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A insuficiência cronotrópica constitui achado comum entre os pacientes chagásicos. Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. O índice cronotrópico-metabólico, um desses novos métodos, quantifica a relação entre o aumento da freqüência cardíaca e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) durante o teste ergométrico. A resposta normal é linear, com índice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrópica e em indivíduos saudáveis e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda, utilizando-se do índice cronotrópico-metabólico. Foram avaliados 171 pacientes com doença de Chagas sem doenças associadas e 24 controles submetidos a protocolo clínico e ao teste ergométrico máximo. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) > 39% e Ch 2= FE<40%. A análise e o cálculo do índice cronotrópico-metabólico foram feitos pelo método de Wilkoff. Os pacientes chagásicos apresentaram maior idade e maior prevalência de bloqueio completo de ramo direito, assim como menor VO2 max ao teste ergométrico. Ambos os grupos de chagásicos apresentaram menor inclinação do índice cronotrópico-metabólico (Ch1: 0,91±0,10, Ch2: 0,89±0,08) do que os controles (1,0±0,12, p< 0,001). Pacientes com doença de Chagas com e sem disfunção ventricular esquerda podem apresentar resposta cronotrópica deprimida, manifesta por menor inclinação do índice cronotrópico-metabólico.

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A investigação de 1.107 casos de doenças exantemáticas em Manaus permitiu a identificação dos primeiros 47 casos de parvovírus humano B19 na cidade. O parvovírus B19 foi caracterizado por uma combinação de sinais e sintomas como febre, cefaléia, artralgia, mialgia e exantema. A freqüência de exantema foi maior em indivíduos menores de quinze anos e, no adulto, prevaleceram a febre e artropatias. O maior número de casos foi registrado em 1999. Quanto à faixa etária, nos menores de 15 anos, predominou o sexo masculino e, entre os adultos, o feminino. Este estudo, portanto, ressalta a necessidade de se elucidar a causa de doenças exantemáticas que ocorrem no Estado do Amazonas e indica que estudos são necessários, no que concerne à atividade viral.

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A doença de Jorge Lobo é uma micose cutânea/subcutânea de evolução crônica, causada pelo fungo Lacazia loboi. Devido às características epidemiológicas e poucos estudos relacionados aos aspectos imunológicos dessa doença, o objetivo do trabalho foi investigar uma possível associação das especificidades HLA de classe II em 21 pacientes portadores da doença de Jorge Lobo, comparando com indivíduos sadios de mesma etnia. As tipificações HLA foram realizadas pelo método de PCR-SSP. O resultado não revelou qualquer tipo de associação entre os antígenos HLA e doença de Jorge Lobo. Embora sem significância estatística, foi observada a diminuição da freqüência do antígeno HLA-DR7 no grupo dos pacientes em relação aos controles (0% x 18%), sugerindo uma associação negativa (protetora) entre HLA-DR7 e doença de Jorge Lobo. Contudo, estudos devem ser continuados, objetivando melhor entendimento nos mecanismos envolvidos na suscetibilidade e/ou proteção dessa doença.

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Para caracterizar a clínica da leishmaniose tegumentar em crianças de 0 a 5 anos de idade, foram avaliadas, retrospectivamente, 4.464 fichas clínicas do Centro de Saúde de Corte de Pedra, Presidente Tancredo Neves, Bahia, Brasil, área endêmica de leishmaniose tegumentar americana, entre maio de 1987 e dezembro de 1995. Foram registrados neste período 4.275 casos novos de leishmaniose, dos quais, 491 (11,5%) correspondiam a crianças de 0 a 5 anos. A razão entre gênero masculino e feminino nas crianças foi 1,1:1. A forma clínica predominante foi a cutânea (98%) e as lesões ulceradas foram as mais freqüentes (99%). A localização das lesões ocorreu, principalmente, acima da cintura (p<0,05), e 35,5% apresentaram lesões múltiplas. A magnitude da doença em crianças, a freqüência semelhante observada em ambos os gêneros e a localização das lesões sugere a possibilidade de transmissão vetorial no domicílio ou peridomicílio.

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Estudo prospectivo foi realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, entre março de 1998 e novembro de 2003, em 96 pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de criptococose, sendo 81,3% portadores de Aids. Cepas de Cryptococcus neoformans foram obtidas de diferentes amostras, sendo 77% em líquido cefalorraquidiano. A var neoformans foi isolada em 89 casos e a var gattii em 7. A meningoencefalite criptocócica (56,3% dos casos), foi a manifestação clínica mais descrita, seguida da fungemia (13,5%). Entre os fatores de risco, a AIDS (81,3%) foi o mais comumente associado à micose. A pesquisa direta do fungo realizada em 121 amostras demonstrou o microrganismo em 98,3%, com cultura (+) em todas. Dos pacientes, 59,4% foram tratados com anfotericina B ou derivados triazólicos, sendo que 72,9% evoluíram para óbito, em particular os portadores de AIDS (62,5%). Atualmente, a criptococose tem sido diagnosticada com muita freqüência em nosso meio e constitui uma das doenças oportunísticas de maior morbidade e mortalidade nos pacientes com AIDS.

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Este trabalho teve como objetivo, avaliar a presença de dermatófitos, especificamente em unhas, pés e mãos de estudantes universitários com e sem lesões sugestivas de dermatofitose. Foram coletadas 280 amostras dessas regiões, das quais 31 (11,1%) apresentaram positividade apenas pelo exame direto, e 20 (7,1%) tiveram, além do exame direto positivo, crescimento de dermatófito, mediante cultivo da amostra biológica. T. rubrum foi o dermatófito isolado com maior freqüência (80%), seguido por T. mentagrophytes (20%). Considerando os sítios analisados neste trabalho, a ocorrência de dermatófitos foi observada em 10,4% nas unhas dos pés, 5% nas escamas de pés, 2,5% nas unhas das mãos e apenas 0,4% nas escamas das mãos.

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A ocorrência de dirofilariose pulmonar humana relaciona-se com a prevalência de infecção por Dirofilaria immitis na população canina. Várias espécies de mosquitos são vetores desse nematóide. Analisaram-se amostras de sangue canino coletados nas vilas Pingo d'Água e União, município de Salvaterra (Ilha do Marajó, PA), em junho, 2004 (n=34) e abril, 2005 (N=90). Os diagnósticos parasitológico e imunológico (ELISA - kit SNAP® 3DX™, Biobrasil) foram comparados (chi2, alfa=0,05) no exame de 34 amostras. A prevalência na população (N=90) foi avaliada pelo ELISA. O ELISA revelou mais positivos (25/34; 73,5%) que a gota espessa (23/34, 67,6%) e o Knott (21/34, 61,8%), mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A freqüência de infecção por D. immitis na faixa de 0 a 2 anos foi 58%, enquanto em cães mais velhos foi 100%. A prevalência da dirofilariose canina em Pingo d'Água e Vila União foi alta (53,5%), indicando risco de transmissão do parasito às pessoas nessa área.

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Na região do Subúrbio Ferroviário da cidade do Salvador (Bahia, Brasil), foram relatados casos de esquistossomose, e isso motivou este estudo de prevalência em 268 escolares residentes em um dos seus bairros (São Bartolomeu). Em 30,2% das crianças, o exame parasitológico (Kato-Katz) foi positivo, com carga parasitária entre 24 a 2.160 ovos de Schistosoma mansoni/g de fezes, predominando entre os meninos e nos maiores de 10 anos de idade. Nas crianças com residências mais próximas das coleções naturais de água, ocorreu maior freqüência de eliminadores de ovos e nela residiam os três únicos casos com a forma hepatosplênica da esquistossomose. Também, todas as 81 crianças com ovos de Schistosoma mansoninas fezes nasceram e sempre residiram na área de estudo. Como nesse bairro há todos os elementos da cadeia epidemiológica do Schistosoma mansoni, são fortes as evidências da transmissão urbana dessa infecção.

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O objetivo deste estudo foi analisar a vigilância da doença de Chagas no Estado de São Paulo, através da notificação, na década de 1990. As informações foram originadas quando da notificação de triatomíneos pelos moradores e seguiram o normatizado pelo Programa de Controle. Foram recebidas 20.563 notificações de triatomíneos com queda ao longo dos anos, sendo esta mais acentuada na região que compreende a área de maior freqüência de encontro de Panstrongylus megistus. Cada notificação correspondeu em média a 1,3 exemplares de triatomíneos capturados (mediana=1), predominantemente no intradomicílio, enquanto nos atendimentos a média de insetos coletados foi de 3,6 (mediana=2), presentes na maioria no peridomicílio. A distribuição das notificações permitiu demarcar três áreas distintas do Estado: área 1- compreendida pelas regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba e parte de Presidente Prudente; área 2- São Vicente e Sorocaba; área 3- municípios situados a nordeste da região de Campinas. A análise mostrou que a vigilância entomológica através da notificação de triatomíneos, a despeito da queda das mesmas, não tem detectado colônias intradomiciliares associadas a infecção por Trypanosoma cruzi que possam dar origem à transmissão vetorial da doença de Chagas humana.

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Com intuito de identificar a microbiota fúngica em condicionadores de ar nas unidades de terapia intensiva de hospitais públicos e particulares de Teresina-PI, coletou-se material sólido de dez UTIs, isolando 33 espécies pertencentes às Moniliaceae e Dematiaceae, sendo primeira referência para o Piauí. Registrou-se elevada freqüência de Aspergillus niger Van Tieghem (60%); Aspergillus fumigatus Fres (50%); Trichoderma koningii Oudem (50%), Aspergillus flavus Link: Fr (40%). A validade da limpeza dos condicionadores de ar ultrapassou em todas as UTIs, a quantidade de unidades formadoras de colônia estava além do permitido pela Portaria 176/00 do Ministério da Saúde. É importante que os profissionais estejam munidos de equipamento de proteção individual, além de adotar medidas de controle de infecção hospitalar, sensibilizar para a existência de infecções fúngicas, melhorar ventilação de ar, possibilitando arejamento do ambiente e limpar periodicamente os condicionadores de ar, conscientizando os profissionais de saúde da importância destes fungos no ambiente hospitalar.

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Os microsporídios são protozoários, emergentes e oportunistas, responsáveis por patologias de alta morbi-mortalidade, principalmente em indivíduos com distúrbios imunes. Este estudo visa determinar o perfil clínico-laboratorial destes agentes. No total, foram avaliados 723 pacientes divididos em dois grupos: I) Indivíduos imunodeprimidos/imunossuprimidos; II) Indivíduos aparentemente imunocompetentes. Estes, após livre e esclarecido consentimento, foram entrevistados e cederam amostras fecais, sendo todas submetidas a técnicas de HPJ, Rugai, Faust e colorações específicas para coccídios e microsporídios. A freqüência de microsporídios foi 1,3% (5/393) no grupo I, enquanto no outro grupo foi quatro vezes menor. A ocorrência de outras enteroparasitoses oportunistas também foi maior no grupo I. Conclui-se, por um lado, que estes agentes estão em nosso meio, e por outro, necessitamos aprimorar o diagnóstico clínico e laboratorial, para definir a distribuição geográfica destes agentes no Estado de Goiás e no Brasil.

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O objetivo deste estudo foi verificar a freqüência de pitiríase versicolor e identificar leveduras do gênero Malassezia, de pacientes encaminhados ao laboratório de Micologia da Universidade Federal de Goiás em Goiânia. Foram diagnosticados 95 casos de pitíriase versicolor e identificados quatro espécies de Malassezia: Malassezia furfur, Malassezia sympodialis, Malassezia globosa e Malassezia obtusa.

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O estudo descreve os sintomas referidos por portadores da forma indeterminada da doença de Chagas crônica e avalia sua associação com alterações da motilidade esofágica. Manometria do esôfago foi realizada em 50 pacientes, medindo-se a extensão e a pressão do esfíncter inferior do esôfago, o peristaltismo e a amplitude de contração do corpo esofágico. Oito (16%) pacientes apresentaram relaxamento parcial do esfíncter inferior, 13 (26%) apresentaram aperistalse parcial e 20 (40%) apresentaram hipocontratilidade no esôfago distal. Sintomas digestivos altos foram referidos por 24 (48%) pacientes, sendo mais freqüentes a pirose, a regurgitação e o desconforto intermitente à deglutição. Esses sintomas foram referidos por 17 (51,5%) de 33 pacientes com alterações motoras do esôfago e por 7 (41,2%) de 17 pacientes com manometria normal, diferença essa não estatisticamente significante (p=0,69). Esses achados sugerem que portadores da FCI apresentam sintomas inespecíficos do trato digestivo superior que podem dificultar a sua classificação com base apenas no exame clínico e radiológico, e que é alta a freqüência de portadores desta forma que apresentam distúrbios motores do esôfago.

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A Adultrap é uma nova armadilha feita para capturar fêmeas de Aedes aegypti. Foram realizados testes para avaliar sua especificidade tendo como referência a técnica da aspiração da espécie em abrigos artificiais. A Adultrap ficou exposta por 24 horas no intradomicílio e peridomicílio de 120 casas sorteadas em dois bairros da Cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná. O teste estatístico foi o modelo log-linear de Poisson. O resultado foi a captura de 726 mosquitos Culicidae, dos quais 80 eram Aedes aegypti. A Adultrap capturou apenas fêmeas desta espécie, enquanto o aspirador os dois sexos de Aedes aegypti e mais cinco outras espécies. A Adultrap capturou Aedes aegypti dentro e fora das casas, mas a análise indicou que no peridomicílio a armadilha capturou significantemente mais fêmeas do que a aspiração. Também, ficou evidenciada a sensibilidade da Adultrap para detectar Aedes aegypti em situação de baixa freqüência.

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A candidíase orofaríngea é a infecção fúngica mais comum entre os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana e seu tratamento é realizado com antifúngicos tópicos ou sistêmicos, que são indicados empiricamente com base em dados clínicos. O objetivo deste estudo foi determinar a freqüência de leveduras em lavados bucais de indivíduos HIV positivos, comparando os resultados entre pacientes com diferentes condições de imunodeficiência e verificar o perfil de susceptibilidade das espécies isoladas frente aos antifúngicos visando avaliar se as opções de tratamento utilizadas na prática clínica atingem a maioria das espécies identificadas. Leveduras foram isoladas em 58% das amostras de lavado bucal coletadas e Candida albicans foi a espécie mais (93%) freqüente. Resistência ou susceptibilidade dose dependente, frente aos antifúngicos testados foi registrada em aproximadamente 17% das amostras. A importante variabilidade de resposta sugere limitações quanto à eficácia das terapias instituídas empiricamente.