137 resultados para Cervical Auscultation


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O osteossarcoma extra-esquelético é uma neoplasia rara caracterizada pela produção de osteóide "maligno". Esta condição tem sido descrita em faixa etária acima da esperada para o osteossarcoma ósseo, e a coxa é o local de predileção. Realizamos revisão da literatura e descrevemos o caso clínico de uma paciente de 19 anos de idade com história de massa na região cervical direita associada a parestesia dos membros superiores, a qual foi diagnosticada como portadora de osteossarcoma extra-esquelético. Enfatizamos as características clínicas, os aspectos das imagens em diversos métodos empregados (exames radiográficos convencionais, tomografia computadorizada, exame por ressonância magnética), análise histopatológica e os principais diagnósticos diferenciais desta afecção.

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Os autores relatam dois casos da doença de Madelung, que consiste em depósitos simétricos de gordura localizados no pescoço, ombros e mediastino superior, envolvendo nervos e vasos. Recomenda-se o uso da tomografia computadorizada, a qual confirma a natureza lipóide da massa, útil no estadiamento pré-operatório e acompanhamento pós-cirúrgico.

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OBJETIVO: Avaliar, radiograficamente, o efeito da tração manual sobre o comprimento da coluna cervical. MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e cinco participantes de ambos os gêneros - 12 masculinos (22%) e 43 femininos (78%) - sem história de distúrbios cervicais contituíram a amostra deste estudo. Eles foram submetidos a dois procedimentos radiológicos, um antes e outro durante a tração manual sustentada por 120 segundos. As distâncias entre as bordas anteriores e posteriores da segunda à sétima vértebras cervicais foram mensuradas e comparadas antes e durante a tração manual. RESULTADOS: A mediana da distância anterior antes da tração foi de 8,40 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p=0,002). A mediana da distância posterior antes da tração foi de 8,35 cm e durante a tração aumentou para 8,50 cm (p<0,001). CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que a aplicação da tração manual promoveu aumento estatisticamente significante do comprimento da coluna cervical em indivíduos assintomáticos.

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O tratamento dos ferimentos de hipofaringe ainda é controvertido na literatura. A maior parte dos autores acredita que o tratamento preferencial consiste na exploração cirúrgica imediata, com reparo primário da lesão e drenagem ou somente a drenagem, e que o tratamento conservador estaria indicado em casos selecionados. Entre 157 ferimentos cervicais penetrantes, num período de quatro anos, encontramos sete (4,4%) casos de perfuração de hipofaringe. Destes, seis (85,7%) foram tratados cirurgicamente, cinco (71 ,4%) com sutura primária e drenagem. A taxa de mortalidade foi nula e a morbidade foi de 28,6%, sendo de 11,2 dias o tempo médio de internação.

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O encontro de fatores preditivos de metástase cervical seria de grande valia para o tratamento de pacientes com tumores de alto potencial metastatizante e com pescoço clinicamente negativo. Procuramos encontrar fatores clínicos e histológicos em tumores iniciais de língua e soalho de boca que pudessem indicar a realização de um esvaziamento cervical eletivo.Foram estudados os seguintes fatores: sexo, idade, tabagismo, etilismo, raça, tamanho da lesão, sítio primário, dor, tempo de queixa, primeira queixa, aspecto macroscópico da lesão, infiltrado inflamatório peritumoral, grau de diferenciação da biópsia, desmoplasia, invasão vascular, invasão perineural e número de mitoses por 10 campos de maior aumento. Nenhum dos fatores estudados foi capaz de predizer a ocorrência de metástase cervical no período pré-operatório. Acreditamos que outros fatores devam ser estudados e explorados para que se consiga indicar o esvaziamento cervical eletivo de modo criterioso para o tratamento destas lesões.

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O câncer cérvico-uterino é muito comum em vários países da América Latina. As estatísticas de mortalidade e as taxas de incidência demonstram a sua real importância. O cânver cérvico-uterino freqüentemente é uma doença progressiva iniciada com mudanças intra-epiteliais, que podem se transformar em um processo invasivo, sendo o nosso objetivo tratar precocemente estas lesões quando ainda é possível a cura de 100%. Em nosso estudo prospectivo foram selecionadas 21 pacientes com neoplasia cervical intra-epitelial reatreadas pela citplogia e diagnosticadas pela histopatologia após biópsia dirigida pela colposcopia. O método terapêutico empregado foi a vaporização a laser com o CO2. Tiveram como pré-requisito os seguintes critérios: informação segura pela colposcopia da zona de transformação e afastar a presença de câncer invasivo; a neoplasia epitelial cervical deve ocupar a ectocervix sem nenhuma extensão para o canal cervical e correlação positiva entre a citologia, colposcopia e histologia. O uso de laser CO2 com microscópio permitiu precisão na aplicação e com vantagens de ser um procedimento ambulatorial diminuindo estresse cirúrgico das pacientes. Foi realizado sem anestesia e com duração média de 15 minutos. A cicatrização completou-se em torno de três semanas e com cuidados operatórios mínimos. Somente dois casos tiveram sangramento vaginal discreto no quinto e décimo dia de pós-operatório, resolvido com tamponamento vaginal por 24 horas. A colposcopia, cirurgia e o seguimento foram feitos pelo autor, tendo uma paciente sido submetida a uma segunda vaporização no quinto mês de controle. Somente uma paciente teve recidiva no 26° mês de seguimento e complementará o tratamento. As vinte outras restantes estão em controle sem recidiva de doença. Em vista dos resultados obtivemos um percentual de cura de 95%, que coincide com a literatura. O uso de laser CO2 no tratamento das neoplasias cervicais intra-epiteliais (NIC) ou virais tem sido estimulado como uma alternativa digna de ser seguida pelas seguintes razões: cirurgia de não contato, tratamento rápido e indolor, diminuição das custas da internação; complicações mínimas e sem efeito subseqüente sobre a fertilidade e competência cervical, menor necrose térmica, e possibilidade de novo tratamento ambulatorial. Por estas razões e pelo alto percentual de cura podemos concluir que a cirurgia proposta foi vantajosa para o tratamento da neoplasia cervical intra-epitelial, quando comparada com outros métodos de tratamento.

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Revisamos nossa experiência com carcinoma epidermóide metastático (CEM) para o pescoço com tumor primário desconhecido com a intenção de evidenciar quando o tratamento radioterápico exclusivo ou o tratamento cirúrgico seguido de radioterapia teriam impacto positivo sobre a sobrevida. Este é um estudo retrospectivo de 54 pacientes com CEM tratados na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Câncer/INCa entre 1986 e 1992. Quarenta e oito pacientes (89%) eram do sexo masculino, a idade média foi de 54 anos. Quarenta pacientes tinham metástase para linfonodos cervicais da cadeia jugular interna alta (nível 2). Utilizamos a classificação TNM da UICC de 1992 para estagiar os pacientes, onde oito pacientes foram classificados como N1, vinte como N2, 22 como N3, sendo que quatro pacientes permaneceram não classificados. Todos foram submetidos a endoscopia do trato aerodigestivo superior e raio X de tórax. Trinta e cinco pacientes foram submetidos a biópsia de aspiração com agulha fina. Trinta e oito pacientes tiveram tratamento com intenção curativa e 1.6 tiveram tratamento paliativo com radioterapia. Dos pacientes tratados com intenção curativa, dez foram submetidos a esvaziamento cervical e 28 tiveram tratamento exclusivo com radioterapia. Os 16 pacientes tratados com intenção paliativa foram excluídos dos cálculos de sobrevida e análise das recidivas. As recidivas cervicais foram analisadas usando o método do qui-quadrado, e as curvas de sobrevida foram comparadas usando-se o teste de Wilcoxon. A biópsia aspirativa com agulha fina alcançou o diagnóstico em 85% dos casos. Oito pacientes (15%) apresentaram metástase à distância. O tumor primário foi identificado subseqüentemente em 9% dos pacientes. Dezoito pacientes (64%) tratados com radioterapia exclusiva tiveram recidivas no pescoço, e três pacientes (33%) tratados com cirurgia + radioterapia tiveram recidivas no pescoço. (p=0,05) Os pacientes classificados como N2/N3 tratados com cirurgia + radioterapia tiveram melhores resultados do que os tratados com radioterapia exclusiva (respectivamente p=0,05 e p=0,09). Os pacientes Nl tiveram melhor sobrevida livre de doença do que os pacientes N2/N3 (respectivamente p=0,007 e p=0,OO7). A sobrevida livre de doença em cinco anos foi de 69% para os pacientes Nl, 11 % para os pacientes N2 e 15% para os pacientes N3. A sobrevida livre de doença para todos os estágios foi de 28%. A biópsia aspirativa com agulha fina é um bom meio para diagnóstico e deve ser usada rotineiramente.

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Foram avaliados retrospectivamente 107 pacientes com metástases cervicais de tumor primário oculto, atendidos entre 1977 e 1995 no Hospital Heliópolis. Considerou-se a influência de fatores epidemiológicos e características clínicas na recorrência da doença e sobrevida. O carcinoma epidermóide foi o tipo histológico mais freqüente, acometendo predominantemente as cadeias júgulo-carotídeas alta e média (níveis II e III). Noventa e três por cento dos pacientes apresentavam doença avançada (estadiamento N2 ou N3). A sobrevida livre de doença (SLD) aos 5 anos foi de 24%, sendo 40% para os pacientes com 55 anos ou menos e 8% para aqueles com mais de 55 anos (p = 0,01). Todos os pacientes com doença na cadeia júgulo-carotídea baixa (nível IV) apresentaram recidiva nos primeiros 12 meses após o tratamento. Os tumores indiferenciados apresentaram recidiva mais precocemente. Na análise multivariada os fatores idade, tipo de tratamento e estadiamento foram significativos (p<0,05).

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A anastomose esôfago-visceral cervical apresenta como complicações a fístula e a estenose, que podem necessitar de reintervenção cirúrgica para sua correção. Com o objetivo de avaliar as táticas para abordagem operatória dessas complicações e seus resultados, os autores estudaram retrospectivamente nove pacientes, que demandaram esta conduta, num período de 17 anos. Foram operadas duas fístulas e sete estenoses da anastomose esôfago-visceral cervical, sendo a via de acesso inicial a cervicotomia em todos os pacientes. Em quatro casos, houve necessidade de ampliação para esternotomia mediana total, que facilitou significativamente a reconstrução, porém com mortalidade de 75%. As táticas adotadas foram a reanastomose em cinco casos, a sutura do orifício da fístula em um caso e a plastia em três casos. A ressutura teve mau resultado. As plastias evoluíram satisfatoriamente, e os doentes submetidos a reanastomose sem ésternotomia também evoluíram satisfatoriamente. A plastia da anastomose demonstrou ser uma boa tática para o tratamento da estenose cervical, enquanto a reanastomose parece ter a melhor indicação nas fístulas, devendo-se evitar a esternotomia total mediana.

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OBJETIVO: Avaliar a reatividade linfonodal em pacientes com metástase cervical de tumor primário oculto. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 24 pacientes submetidos a esvaziamento cervical entre 1983 e 1995 devido à metástase de tumor primário oculto. Os cortes histológicos dos 601 linfonodos resultantes foram corados pela hematoxilina-eosina e avaliados à microscopia óptica. A reatividade linfonodal considerou a presença de hiperplasia paracortical, hiperplasia de centro germinativo e hiperplasia sinusal. Foram avaliadas a relação da reatividade linfonodal, ruptura capsular, necrose e desmoplasia com a recidiva da doença. A análise estatística foi feita com Teste de Fisher com erro inferior a 5%. RESULTADOS: Setenta e sete por cento (77%) dos linfonodos se mostraram reativos. Cinqüenta e cinco por cento (55%) dos pacientes com hiperplasia paracortical ou mista e dezesseis por cento (16%) dos pacientes com hiperplasia de centro germinativo ou linfonodos não reativos estavam assintomáticos por ocasião do último retorno ambulatorial (p=0,11). A presença de necrose tumoral mostrou associação significativa com a presença de desmoplasia (p=0,02). CONCLUSÕES: A reatividade linfonodal é freqüente na maioria das metástases cervicais em tumor primário oculto e a necrose tumoral está diretamente ligada à presença de desmoplasia.

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OBJETIVO: Foram estudados 25 pacientes portadores de neoplasias malignas da cabeça e pescoço (20 de vias aerodigestivas superiores e cinco da glândula tireóide), submetidos a esvaziamentos cervicais uni ou bilaterais (33 procedimentos), sendo 15 supra-omohióideos, 11 funcionais e sete em campos alargados. MÉTODO: Através da eletroneuromiografia (ENM), foram avaliados funcionalmente o músculo trapézio e o nervo espinhal após os diferentes procedimentos, aos 30 e 180 dias. RESULTADOS: Foram aferidos para as três formas de linfadenectomia 94% de desnervação do músculo trapézio, severa em 68% e moderada 32% (p = 0,001), portanto valores significativos. Quanto à avaliação do tipo de lesão do nervo espinhal, após 30 dias observou-se lesão de axônio (axonotmese) em 31 dos 33 procedimentos. Com relação à reinervação, esta foi detectada após 180 dias, sendo boa (21%), moderada (72%) e ruim (7%) para valores de p = 0,001 de significância estatística. CONCLUSÕES: A eletroneuromiografia foi um método efetivo na avaliação da unidade neuromuscular e o tipo de esvaziamento cervical conservador não foi determinante de alterações destas estruturas.

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OBJETIVO: Os autores apresentam os resultados de reconstruções esofágicas com retalho microcirúrgico de jejuno obtidos no Instituto Nacional de Câncer entre dezembro de 1998 e março de 2001, ressaltando suas vantagens, desvantagens e suas complicações. MÉTODO: Foram estudados sete pacientes portadores de neoplasias avançadas de laringe, faringe ou da tireóide que foram submetidos no Instituto Nacional de Câncer (Rio de Janeiro-Brasil) à reconstrução esofágica cervical com interposição de retalho livre de jejuno após faringolaringectomia associada à esofagectomia cervical. Foram cinco homens e duas mulheres com uma média de idade de 54 anos (39-66). Três pacientes foram submetidos à reconstrução esofágica imediata e em quatro casos a reconstrução foi tardia, em média após 10,5 meses. RESULTADOS: Não existiram perdas do retalho ou mortes no período pós-operatório avaliado. Das complicações, a mais freqüente foi infecção de ferida operatória (57,1%). Fístulas salivares acometeram dois casos (28,5%) e necessitaram de tratamento cirúrgico. Outras complicações incluíram estenose (14,1%) e hipopafatireoidismo (28,5%). Não houve complicações abdominais. Quatro dos sete casos apresentaram recidiva da doença em um período médio de 16,6 meses. Cinco pacientes reconquistaram uma satisfatória capacidade de deglutição após o procedimento. CONCLUSÃO: A experiência apresentada sugere que o retalho livre de jejuno consiste em um procedimento seguro, com elevados índices de sucesso para reabilitação da via digestiva e com baixos índices de complicações se comparado a outros métodos.