Avalia����o de diferentes meios de enriquecimento para o isolamento de Salmonella, ocorentes em ��gua de esgoto

Examinando-se 158 amostras de ��guas cloacais, provenientes de uma esta����o de tratamento e de uma elevat��ria de esgotos, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, f��z-se uma avalia����o da efici��ncia de quatro meios de enriquecimento para Salmonella. Os meios empregados foram o caldo tetrationato, segundo Kauffmann, o meio de Rappaport e duas modifica����es deste meio, previamente descritas. Os resultados encontrados, evidenciaram a superioridade de um dos meios modificados da Rappaport, em que se fez a substitui����o do verde malaquiata por outro corante bacteriost��tico (Metachromgelb II RD) e com a inclus��o de tetrationato, �� f��rmula original. A maior efici��ncia assinalada para este meio se baseou nos resultados obtidos do enriquecimento dos diferentes grupos sorol��gicos e particularmente dos quinze sorotipos mais incidentes de Salmonella enteritidis, na presente investiga����o.

Aspectos etol��gicos na sobreviv��ncia dos caramujos vetores da xistosomose ao tratamento com moluscicidas

Um levantamento dos fatores comportamentais considerados de import��ncia para a sobreviv��ncia dos caramujos vetores da xistosomose aos moluscicidas permitiu caracterizar como tendo fun����o presumivelmente protetora: retra����o na concha, afastamento de locais dessecados, sa��da da ��gua, enterramento e afastamento de agentes t��xicos. A partir da constata����o de que as evid��ncias dispon��veis at�� agora pouco esclarecimento d��o sobre a naturaza dos mecanismos deflagadores de tais comportamento e seu valor adaptativo em si, enfatizou-se a necessidade de um enfoque etol��gico para a descri����o e an��lise dos aspectos pertinentes.

Efic��cia do moxalactam no tratamento de meningites purulentas causadas por Haemophilus infuenzae e Neisseria meningitidis

Foi avaliada a efic��cia do moxalactam no tratamento de meningites em crian��as, causadas por H. influenzae (27 casos) e N.meningitidis (6 casos). Dos 33 doentes tratados na dose de 100mg/Kg de peso (dose de ataque) e 50mg de 12/12 horas por via venosa, 32 curaram-se. A toler��ncia ao produto foi muito boa, havendo altera����es transit��rias de transaminases e fosfatase alcalina; em um caso, houve hematoma posapendectomia, provavelmente relacionado ao uso deste antibiotico. Os n��veis s��ricos e liqu��ricos do produto foram elevados; as concentra����es no liquor excederam de muito a concentra����o bactericida m��nima dos germes infectantes. O moxalactam se mostrou seguro e eficaz como terapia prim��ria da meningite causada por H. influenzae e N.meningitidis em crian��as.

O tratamento espec��fico como arma no controle da esquistossomose

The specific treatment of schistosomiasis has been though to prevent or revert severe forms of the disease, since 1957. Starting in 1977, prospective and controlled studies performed in different endemic areas of Brazil were able to confirm such facts. The new drugs, of high efficacy and well tolerated - Oxamniquine and Praziquantel - can actually prevent and cure the severe forms of some patients, contributing to change the morbidity pattern of the disease, thus being considered as important weapons in its control. Analysis of the Brazilian articles on the subject is presented.

Esquistossomose mansoni: tratamento medicamentoso

It is the specific treatment of mansoni schistosomiasis that aims to act directed on the parasite, through chemotherapy. Constitutes fundamental indication to the treatment of schistosomiasis active forms, that is, these determined by the presence of living eggs in the feces or in material from rectal biopsy, since eventual contra indications are respected. Two are the medicaments actually used: oxamniquine, used in the single dosage of 15mg/kg, V.O. for adults and 20mg/kg V.O. for children divided in two doses, offers a percentage of 30 to 40% of cures, evaluated by quantitative "oogram" and prazinquantel, in the single dose of 60 mg/kg V.O., presents a cure index of 30% however in seriate doses, of 60mg/kg during 3 days or 30mg/kg, 6 days, cure percentage is elevated to 95% evaluated by oogram. The evaluation of the treatment by quantitative or qualitative examination methods does not show the same sensibility. The percentage of cure according to feces examination, the quantitative of Kato-Katz or the qualitative (sedimentation), showed indexes from 90 to 100% for either one of the drugs, even in single dose, which evidences the difference of methodology of therapeutic evaluation. Tolorance to both medicaments is from good to regular, with collateral effects in 30 to 40% of the patients.

A ades��o ao tratamento na hipertens��o arterial: an��lise da produ����o cient��fica

O estudo teve como objetivo avaliar a produ����o cient��fica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto ades��o ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos cient��ficos. Os resultados mostraram que a ades��o foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacol��gico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento n��o farmacol��gico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos ��, doen��a. A ades��o ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertens��o arterial e conhecer como este assunto est�� sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar ades��o ao tratamento na hipertens��o arterial.

Dificuldades e facilidades dos doentes no seguimento do tratamento da hipertens��o arterial

Este estudo teve por objetivos identificar as dificuldades e as facilidades de doentes no seguimento do tratamento da hipertens��o arterial; e, verificar se existem diferen��as nessas dificuldades e facilidades em dois momentos dessa trajet��ria - no atendimento ambulatorial e na interna����o. Para este estudo descritivo, quantitativo, foram entrevistados 34 doentes, com diagn��stico m��dico de hipertens��o arterial (HA) e/ou suas complica����es, sendo 17 matriculados no ambulat��rio e 17 hospitalizados na unidade de interna����o de nefrologia. Os resultados revelaram que, em geral, n��o houve diferen��as entre as dificuldades e as facilidades referidas pelos doentes para o seguimento do tratamento da HA, nos dois momentos estudados. As dificuldades e facilidades apontadas referem-se ao financiamento do tratamento (compra de medicamento e gastos com transporte); acessibilidade ao servi��o (facilidade em marcar consulta m��dica e dist��ncia do servi��o de sa��de); mudan��a de h��bito alimentar (dieta hiposs��dica) e a import��ncia do apoio familiar nesta trajet��ria.

Percentual de recircula����o sangu��nea em diferentes formas de inser����es de agulhas nas f��stulas arterio-venosas, de pacientesem tratamento hemodial��tico

O objetivo deste estudo foi aferir a porcentagem de recircula����o sang����nea (%R), nas diferentes formas de pun����es nas f��stulas art��rio-venosa de pacientes em hemodi��lise. Verificou-se o n��vel de ur��ia sang����nea em oito pacientes utilizando o modelo cl��ssico de pun����o e de outros tr��s grupos de oito pacientes com diferentes tipos de pun����o, simult��nea e imediatamente ap��s transcorridos 10 minutos de sess��o, na linha arterial (A), linha venosa (V) e membro contra-lateral ao acesso vascular (S), aplicando-se a f��rmula %R = (S-A) I (S-V) . 100. Constatamos que na forma cl��ssica de pun����o houve uma a porcentagem de recircula����o significativamente menor.

O processo de socializa����o dos enfermeiros em um Centro de Tratamento Intensivo

O objetivo deste trabalho foi compreender o processo de socializa����o dos enfermeiros integrantes da subcultura de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Acreditando que o CTI �� uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de s��mbolos e significados que foram desenvolvidos atrav��s das intera����es sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simb��lico e na descri����o etnogr��fica a fundamenta����o te��rico - metodol��gica para o presente estudo. Para compreender o processo de interioriza����o dos universos simb��licos no CTI busquei descrever os sistemas tem��ticos de significados subjacentes ��s atividades dos enfermeiros intensivistas, atrav��s da observa����o participante, da entrevista etnogr��fica e da an��lise documental. Os resultados mostraram que o processo de socializa����o �� permeado de sentimentos de inseguran��a, ansiedade, ang��stia, de incompet��ncia e de medo, As causas destes sentimentos t��m um forte componente na n��o viv��ncia anterior e na lacuna da forma����o profissional. Este processo se d�� formal e informalmente, mas �� sempre referido como ��rduo, penoso; muitas vezes solit��rio; algumas vezes compartilhado.

Compara����o dos perfis dos pacientes hipertensos atendidos em Pronto-Socorro e em tratamento ambulatorial

O estudo comparou 100 hipertensos atendidos no Pronto-socorro com 100 pacientes do Ambulat��rio. Os hipertensos do Pronto-Socorro foram diferentes (p < 0,05) em rela����o a: maior press��o arterial; menor renda salarial; maior consumo de bebida alco��lica; n��o pertenciam �� comunidade do hospital; descobriram ser hipertensos por sentirem-se mal; mediram menos a press��o; e deixaram de tomar mais medicamentos. A an��lise multivariada revelou diferen��as significativas entre os dois grupos quanto �� renda, ao local onde �� medida a press��o e n��o tomar os medicamentos. Concluiu-se que caracter��sticas desfavor��veis podem contribuir para n��o realizar o tratamento anti-hipertensivo, levando a atendimentos em unidades de emerg��ncia.

Ades��o ao tratamento da dor cr��nica e o locus de controle da sa��de

Objetivou-se avaliar a ades��o dos doentes com dor cr��nica n��o oncol��gica ao tratamento e identificar rela����es entre a cren��a de controle da sa��de e a ades��o. Trinta doentes foram avaliados durante seis meses, em cinco entrevistas. A ades��o foi classificada em plena, parcial e n��o ades��o, e foi calculado o ��ndice de Acerto de Ingest��o Medicamentosa (IAIM). A cren��a de controle da sa��de foi avaliada por meio da Escala de Locus de Controle da Sa��de. Observaram-se altos ��ndices de ades��o parcial e n��o ades��o ao tratamento (40,0% a 56,7%), m��dias do IAIM entre 57,2% e 69,5%, e que doentes com cren��as de maior "internalidade" aderiram menos ao tratamento.

Crises hipertensivas em portadores de hipertens��o arterial em tratamento ambulatorial

O presente estudo avaliou as caracter��sticas sociodemogr��ficas e de ades��o terap��utica de 27 portadores de hipertens��o arterial em tratamento ambulatorial que apresentaram crises de urg��ncias ou emerg��ncias hipertensivas e haviam sido atendidos em uma unidade de leito-dia e em uma unidade de emerg��ncia da cidade de Fortaleza-Cear��, no per��odo de outubro de 2002 a maio de 2003. A maioria era mulher, com idade de 50 a 60 anos, pouca escolaridade, tempo de tratamento inferior a cinco anos e tempo de diagn��stico entre cinco e dez anos. O uso dos rem��dios foi o tratamento mais referido, seguido pela redu����o do consumo de sal e comparecimento ��s consultas. No entanto, o fato de comparecerem ��s consultas e receberem orienta����o parece n��o modificar o comportamento, uma vez que a maioria dos entrevistados n��o praticava exerc��cios f��sicos e demonstrava defici��ncia no conhecimento sobre a doen��a, atribuindo a eleva����o da press��o arterial a fatores emocionais.

Diagn��sticos de enfermagem em pacientes com tratamento hemodial��tico utilizando o modelo te��rico de Imogene King

O objetivo deste estudo foi identificar os diagn��sticos de enfermagem mais freq��entes nos clientes renais cr��nicos tendo como referencial o Sistema Conceitual de Imogene King que define os tr��s sistemas que s��o a base do modelo - sistema pessoal, interpessoal e social. Foi aplicado um instrumento de coleta de dados em 20 clientes de uma unidade dial��tica com acompanhamento supervisionado, objetivando conhecer a necessidade do paciente, por meio do levantamento dos dados. Os diagn��sticos foram determinados segundo a Taxonomia II da NANDA. Os diagn��sticos de enfermagem, encontrados em 50% ou mais dos pacientes renais cr��nicos, foram: risco para infec����o, prote����o alterada e conforto alterado.

Cobertura do tratamento diretamente observado (DOTS) da Tuberculose no Estado de S��o Paulo (1998 a 2004)

Objetivando descrever a cobertura do DOTS, analisou-se o Tratamento Supervisionado (TS) nos 36 munic��pios priorit��rios para o controle da TB do Estado de S��o Paulo entre 1998 e 2004. Estudo explorat��rio fundamentado no Banco de Dados EPI-TB da Secretaria de Estado da Sa��de de S��o Paulo. Foi elaborado um instrumento de coleta de dados e calculada a cobertura do TS. Os dados foram dispostos no programa Excel. Nos munic��pios que implantaram o TS em 1998, a cobertura foi inferior a 20%. Em 1999, metade dos munic��pios alcan��ou cobertura entre 11 e 49%. Em 2000, houve 100% de implanta����o do TS, por��m, o valor m��ximo de cobertura alcan��ado foi 61 %. Entre 2001 e 2002, a cobertura aumentou em 69,44 % dos munic��pios. Em 2003, em 22 munic��pios a cobertura estava abaixo de 50%. Em 2004 houve tend��ncia de aumento de cobertura em 63,89% destes munic��pios.