72 resultados para Norma linguística
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OBJETIVO: Evaluar la presencia de parásitos en efluentes semisólidos y líquidos en distintas localidades de la Patagonia argentina considerando que ésta es una de las restricciones para su uso. MÉTODOS: Las muestras tomadas en 4 Plantas de Tratamiento de Efluentes Domiciliarios se analizaron siguiendo las normativas de Environmental Protection Agency, Organización Mundial de la Salud, Standard Methods for Examination of Water and Wastewater y de algunas clasificaciones. RESULTADOS: Solamente 2 de las 6 muestras de semisólidos analizadas tenían huevos de Ascaris lumbricoides no viables. De las 10 muestras líquidas, solamente 2 no tenían huevos mientras las restantes tenían patógenos de las categorías I (Giardia sp., Hymenolepis diminuta y Enterobius vermicularis) y III (Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale y Trichuris trichiura). CONCLUSIONES: Todas las muestras de semisólidos analizadas fueron aptas para su uso como fertilizantes porque no se registró en ninguna de ellas la presencia de huevos viables de Ascaris lumbricoides y solamente 6 de las muestras líquidas fueron aptas para riego por carecer de huevos o por ser su concentración igual o inferior a 1 huevo por litro.
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INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde, em 1981, recomendou aos países a adoção do "Código Internacional de Marketing dos Substitutos do Leite Materno" e o Brasil o traduziu em normas desde 1988. Objetivou-se verificar o cumprimento dessa norma entre empresas que devem obedecê-la, especialmente quanto aos profissionais de saúde. MÉTODOS: Realizou-se pesquisa exploratória com amostragem intencional em 30 cidades brasileiras, entrevistando 95 profissionais de saúde. Descrevem-se os resultados referentes à relação profissional de saúde-companhias comercializadoras de leites infantis. RESULTADOS: Foram identificadas práticas promocionais dos produtores de substitutos de leite materno, especialmente com pediatras, que evidenciam conflitos de interesses: o apoio financeiro recebido beneficia o profissional, que passa a ter seu nome ligado aos que apóiam direta ou indiretamente a indústria. DISCUSSÃO: Existe conflito de interesses sempre que um interesse secundário faz com que a atitude profissional se modifique (por exemplo, na metodologia de uma pesquisa, na análise ou na publicação dos resultados), em favor daquele interesse e em detrimento da atitude científica. Tanto o código citado como a Norma Brasileira sobre a Comercialização de Alimentos para Lactentes parecem não ser suficientes para indicar os limites éticos da relação profissional-indústria. Proteger a prática de amamentar dos interesses comerciais passa por políticas públicas que contemplem essas questões.
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OBJETIVO: Analisar as correlações entre os coeficientes de mortalidade por Aids e os índices de inclusão/exclusão social, em homens e mulheres de 25 a 49 anos. MÉTODOS: O estudo foi realizado em 96 distritos administrativos do Município de São Paulo, no período de 1994 a 2002. Foram utilizados dados de óbitos do programa de aprimoramento das informações de mortalidade do Município e estimativas populacionais dos censos de 1991 e 2000 da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Secretaria Municipal de Planejamento. Os índices foram obtidos do Mapa da Exclusão para a Cidade (1996 e 2000). Para a análise estatística foi utilizado o teste de correlação de Pearson (alfa=0,05). RESULTADOS: Entre os homens, observou-se correlação positiva significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o índice de qualidade de vida dos distritos, de 1994 a 1998. Entre as mulheres, observou-se em todo o período correlação negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o índice de eqüidade, o qual mede a concentração de mulheres chefes de família/analfabetas. A partir de 2000, observou-se tendência à correlação negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade feminina por Aids e o índice global de exclusão social. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem o deslocamento da mortalidade por Aids para áreas de exclusão e apontam para a hipótese de relação entre essa mortalidade e fatores socioeconômicos. Outros estudos epidemiológicos e no campo das ciências sociais são necessários para aprofundar essa investigação.
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OBJETIVO: Conhecer a prevalência de tracoma em pré-escolares e escolares das escolas públicas para redirecionar as atividades de seu controle. MÉTODOS: Realizou-se inquérito epidemiológico no Município de São Paulo, em 1999. A seleção das crianças com idade entre quatro e 14 anos foi feita por meio de amostragem por conglomerados, sendo o turno de estudo a unidade amostral. Foi realizado exame ocular externo para detectar a presença de sinais clínicos de tracoma. RESULTADOS: Das 27.091 crianças examinadas foram diagnosticados 597 casos de tracoma (2,2%; IC 95%: 1,86-2,55). A prevalência variou de 0,4% a 4,2% entre as 10 regiões do Município de São Paulo. A taxa de detecção entre os comunicantes foi de 8,7%. Tracoma folicular foi encontrado em 99,0% dos casos e tracoma intenso em 1,0% dos casos. Verificou-se que 22,5% dos casos eram assintomáticos. CONCLUSÕES: Embora a prevalência tenha sido baixa, a presença de formas graves aponta para a possibilidade da existência de casos cicatriciais no futuro, se não houver tratamento e controle adequado. A grande diferença entre as taxas encontradas para cada uma das regiões da cidade, indica a necessidade de intensificação das ações de vigilância epidemiológica do tracoma.
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OBJETIVO: Estimar a contribuição das doenças relacionadas ao trabalho nos afastamentos por problemas de saúde em geral e ocupacionais. MÉTODOS: Foram analisados dados sociodemográficos, ocupacionais e de saúde referentes a 29.658 registros dos benefícios por incapacidade temporária concedidos por agravos à saúde pelo Instituto Nacional do Seguro Social, no Estado da Bahia, em 2000. Foram considerados casos todos os diagnósticos clínicos constantes da CID-10, com exceção das causas externas e fatores que influenciam o contato com os serviços de saúde. A vinculação do diagnóstico com a ocupação baseou-se no código CID-10 e se a espécie do benefício era "acidentária". RESULTADOS: Dentre os benefícios, 3,1% foram concedidos para doenças do trabalho: 70% eram doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo e 14,5% do sistema nervoso. No geral, benefícios concedidos numa freqüência maior que o dobro da esperada foram: para tenossinovites na indústria da transformação (Razão de Proporção-RP=2,70), síndrome do túnel do carpo na intermediação financeira (RP=2,43) e transtornos do disco lombar no ramo de transporte, correio e telecomunicações (RP=2,17). Entretanto, não foi estabelecido nexo causal para estas doenças, nesses ramos de atividade, em percentual significativo de benefícios. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem a existência de possíveis fatores de risco ocupacionais para enfermidades nesses ramos de atividade, como também o sub-registro da vinculação das patologias com o trabalho, camuflando a responsabilidade das empresas e a perspectiva de prevenção pela reorganização do trabalho.
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OBJETIVO: Analisar fatores associados à duração dos benefícios por incapacidade por doenças musculoesqueléticas na região cervical e/ou em membros superiores relacionadas ao trabalho. MÉTODOS: Estudo de coorte ambispectivo com 563 trabalhadores segurados do Regime Geral da Previdência Social que receberam benefício por incapacidade temporária por doenças musculoesqueléticas da região cervical e membros superiores relacionadas ao trabalho em Salvador, BA, em 2008. Os dados provieram de um inquérito conduzido pela Auditoria Regional do Instituto Nacional do Seguro Social e de registros administrativos. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, relacionadas ao trabalho, características do agravo e aspectos relacionados ao seguro social. Os fatores associados ao tempo até a cessação do benefício foram identificados com técnicas de análise de sobrevida. RESULTADOS: Posição socioeconômica baixa (RR = 1,29; IC95% 1,02;1,64), idade abaixo de 39 anos (RR = 1,23; IC95% 1,03;1,47), reposição de renda pelo Instituto Nacional do Seguro Social < 100% (RR = 1,24; IC95% 1,04;1,47) e expectativa alta de retorno ao trabalho (RR = 1,20; IC95% 1,00;1,44) são as categorias relacionadas com maior taxa de cessação do benefício e sua menor duração. CONCLUSÕES: Fatores não estritamente médicos, como posição socioeconômica, idade, expectativa relativa ao retorno ao trabalho e nível de reposição de renda pelo Instituto Nacional do Seguro Social parecem influenciar a duração do benefício. Essas hipóteses deverão ser testadas posteriormente com estudos confirmatórios para aprimorar o entendimento do processo de determinação da incapacidade para o trabalho.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e descrever a distribuição do tracoma entre escolares em municípios brasileiros.MÉTODOS: Estudo de corte transversal, usando amostragem por conglomerados, da população escolar dos municípios brasileiros com Índice de Desenvolvimento Humano-Municipal menor que a média nacional. O inquérito de prevalência de tracoma foi realizado pelo Ministério da Saúde entre 2002 e 2007. Foram selecionados 119.531 alunos de 2.270 escolas localizadas em 1.156 municípios. Os alunos foram submetidos ao exame ocular externo, com lupa (2,5X), para detecção de sinais clínicos de tracoma segundo critérios da OMS. Estimou-se a prevalência de tracoma segundo estado e em nível nacional, e seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Para a comparação de variáveis categóricas foram usados os testes do Qui-quadrado e do Qui-quadrado de tendência linear.RESULTADOS: Foram detectados 6.030 casos de tracoma, resultando em prevalência de 5,0% (IC95% 4,5;5,4). Não foi encontrada diferença significante entre os sexos. A prevalência de tracoma foi de 8,2% entre menores de cinco anos de idade, diminuindo nas faixas etárias mais altas (p < 0,01). Houve diferença significante entre as prevalências de tracoma na zona urbana e rural, 4,3% versus 6,2%, respectivamente (p < 0,01). Foram detectados casos em 901 municípios (77,7% da amostra), em todas as regiões do País. Em 36,8% dos municípios selecionados a prevalência foi superior a 5%.CONCLUSÕES: O estudo mostra que o tracoma é um importante problema de saúde pública no Brasil, contradizendo a crença de que a endemia estaria controlada no País. O inquérito realizado apresenta uma linha de base para avaliação das intervenções planejadas com vistas ao alcance da meta mundial de certificação da eliminação do tracoma como causa de cegueira no Brasil, até 2020.
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Foram, tratados 12 doentes atendidos na Disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Botucatu com diagnóstico etiológico de paracoccidioidomicose que apresentavam lesões orgânicas múltiplas e evolução prolongada. O tratamento foi realizado por 18 meses, com o ketoconazol, pela via oral, nas doses diárias de 400 mg no primeiro mês e de 200 mg nos meses seguintes. Todos os doentes foram acompanhados durante o tratamento e, em média 4 meses e meio após o mesmo, clínica, radiológica e sorologicamente pelas reações de imunofluorescência indireta, precipitinas e imunodifusão em gel. A competência imunitária foi avaliada em todos os doentes antes do tratamento e repetida em quatro, no final do mesmo. Os resultados mostraram que houve recaída em 5 doentes. A droga foi bem tolerada e a imunodifusão em gel e a hemossedimentação foram as provas que mostraram maior paralelismo com a evolução clínica.
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In August 1983 the Authors studied 36 patients with Plasmodium falciparum malaria and 14 normal individuals born in Humaita region who had never had malaria, had no spleen enlargement and had negative parasitemia as well as passive hemagglutination. Medical histories were obtained and complete physical examination were performed in all of them just as blood tests, parasite density and lymphocyte typing. The lymphocytes were separated and then frozen in liquid nitrogen for later typing by rosette formation. The patients were divided in two groups according to the presence (13 patients) or abscence (23 patients) of gametocytes before treatment. Severe malaria was predominant in the group without gametocytes. The results showed a decrease in the T-cell numbers in Plasmodium falciparum acute malaria patients both with or without gametocytes before the treatment, while B-cell numbers were normal only in the patients with gametocytes. These observations as like as those previously reported by the Authors, permit to associate the presence of gametocytes in peripheral blood and normal number of B-cells in patients with mild Plasmodium falciparum malaria.
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Os autores estudam os rins de 4 cães infectados com Leishmania (Leishmania) chagasi. Dois animais (um macho e uma fêmea) naturalmente infectados foram sacrificados 18 meses após sua permanência no laboratório. Dois machos foram inoculados por via endovenosa, com lxlO6 promastigotas da cepa MHO/BR/70/BH46 e sacrificados após 18 meses e 2 anos, respectivamente. Em todos os animais os rins estavam lesados. As alterações encontradas foram: (1) glomerulonefrite mesangioproliferativa focal ou difusa, com pronunciada hipertrofia e hiperplasia das células mesangiais e com alargamento da matriz; (2) espessamento da membrana basal com depósitos eletrondensos; (3) nefrite intersticial intertubular crônica com exsudação plasmocitária intensa. (4) degeneração albuminosa dos túbulos renais. Baseados nos achados os autores discutem os prováveis mecanismos patogenéticos.
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The Montenegro skin test is widely used as a diagnostic method for American cutaneous leishmaniasis (ACL) but little is known about the histological changes that occur in the skin after administration of the antigen. This report is based on histological studies of biopsied material obtained, from inoculation sites, 48 hours after individuals had been given intradermal injections with a standardized Montenegro antigen. The material examined was obtained from four distinctly different test groups: naturally infected patients with parasitologically proved ACL and with positive Montenegro's reaction; individuals without previous history of ACL and not previously tested with Montenegro antigen; participants in anti-ACL vaccine trials who developed positive reactions to Montenegro antigen after vaccination; other participants in vaccine trials who had negative Montenegro responses after vaccination or had served as controls in the trials. The histological pictures of each group are described and discussed. Histologically, the reactions of vaccinated individuals were indistinguishable from those with naturally acquired infections.
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Children under five years of age, from two communities of different socio-economic strata (97 from Zaiman and 55 from Las Dolores) were examined epidemiologically during 2 years, by means of quarterly visits of the working team, who carried out the collection of faecal samples. During the study, one or more enteropathogens were identified in 73.9% of samples in children from Zaiman and in 58.3% of the samples from Las Dolores, being associated to diarrhoea in 70.5% and to asymptomatic infections in 65.7%. The number of diarrheic episodes was higher in Zaiman (15.45%) than in Las Dolores (12.35%), being more frequent in the spring-summer seasons. In Zaiman, the bacterial enteropathogen proportion was relevantly higher (p< 0.005) in children with diarrhoea, whereas the presence of parasites was more frequent in asymptomatic children (p< 0.01). Rotavirus had an even distribution within diarrheic and asymptomatic children. In Las Dolores, no relevant differences were found in the detection of enteroparasites between diarrheic and asymptomatic children. Mixed infections were detected; enterotoxigenic Escherichia coli (ETEC)-rotavirus and ETEC-parasites being the most frequent ones. ETEC was involved in 85% of these infections. These data, together with the high enteropathogen carriage, suggest an elevated level of environmental contamination. The latter plays an important role in diarrheic diseases, and added to the most extreme poverty, it affects children's lives.
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Infection of Swiss/NIH mice with Leishmania major was compared with infection in isogenic resistant C57BL/6 and susceptible BALB/c mice. Swiss/NIH mice showed self-controlled lesions in the injected foot pad. The production of high levels of interferon-g (IFN-g) and low levels of interleukin-4 (IL-4) by cells from these animals suggests that they mount a Th1-type immune response. The importance of the indigenous microbiota on the development of murine leishmaniasis was investigated by infecting germfree Swiss/NIH in the hind footpad with L. major and conventionalizing after 3 weeks of infection. Lesions from conventionalized Swiss/NIH mice were significantly larger than conventional mice. Histopathological analysis of lesions from conventionalized animals showed abscesses of variable shapes and sizes and high numbers of parasitized macrophages. In the lesions from conventional mice, besides the absence of abscess formation, parasites were rarely observed. On the other hand, cells from conventional and conventionalized mice produced similar Th1-type response characterized by high levels of IFN-g and low levels of IL-4. In this study, we demonstrated that Swiss/NIH mice are resistant to L. major infection and that the absence of the normal microbiota at the beginning of infection significantly influenced the lesion size and the inflammatory response at the site of infection.
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Diarrheagenics Escherichia coli are the major agents involved in diarrheal disease in developing countries. The aim of this study was to evaluate the time of appearance of the first asymptomatic infection by the different categories of diarrheagenic E. coli in 44 children since their birth and during the first 20 months of their lives. In all of the children studied, we detected at least one category of diarrheagenic E. coli through the 20 months of the study. 510 diarrheagenic E. coli (33.5%) were obtained from the 1,524 samples collected from the 44 children during the time of the study (31.4% EAggEC, 28.8% EPEC, 27.1% DAEC, and 12.7% ETEC). Neither EHEC nor EIEC were identified. The median age for diarrheagenic E. coli colonization was 7.5 months. The mean weaning period was 12.8 months and the mean age for introduction of mixed feeding (breast fed supplemented) was 3.8 months. A significantly lower incidence of diarrheal disease and asymptomatic infections was recorded among the exclusively breast-fed rather than in the supplemented and non breast-fed infants. For ETEC, EPEC and EAggEC the introduction of weaning foods and complete termination of breast-feeding were associated with an increase of asymptomatic infections.