Epidemiologia e estatística: integrando ensino, pesquisa, serviço e comunidade


Autoria(s): Lima,Estelita Pereira
Data(s)

01/06/2010

Resumo

O novo modelo de saúde brasileiro exige médicos dotados de visão social abrangente e capacitados para prestar à comunidade cuidados permanentes e resolutivos, bem como profissionais críticos diante da tomada de decisões. Este relato descreve uma experiência estratégica de ensino de epidemiologia e bioestatística no curso de Medicina, cuja construção do processo foi centrada no educando, que foi o agente dos conhecimentos adquiridos, por meio da produção de informações e da pesquisa na comunidade ou nos serviços de saúde. Esta estratégia resultou na integração e interdisciplinaridade acadêmica, contribuindo para a compreensão de assuntos clínicos considerando a abordagem epidemiológica e estatística. Os acadêmicos despertaram para a importância da produção científica e da construção do currículo profissional ainda na fase acadêmica, sendo capazes de identificar problemas locais e direcionar as intervenções, e reconhecer que isto representa um dos objetivos mais importantes da pesquisa em saúde. Os resultados indicam que a epidemiologia e a bioestatística podem ser trabalhadas no curso de Medicina com o mesmo sucesso de outras disciplinas da clínica, desde que seja favorecida a aprendizagem significativa dos acadêmicos.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022010000200019

Idioma(s)

pt

Publicador

Associação Brasileira de Educação Médica

Fonte

Revista Brasileira de Educação Médica v.34 n.2 2010

Palavras-Chave #Educação Médica #Ensino #Pesquisa #Aprendizagem #Bioestatística #Epidemiologia
Tipo

journal article