Incidência e aspectos de imagem do linfoma pós-transplante hepático em crianças


Autoria(s): Bitencourt,Almir Galvão Vieira; Pinto,Paula Nicole Vieira; Almeida,Maria Fernanda Arruda; Cerqueira,Wagner Santana; Assis,André Moreira de; Rodrigues,Adriana Michiko da Silva Tanaka; Chojniak,Rubens
Data(s)

01/02/2012

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a incidência e os aspectos de imagem do linfoma pós-transplante hepático em crianças. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisados os prontuários e exames de imagem de crianças submetidas a transplante hepático entre 2000 e 2008 em uma única instituição. RESULTADOS: De 241 crianças submetidas a transplante hepático, com seguimento médio de 41,4 ± 26,4 meses, 16 (6,6%) tiveram linfoma. A média de idade no transplante hepático das crianças que desenvolveram linfoma foi inferior à das crianças que não desenvolveram (23,9 ± 18,9 vs. 38,0 ± 48,9 meses; p = 0,02). O tempo entre o transplante e o desenvolvimento do linfoma variou de 6 a 103 meses. A apresentação clínica e radiológica foi variável e a localização mais comum do tumor foi no abdome (n = 13; 81,3%), seguida de tórax e cabeça e pescoço (n = 4; 25,0% cada). Os achados de imagem incluíram: linfonodomegalias, massas mediastinais, pulmonares e mesentéricas, espessamento parietal de alças intestinais e nódulos hepáticos e renais. Quatro crianças (25,0%) faleceram devido a complicações do linfoma. CONCLUSÃO: Linfomas são complicações relativamente incomuns e potencialmente fatais que podem acontecer a qualquer momento após o transplante hepático em crianças, e que têm diversas apresentações clínicas e de imagem.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842012000100004

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fonte

Radiologia Brasileira v.45 n.1 2012

Palavras-Chave #Linfoma #Transplante hepático #Pediatria #Diagnóstico por imagem #Complicações pós-operatórias
Tipo

journal article