742 resultados para 227
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Objetivo Identificar comportamento de risco para o desenvolvimento de ortorexia nervosa em estudantes de Nutriç227;o. Métodos Estudo descritivo e transversal. Participaram da pesquisa estudantes de Nutriç227;o, do sexo feminino, com 18 anos de idade ou mais, de uma universidade do Vale do Paraíba do Sul/SP. Foram aplicados três instrumentos, sendo o primeiro para obter informações sobre idade, altura e massa corporal referidos, e ano do curso. Os dados de massa corporal e estatura referidos foram usados para cálculo do índice de massa corporal (IMC) e classificaç227;o do estado nutricional. O segundo foi utilizado para identificar distúrbio da imagem corporal, de acordo com a escala de silhuetas. O terceiro foi utilizado para verificar o comportamento de risco para desenvolvimento de ortorexia nervosa (Orto-15). Resultados Participaram do estudo 150 alunas, com idade média de 23,21 anos. Observou-se que a maioria das alunas estava eutrófica (74%, n = 111), segundo a classificaç227;o do IMC. Em relaç227;o à percepç227;o da imagem corporal, verificou-se que 74,7% (n = 112) das alunas do curso de Nutriç227;o apresentavam distúrbio da imagem corporal. Quanto à ortorexia nervosa, observou-se que 88,7% (n = 133) das alunas apresentavam risco de desenvolver comportamento ortoréxico. Ao relacionar o comportamento ortoréxico com a série cursada, com o estado nutricional e com o distúrbio da imagem corporal, verificou-se que n227;o houve associaç227;o entre as variáveis (p > 0,05). Conclus227;o Conclui-se que um número considerável das alunas do curso de Nutriç227;o apresenta comportamento ortoréxico e distúrbio da imagem corporal.
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Objetivo Avaliar a prevalência de prováveis transtornos mentais comuns (TMC) e os fatores associados em um grupo de prostitutas de Minas Gerais. Métodos Estudo transversal utilizando o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) em mulheres cadastradas na Associaç227;o de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig). Avaliaram-se características sociodemográficas e aspectos do trabalho na prostituiç227;o. Teste do qui-quadrado foi empregado na análise de associaç227;o entre variáveis categóricas sociodemográficas e a presença de prováveis TMC. A análise dos fatores associados à presença de prováveis TMC foi realizada por meio de modelo de regress227;o logística. Resultados Foram entrevistadas 216 prostitutas. A prevalência global de prováveis TMC foi de 57,9%, mais observada em mulheres com baixa escolaridade, história de violência física e ingresso precoce na prostituiç227;o. Conclus227;o Os resultados deste estudo mostraram que a prevalência de prováveis TMC entre prostitutas foi superior à observada na populaç227;o geral, indicando a necessidade de melhorar os cuidados com a saúde dessas mulheres.
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Objetivos O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos e relacioná-los com os diferentes tipos e magnitudes de dor crônica; também objetivou caracterizar a populaç227;o de casos novos agendados para atendimento no ambulatório de dor crônica, no serviço onde o estudo foi realizado. Métodos Estudo de corte transversal, realizado em um ambulatório docente-assistencial para tratamento de dor crônica, realizado entre maio de 2012 e abril de 2013, com 125 pacientes. Instrumentos utilizados Questionário sociodemográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depress227;o (HAD) e Escala Visual Numérica (EVN) para aferir a intensidade de dor. Resultados Dor intensa foi referida por 64% (n = 80) dos pacientes. Ansiedade atingiu 65% (N = 82) dos pacientes e a depress227;o, 48% (N = 60). Houve correlaç227;o significante entre os mais altos escores de ansiedade (p < 0,001) e depress227;o (p < 0,001) com a intensidade de dor. A correlaç227;o entre intensidade de dor e sintomas ansiosos e depressivos foi positiva para dor crônica neuropática e mista. Os fatores sociodemográficos associados à intensidade de dor crônica foram: renda e religi227;o para depress227;o, e tempo de dor para ansiedade. Conclus227;o O estudo mostrou elevada prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica, assim como relaç227;o significante desses sintomas psiquiátricos com alguns tipos e intensidade de dor.
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Objetivos Identificar a condiç227;o tabágica dos idosos e verificar os fatores sociodemográficos e econômicos associados ao hábito de fumar nessa populaç227;o. Métodos Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, observacional e analítico, com 980 idosos da zona urbana do município de Uberaba-MG. Utilizaram-se os instrumentos Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Questionário Brasileiro de Avaliaç227;o Funcional e Multidimensional (BOMFAQ). Os idosos foram classificados como tabagistas, ex-tabagistas e n227;o tabagistas de acordo com as Diretrizes para Cessaç227;o do Tabagismo. As análises procederam por meio do software SPSS-17. A condiç227;o tabágica dos idosos foi descrita por meio de frequências simples e absolutas. Aplicou-se o teste Cramer’s V (p ≤ 0,05) na análise bivariada e em seguida a Regress227;o Logística Multinomial Múltipla (p ≤ 0,05) ajustados para sexo e faixa etária de acordo com a classificaç227;o tabágica. Resultados Encontraram-se 122 (12,4%) idosos tabagistas, 320 (32,7%) ex-tabagistas e 538 (54,9%) n227;o tabagistas. Os idosos tabagistas apresentaram-se com 3,57, 2,36 e 1,82 mais riscos de chances de ser do sexo masculino (p < 0,001), estar na faixa etária de 60 a 69 anos (p = 0,004) e n227;o ter companheiro(a) (p = 0,008), respectivamente. Para os idosos ex-tabagistas, também foi encontrada maior chance de risco (5,34) para o sexo masculino (p < 0,001). Conclus227;o Os resultados evidenciam que o sexo, a faixa etária e a situaç227;o conjugal s227;o fatores associados ao tabagismo na populaç227;o idosa.
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Objetivo Realizar revis227;o sistemática da literatura para conhecer a atividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) em deprimidos considerando-se as medidas basais dos hormônios e analisar criticamente as metodologias utilizadas. Métodos Foi realizada busca de artigos nas bases de dados PubMed e SciELO. Na primeira base de dados, introduziram-se as palavras-chave “depressive disorder” e “HPA axis”, e na segunda utilizaram-se os termos “depression” ou “depress227;o” e “HHA” ou “HPA axis”. Optou-se por pesquisa realizada em humanos adultos, em inglês e português, do ano 2000 até 2011. Resultados Dos 27 artigos selecionados, obtiveram-se como resposta do eixo HPA tanto hiperatividade como atividade desregulada, hipoatividade ou n227;o alteraç227;o. Tais resultados dependem das variáveis e dos hormônios estudados, do fluido coletado – plasma, urina, saliva, líquido cefalorraquidiano – do horário de coleta, do número de coletas, da análise estatística utilizada, do subtipo de doença depressiva, entre outros. Conclus227;o: Os resultados n227;o apresentam consenso em relaç227;o à atividade do eixo HPA. Considerando as variáveis estudadas, o eixo HPA, na maioria das vezes, apresenta-se disfuncional na presença da depress227;o.
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Objetivo Intervenções psicossociais têm tido impacto positivo na vida das pessoas com transtorno mental grave, porém tais intervenções devem ser implementadas fielmente ao protocolo. A fidelidade refere-se à medida que uma intervenç227;o adere ao modelo original e sua avaliaç227;o é essencial para que os desfechos possam ser creditados à intervenç227;o. O objetivo deste estudo foi realizar uma revis227;o sistemática da literatura mundial das intervenções psicossociais destinadas a pacientes com transtornos mentais que possuem um instrumento ou método de avaliaç227;o de fidelidade ao modelo original. Métodos Pesquisas bibliográficas sistemáticas foram realizadas para encontrar estudos relevantes ao tema nas seguintes bases de dados: Embase, Medline, Scopus e SciELO. Foram incluídos estudos de intervenções psicossociais, realizados na comunidade, dirigidos a pacientes diagnosticados com transtornos mentais. Intervenções de comparaç227;o poderiam incluir tanto o tratamento-padr227;o como uma intervenç227;o de comparaç227;o ativa. A qualidade dos estudos foi avaliada de forma independente por dois revisores, utilizando critérios adaptados de instrumentos validados. Resultados Trinta estudos preencheram os critérios de inclus227;o. Os estudos mostraram a eficácia da avaliaç227;o da fidelidade em diferenciar diferentes modelos de tratamento, sua validade preditiva para os desfechos e a confiabilidade dos instrumentos utilizados, bem como os fatores facilitadores e os obstáculos para a obtenç227;o de alta fidelidade nas intervenções avaliadas. Conclus227;o Além de documentar a ades227;o ao modelo original, a fidelidade fornece informações relativas à populaç227;o-alvo e aos desfechos esperados, o que contribui para que seja alcançada excelência no processo de implementaç227;o das intervenções psicossociais.
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Objetivo Investigar as características psicométricas de uma vers227;o traduzida da escala, propondo uma Vers227;o Revisada que atenda aos critérios de adaptaç227;o transcultural para o contexto brasileiro. Métodos Este estudo incluiu 231 sujeitos – deprimidos (45,5%), bipolares (7,8%) e saudáveis (46,7%) – que participaram de uma pesquisa epidemiológica no sul do Brasil. A avaliaç227;o de transtornos mentais foi realizada por meio da Clinical Interview for DSM-IV (SCID) e uma vers227;o traduzida da Escala de Avaliaç227;o de Depress227;o de Hamilton (HAM-D), que habitualmente vem sendo utilizada no país sem estudos de adaptaç227;o. Resultados Identificou-se o ponto de corte (9 pontos) para discriminar a presença ou n227;o de sintomas de depress227;o pela análise da curva ROC, resultando em uma sensibilidade e especificidade de 90 e 91%, respectivamente. A validade interna foi investigada pela análise fatorial e consistência dos itens. Dos 17 itens originais, apenas o item que avalia a “consciência do transtorno” n227;o apresentou carga fatorial satisfatória para avaliar depress227;o geral e foi eliminado; os 16 restantes agruparam-se em cinco dimensões, denominadas: Humor deprimido, Anorexia, Insônia, Somatizaç227;o e Ansiedade, as quais, com exceç227;o da última, mostraram homogeneidade nos seus construtos (coeficientes alfa entre 0,66 e 0,78). Na análise de conteúdo dos itens, cinco especialistas sugeriram alterações redacionais em sete itens. Conclus227;o O estudo determina um ponto de corte diferente do original e evidencia características psicométricas favoráveis para a utilizaç227;o da escala no Brasil.
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Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar a relaç227;o entre o parto vivenciado como traumático em decorrência da prematuridade e o vínculo m227;e-bebê. Métodos Um questionário de dados biossociodemográficos (idade, escolaridade, raça, estado civil, trabalho), obstétricos e do parto, elaborado pela própria pesquisadora com variáveis categóricas, foi utilizado para a caracterizaç227;o dos dados maternos. Uma entrevista clínica estruturada foi aplicada para caracterizar o parto prematuro como traumático utilizando o Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) – Critério A e a escala de Ligaç227;o m227;e-bebê, validada na literatura na vers227;o portuguesa, para avaliar o vínculo m227;e-bebê prematuro. Resultados O parto prematuro foi tomado como traumático em 43 (71,7%) das puérperas analisadas. O sentimento de ligaç227;o materna “Triste” e a variável se a pesquisada trabalhava ou n227;o foram as únicas que mostraram associaç227;o significativa com a ocorrência do parto prematuro traumático. Conclus227;o O parto prematuro pode ser considerado uma experiência traumática para a m227;e e pode influenciar negativamente o desenvolvimento do vínculo m227;e-bebê. Direções para pesquisas futuras s227;o discutidas.
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Objetivos Desenvolver e avaliar uma tipologia binária de alcoolistas. Métodos Analisados registros de 329 alcoolistas acompanhados em estudo prospectivo e observacional. Análise de Correspondência foi aplicada para selecionar o menor número de variáveis capazes de representar a máxima variabilidade dos sujeitos; Análise de Cluster para identificar dois subtipos; e Análise Heurística para organizar as variáveis selecionadas em grupos de sentido. Análises Bivariadas foram utilizadas para testar possíveis associações com 51 variáveis demográficas ou clinicamente relevantes. Resultados A Análise de Correspondência selecionou 20 variáveis, posteriormente categorizadas em três grupos de sentidos por meio de Análise Heurística: “comportamentos”, “crenças” e “sentimentos”. Os pacientes do subgrupo 1 possuem perfil de maior gravidade clínica, psicopatológica e social. Sentimentos e crenças identificados se associaram a variáveis de consumo e recaída e os comportamentos com repercuss227;o social. Conclusões Os resultados deste estudo permitem supor que a tipologia aqui apresentada possa contribuir para o tratamento desses subtipos de alcoolistas identificados por meio de estratégias teórico-práticas adaptadas às necessidades desses sujeitos.
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Objetivos : Constatando que a depress227;o é comum em idosos institucionalizados, associando-se à solid227;o, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evoluç227;o da depress227;o durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evoluç227;o. Métodos : Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depress227;o (GDS), a Escala de Solid227;o (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depress227;o e 10,8% desenvolveram depress227;o. Os idosos com depress227;o tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os n227;o depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evoluç227;o da depress227;o, os idosos que mantiveram depress227;o tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solid227;o, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depress227;o tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depress227;o com ou sem solid227;o no momento inicial, o agravamento da solid227;o, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poder227;o ser fatores de risco para a manutenç227;o da depress227;o. A solid227;o poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depress227;o.
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Objetivo Avaliar o padr227;o de consumo de álcool entre estudantes de uma universidade federal brasileira que faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturaç227;o e Expans227;o das Universidades Federais (REUNI) e identificar os grupos mais expostos a problemas relacionados ao uso de álcool e fatores associados. Métodos Caracteriza-se como um estudo descritivo, quantitativo e de delineamento transversal no qual se aplicou um questionário de caracterizaç227;o sociodemográfica e o The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) em 787 estudantes universitários de uma universidade federal brasileira. Resultados Entre os estudantes, 82,9% se enquadraram no grupo que faz consumo de baixo risco e 17,1%, no grupo que faz um consumo de risco. A análise de correspondência detectou que os estudantes do gênero masculino, os que n227;o possuíam religi227;o, que praticavam atividade física esporadicamente e que residiam em repúblicas se caracterizaram como pertencentes ao grupo de risco em relaç227;o ao consumo de álcool. Conclusões Os resultados indicam predominância de consumo de álcool de baixo risco entre os estudantes e sugerem uma relaç227;o entre consumo de álcool de maior risco e gênero masculino, n227;o possuir religi227;o, praticar atividade física esporadicamente e residir em repúblicas. Essas informações devem ser consideradas em programas preventivos no ambiente universitário.
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Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e n227;o praticantes de exercícios físicos. Métodos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exercícios físicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo n227;o Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Saúde. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracterizaç227;o da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avaliaç227;o Cognitiva Computadorizada (CogState) para avaliaç227;o do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para comparaç227;o dos grupos e o cálculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, utilizaram-se dados expressos em média, desvio-padr227;o, mediana e percentil. Admitiu-se nível de significância de 5%. Resultados A pontuaç227;o no MEEM apresentou diferença estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as variáveis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de reaç227;o simples, de escolha e de atenç227;o assistida; já o G2 obteve melhor desempenho nos testes de memória de curto prazo e de trabalho. Conclusões Idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de reaç227;o simples, tempo de reaç227;o de escolha e atenç227;o assistida, quando comparados aos idosos n227;o praticantes.
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Objetivo Avaliar a satisfaç227;o dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfaç227;o com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padr227;o dos escores de satisfaç227;o global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, vers227;o 17. Resultados Os resultados da média de satisfaç227;o global dos pacientes e familiares revelaram que eles est227;o satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreens227;o da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfaç227;o. Também apresentaram um elevado nível de satisfaç227;o as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que n227;o tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfaç227;o. Conclus227;o Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criaç227;o de estratégias que favoreçam maior participaç227;o do familiar no tratamento do paciente.
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Objetivo Avaliar a ocorrência de depress227;o entre os médicos que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Aracaju. Métodos Em uma amostra de 83 médicos, foram utilizados o Inventário de Depress227;o de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações sociodemográficas. Foram realizadas estatística descritiva e análise por meio do qui-quadrado e regress227;o logística. Resultados A prevalência de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as variáveis que tiveram associaç227;o com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfaç227;o com o trabalho e o número de consultas em relaç227;o à hora de trabalho. Após ajuste de regress227;o logística múltipla, foi observado que os médicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados àqueles que n227;o possuíam esses sintomas Conclusões . A prevalência de sintomas depressivos em médicos que trabalham nas USF de Aracaju é alta e provavelmente está associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.
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Objetivos Comparar a ocorrência de sintomas depressivos entre dois grupos homogêneos de pacientes em diálise, um em hemodiálise (HD) e outro em diálise peritoneal (DP), verificando o possível papel preditor do método, assim como avaliar a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas no diagnóstico deste transtorno. Métodos Amostra envolveu dois grupos homogêneos de pacientes em TRS, 30 em HD e 30 em DP. Aplicou-se o Beck Depression Inventory (BDI), escala que avalia a presença e intensidade de sintomas depressivos. Resultados Os grupos apresentavam características sociodemográficas e clínicas semelhantes, exceto quanto à escolaridade. A média de pontos do BDI no grupo HD foi maior que no grupo DP: 12,53 versus 11,13 (p = 0,352). A presença de sintomas depressivos no grupo em HD ocorreu em 36,7% dos pacientes contra apenas 23,3% do grupo DP (OR 1,9 [IC 0,61 – 5,86]). N227;o houve diferenças quanto às variáveis, exceto escolaridade. Dos pacientes com ensino fundamental I, 52,9% apresentaram sintomas. Nos pacientes com ensino médio ou superior, a ocorrência de sintomas depressivos foi 20% (p = 0,051). Conclus227;o Houve tendência à ocorrência de sintomas depressivos em pacientes em HD quando comparados aos pacientes em DP. O risco dessa ocorrência foi quase duas vezes maior nos em HD. Menor escolaridade associou-se à ocorrência de sintomas. As médias da pontuaç227;o do BDI nos dois grupos n227;o foram significantes.