resultados dos exames e, consequentemente, para uma tomada de decisão mais adequada acerca do tratamento.