As ações do serviço de saúde voltadas para o âmbito individual e pouco coletivo


Autoria(s): Costa,Maria Cristina Guimarães da; Ramalhão,Chrystinie de Lourdes; Pettersen,Amanda de Gouvêa; Pio,Julio Augusto Trindade; Berbare,Sarah; Melo,Vanessa Ferreira Amorim de; Crempe,Yuri Bonicelii
Data(s)

01/03/2012

Resumo

Este estudo avalia a compreensão sobre o modelo de atenção básica nas ações de saúde. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa exploratória, desenvolvida em Unidades de Saúde da Família (USFs) de Marília, com amostra composta por profissionais de saúde, usuários e estudantes de Medicina e Enfermagem inseridos nas unidades. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Pôde-se observar que, independentemente da categoria entrevistada e da área onde se encontra a USF, a compreensão dos entrevistados sobre o modelo de atenção é o modelo médico-assistencial privatista, que reflete o predomínio das ações curativas em uma relação individualista, operada diretamente pelo médico e oferecida na demanda espontânea, não sendo exclusiva do setor privado. Foi proposto utilizar o espaço de grupos organizados para educação em saúde, em que trabalhadores e usuários são participantes para uma interação com as necessidades da comunidade e participação ativa dos usuários no planejamento do serviço, além de investimento nas ações de promoção e prevenção, o que causaria adesão da população e geraria credibilidade no modelo não médico-centrado.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022012000200008

Idioma(s)

pt

Publicador

Associação Brasileira de Educação Médica

Fonte

Revista Brasileira de Educação Médica v.36 n.1 suppl.1 2012

Palavras-Chave #prevenção primária #atenção básica #determinação das necessidades de saúde #saúde da família #saúde coletiva
Tipo

journal article