Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica


Autoria(s): Teixeira,Vicente de Paula Antunes; Martins,Elizabeth; Almeida,Hipolito de Oliveira; Soares,Sheila; Souza,Hélio Moraes de; Morais,César Augusto de
Data(s)

01/09/1987

Resumo

Estudou-se a distribuição do sistema ABO em 222 controles e em 148 chagásicos crônicos, assintomáticos e sintomáticos, com diferentes formas anatomoclinicas (insuficiência cardíaca congestiva, visceromegalias e morte súbita). O foi calculado a partir de tabelas de contingência e pelo método de Woolf. OX², obtido por estes dois métodos, demonstra que a freqüência do grupo OX² foi significativamente menor nos chagásicos sintomáticos considerados como um todo e naqueles com "megas", em relação aos controles. Nos chagásicos falecidos subitamente observou-se maior freqüência de grupos B que nos controles, sendo o X² significativo apenas quando calculado por tabelas de contingência. A relativa proteção aparentemente conferida aos chagásicos do grupo O, no que se refere à evolução para formas sintomáticas da doença, se explicaria por antigenicidade cruzada entre populações do Trypanosoma cruzi e o sistema ABO ou por outros fatores que se deixam influenciar ou influenciam a distribuição dos grupos sangüíneos.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000300007

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.20 n.3 1987

Palavras-Chave #Doença de Chagas #Grupos sangüíneos #Sistema ABO
Tipo

journal article