92 resultados para Defesa pessoal verbal
Resumo:
FUNDAMENTO: O teste de Stroop requer que o indivíduo responda a elementos específicos de um estímulo enquanto inibe processos mais automatizados. OBJETIVO: Comparar a reatividade cardiovascular induzida pela versão computadorizada do teste palavra-cor de Stroop - TESTINPACS® com versão tradicional baseada na leitura de palavras impressas. MÉTODOS: A amostra de conveniência foi constituída por 20 mulheres (22,4 ± 4,1 anos). Análises de variância com medidas repetidas foram utilizadas para comparar efeitos principais entre testes (computadorizado, verbal), assim como entre etapas do teste (linha de base, Stroop 1, Stroop 3) das variáveis fisiológicas (pressão arterial, arritmia sinusal respiratória, frequência cardíaca e frequência respiratória). Testes t para amostras pareadas foram utilizados para comparar as médias pressóricas entre o Stroop 3 e a linha de base. Ademais, a magnitude dos efeitos (d') foi estimada a fim avaliar o impacto das diferenças entre as medidas fisiológicas relativas ao Stroop 3 e a linha de base. RESULTADOS: As duas versões do instrumento produziram elevação significativa em frequência cardíaca (p<0,01) e pressão arterial sistólica (p<0,05) quando medidas resultantes do Stroop 3 foram comparadas às de base. Não se verificaram, contudo, diferenças significativas produzidas pelas diferentes versões do teste sobre as demais variáveis investigadas. Estatísticas d' confirmaram a grande magnitude dos efeitos (-1,04 a +1,49) entre as medidas do Stroop 3 e da linha de base. CONCLUSÃO: Conclui-se que a presente versão computadorizada TESTINPACS® do teste de Stroop constitui instrumento útil para induzir reatividade cardiovascular em mulheres.
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Promover atividades educacionais terapêuticas para o pessoal de enfermagem visando a diminuição do stress, a melhoria do relacionamento interpessoal e a busca do auto-conhecimento, são objetivos dos cursos promovidos pelo Departamento de Enfermagem da FCM e Serviço de Enfermagem em Educação Continuada do Hospital das Clínicas da UNICAMP. Através dos cursos: O Hospital e o Relacionamento Humano; Dança e Criatividade; Yoga e Relaxamento Mental, foram ministradas técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e conscientização corporal e de interpretação teatral. A estratégia empregada foi a "vivência grupal", com participação de atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem e enfermeiras, durante o horário de trabalho, em 15 a 20 encontros por curso. Como instrumento desta pesquisa foram utilizados os "depoimentos individuais", escritos pelos participantes, tendo como metodologia a análise de conteúdo. A avaliação demonstrou que a "Vivência" facilitou o relacionamento entre os membros da equipe de trabalho; abriu, espaço para comunicação efetiva; favoreceu o auto-conhecimento; e ajudou na solução de problemas. Ficou evidente a importância da continuidade de cursos alternativos para auxiliar o funcionário na melhoria da relação consigo mesmo, com o outro, com o trabalho e valorizar a sua saúde/aprendizagem.
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O presente estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira a partir das descrições de oito enfermeiras, chefes de serviços, e a segunda a partir dos depoimentos de oito auxiliares e um atendente de enfermagem que vivenciam a liderança, na realidade hospitalar. O estudo teve por finalidade, desvelar a liderança segundo a percepção das enfermeiras, auxiliares e atendentes de enfermagem e repensar o ensino, desse tema, no curso de graduação em enfermagem. A investigação buscou apoio no enfoque fenomenológico que resgata o ser-que-lidera e o ser-liderado como ser-no-mundo com suas experiências e interesses considerados acima de conteúdos, métodos e estilos de liderança. Os depoimentos, dos sujeitos da pesquisa, foram registrados e interpretados na busca de convergências e de invariantes do fenômeno, visando ao seu des-velamento. Assim na primeira etapa emergiram, das descrições das enfermeiras, os temas:"Concebendo a liderança"; "Caracterizando o líder"; "O poder na liderança"; "As diferentes formas de liderar"; e "As condições para a liderança" Na segunda etapa emergiram, dos depoimentos dos auxiliares e do atendente de enfermagem as categorias "O poder do líder"; "O significado da liderança"; "As características do líder"; e "Os sentimentos do ser-liderado".
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O estudo foi desenvolvido em uma clínica cirúrgica de um hospital público universitário, onde, dentre as modalidades terapêuticas oferecidas, são realizados transplantes de fígado. Nessa clínica são internados pacientes que necessitam de cuidados de enfermagem de diferentes complexidades, desde intermediários até os intensivos. Teve-se como objetivo comparar o quadro de pessoal de enfermagem existente na unidade coin o preconizado pela Resolução COFEN nº 189/ 96, onde ficou demonstrado que o quadro da unidade respeita essa Resolução.
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Na interação professor-aluno, o professor tem um importante papel e seu bom desempenho depende da consciência e habilidade que tenha na comunicação. Este trabalho teve como objetivo verificar junto aos docentes de Enfermagem, o conhecimento e a importância atribuída aos sinais não-verbais na sua interação em sala de aula. É um estudo exploratório, na linha qualitativa e foram entrevistados 25 docentes da EEUSP, de outubro a dezembro de 1999. Dentre os achados, pudemos verificar que são considerados facilitadores da interação: algumas características do professor, características do aluno, a regularidade de contato, o tipo de conteúdo exposto e a própria comunicação.
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Esta pesquisa teve como objetivos identificar o grau de auto-estima dos pacientes do Ambulatório de Seqüelas de Queimaduras do HC-FMUSP e identificar os sinais não-verbais emitidos pelos pacientes, quando questionados sobre sua auto-estima. Realizado com 80 pacientes (54 mulheres e 26 homens) atendidos na unidade durante o mês de fevereiro de 2002, o projeto foi aprovado pelas Comissões de Ética em Pesquisa da EEUSP e do HC-FMUSP e as entrevistas individuais com os pacientes baseadas em uma escala para avaliação de auto-estima validada no Brasil e na classificação de sinais não-verbais proposta por Silva. Dentre os resultados, verificamos que 18,75% pacientes apresentam baixa auto-estima, 32,50% média auto-estima e 48,75% pacientes alta auto-estima. O complemento foi a função dos sinais não-verbais mais freqüente entre os pacientes.
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Este artigo apresenta um modelo de planilha de composição de custos para programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal em uma organização hospitalar. Para sua elaboração foram considerados os elementos relevantes na composição do custo total dos programas de treinamento. A planilha proposta está dividida em quatro partes: Item 1 - dados relativos aos programas de treinamento; Item 2 - custos diretos desses programas; Item 3 - custos indiretos (estrutura do CEC) e Item 4 - total dos custos. A utilização de planilhas de custos auxiliam no conhecimento e gerenciamento dos mesmos por parte dos enfermeiros, gerentes de unidades. No entanto, para sua aplicação, devem ser revistos os custos que serão agregados, conforme especificidade de cada serviço.
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A assistência domiciliária (AD) suscita questionamentos sobre a necessidade do número de horas diárias e dos dias de assistência de enfermagem por parte dos compradores da prestação de serviços à saúde em domicílio. Identificar os critérios adotados por gerentes e enfermeiras para o dimensionamento do pessoal de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e analisados segundo o método de análise de conteúdo. Identificaram-se três categorias: elegibilidade do paciente; tempo despendido na assistência e perfil de competência do profissional. As etapas consideradas foram: identificação da carga média diária de trabalho; determinação da proporção das categorias profissionais; jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem e identificação do índice de segurança técnica para cobertura de ausências previstas e de não previstas. Com base nessas variáveis, propusemos um modelo para calcular o quadro de profissionais de enfermagem em AD, agilizando o processo de tomada de decisão.
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O estudo teve como objetivo verificar se os enfermeiros identificam situações nas quais os aspectos não-verbais da comunicação interpessoal entre profissionais de saúde e pacientes constituem fator iatrogênico. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada com oito enfermeiros e analisados segundo a metodologia de análise de conteúdo. Do discurso dos profissionais emergiram três categorias, que evidenciam a percepção da iatrogenia, suas conseqüências e características e a interrelação entre a linguagem não-verbal e o cuidado.
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O uso da tecnologia de informática é uma realidade em todas as áreas do conhecimento humano, nos dias atuais. A incorporação tecnológica se faz nos serviços e no ensino, nos diferentes processos de trabalho do enfermeiro. Este estudo teve como objetivo avaliar um site desenvolvido sobre o tema Escala de Pessoal de Enfermagem, relevante na gestão de recursos humanos em saúde. A metodologia envolveu pesquisa quantitativa com docentes da área de administração em enfermagem, e alunos das oito Universidades Públicas do estado de São Paulo que formam enfermeiros. Entre os principais resultados, apontamos que 85% dos avaliadores consideraram o site excelente ou satisfatório. Além disso, foram analisados os comentários enviados por e-mail e as autoras fazem uma auto-avaliação. O site foi considerado de utilidade tanto para a prática profissional (81,7% entre excelente e satisfatório) como para o ensino (84,6% entre excelente e satisfatório).
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A literatura de saúde tem abordado os aspectos éticos da investigação com seres humanos há décadas, mas ainda há desafios a serem reconhecidos e superados, tais como os referentes à pesquisa com crianças. Este artigo apresenta e discute aspectos éticos da pesquisa com crianças. Descreve estratégias de abordagem conformes às necessidades infantis, segundo seu processo de desenvolvimento e características individuais, para garantir a participação voluntária da criança na pesquisa.
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As licenças médicas da equipe de enfermagem exigem ações gerenciais imediatas quando a meta é a assistência de qualidade. Este estudo, descritivo-exploratório e quantitativo, busca caracterizar esse fenômeno em um hospital universitário entre 2003 e 2007. As licenças médicas somaram 3.207 afastamentos e 32.022 dias perdidos. Afastamentos de até dois dias representaram 54% do total e 7% dos dias perdidos; afastamentos acima de 15 dias, 5% do total e 66% dias perdidos. Assim, as licenças médicas constituem importante ferramenta no gerenciamento de pessoal de enfermagem.
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O artigo é uma reflexão teórica que faz parte de um estudo denominado Em Defesa da Sociedade: a invenção dos Cuidados Paliativos. Para articular tal discussão, utilizamos o manual de Cuidados Paliativos, publicado no ano de 2007 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entendendo-o como parte de um artefato capaz de produzir subjetividades e governar condutas. Nesse sentido, pretendemos descobrir como os discursos sobre os Cuidados Paliativos se articulam e efetuam a invenção de uma nova disciplina que funcionaria como uma estratégia biopolítica para defender a sociedade. A partir da análise textual do discurso instituído pelo manual, com o auxílio do referencial dos Estudos Culturais e sob a inspiração dos escritos de Michel Foucault, articulamos uma das possíveis leituras deste guia. Desta maneira observamos a (re)organização e a (re)invenção de uma disciplina que investe na subjetividade dos indivíduos constituindo aparatos de verdade que regulam e governam a população.
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AbstractOBJECTIVECorrelating two unidimensional scales for measurement of self-reported pain intensity for elderly and identifying a preference for one of the scales.METHODA study conducted with 101 elderly people living in Nursing Home who reported any pain and reached ( 13 the scores on the Mini-Mental State Examination. A Numeric Rating Scale - (NRS) of 11 points and a Verbal Descriptor Scale (VDS) of five points were compared in three evaluations: overall, at rest and during movement.RESULTSWomen were more representative (61.4%) and the average age was 77.0±9.1 years. NRS was completed by 94.8% of the elderly while VDS by 100%. The association between the mean scores of NRS with the categories of VDS was significant, indicating convergent validity and a similar metric between the scales.CONCLUSIONPain measurements among institutionalized elderly can be made by NRS and VDS; however, the preferred scale for the elderly was the VDS, regardless of gender.