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Cães jovens foram infectados com as cepas Y e CL do T. cruzi usando-se como inóculos 107 formas sangüíneas inoculadaspor via intraperitoneal e 2 x 10³ tripomastigotas metacíclicos obtidos do inseto vetor e inoculadospor via conjuntival. As cepas Ye CL induziram nos cães curvas deparasitemia totalmente distintas, confirmando dados parasitológicos obtidos em camundongos e coelhos. Com a cepa CL a parasitemia, com ambos os inóculos, foi gradualmente ascencional ao passo que com Y a parasitemia foi extremamente baixa, irregular e, com freqüência, subpatente. Com ambas as cepas o parasitismo e as lesões predominaram no miocárdio. Entretanto, com a cepa Y a miocardite foi sempre intensa desde as fases mais precoces da infecção, ao passo que com a cepa CL o processo inflamatório tomou-se acentuado somente a partir do 20.° dia. Freqüentemente a intensidade da miocardite observada em alguns animais não guardava relação com a parasitemia; em alguns cães com parasitemia subpatente, nos quais a infecção só foi diagnosticada pelo xenodiagnóstico, a intensidade da miocardite foi comparável àquela observada nos animais com parasitemia patente. Idêntica correlação também não foi assinalada em relação ao parasitismo tissular. Esses achados sugerem a participação de mecanismo imunológicos na gênese das lesões, ainda na fase aguda da infecção.

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Em um estudo retrospectivo, indivíduos com a forma mucosa da leishmaniose foram pareados (sexo, idade e ocupação) a outros pacientes com a forma cutânea em atividade, não demonstrando-se diferença significante da freqüência nos grupos raciais. Do mesmo modo, o teste intradérmico de Montenegro não se mostrou diferente nos diversos grupos raciais, entre os 96 pares de pacientes estudados. Uma maior enduração foi observada em pacientes com o acometimento mucoso quando comparado aos cutâneos.

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Foram estudadas 135 placentas de mães chagásicas que não transmitiram sua infecção ao feto. Em apenas uma destas placentas, encontrou-separasitismo associado a discreta vilosite, crônica e focal. Em outras 24 placentas, observou-se apenas vilosite, na ausência de parasitismo, determinando uma freqüência de 17,9% de vilosite de causa ignorada. Comparou-se esta freqüência com a de um grupo controle, composto de placentas de mães não-chagásicas. A diferença observada foi, estatisticamente, não significante.

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De novembro de 1984 a janeiro de 1985 foi desenvolvido um estudo seccional sobre a doença de Chagas no Sertão da Paraíba, envolvendo os seguintes municípios: Piancó, Olho D’Água, Catingueira, São José de Caiana, Emas, Mãe D’Água, Água Branca e Imaculada. A prevalência da infecção pelo Trypanosoma cruzi determinada pela reação de imunofluorescência indireta em sangue colhido em papel defiltro, foi de 9,5% para uma amostra de 5.137pessoas residentes, com limites de 6,7% em São José de Caiana e 16,3% em Olho D 'Água. A infecção predominou significativamente (p O estudo clínico-eletrocardiogràfico de 305pares revelou cardiopatia em 26,5% dos indivíduos soropositivos e em 13,7% dos soronegativos, indicando um excesso de risco de 12,8% para os soropositivos. Em ambos os grupos houve aumento de cardiopatia com a idade, sendo que no grupo de soropositivos a freqüência da cardiopatia foi mais elevada entre os homens. No estudo radiográfico foram observados dois casos (1,8%) de megaesôfago do grupo 1entre 108 pacientes soropositivos e nenhum caso entre 98 soronegativos. Não foi observada cardiomegalia em nenhum paciente. O índice de positividade do xenodiagnóstico foi de 13,0% em um grupo de 100 pacientes soropositivos, o que pode significar uma baixa adaptação do T. cruzi, ao homem nessa área e em conseqüência explicar o baixo índice de cardiopatia chagásica.

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E apresentado um caso de entomoftoromicose cutâneo-mucosa em paciente com 39 anos, tratado e considerado como curado eque cerca de dois anos depois teve recidiva associada à diabete. Apresentou então, além das lesões de mucosa nasal e pele, ulceração e perfuração do palato e, microscopicamente, uma maior freqüência de hifas, na ausência do fenômeno de Hóeppli-Splendore. Os autores comentam acerca do diagnóstico diferencial com a mucormicose.

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Estudou-se a distribuição do sistema ABO em 222 controles e em 148 chagásicos crônicos, assintomáticos e sintomáticos, com diferentes formas anatomoclinicas (insuficiência cardíaca congestiva, visceromegalias e morte súbita). O foi calculado a partir de tabelas de contingência e pelo método de Woolf. OX², obtido por estes dois métodos, demonstra que a freqüência do grupo OX² foi significativamente menor nos chagásicos sintomáticos considerados como um todo e naqueles com "megas", em relação aos controles. Nos chagásicos falecidos subitamente observou-se maior freqüência de grupos B que nos controles, sendo o X² significativo apenas quando calculado por tabelas de contingência. A relativa proteção aparentemente conferida aos chagásicos do grupo O, no que se refere à evolução para formas sintomáticas da doença, se explicaria por antigenicidade cruzada entre populações do Trypanosoma cruzi e o sistema ABO ou por outros fatores que se deixam influenciar ou influenciam a distribuição dos grupos sangüíneos.

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Durante os anos de 1982 a 1986, a investigação sobre mamíferos comensais e silvestres, da periferia da cidade de Jacobina, Bahia, mostrou, ao lado do escasso número de exemplares, uma reduzida variedade específica dessa fauna. Capturou-se apenas 11 espécies, entre as quais, predominou o Didelphis albiventris, que abrangeu 44% dos 213 espécimens capturados. Entre os 193 com exames já concluídos, 84 eram exemplares de D. albiventris e 2 estavam infectados pela Leishmania donovani senso lato, 1 por L. mexicana amazonensis, 1 por L. braziliensis, subespécie e 3 por Trypanosoma cruzi Também foram observadas formas suspeitas de serem amastigotas de leishmanics, nos esfregaços de órgãos de 3 exemplares de Dasyprocta aguti, 1 Cercomys cunicularius - e 1 Oryzomys eliurus. 0 restante dos exemplares, inclusive 14 de Lycalopex vetulus, estava negativo para flagelados. Apesar de reforçado por outros indicadores epidemiológicos, como a predominância específica, a freqüência domiciliar, a atratividade para a vetora Lutzomyia longipalpis, e a concomitância com casos humanos nos mesmos locais, o índice de 2,3% de infecção natural do Didelphis albiventris, não autoriza a conclusão definitiva de ser o marsupial o mais importante reservatório natural da leishmaniose visceral em Jacobina.

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Como parte de um estudo pré-terapêutico da infecção chagásica crônica, a parasitemia de 206pacientes (85 homens e 121 mulheres, com idades de 7 a 80 anos, média de 37,4 ± 14,6) do município de Virgem da Lapa, Minas Gerais, foi avaliada pelo índice de ninfas de triatomíneos infectadas nos xenodiagnósticos aplicados. Cada paciente foi submetido a três exames no período de 12 meses. Em cada exame foram aplicadas 40 ninfas de 3.° ou 4.° estádios de Triatoma infestans. A parasitemia de cada paciente foi classificada arbitrariamente, de acordo com o percentual de ninfas positivas no total de examinadas nos três xenos, em: não detectada - todas as ninfas negativas; baixa - quando o valor era maior que zero ou até igual a 2,0%; média - quando maior que 2,0% ou até igual a 7,0%; e alta- quando era maior que 7,0%. Com esses critérios a parasitemia não foi detectada em 105 (51,0%) pacientes, foi baixa em 55 (26,7%), média em 27 (13,1%) e alta em 19 (9,2%). Não houve diferença nos níveis da parasitemia em relação ao sexo dos pacientes, mas em relação aos grupos etários foi maior a freqüência da parasitemia baixa no grupo de 60 ou mais anos. A parasitemia alta foi mais freqüente no grupo de pacientes com cardiopatia crônica chagásica. A "parasitemia persistente" (todos os xenopositivos) foi observada em todos os pacientes com parasitemia alta, em 22,2% dos que apresentaram parasitemia média e em nenhum com parasitemia baixa.

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O coeficiente de endocruzamento (f ou de Wright) foi calculado em 1123 indivíduos de Catolândia, Bahia, área hiperendêmica da esquistossomose mansônica: 148 (13,2%) tinham o coeficiente f > 0. A forma hepatosplênica foi significantemente maior nos indivíduos com f > 0 (26,8%). Nos brancos com f > 0 o risco relativo foi de 14,1; enquanto, nos brancos com f = 0, Q freqüência da hepatosplenomegalia não diferiu dos não-brancos com f = ou f > 0. Com este coeficiente estimou-se a probabilidade de genes alélicos iguais, com origem em ancestral comum; os resultados reforçam a hipótese da regulação genética na susceptibilidade à forma hepatosplênica da esquistossomose mansônica.

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Através da análise morfológica e morfométrica de cortes seriados foi estudada a ocorrência de ninhos de T. cruzi na veia central e no parênquima das supra-renais, no miocárdio ventricular esquerdo e na veia cava inferior de chagásicos crônicos. Em 36 casos estudados, 50% apresentavamfleboparasitismo supra-renálico (total 29 ninhos); 3,1% apresentavamparasitismo na veia cava (apenas 1 ninho) e em 16,8% dos casos encontramos miocardiócitos parasitados (total 23 ninhos). A densidade de parasitismo, expressa em número de ninhos por 100mm² de tecido examinado, foi de 0,585 para a veia supra-renálica, de 0,001 para a veia cava e 0,01 para o miocárdio. Em 269.103,1mm² deparênquima supra-renálico não encontramos nenhum ninho. Embora tenha sido a menor área examinada, a veia central apresentou a maior freqüência de ninhos de T. cruzi. Como a diferença básica entre estes tecidos está na riqueza de corticóides no sangue que nutre a veia central, podemos admitir que esta prevalência talvez seja devido ao ambiente hormonal, que por seu efeito imunossupressoreanti-inflamatório favoreceria a sobrevida dos parasitas.

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Foi pesquisada a freqüência de acidentes vasculares encefálicos (A VE), isquêmicos e hemorrágicos, em chagásicos crônicos e em não chagásicos, maiores de 15 anos de idade, necropsiados em Uberaba, de 1979 a 1988, optando-se por estudo emparelhado por sexo e idade em 208 pares. Em 41 (19,7%) dos chagásicos e em 55 (26,4%) dos não chagásicos foram diagnosticados AVE, diferença não significante ao nível de 5%. Dos chagásicos 12 (75%) tiveram infarto e 4 (25%) hemorragia encefálica; dos não chagásicos 5 (31,3%) tiveram infarto e 11 (68,7%) hemorragia. As .diferenças são significantes ao nível de 5%. Os resultados demonstram menor freqüência de AVE hemorrágico em chagásicos que em não chagásicos e comprovam alta freqüência de AVE isqüêmico na doença de Chagas humana.

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Em 30 pacientes com pênfigo foliáceo, a freqüência da estrongiloidíase foi de 40,0%, através de três exames de Baermann-Moraes. No "Hospital do Pênfigo", em Uberaba, as freqüências da estrongiloidíase nos funcionários (n = 14) e escolares (n = 47) da Escola-creche, anexa, também foram altas, respectivamente 35,7% e 23,4%. Em 7 (58,3 %) das 12 amostras do solo, do jardim/pátio do "Hospital", foram observadas formas de vida livre do Strongyloides stercoralis. O fator ambiental e a predisposição dos pacientes foram associados à alta transmissão da estrongiloidíase.

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Avaliou-se o perfil parasitêmico de 119 chagásicas crônicas, através de 828 xenodiagnósticos, realizados durante (465 xenos) e após a gravidez (363 xenos) visando rastrear umapossível variação da parasitemia nesses períodos. Afreqüência de xenos positivos foi maior durante a gestação. Por outro ládo, a freqüência de triatomíneos infectados foi, também, maior durante a gravidez, indicando níveis parasitêmicos mais elevados neste período. Apenas 17% das mães estudadas tiveram dois ou mais xenos positivos durante a gravidez. Nestas mulheres, a diferença entre a freqüência de xenos positivos durante e após a gravidez foi elevada, sugerindo ter havido exacerbação da infecção chagásica, pelo menos em algumas delas.

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Em continuação a estudo anterior, relativo à prevalência e infecção por Trypanosoma cruzi dos triatomíneos capturados na região administrativa de Campinas, SP, os autores apresentam dados do período de 1982-1986, acrescentando informações sobre respastos sangüíneos realizados por 7.785 exemplares. Para tanto, foram utilizados os anti-soros: ave, marsupial, roedor e humano, através dos quais constataram o ecletismo alimentar de Panstrongylus megistus, espécie predominante na região, cujas formas aladas são encontradas com freqüência, infectadas por T. cruzi, nas casas habitadas. Desses, 14,78% reagiram frente ao anti-soro humano. Com Rhodnius neglectus foi observada situação assemelhada, mas com números menos expressivos. Em relação ao Triatoma sórdida, não foi constatada infecção natural e tampouco sinais de ingestão de sangue humano. Foi constatado acentuado aumento de T. arthurneivai nas casas, fruto da provável modificação ocorrida no ambiente natural. No período, foi encontrado Microtiatoma borbai, detectado pela primeira vez no Estado de São Paulo. Ressaltam também a importância da "investigação de foco " nas áreas em fase de vigilância.

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A leptospirose humana, uma das principais endemias/epidemias dos centros urbanos no Brasil, vem crescendo de forma dramática nas três últimas décadas, com prevalência após enchentes causadas pelas chuvas de verão. São descritas as recentes modificações de seus padrões clínicos em nossa região, constituídas pelo surgimento de hemoptise/s maciça/s e da síndrome de angústia respiratória do adulto, ou de ambas associadamente. Essas evidentes mudanças situadas nas estruturas respiratórias despontaram como séria ameaça à vida e como mecanismos de morte, passando a representar entre nós, por sua grande freqüência, a principal causa de óbito na leptospirose. A nova face da doença impõe revisão dos conceitos sobre sua gravidade e especulação sobre a patogenia dessas alterações. A evolução fatal dos seis pacientes descritos, dois deles sem icterícia e sem insuficiência renal, mostra a grandeza do desafio.