192 resultados para infecções relacionadas à prótese


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OBJETIVO: Analisar o perfil dos óbitos entre pacientes com tuberculose, e descrever a co-infecção tuberculose-Aids e a causa básica de morte nas coortes anuais. MÉTODOS: Foi realizado estudo descritivo dos indivíduos residentes na cidade de Campinas, SP, que foram a óbito durante o tratamento para tuberculose e também dos pacientes notificados após o óbito, mesmo sem ter iniciado o tratamento. As informações foram obtidas do Banco de Dados em Tuberculose /Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Banco de Óbitos da Secretaria Municipal de Saúde/Unicamp. Para análise estatística utilizou-se o software Epi Info versão 6. Os óbitos foram agrupados em dois períodos (1993-1996 e 1997-2000) e as proporções, comparadas. RESULTADOS: Foram notificados 4.680 pacientes, totalizando 737 óbitos, com coeficiente de letalidade de 18,1%, de 1993 a 1996, e 13,5%, de 1997 a 2000. Em 78 óbitos (10,6%) a notificação foi no post mortem e não chegou a ser instituído tratamento específico. Verificou-se predomínio do sexo masculino (71,3%) nos dois períodos estudados. A comorbidade tuberculose-Aids esteve presente em 55% dos óbitos. O perfil etário diferiu segundo a presença ou não da Aids: em ambos os períodos, a mediana da idade nos óbitos com Aids esteve na faixa de 30 a 39 e entre 50 e 59 naqueles sem Aids. Os pacientes que nunca haviam sido tratados de tuberculose representaram 81,3% CONCLUSÕES: Destaca-se entre os achados a marcante redução do número de óbitos, a partir de 1997, que pode estar relacionada com a utilização da terapia anti-retroviral (HAART) para Aids.

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OBJETIVO: Correlacionar a prevalência das doenças dermatológicas entre pacientes infectados pelo HIV com a contagem de linfócitos CD4. MÉTODOS: Estudo de série de casos realizado na região de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio da revisão de prontuários de pacientes com infecção pelo HIV internados em hospital público (198 pacientes, período de março de 1998 a junho de 2002) ou atendidos no ambulatório central universitário (40 pacientes, período de março a junho de 2002). As variáveis analisadas foram: idade, sexo, contagem de linfócitos CD4, carga viral e doenças dermatológicas apresentadas pelo paciente. Os testes estatísticos utilizados foram o Teste t de Student, o de Spearman e o do qui-quadrado. RESULTADOS: A freqüência de doença dermatológica foi de 67,2% entre os pacientes hospitalizados e de 75,0% entre os pacientes ambulatoriais. Candidíase oral foi a doença dermatológica mais prevalente. Na população hospitalar, a média de células CD4 foi menor entre os pacientes com doença dermatológica dos sem doença dermatológica (142,34 células/mm³ vs 512,35 células/mm³, respectivamente; p=0,018). O mesmo fenômeno foi observado na população ambulatorial (138,88 células/mm³ e 336,21 células/mm³, respectivamente; p=0,001). Verificou-se, em ambas as populações, uma correlação negativa entre a contagem de CD4 e o número total de doenças dermatológicas apresentadas pelo paciente (p=0,000, população hospitalar; p=0,000, população ambulatorial). CONCLUSÕES: As doenças dermatológicas são altamente prevalentes entre os pacientes infectados pelo HIV, sendo que a freqüência e o número dessas manifestações correlacionam-se bem com o status imunológico do paciente e com a progressão da doença.

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OBJETIVO: Avaliar o padrão espacial de incidência de tuberculose na epidemia de Aids, a fim de verificar a influência do espaço físico na causalidade. MÉTODOS: Foram incluídos os casos de Aids notificados ao Ministério da Saúde, entre 1991 e 2001, provenientes do Estado de São Paulo. Os casos foram estratificados em municípios de residência, em regiões de saúde, em categorias de transmissão de Aids, em sexos e em anos do diagnóstico. Um modelo geoestatístico gaussiano foi usado para construir um mapa temático de risco, utilizando a incidência de tuberculose em casos de Aids como variável de resposta. RESULTADOS: A análise exploratória mostrou dois padrões de incidência de Aids: um, para a capital do Estado, e outro, com risco crescente, para os outros municípios. As regiões mais populosas estão sob maiores riscos de transmissão de tuberculose, mostrando um padrão concordante com o padrão de ocupação do território, do leste para o oeste. As regiões de saúde com os maiores coeficientes de incidência de Aids (por 10 mil habitantes) foram Santos (53,5), São José do Rio Preto (43,1), Ribeirão Preto (42,4) e São Paulo (40,3). As regiões de saúde com maiores incidências de tuberculose em casos de Aids foram Santos (44,9%), Franco da Rocha (39,9%), Osasco (39,6%) e São Paulo (38,9%). CONCLUSÕES: Os resultados permitem concluir que as coordenadas geográficas estão associadas ao risco da tuberculose, mas não de Aids.

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OBJETIVO: Investigar situações, atitudes e comportamentos dos coordenadores pedagógicos das escolas municipais de ensino fundamental relacionados ao uso indevido de substâncias psicoativas. MÉTODOS: Estudo realizado na cidade de São Paulo, em 2002. As informações foram colhidas por meio de entrevista semi-estruturada, com oito informantes-chave locados em setor administrativo e com experiência de coordenação pedagógica. Foi realizada a análise qualitativa de conteúdo, com o referencial etnográfico. RESULTADOS: A idéia da transmissão de conhecimentos como base da prevenção permeia a maioria dos discursos, entretanto, os coordenadores relataram sentirem-se mal informados. As atitudes mais freqüentes frente ao usuário de drogas são de impotência e paralisia e algumas vezes, repressora. Elas são motivadas pelo desconhecimento e medo devido à associação entre usuário e marginalidade. Nas situações indiretamente associadas ao abuso de drogas (problemas familiares e de comportamento) foram relatadas atitudes mais compreensivas e inclusivas, compatível com práticas do paradigma da redução de danos. CONCLUSÕES: Uma capacitação teórica dos educadores para uma prática preventiva teria a função de ratificar aquela desenvolvida a partir da sua vivência na escola com as situações (in)diretamente associadas ao abuso de drogas. Conseqüentemente, os tornaria mais seguros nas suas intervenções de redução de danos ou risco com os usuários.

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O trabalho teve por objetivo avaliar a assistência à população com Aids no Brasil e a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de prover intervenções para enfrentamento da epidemia e discutir a sustentabilidade da iniciativa brasileira de distribuição universal e gratuita dos anti-retrovirais. O trabalho considerou dados originais de uma pesquisa sobre a capacidade potencial de distribuição de uma futura vacina anti-HIV no Brasil, envolvendo 119 entrevistados. Nas abordagens da assistência hospitalar e da assistência farmacêutica foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos do Programa Nacional de DST/Aids. Os resultados mostraram bom desempenho da política de distribuição de anti-retrovirais. Entretanto, o acesso ao tratamento de doenças oportunistas foi deficitário. Os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde pelas internações por Aids mantiveram-se muito baixos, com valor médio em torno de R$700,00, em 2004. A assistência a pacientes com HIV/Aids no Brasil tem sido tratada como um direito do cidadão, com o respaldo de uma articulação efetiva entre as esferas de governo e a sociedade civil. Os desafios que se colocam atualmente dizem respeito ao monitoramento mais fino dos processos e resultados obtidos e à sustentabilidade da distribuição universal e gratuita de anti-retrovirais.

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O artigo apresenta uma revisão sobre estudos dos problemas relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas e as estratégias para minimizá-los, abordando recentes evidências científicas. Para tanto, realizou-se pesquisa na literatura científica sobre políticas públicas relacionadas ao álcool, por meio das buscas nas bases MEDLINE, SciELO e LILACS. Políticas que visam a diminuir o consumo de álcool têm sido implementadas pelos países para minimizar os efeitos dessa substância na saúde e segurança da população, mas só recentemente tais estratégias e intervenções foram avaliadas cientificamente. Discutem-se as políticas de melhor custo-efetividade, capazes de promover redução dos danos e dos custos socioeconômicos relacionados ao uso de bebidas alcoólicas, por meio de estratégias conducentes à mudança de comportamentos e contextos de consumo prejudiciais aplicáveis em diferentes comunidades.

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O artigo comenta a pioneira e recente publicação da Organização Mundial da Saúde denominada Guidance for National Tuberculosis Programmes on the Management of Childhood Tuberculosis in Children, buscando divulgar aspectos que tem interesse na prática dos profissionais de saúde. Estabelece-se paralelo entre a América Latina e o continente africano no que diz respeito à co-infecção TB-HIV e a tuberculose infantil.

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Consideram os Autores que a pesquisa de anticorpos IgM no soro é tática capaz de revelar recentes infecções pós-transfusionais. Por isso, decidiram usar esse tipo de mensuração relativamente a grupo constituído por 101 politrans-fundidos, tendo abordado especificamente as aquisições de doença de Chagas e toxoplasmose. Através da investigação que realizaram, só em duas oportunidades encontraram anticorpos IgM anti-Trypanosoma cruzi ou anti-Toxoplasma gondii e, portanto, não evidenciaram expressivo panorama tradutor de processos há pouco tempo contraídos, como ainda, por meio de anticorpos IgG não identificaram números expressivos de pessoas com essas protozooses. No entanto, detectaram a expressiva taxa de 4,9% de casos de doença de Chagas muito provavelmente decorrentes da hemoterapia. A despeito da relevância não acentuada dos resultados que obtiveram, julgaram os Autores ser válido estimular a efetivação de outros estudos congêneres e correlatos, aptos a contribuir para aqui-latamento de riscos pertinentes à prática hemoterápica.

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Relata-se um caso de endocardite causada pela Candida parapsilosis numa prótese valvular biológica em posição mitral. Revisa-se brevemente a literatura brasileira sobre o assunto.

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Foram acompanhados 27 pacientes submetidos a transplante renal para avaliação do comportamento dos anticorpos IgM e IgG CMV-específicos. Dos 27 casos estudados, 17 (63,0%) tinham anticorpos IgG, detectados pela reação de fixação de complemento (RFC), antes de serem submetidos ao transplante, e 10 (37,0%) eram soro negativos. A pesquisa de anticorpos IgM (técnica de imunofluorescência indireta) foi negativa em todas as amostras pré transplante. Num período de acompanhamento que variou de 28 a 425 dias (média de 115 dias) após o transplante, observou-se que 20 dos 27 (74,1%) apresentaram evidências sorológicas de infecçáo pelo CMV, ocorrendo a maioria dos casos (14/20, 70%) em pacientes que já tinham anticorpos para o CMV antes do transplante. A pesquisa de anticorpos IgM CMV-específicos foi positiva em 12 dos 14 pacientes com evidências sorológicas de reinfecção ou reativação da infecção pelo CMV, e em 100% (6/6) dos pacientes com infecção primária. Dentre os 10 pacientes acompanhados por mais de 4 meses, somente 1 (10%) negativou o IgM neste período.

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Comparamos os métodos de Imunofluorescência Indireta (IFI), Imunodifusão Radial Dupla e Aglutinação, para a pesquisa de anticorpos em soros, na tripanossomíase experimental por Trypanosoma evansi, em cobaias. Foram obtidas 20 amostras de soro correspondentes às 4 primeiras semanas de infecção. A IFI foi positiva em apenas 6 animais, com títulos variando de 1:4 a 1:16. Os títulos mais altos foram observados na 3ª semana pós-infecção. Anticorpos aglutinantes foram observados a partir da 1ª semana pós-infecção e, após a 2ª semana, todos os animais apresentaram reação de aglutinação positiva, com títulos variando de 1:8.000 a 1:250.000. O tratamento dos soros com 2-Mercapto-etanol inibiu a reação de aglutinação, sugerindo ser IgM a principal classe dos anticorpos presentes no soro dos animais infectados. Não se constatou a presença de anticorpos precipitantes durante todo o curso da infecção.

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Com o intuito de demarcar convenientemente o espectro de atividade do albendazol, no que diz respeito às helmintíases intestinais, foram efetuadas observações referentes à himenolepíase causada por Hymenolepis nana. Nesse contexto, duas ordens de investigações tiveram lugar: a) tratamento de camundongos, renovado depois de transcorridos dez dias, por meio de doses únicas de 25 mg/kg ou 50 mg/kg, sendo que 25 mg/kg de praziquantel e animais que não receberam os antiparasitários, serviram como controles; b) tratamento de crianças e adultos mediante uso de 400 mg cotidianamente, em três oportunidades consecutivas, com repetição após intervalo com duração de dez dias. O estudo concernente aos animais revelou ineficácia do albendazol, pois sistematicamente houve verificação da persistência de vermes vivos no intestino. Por seu turno, só 10% dos indivíduos medicados puderam ser considerados curados. Portanto, pelo menos de acordo com a maneira como procedemos, o albendazol não se afigurou capaz de debelar satisfatoriamente a himenolepíase.

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No período compreendido entre abril e outubro de 1988, foram estudadas 481 gestantes de primeira consulta, as quais estavam inscritas no Programa de Atendimento à Gestante em oito Centros de Saúde da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Do total estudado, 86 gestantes não trouxeram amostras de fezes para análise, mesmo após várias solicitações. A idade média da população estudada foi de 24,5 anos (idade mínima de 14 e máxima de 46 anos); a renda média das famílias das gestantes foi de 0,97 SMPC (salário mínimo per capita) e o número médio de pessoas que compunham suas famílias foi de quatro (um a quinze pessoas). A prevalência de verminose foi de 45,1% (n=395). Os parasitas mais freqüentes foram: Ascaris lumbricoides (19,0%); ancilostomídeos (16,7%) e Trichuris trichiura (15,9%). Das 248 gestantes infectadas de enteroparasitas, 70 (28,2%) eram portadoras somente dos seguintes protozoários: Endolimax nana, Entamoeba coli e Iodamoeba butschllii. A prevalência de parasitas intestinais foi significativamente maior (p<0,05) nas gestantes pertencentes às famílias com renda de até 0,5 SMPC e compostas por 5 pessoas ou mais.

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Avaliou-se a eficácia do fluconazol no tratamento de infecções fúngicas em 108 pacientes imunocomprometidos. As doses iniciais variaram de 50 a mais de 400 mg/dia. Dos 108 pacientes, 57 (52,8%) tinham criptococose, 45 (41,7%) candidíase e 6 (5,5%) outras infecções fúngicas, sendo que 66,6% dos pacientes eram portadores de AIDS. Dos 57 pacientes com criptococose houve acometimento do SNC em 52 (91,2%); 39 de 43 pacientes com criptococose (90,7%) e 36 de 39 dos portadores de candidíase (92,3%) curaram ou tiveram boa evolução clínica. A erradicação do fungo ocorreu em 19 de 30 casos com criptococose (63,3%) e em 21 de 26 casos com candidíase (80,7%) que puderam ser avaliados. Onze dos 108 pacientes (10,2%) apresentaram reações adversas,principalmente gastrintestinais de pequena intensidade, porém um paciente apresentou envolvimento hepático na vigência de terapêutica com fluconazol. Conclui-se que o fluconazol é droga eficaz e de baixa toxicidade para tratar criptococose e candidíase, constituindo-se boa alternativa à terapêutica convencional com anfotericina B.