563 resultados para Tendências de pesquisa


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O projeto de avaliação de tendências de mudanças no curso de graduação nas escolas médicas brasileiras da Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (Caem) da Abem resultou da necessidade de avaliar e acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo nas escolas médicas após movimentos nacionais e internacionais que recomendam adequar a formação do profissional às demandas contemporâneas de saúde, em especial no Brasil, após a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Medicina. Constituída por professores, estudantes e estudiosos do tema, a Caem discutiu e aprovou o projeto, que se baseou no trabalho de tese que adota cinco eixos conceptuais relevantes na formação médica - mundo do trabalho, projeto pedagógico, abordagem pedagógica, cenários da prática e desenvolvimento docente. O projeto propõe um trabalho para ser executado com as escolas em três momentos: 1) aplicação do instrumento de auto-avaliação com análise dos dados pela Caem e devolução às escolas; 2) aproximação das evidências de mudanças apontadas pelas escolas com identificação dos atores sociais envolvidos e construção de indicadores capazes de averiguar e acompanhar as mudanças; 3) sistematização e apresentação de dados para análise e recomendações com elaboração do relatório, atendendo aos princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Este artigo mostra os detalhes do projeto e como resultado a adesão das escolas por conta do seu lançamento, em 2006.

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Este trabalho descreve os resultados do primeiro momento do projeto da Caem/Abem no eixo Projeto Pedagógico, um dos cinco eixos relevantes para avaliação das tendências de mudanças na escola médica. Analisa como os atores envolvidos com o curso de graduação percebem e situam a escola na sociedade ao estabelecerem sua missão política e pedagógica. Ao referir a tipologia do grupo de 28 escolas médicas, seguindo uma das três alternativas predominantes (tradicional, inovadora, avançada), esse eixo mostra a predominância de situação avançada, seguida da inovadora relativa aos vetores Perfil Biomédico e Epidemiológico-Social do profissional que pretende formar, e da aplicação da tecnologia. Quanto aos vetores da produção de conhecimentos, mostram dificuldades em produzir e ampliar as linhas de pesquisa para além das áreas biomédicas. Também mostram não ter facilidade para articular os cursos de graduação, pós-graduação e a educação permanente com vista às necessidades de saúde da população.

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A Abem, por intermédio da Caem, toma a iniciativa de promover a avaliação das tendências de mudanças nas escolas médicas brasileiras, tendo por objetivo impulsionar a construção de um processo avaliativo, que, além de diagnosticar o momento das escolas, permita auxiliar e acompanhar a evolução das mudanças, sem perder de vista o objetivo de melhorar a qualidade da assistência prestada à saúde da população brasileira. Este projeto conta com um instrumento que apresenta 17 vetores distribuídos em cinco eixos relevantes na formação do médico. Um destes é o das Abordagens Pedagógicas, que abrange métodos de construção e acompanhamento do processo pedagógico, buscando identificar a tendência do processo de ensino-aprendizagem, avaliativo e de orientação didático-pedagógica, verificando se é mais centrada no professor ou no estudante, com uso ou não de tutorias. Cada escola pôde se classificar como tradicional, inovadora ou avançada, de acordo com as alternativas para cada vetor que compõe o eixo.

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Historicamente, a medicina, enquanto arte e ciência, esteve ligada a bases humanísticas. Após se distanciar destes valores no século 19, tende, atualmente, a recuperar estas origens. Às escolas médicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo saúde-doença. Analisaram-se qualitativamente dados de observações realizadas nos cenários coletivos de um ambiente docente e assistencial de uma escola médicado Sul do Brasil.Os objetos de estudo foram os espaços físicos, em suas possibilidades e limitações, e as ações e atitudes de usuários, docentes, funcionários e, especialmente, de alunos em atividades práticas nos ambientes da unidade, ao se detalharem aspectos de comunicação entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenças na estruturação de cinco ambulatórios de especialidades médicas. Em 40 horas de observações, vínculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito como outro, distanciamento na produção de cuidado em saúde e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivências cotidianas ainda distantes dos ideais de humanização. Pretende-se contribuir para revalorizar a dimensão humana dos processos de ensino e aprendizagem desta escola médica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar de maneira comprometida, afetiva e efetiva nas novas tendências e demandas do setor saúde.

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Este trabalho investiga a língua inglesa como requisito na formação dos pós-graduandos da Universidade Federal de São Paulo, analisando os rendimentos acadêmicos no exame de proficiência e nas autoavaliações em relação à língua, bem como a importância que esses alunos atribuem ao inglês nessa fase de formação. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória com abordagens quanti e qualitativa, análise documental, questionários e entrevistas. Identificou-se que os pós-graduandos se autoavaliam como bons leitores, consideram imprescindível o domínio da língua inglesa em seu cotidiano profissional e reconhecem que a maioria das pesquisas na área da saúde é veiculada em inglês. Seus rendimentos no exame de proficiência mostram que, de cada quatro alunos, um é reprovado na primeira tentativa; falam e escrevem pouco, e a maioria necessita de outro profissional para elaboração do abstract. Consideram o domínio da língua inglesa fundamental para profissionais que buscam se destacar num mundo competitivo, mas a exigência formal na pós-graduação é considerada uma sobrecarga. Entendemos que o inglês não é a língua dominante para a maioria dos pesquisadores, o que ocasiona um dilema para leitores e autores que querem atrair o interesse para seu trabalho. Apesar de a língua inglesa ser reconhecida como a língua franca da ciência e mediar o atual processo de publicação científica, esta discussão tem sido crescente e polêmica.

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O novo modelo de saúde brasileiro exige médicos dotados de visão social abrangente e capacitados para prestar à comunidade cuidados permanentes e resolutivos, bem como profissionais críticos diante da tomada de decisões. Este relato descreve uma experiência estratégica de ensino de epidemiologia e bioestatística no curso de Medicina, cuja construção do processo foi centrada no educando, que foi o agente dos conhecimentos adquiridos, por meio da produção de informações e da pesquisa na comunidade ou nos serviços de saúde. Esta estratégia resultou na integração e interdisciplinaridade acadêmica, contribuindo para a compreensão de assuntos clínicos considerando a abordagem epidemiológica e estatística. Os acadêmicos despertaram para a importância da produção científica e da construção do currículo profissional ainda na fase acadêmica, sendo capazes de identificar problemas locais e direcionar as intervenções, e reconhecer que isto representa um dos objetivos mais importantes da pesquisa em saúde. Os resultados indicam que a epidemiologia e a bioestatística podem ser trabalhadas no curso de Medicina com o mesmo sucesso de outras disciplinas da clínica, desde que seja favorecida a aprendizagem significativa dos acadêmicos.

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A pesquisa em educação médica vem se desenvolvendo muito nos últimos anos. A participação de estudantes nos processos de mudanças curriculares também é crescente e bastante contributiva. Ainda, a iniciação científica está sendo amplamente defendida por seu impacto positivo na formação profissional. Relatamos um ano de experiência do Núcleo Acadêmico de Pesquisa em Educação Médica (Napem), que integra as propostas de participação discente nas discussões de ensino médico através de trabalhos de iniciação científica em educação médica. O Napem foi fundado em 2008 e foi bem aceito na comunidade acadêmica da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp). Seus projetos de pesquisa atuais investigam: avaliação do curso médico, avaliação do estudante, fatores que influenciam a busca por iniciação científica, Ligas Acadêmicas e interdisciplinaridade. Estão envolvidos 17 estudantes e dez professores. Em um ano, o Napem apresentou trabalhos em congressos, publicou artigo em periódico indexado e está certificado como grupo de pesquisa no CNPq. Dentre seus desafios estão a necessidade de contínua renovação dos estudantes e o avanço nas pesquisas, de modo que os projetos não se encerrem em si mesmos, mas constituam um continuum de investigação à medida que novas informações sejam agregadas ao conhecimento.

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Discutem-se as mudanças constatadas no ensino da Histologia, como a tecnologia tem sido empregada nos contextos de aprendizagem, os aspectos pedagógicos inerentes à utilização de recursos, tais como atlas digitais e microscópios virtuais, e apresenta-se pesquisa sobre o desenvolvimento de um ambiente virtual de ensino-aprendizagem de Histologia, que contou com a participação de alunos e professores em sua construção. Verificou-se que os ambientes virtuais e outros recursos didáticos baseados nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) procuram atender à atual tendência de complementar a educação presencial com ferramentas de educação a distância, que podem ser utilizadas facultativamente no estudo extraclasse continuado. Concluiu-se que, embora as novas tecnologias possam contribuir para o ensino de Histologia, os materiais didáticos baseados em TICs devem se adequar às expectativas docentes e discentes e aos aspectos pedagógicos e ergonômicos, e precisam ser adotados pelos professores não como ferramentas isoladas, mas integrados às estratégias de ensino-aprendizagem.

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O PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde) proposto pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Fundação Municipal de Saúde de Niterói (FMS) iniciou suas atividades em abril de 2010 com a proposta de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem de forma participativa, tendo como eixo central o trabalho no cotidiano dos serviços de saúde, utilizando as ferramentas da pesquisa e avaliação em saúde como elemento disparador do aprendizado. As atividades são desenvolvidas na perspectiva da construção de um diagnóstico de saúde da área de abrangência de cada unidade de saúde à qual o grupo PET está vinculado. A metodologia adotada pelos grupos consiste na investigação participativa, com o envolvimento de profissionais, alunos, usuários e docentes. Como ferramenta vem sendo utilizada a construção da história local, com levantamento de documentos e depoimentos da comunidade. Destaca-se a atividade de cadastramento e recadastramento de famílias e o levantamento do perfil epidemiológico dos territórios. Neste primeiro estágio, identificamos a interação em grupo multiprofissional como um desafio que vem proporcionando grandes avanços no entendimento do processo saúde-doença entre estudantes, docentes e profissionais.

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A formação em pesquisa é um elemento importante para o preparo de médicos com perfil crítico-reflexivo. Tendo o docente como pesquisador-orientador, o aluno une teoria e prática, ensino e pesquisa, adquirindo preparação adequada para sua futura ação profissional. Foi realizado um estudo de caso, descritivo, de abordagem quantitativa, onde buscamos identificar, no curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará, o perfil dos docentes que desenvolvem atividades de pesquisa integradas às didáticas. Para caracterizar esses profissionais foram utilizadas as variáveis: formação na graduação, ciclo em que lecionam as disciplinas e regimes de contratação. Concluímos que a participação em pesquisa é maior entre os docentes não médicos, que lecionam no ciclo básico e que possuem dedicação exclusiva. Acreditamos que a menor participação em pesquisa entre docentes médicos e que atuam no ciclo profissional decorra principalmente da alta proporção desses docentes com vinculação de apenas 20 horas à universidade. A contratação de professores com maiores vínculos e a inserção da pesquisa no currículo principal podem contribuir na formação em pesquisa e, portanto, aprimorar a formação de médicos críticos e reflexivos.

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Este artigo apresenta o relato de experiência de quatro discentes do curso de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) como monitores da disciplina de Bioquímica Metabólica, que foram assistidos pelo professor da disciplina e vivenciaram os três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão. A monitoria apresentou um caráter especial, pois os monitores não só auxiliaram os estudantes que cursaram esta disciplina, como introduziram pesquisa e extensão. Na pesquisa, foram utilizados animais experimentais, tentando-se estabelecer relações com o ensino, baseando-se em revisões bibliográficas e expondo-se os resultados em um encontro idealizado pelo professor da disciplina, intitulado I Bioclínica - Mostra de Trabalhos Experimentais e de Revisão, o que caracterizou uma atividade de extensão. Este relato procura demonstrar a importância da formação acadêmica numa visão indissociável das vertentes da universidade por meio da disciplina de Bioquímica.

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Tendo como princípios orientadores a integralidade e a humanização do cuidado, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Unesp busca reorientar a formação dos profissionais de saúde com o desenvolvimento de pesquisas e educação permanente na Estratégia de Saúde da Família. Este artigo analisa o primeiro ano do PET-Saúde desenvolvido na FMB e Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu (SP). Foram selecionados como temas de investigação: saúde bucal de gestante, criança e idoso; imunização do adolescente; saúde do adulto e do idoso; e saúde e meio ambiente. Realizaram-se oficinas com a metodologia da problematização, produzindo-se modelos de intervenção nos quais alunos, docentes e profissionais de saúde dos serviços locais de saúde são protagonistas. O programa é um desdobramento da disciplina Interação Universidade, Serviço e Comunidade, ministrada de modo integrado aos cursos de Medicina e Enfermagem. Há resistências no interior da universidade, reconhecendo-se a desvalorização da prática clínica extra-hospitalar e na Atenção Básica. Nesse processo, o PET-Saúde vem fortalecer a prática acadêmica que interliga a universidade, em suas atividades de ensino, pesquisa, serviço e extensão, com demandas da sociedade, de forma partilhada.

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Inseridos numa conjuntura de reformulações de políticas públicas e de intervenções nos processos formativos, os Ministérios da Saúde e da Educação instituíram o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). Relata-se o trabalho desenvolvido numa Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, de março de 2009 a março de 2010, com foco no desenvolvimento infantil, que teve por objetivo refletir sobre as contribuições do PET-Saúde como recurso educacional para aprimorar o ensino na Atenção Primária. O trabalho consistiu numa fase exploratória, estudo piloto, coleta de dados, análise dos resultados, participação em eventos científicos, produção de artigos, grupos de capacitação e acompanhamento da rotina de trabalho dos profissionais da unidade. O programa propiciou experiências diferenciadas em um novo cenário de ensino-aprendizagem, o que tem contribuído para reestruturar os currículos dos cursos de graduação e fortalecer a relação entre serviço e ensino. Vivenciamos práticas de vigilância em saúde ricas de interlocuções interdisciplinares e com muitas possibilidades para a qualificação da Atenção Primária.

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Este relato de experiência tem por objetivo apresentar a bem-sucedida estratégia de implementação e integração do curso de pesquisa em saúde promovido pelo Pró-Saúde no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. Participaram do curso tutores, preceptores e acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Como resultado, foi obtido o desenvolvimento de 18 projetos de pesquisa no PET-Saúde no município de Chapecó/SC no ano de 2009. Conclui-se que esta experiência reitera a iniciativa do Pró-Saúde em motivar não somente a classe acadêmica, como também os profissionais da área da saúde, para a investigação científica capaz de produzir conhecimentos essenciais para intervenção na realidade em saúde.