840 resultados para Educação Médica Institucional
Resumo:
Estudo com egressos do curso de graduação em Fisioterapia da UFMG entre 1982 e 2005. Analisou-se a percepção dos egressos sobre o curso, bem como de seus percursos profissionais e as relações que podem ser estabelecidas entre ambos. Foi realizado um estudo transversal com questionário autoaplicável em egressos selecionados pelo método de amostragem estratificada, abordando os seguintes aspectos: identificação e contatos; estudos após a graduação; atividades profissionais; mercado de trabalho; avaliação do curso de graduação. Estudos no campo da sociologia das profissões e na área de currículo fundamentam este trabalho e constituem a referência para a análise dos dados. Segundo os resultados obtidos, o curso não só alcançou seu objetivo inicial de atender à demanda de formar profissionais para atuar na reabilitação, como teve importante participação na construção da identidade da profissão em Minas Gerais, tendo impacto na representação interna e externa ao grupo, ampliando e delimitando fronteiras do campo de atuação. Constata-se que é um curso de práticas pedagógicas tradicionais, com inserção tardia nos cenários de prática. Os dados mostram, ainda, que o egresso está inserido no mercado de trabalho, satisfeito com sua atividade profissional e reconhece que introduz novas técnicas e formas de atuação no mercado de trabalho. Praticamente todos os egressos estão em atividades relacionadas com a fisioterapia e avaliam que vale a pena ser fisioterapeuta. Os dados sugerem também que as possibilidades de trabalho para os graduados em Fisioterapia pela UFMG são bastante amplas.
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O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) materializa uma política indutora de novas relações entre instituições de ensino de nível superior e a rede assistencial à saúde. A Universidade de São Paulo - Campus de Ribeirão Preto e a Secretaria de Saúde do município, selecionadas pelo PET-Saúde/2009, avaliaram a resolubilidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF), como forma de contribuir para a qualificação da Atenção Básica. Foi realizado um estudo transversal em 13 Unidades de Saúde (oito ESF e cinco UBS), com a participação de 216 alunos dos cursos da área da saúde, 30 preceptores (profissionais) da rede pública de saúde e cinco tutores (docentes). Foram coletados dados de 12.494 atendimentos, sendo 7.129 (58,9%) em ESF e 4.963 (41,1%) em UBS, compostos por 4.059 (33,6%) pessoas do sexo masculino e 8.035 (66,4%) do feminino.As UBS referenciaram mais pacientes do que as Unidades de ESF (OR = 1,67; IC 95% 1,46 - 1,90; [p < 0,05]). As especialidades com maior demanda por encaminhamentos foram oftalmologia, cardiologia e ortopedia. A ESF apresenta-se como modelo assistencial com maior resolubilidade, e o PET-Saúde é uma iniciativa importante, considerando-se que estimula a ampliação desse modelo.
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Este trabalho avaliou, na perspectiva dos usuários, a inserção do estudante de graduação na atenção básica. Para tanto, foi realizado um estudo exploratório-descritivo quali-quantitativo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Fortaleza, Ceará, entre 2009 e 2010. Entrevistaram-se usuários da unidade mediante instrumento estruturado com questões objetivas e discursivas. As respostas às questões discursivas foram investigadas seguindo a técnica de análise de conteúdo e tabuladas quanto à sua frequência nos discursos. Setenta e oito usuários foram abordados, dos quais 51 (65,4%) tinham conhecimento da presença de estudantes na UBS (em atendimento, atividades de educação ou visitas domiciliares) e, por isso, foram entrevistados. Desses 51, 96,1% considera importante a UBS funcionar como campo de estágio; 98,0% referiu que a atuação do acadêmico contribui para a melhoria da atenção à saúde; e 98,0% avaliou o estágio como uma atividade importante para a formação profissional dos alunos; 49,0% dos entrevistados já haviam sido atendidos ou acompanhados por acadêmicos, dentre os quais 96,0% declarou que se sentia confortável com a presença e o serviço dos estudantes. Constatou-se que, na perspectiva dos usuários, a contribuição da inserção dos acadêmicos na UBS é positiva.
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OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento de crianças de 2 meses a 2 anos de idade por meio da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), no contexto do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). MÉTODO: Estudo transversal realizado com 122 crianças, com idades entre 2 meses e 2 anos, da área de abrangência do Centro de Saúde São Bernardo (CSSB) - Belo Horizonte (MG), em 2009. Os dados relativos ao desenvolvimento foram obtidos através da aplicação de dois questionários: AIDPI e Caderneta de Saúde da Criança (CSC). Foram comparadas as classificações do desenvolvimento pela AIDPI e pela CSC, a associação entre atraso do desenvolvimento e as variáveis estudadas. RESULTADOS: As características com maior frequência na população estudada foram a baixa escolaridade das mães (62,1%), seguida de parentes com deficiência mental (71,3%) e problemas na gestação (71,3%). A AIDPI evidenciou que 61,5% da população estudada encontra-se normal com fator de risco, 16,4% normal sem fator de risco, 11,5% com possível atraso e 10,7% com provável atraso do desenvolvimento infantil. A concordância observada entre a classificação da AIDPI e da CSC foi de 0,34, coeficiente Kappa igual a - 0,12 (p = 0,98). Não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis analisadas (frequenta creches; convívio com problemas emocionais; escolaridade da mãe; idade gestacional; e peso ao nascer) e atraso possível/provável do desenvolvimento identificado pela AIDPI. CONCLUSÃO: O PET-Saúde, como proposta de integração da educação pelo trabalho, permitiu uma oportunidade de convivência e troca de experiências entre alunos e profissionais de diferentes áreas de atuação, trabalhando em um projeto comum.
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Este estudo avalia a compreensão sobre o modelo de atenção básica nas ações de saúde. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa exploratória, desenvolvida em Unidades de Saúde da Família (USFs) de Marília, com amostra composta por profissionais de saúde, usuários e estudantes de Medicina e Enfermagem inseridos nas unidades. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Pôde-se observar que, independentemente da categoria entrevistada e da área onde se encontra a USF, a compreensão dos entrevistados sobre o modelo de atenção é o modelo médico-assistencial privatista, que reflete o predomínio das ações curativas em uma relação individualista, operada diretamente pelo médico e oferecida na demanda espontânea, não sendo exclusiva do setor privado. Foi proposto utilizar o espaço de grupos organizados para educação em saúde, em que trabalhadores e usuários são participantes para uma interação com as necessidades da comunidade e participação ativa dos usuários no planejamento do serviço, além de investimento nas ações de promoção e prevenção, o que causaria adesão da população e geraria credibilidade no modelo não médico-centrado.
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As novas tecnologias de informação e comunicação têm permitido a produção de inovações no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior. Neste estudo de intervenção e pesquisa em disciplina de ensino em comunidade da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp (FMB-Unesp), procura-se explorar tais possibilidades mediante o envolvimento de alunos, professores e membros da própria comunidade. Para tanto, desenvolveu-se uma página Wiki, com informações produzidas pelos alunos a respeito de um bairro da cidade de Botucatu, com o objetivo de criar um ambiente de troca, interação, cooperação e produção compartilhada de conhecimentos entre esses sujeitos. Um grupo de jovens dessa comunidade recebeu treinamento no uso do Wiki, o que lhes permitiu incluir na página informações novas sobre o território. A análise mostra que na produção textual desses jovens ganhou destaque alguns elementos significativos de seu cotidiano. A presença de um professor tutor na comunidade foi essencial para o êxito do processo. Os resultados alcançados apontam a viabilidade e potencialidade do uso do Wiki como ferramenta de inteligência coletiva, por permitir a troca de saberes entre alunos e comunidade, valorizando toda forma de conhecimento e a expressão das singularidades.
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Realizou-se, dentro do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), uma pesquisa-ação em conjunto com o Centro de Saúde e a Escola Municipal de Glaura, um dos distritos de Ouro Preto/MG, reunindo 123 alunos, entre 11 e 19 anos de idade, que participaram de encontros semanais de abril de 2009 a março de 2010. O projeto visava à integração entre ensino e serviço de saúde, ao desenvolvimento da autonomia do cuidado, à construção de vínculos e ao intercâmbio de conhecimento com os adolescentes. Pautou-se na horizontalidade das relações entre os monitores, o preceptor, a tutora e os adolescentes, sob a óptica da visão freiriana de educação popular. Foram realizadas dinâmicas, encenações cômicas e quizzes, tendo a sexualidade como tema principal. Posteriormente, estimulou-se a confecção de ferramentas multiplicadoras pelos adolescentes, como vídeos e peças de teatro, tornando-os protagonistas do processo de ensino-aprendizagem. Este artigo serve como parâmetro para avaliação qualitativa da eficácia do PET-Saúde, além de discutir a relevância do programa para a formação médica, especialmente no que tange as habilidades dos profissionais de saúde para fornecer orientação afetivo-sexual aos adolescentes.
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Os grupos de convivência para idosos contribuem para a promoção do envelhecimento ativo e a preservação das capacidades e do potencial do indivíduo nessa fase. Desse modo, criou-se o Projeto Conviver, direcionado, principalmente, para a população idosa da comunidade do Catete (bairro de Santo Antônio do Leite, Distrito de Ouro Preto), na qual foram observados relatos relevantes de tristeza, ansiedade e depressão descritos por profissionais de saúde da região. O grupo buscou interferir positivamente no bem-estar mental de seus participantes, por meio de oficinas que valorizaram o convívio e promoveram o envelhecimento ativo. Ao final do projeto, foi realizada uma avaliação na qual cada participante relatou a interferência dos grupos operativos em suas vidas. Com o trabalho, criou-se um forte vínculo entre os integrantes do Projeto Conviver; promoveu-se um intercâmbio de conhecimentos; houve a adoção pela comunidade de hábitos de vida mais saudáveis; e houve aproximação dos acadêmicos aos cenários de prática de promoção da saúde. Os resultados obtidos demonstram que, de fato, os grupos operativos promovem o bem-estar dos idosos, estimulando a socialização a partir da convivência de seus integrantes.
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Tendo como princípios orientadores a integralidade e a humanização do cuidado, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Unesp busca reorientar a formação dos profissionais de saúde com o desenvolvimento de pesquisas e educação permanente na Estratégia de Saúde da Família. Este artigo analisa o primeiro ano do PET-Saúde desenvolvido na FMB e Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu (SP). Foram selecionados como temas de investigação: saúde bucal de gestante, criança e idoso; imunização do adolescente; saúde do adulto e do idoso; e saúde e meio ambiente. Realizaram-se oficinas com a metodologia da problematização, produzindo-se modelos de intervenção nos quais alunos, docentes e profissionais de saúde dos serviços locais de saúde são protagonistas. O programa é um desdobramento da disciplina Interação Universidade, Serviço e Comunidade, ministrada de modo integrado aos cursos de Medicina e Enfermagem. Há resistências no interior da universidade, reconhecendo-se a desvalorização da prática clínica extra-hospitalar e na Atenção Básica. Nesse processo, o PET-Saúde vem fortalecer a prática acadêmica que interliga a universidade, em suas atividades de ensino, pesquisa, serviço e extensão, com demandas da sociedade, de forma partilhada.
Resumo:
Inseridos numa conjuntura de reformulações de políticas públicas e de intervenções nos processos formativos, os Ministérios da Saúde e da Educação instituíram o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). Relata-se o trabalho desenvolvido numa Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, de março de 2009 a março de 2010, com foco no desenvolvimento infantil, que teve por objetivo refletir sobre as contribuições do PET-Saúde como recurso educacional para aprimorar o ensino na Atenção Primária. O trabalho consistiu numa fase exploratória, estudo piloto, coleta de dados, análise dos resultados, participação em eventos científicos, produção de artigos, grupos de capacitação e acompanhamento da rotina de trabalho dos profissionais da unidade. O programa propiciou experiências diferenciadas em um novo cenário de ensino-aprendizagem, o que tem contribuído para reestruturar os currículos dos cursos de graduação e fortalecer a relação entre serviço e ensino. Vivenciamos práticas de vigilância em saúde ricas de interlocuções interdisciplinares e com muitas possibilidades para a qualificação da Atenção Primária.
Resumo:
A Universidade de Fortaleza e a Secretaria de Saúde do município se vincularam ao Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde II), fortalecendo a parceria para reorientar a formação profissional por meio dos cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde da universidade. O projeto prioriza o desenvolvimento de ações interdisciplinares de assistência e atenção à saúde, proporcionando reforço aos Sistemas Locais Saúde-Escola nas áreas de abrangência de Centros de Saúde da Família, sensibilizando gestores e profissionais do serviço sobre a atuação interdisciplinar e implantando equipes ampliadas de saúde, buscando a educação permanente dos docentes, discentes e profissionais do serviço. Este artigo relata as ações e estratégias desenvolvidas neste contexto e produz uma reflexão acerca deste processo, mediante relato das mudanças nas estruturas curriculares nos cursos envolvidos e das atividades desenvolvidas nas unidades de saúde. Discute, ainda, aspectos que merecem ser aprofundados na interação ensino-serviço.
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O Conselho Municipal da Saúde (CMS) de Ribeirão Preto (SP) conduziu discussões sobre os fundamentos da reconfiguração da interação entre a gestão local do Sistema Único de Saúde (SUS) e as instituições de ensino superior (IES), para promover a reorientação da formação profissional em saúde. Essa iniciativa local foi ao encontro das políticas indutoras nacionais, tais como o Promed, o Pró-Saúde e o PET-Saúde. O relato da experiência desse município expôs os interesses corporativos, políticos e econômicos dos agentes envolvidos. Ainda mostrou que o controle social e a cogestão foram potentes instrumentos para consolidar as instâncias democráticas de decisão, apontando o desafio de regular e avaliar o impacto dessa interação por meio de indicadores de saúde, ensino, pesquisa e deíndices de satisfação dos usuários.
Resumo:
O objetivo deste relato é apresentar, dentro da proposta do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde), uma parte do projeto da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Trata-se da estratégia de inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino de graduação extramuros da FMRP, que visa definir e implantar recursos tecnológicos de Aprendizado Eletrônico para apoiar atividades discentes e docentes, gestão da informação, educação continuada e segunda opinião formativa. A trajetória metodológica delineou tanto o processo de atendimento de parte das ações do eixo Cenário de Prática em Atenção Básica de saúde relativa ao processo de ampliação da rede de malha ótica, essencial para suporte às atividades de desenvolvimento do uso das TIC, quanto a abordagem qualitativa de um estudo exploratório sobre a utilização do Teleduc no primeiro ano do eixo de Atenção à Saúde da Comunidade (ASC) do curso de Medicina. Nesta investigação foram realizados dois grupos focais com aplicação de questionário estruturado a discentes e docentes.
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Atualmente, intensificam-se as discussões a respeito da educação em saúde, principalmente em relação aos agentes comunitários de saúde (ACS), para os quais a capacitação deve ser constante. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de capacitação de ACSs a respeito do tema câncer cérvico-uterino. A escolha do tema abordado baseou-se em sua relevância e na necessidade concreta dos ACSs observados, que não se sentiam empoderados com relação ao assunto. Diante disso, nove acadêmicos de Medicina e Enfermagem, monitores do PET-Saúde da Universidade de Brasília (UnB), realizaram encontros com ACSs dos municípios de Ceres e Santa Isabel (GO), com o intuito de fornecer a esses profissionais mais informações e técnicas para que a abordagem das usuárias em relação ao exame colpocitologico fosse bem-sucedida. A metodologia utilizada foi a integração entre educação bancária e educação dialógica, a fim de que elas se complementassem para alcançar melhores resultados. Foi evidenciado êxito, uma vez que os ACSs demonstraram ter assimilado o conteúdo e ter organizado os conceitos e puderam aplicá-los de forma criativa, envolvendo-se com o aprendizado e acrescentando a ele as suas vivências próprias em relação ao conhecimento aprendido.
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INTRODUÇÃO: Um dos projetos desenvolvidos pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp é voltado à atenção integral à saúde do idoso: Acompanhamento Domiciliar (ACO). OBJETIVOS: Realizar ACO em idosos de USF, mensurando o impacto de medidas, e descrever a percepção de acadêmicos quanto ao ACO. METODOLOGIA: A equipe era composta por um tutor, três preceptores e 12 acadêmicos. Cada aluno realizou o acompanhamento de um idoso, aplicando a Avaliação Geriátrica Ampla, com ênfase na capacidade funcional. Após cada visita, eram realizadas discussões e propostos planos terapêuticos intervencionais não medicamentosos. RESULTADOS: Avaliaram-se 15 idosos e foram acompanhados 12, com média etária de 84,3 (± 2,6) anos, sendo 75% do sexo feminino. Tinham dependência para AVD (atividades de vida diária) 67% e para AIVD (atividades instrumentais de vida diária) 85%. Durante o ACO, nenhum idoso necessitou de internação. Os acadêmicos relataram melhor compreensão do envelhecimento populacional e a adequação do ACO como forma de atenção à saúde dos idosos. CONCLUSÕES: As atividades permitiram o estabelecimento de vínculo entre a equipe. O interesse do acadêmico na atenção à saúde do idoso foi atingido. A metodologia facilitou o processo de integração ensino-serviço.