545 resultados para correlações fenotípicas


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OBJETIVO: Os carcinomas epidermóides do trato aerodigestivo superior são tumores de comportamento biológico heterogêneo. O objetivo deste trabalho é verificar se a expressão imuno-histoquímica dos marcadores Ki67, PCNA e P53 apresenta correlações com parâmetros prognósticos clínico-patológicos. MÉTODOS: Determinação da expressão imuno-histoquímica dos antígenos Ki67, PCNA e P53 em espécimes tumorais fixados e embebidos em parafina de 53 pacientes com carcinoma epidermóide em diferentes sítios primários do trato aerodigestivo superior. RESULTADOS: Os marcadores tiveram altos índices de expressão imuno-histoquímica, sendo 46,5% para o Ki67, 66,5% para o PCNA e 36,5% para o P53. Não houve correlação da expressão do Ki67 e do PCNA com o estadiamento TNM (AJCC), nem com o grau de malignidade. A expressão do Ki67 apresentou correlação positiva com a expressão do PCNA (p = 0,037). O mesmo aconteceu para o PCNA e o número de mitoses por campo (p = 0,001). CONCLUSÕES: De acordo com estes resultados, concluiu-se que a determinação da imunorreatividade dos marcadores Ki67 e PCNA é um método objetivo e quantificável para avaliar proliferação celular que pode subsidiar as informações prognósticas.

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OBJETIVO: O propósito do presente estudo é analisar as dificuldades quanto ao diagnóstico, avaliação prognóstica e conduta em sete pacientes portadores de tumores neuroendócrinos do pâncreas (apudomas), estudados na última década, comparando os resultados com aqueles discutidos na literatura. MÉTODO: A idade dos pacientes variou de 15 a 66 anos, com média de 38,4 anos. Todos foram submetidos a alguma forma de ressecção pancreática por tumores neuroendócrinos. Os exames histológicos foram feitos pelas técnicas tradicionais e por imuno-histoquímica. RESULTADOS: Três pacientes tiveram um diagnóstico inespecífico de tumor neuroendócrino; dois de vipoma e dois de gastrinoma. As síndromes não se manifestaram claramente, ainda que cada caso tenha tido um rótulo diagnóstico. Os exames por imuno-histoquímica demonstraram a presença de múltiplos hormônios, mas por falta de sintomas clínicos, as correlações ficaram prejudicadas na maioria dos casos, havendo correlação somente em caso de gastrinoma. Um paciente faleceu no pós-operatório; um sobreviveu sete anos e cinco estão vivos, com sobrevida variando entre três e cinco anos. CONCLUSÕES: Não houve uma manifestação sindrômica evidente, porém a sobrevida dos pacientes tem sido compatível com os dados de literatura.

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OBJETIVO: Analisar os principais aspectos técnicos e clínicos referentes às ressecções hepáticas realizadas em um período de cinco anos (1994 a 1998). MÉTODO: Estudo retrospectivo de 21 ressecções hepáticas, com ênfase no tipo de ressecção utilizado, o preparo pré-operatório e as complicações do período pós-operatório. Ademais, estabelecer correlações com os dados clínicos e epidemiológicos, bem como os exames complementares mais solicitados, em especial, o exame histopatológico. RESULTADOS: Foram realizadas oito ressecções locais atípicas, quatro segmentectomias, quatro hepatectomias esquerdas, duas hepatectomias direitas, uma lobectomia esquerda, uma trissegmentectomia esquerda e uma trissegmentectomia direita. As ressecções foram indicadas para tratamento de tumores malignos primários do fígado em nove pacientes; tumores benignos em seis pacientes; miscelânea em três pacientes; metástases hepáticas em dois e tumor de via biliar em um paciente. As complicações pós-operatórias ocorreram em sete pacientes (33%), sendo as mais freqüentes o abscesso subfrênico e peritonite e a mortalidade operatória foi de 9,5%. CONCLUSÕES: A cirurgia hepática tem se tornado cada vez mais factível e as complicações pós-operatórias, sob maior controle clínico, têm diminuído bastante a mortalidade.

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OBJETIVO: Verificar os níveis de PSA total no Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, jovem e adulto e demonstrar possíveis correlações entre esses níveis com as alterações histológicas dos anexos sexuais: próstata, vesículas seminais e testículos. MÉTODO: Foram examinados dez (n=10) Hamsters jovens, com idade inferior a sete semanas de vida e vinte (n=20) Hamsters com idade superior a um ano. Fez-se a dosagem do PSA e estudo histológico dos anexos sexuais em ambos os grupos e procurou-se a correlação entre o PSA encontrado e as alterações histológicas. RESULTADOS: A média de idade para os animais jovens, (grupo controle), foi de 46,7 dias (Desvio-Padrão-DP=1,16). Nos animais adultos, (grupo experimental), a média de idade não foi determinada, embora todos apresentassem idade acima de um ano no momento da morte. A média do peso dos animais jovens quando foram mortos foi de 57kg e dos animais adultos 126,5g. O PSA foi dosado no plasma de todos os animais adultos e em sete dos animais jovens. Em três animais do grupo jovem o PSA não foi detectado. A média do PSA nos animais jovens foi de 0,252ng/mL (nanogramo por mililitro) e nos animais adultos de 0,325ng/mL. Os animais jovens não apresentaram alterações histológicas nos anexos sexuais examinados. Entre os Hamsters adultos, quatorze (70%) animais apresentaram alguma alteração nos anexos sexuais: dez (50%) apresentaram Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP); um (5%) apresentou HBP, prostatite e inflamação das vesículas seminais; um (5%) inflamação supurativa das vesículas seminais; um (5%) apresentou infarto testicular e prostatite; um (5%) apresentou inflamação das vesículas seminais, sem HBP e prostatite. Não se detectou relação estatística entre os níveis de PSA e a ocorrência de HBP, embora os portadores da hiperplasia prostática exibissem médias de PSA bastante superiores às apresentadas pelos não portadores de hiperplasia. Não foram também determinadas relações estatísticas entre os níveis de PSA e as alterações das vesículas seminais e testículo. CONCLUSÕES: 1- O Hamster Sírio, Mesocricetus auratus, apresenta PSA sérico dosável e seu valor médio para o Hamster jovem é de 0,252ng/mL e no Hamster adulto é de 0,325ng/mL.2. Não foi possível correlacionar os níveis de PSA com as alterações histológicas encontradas nos anexos sexuais do Mesocricetus auratus.

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OBJETIVO: Avaliar a possibilidade do estabelecimento de parâmetros fidedignos do adequado posicionamento da ponta da agulha de Veress no interior da cavidade peritoneal durante o estabelecimento do pneumoperitônio. MÉTODO: Em 100 pacientes selecionados a ponta da agulha de Veress foi introduzida na cavidade peritoneal e o insuflador foi programado para fluxo de 1,2L/min e pressão máxima final para 12mmHg. No início da insuflação e a cada 20 segundos a pressão intraperitoneal (PI) e o total do volume injetado até aquele momento (TVI) eram registrados. Os dados foram tratados por correlações estatísticas entre momentos e PI, e momentos e TVI. Também foi estabelecida a previsão dos valores de PI e TVI no final de cada um dos quatro primeiros minutos de insulflação, utilizando-se os modelo estimados: PI = 2,3083 + 0,0266 x tempo + 8,3x10-5 x tempo³ - 2,44x10-7 x tempo³ ; TVI = 0,813 + 0,0157 x tempo. RESULTADOS: A PI e o TVI mostraram correlação entre momentos pré-estabelecidos da criação do pneumoperitônio, sendo constatado um ajuste forte: PI = -2E - 07 x tempo³ + 8E - 05 x tempo² + 0,0266 x tempo + 2,3083, com coeficiente de explicação (R2) = 0,8011; TVI = 0,0157 x tempo + 0,1813, com R2 = 0,9604. A previsão de PI e TVI mostrou: PI(mmHg): 1min=4,15; 2min=6,27; 3min=8,36; 4min=10,10 e TVI(L): 1min=1,12; 2min=2,07; 3min=3,01; 4min=3,95. CONCLUSÕES: Parâmetros fidedignos para PI e TVI , quando a ponta da agullha de Veress se encontra na cavidade peritoneal, em dados momentos da insuflação podem ser estabelecidos durante a criação do penumoperitônio.

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OBJETIVO: 1. Avaliar em qual percentual as células tumorais se marcam com caspase-3 e CD-34; 2. quantificá-los nas células tumorais; 3. verificar correlação entre quantificação e grau de malignidade tumoral; 4. correlacioná-los entre si. MÉTODOS: Estudaram-se 38 blocos com adenocarcinoma, classificados por Gleason e marcação imunoistoquímica para caspase-3 e CD-34. As proteínas imunomarcadas foram quantificadas no software Immuno do Sistema Samba 4000 de citofotometria de imagem, pelo índice de marcagem e densidade óptica. RESULTADOS: Imunomarcou-se 25 lâminas para caspase-3 e 34 para CD-34. As quantificações da caspase-3 para o índice de marcagem foram acima de 50 em 76% e, para densidade óptica, abaixo de 50 para 96%. Em relação ao CD-34, índice de marcagem foi acima de 50 em 59% e densidade óptica abaixo de 50 em 56%. As correlações entre expressões dos marcadores e a gravidade do tumor, assim como entre os marcadores, não evidenciaram significância estatística. Não se mostrou relação de expressão com o score de Gleason. CONCLUSÃO: A presença caspase-3 e CD-34 foi de 73,5% e 100%, respectivamente; 2. caspase-3 e CD-34 apresentaram alta expressão do índice de marcagem, e baixa para densidade óptica; 3. não houve correlação entre as quantificações com a classificação de Gleason; 4. não houve correlação das expressões dos dois marcadores entre si.

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OBJETIVO: Comparar os dados de antropometria e prática esportiva com as dimensões dos tendões flexores do joelho, de forma prospectiva, a fim de criar uma regra para pré-determinar suas dimensões. MÉTODOS: Foram coletados os dados gerais e antropométricos de 30 pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior e correlacionados com os dados de comprimento e diâmetro dos tendões flexores do joelho. Os dados coletados foram: altura, peso, idade, joelho acometido, índice de massa corporal, nível esportivo, comprimento do fêmur, comprimento da tíbia, circunferência da coxa, circunferência do joelho. As correlações foram feitas pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Houve correlação estatisticamente significante apenas com a altura e comprimento da tíbia versus comprimento do músculo semitendíneo e grácil. Pelo método da regressão linear simples as relações podem ser expressas nas seguintes equações: comprimento do semitendíneo = -2,276 + 0,177 x altura; comprimento do semitendíneo = 13,048 + 0,46 x comprimento da tíbia; comprimento do grácil = -9,413 + 0,207 x altura; comprimento do grácil = 7,036 + 0,583 x comprimento da tíbia. CONCLUSÃO: É possível a previsão do comprimento dos tendões flexores do joelho através de equações de regressão antes do procedimento cirúrgico.

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Objetivos: Avaliar a eficiência do exame dopplervelocimétrico no diagnóstico do bem-estar fetal. Metodologia: Foram analisadas 130 gestantes atendidas no Serviço de Ultra-Sonografia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, entre a 28ª e a 42ª semana. Foram feitas correlações entre o Doppler das artérias umbilical, cerebral média e aorta abdominal fetal com os resultados perinatais adversos. As gestantes selecionadas para o estudo foram submetidas eletivamente ao parto cesáreo, no máximo quatro horas após o exame Doppler. Considerou-se como resultados perinatais adversos: índice de Apgar ao 5º minuto menor que sete, internação em unidade de terapia intensiva neonatal, retardo de crescimento intra-uterino, sofrimento fetal agudo, mortalidade perinatal, hipoglicemia, enterocolite necrosante e hemorragia cerebral. Os índices de impedância das artérias umbilical, cerebral média e aorta abdominal foram relacionados caso a caso com os resultados perinatais adversos. Resultados: a relação sístole/diástole da artéria umbilical apresentou maior sensibilidade (80,76%) do que o índice de pulsatilidade e índice de resistência da artéria umbilical. O estudo Doppler da artéria umbilical apresentou melhor sensibilidade que o da artéria cerebral média e da aorta abdominal na detecção de resultados perinatais adversos. Conclusão: a dopplervelocimetria das artérias umbilical e cerebral média apresentou boa capacidade de avaliação do bem-estar fetal e associação significativa com resultados perinatais adversos.

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Objetivo: avaliar o comportamento dos níveis séricos de leptina durante a evolução da gestação de adolescentes primigestas normotensas e pré-eclâmpticas. Métodos: estudo prospectivo e longitudinal, realizado em 15 pacientes normotensas e 5 pré-eclâmpticas. Os níveis séricos de leptina (ng/ml) foram determinados por radioimunoensaio e a pressão arterial foi aferida pelo DINAMAP 1846. Foram feitas avaliações em dois períodos gestacionais distintos: entre a 21ª e a 30ª semana e entre a 31ª e a 40ª semana. Utilizou-se a razão leptina/índice de massa corporal (IMC) para corrigir a variação do IMC ao longo da gravidez. Considerou-se como pré-eclâmpticas as gestantes com pressão arterial > ou = 140/90 mmHg, proteinúria >300 mg/24 h e espasmo arteriolar pelo exame de fundo de olho. Resultados: quando se comparou o período entre a 21ª e a 30ª semana com o período entre a 31ª e a 40ª semana, houve tendência de aumento da leptina sérica no último período nos dois grupos estudados, mais acentuadamente nas pré-eclâmpticas que nas grávidas normotensas: de 11,9±1,59 para 17,6±4,55 ng/ml e de 11,9±1,20 para 13,9±2,33 ng/mL, respectivamente. O IMC de gestantes normotensas não se alterou nos dois períodos analisados: 24,9±1,5 kg/m² vs 25,2±1,0 kg/m². Entretanto, o IMC aumentou significativamente nas pré-eclâmpticas no final da gravidez: 21,5±0,8 vs 27,4±1,7 kg/m²,p<0,05. Nas pré-eclâmpticas a razão leptina/IMC elevou-se significativamente no final da gestação: de 0,56± 0,06 (da 21ª à 30ª semana) vs 0,70 ± 0,15 (entre 31 e 40 semanas), p<0,05. Os valores da razão leptina/IMC de grávidas normotensas foram de 0,44±0,02 com 21 a 30 semanas vs 0,41±0,04 com 31 a 40 semanas. Nas gestantes normais a leptina se correlacionou direta e significativamente com o IMC tanto entre a 21ª e a 30ª semana (r = 0,7, p<0,004), como entre a 31ª e a 40ª semana (r=0,94, p<0,0001). Estas correlações se perderam nas pré-eclâmpticas. Conclusão: o aumento das concentrações séricas de leptina e da relação leptina/IMC nas pré-eclampticas em relação às normotensas, nos dois períodos gestacionais, sugere resistência à ação da leptina na pré-eclâmpsia.

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Objetivos: analisar a freqüência dos resultados das cardiotocografias computadorizadas realizadas em gestantes de alto risco e relacionar o critério proposto pelo sistema com os resultados perinatais. Métodos: estudamos prospectivamente 233 gestantes de alto risco que realizaram 485 cardiotocografias computadorizadas. Foram excluídos casos de anomalias fetais e os exames com perda de sinal superior a 20% (proporção de episódios de 3,75 milissegundos do traçado onde não se constata intervalo de pulso por perda de captação dos sinais de batimentos cardíacos fetais). Para estudo da associação da cardiotocografia com os resultados perinatais, analisou-se o último exame realizado na semana anterior ao parto (71 casos), excluindo-se casos com diagnóstico de diástole zero ou reversa na dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Resultados: após a exclusão de 33 exames com perda de sinal superior a 20%, constatou-se que 404 cardiotocografias foram caracterizadas como normais (83,3%). Quanto à duração do exame, em 62,1% foi de até 20 minutos e em 79,0% de até 30 minutos. A análise das correlações com os resultados perinatais demonstrou associação significativa (p<0,05) entre a cardiotocografia computadorizada anormal e menor idade gestacional no nascimento, menor peso do RN, Apgar do 1° minuto inferior a 7 (33% dos casos) internação em UTI neonatal (55,5%) e intubação do RN na sala de parto (44,4%). Conclusões: a cardiotocografia computadorizada com duração de até 30 minutos em gestações de alto risco revelou-se normal na maioria dos exames. Os casos que não preencheram os critérios de normalidade relacionaram-se significativamente com resultados perinatais adversos.

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OBJETIVO: avaliar parâmetros do plaquetograma comparando os valores em gestantes normais e com pré-eclâmpsia. MÉTODOS: realizou-se estudo transversal controlado. Foram revisados os prontuários das mulheres internadas em hospital universitário, no período de 1 de janeiro de 2001 a 31 de julho de 2002. Foram pré-selecionadas aquelas que tinham plaquetograma realizado a partir da 28ª semana de gravidez. Foram analisados dois grupos de estudo: grupo PE (36 portadoras de pré-eclâmpsia) e grupo GN (58 gestantes normais). Os parâmetros plaquetários analisados pelo método automatizado foram: contagem de plaquetas, volume médio de plaquetas (MPV), largura de distribuição de plaquetas (PDW) e razão de células grandes de plaquetas (P-LCR). A análise estatística usou o teste t de Student e o teste do c² para comparar os grupos, e para avaliar o grau de dependência entre as variáveis utilizou-se o coeficiente de determinação (r²). Para todos os testes, o nível de significância considerado foi p < 0,05. RESULTADOS: a contagem de plaquetas não foi diferente entre os grupos, porém os demais parâmetros plaquetários estavam significativamente mais elevados no grupo PE. A gravidade da doença foi documentada em 91,7% das portadoras de pré-eclâmpsia, apesar de nenhuma das pacientes incluídas ter apresentado trombocitopenia como critério de gravidade. Detectaram-se correlações negativas entre a contagem das plaquetas e entre os demais parâmetros plaquetários analisados, e correlações positivas entre MPV e PDW, MPV e P-LCR e entre PDW e P-LCR. Observaram-se ainda correlações positivas entre MPV, PDW e P-LCR e as pressões sistólicas e diastólicas máximas. CONCLUSÕES: a pré-eclâmpsia esteve associada com estes novos parâmetros plaquetários, sugerindo alterações funcionais das plaquetas. A aplicabilidade clínica destes parâmetros, como marcadores mais precoces de gravidade da pré-eclâmpsia, exige mais estudos.

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OBJETIVO: correlacionar os níveis de leptina com a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: neste estudo de corte transversal foram incluídas 22 mulheres na pós-menopausa, sendo avaliadas a DMO na coluna lombar (CL) e colo do fêmur (CF) por densitometria óssea de dupla emissão e a concentração sérica de leptina por radioimunoensaio. Análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Dunn (intergrupos) e teste de correlação de Pearson, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: os valores médios da DMO foram 0,898 ± 0,14 g/cm² na CL e, 0,760 ± 0,15 g/cm² no CF. A concentração média de leptina na amostra total foi de 17,2 ± 9,4 ng/ml, não havendo diferenças significativas entre as pacientes com DMO normal, osteopenia e osteoporose (18,6 ± 7,8, 18,9 ± 9,9 e 15,6 ± 10,6, respectivamente; p > 0,05). Não foram observadas correlações significativas entre o nível de leptina e a DMO, tanto em relação à amostra total, quanto em relação aos grupos com osteoporose e/ou osteopenia. Houve correlação positiva entre os níveis de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,66; p = 0,0044). CONCLUSÕES: não houve correlação direta entre os níveis de leptina e DMO em mulheres na pós-menopausa, porém houve correlação positiva significativa entre a leptina e o IMC, sugerindo que um possível efeito indireto desse hormônio sobre a massa óssea.

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OBJETIVO: investigar os valores normais de fluxo expiratório máximo para gestantes normais, com uso de aparelho expiratório portátil (Mini-Wright Peak Flow Meter), relacionando as medidas obtidas com estatura, índice de massa corporal (IMC) e idade de cada paciente, ao longo da gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal com 26 grávidas acompanhadas do primeiro trimestre até 36 semanas, sendo examinadas a cada quatro semanas. Durante sete visitas, as gestantes exalaram forçadamente três vezes no aparelho respiratório portátil, sendo considerado o maior valor como fluxo expiratório máximo. Todas as medidas foram realizadas de forma assistida, pelo mesmo pesquisador. O coeficiente de Pearson foi utilizado para calcular as correlações entre fluxo e IMC, entre fluxo e estatura e entre fluxo e idade da paciente. RESULTADOS: a variação do fluxo na gestação pode ser determinada por fluxo = 328,32 0,07 x semana, com coeficiente de Pearson igual a zero. Para verificar se houve diferença entre os coeficientes de correlação entre IMC e fluxo, em cada intervalo estudado, comparou-se o menor coeficiente (0,47 da semana 30, fluxo = 123,49 + 7,64 x IMC) com o maior (0,59 da semana 34, fluxo = 87,77 + 9,05 x IMC) e foi obtido o valor de 0,22, entre as variáveis fluxo e IMC. Entre estatura e fluxo, houve correlação positiva (Pearson = 0,61), com fluxo = -477,47 + 497,38 x estatura. O coeficiente de correlação entre fluxo e idade foi de 0,24, não se obtendo equação linear neste caso. CONCLUSÕES: os valores de fluxo expiratório máximo não se modificaram ao longo da gestação. Fluxos mais elevados foram encontrados em pacientes mais altas. Gestantes com maiores IMC prévios à gestação apresentaram maiores fluxos. Não houve correlação entre fluxo e idade materna.

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INTRODUÇÃO: pacientes em amenorréia primária com disgenesia gonadal têm níveis elevados de gonadotrofinas e necessitam de avaliação cromossômica. O estudo citogenético (cariótipo) pode ser realizado na gônada ou no sangue periférico. Nos casos de amenorréia primária sem sinal de virilização, a necessidade de investigação adicional do cariótipo da gônada não está estabelecida. OBJETIVO: revisar os cariótipos de gônadas (ovários) de mulheres com amenorréia primária e compará-los com os resultados do cariótipo no sangue periférico, relacionando-os às características fenotípicas das pacientes. MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente os dados clínicos e os cariótipos de doze pacientes atendidas no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2003 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. RESULTADOS: nas pacientes incluídas, quando o motivo da investigação foi amenorréia primária sem sinal de virilização, o cariótipo da gônada foi concordante com o cariótipo do sangue periférico nos oito casos avaliados (sete pacientes com cariótipo 46XX e uma paciente com cariótipo 46XY). A paciente oito foi a única com sinal de virilização (hipertrofia de clitóris) e o único caso de cariótipos discordantes. CONCLUSÃO: este estudo sugere que o cariótipo de gônada não traz informação adicional ao cariótipo do sangue periférico nas pacientes com amenorréia primária sem sinais de virilização. Até o momento todos os trabalhos publicados tiveram número pequeno de pacientes. A análise da relação custo-benefício pode permitir redução de estresse psicológico para paciente e familiares, bem como redução de custos para as instituições.

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OBJETIVO: examinar a função lútea em adolescentes com ciclos menstruais regulares. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo, de coorte prospectivo, 55 adolescentes eumenorrêicas, com idade entre 14 e 19 anos e menarca aos 12,2 anos. Examinaram-se o dia da ocorrência de ovulação, o grau de vascularização do corpo lúteo e o índice de resistência dos vasos ovarianos, as concentrações de progesterona e a resposta do endométrio. A ovulação foi identificada por ultra-sonografia transvaginal a partir do 2º ou 5º dia do ciclo, repetindo-a a cada dois dias. A vascularização e o índice de resistência lútea foram aferidos por dopplervelocimetria no 10º dia pós-ovulação. Os níveis de progesterona sérica foram estimados por quimioluminescência nos dias 6, 9 e 12 da fase lútea. A histologia endometrial foi analisada após biópsia feita entre o 8º e o 10º dia pós-ovulação. Usou-se software SPSS para análise estatística, assumindo-se significância quando p<0,05. RESULTADOS: A ovulação foi observada em média no 17º dia. Os níveis séricos de progesterona foram de 11,4, 10,9 e 3,9 ng/mL respectivamente nos dias 6, 9 e 12 pós-ovulação; a média dos níveis de progesterona nos três dias foi de 10,3 ng/ml. A vascularização do corpo lúteo foi escassa em 34,6%, moderada em 23,6% e exuberante em 41,8%. O índice de resistência foi de 0,441 dez dias após a ovulação. O endométrio mostrou-se sincrônico em 85,5% das biópsias e fora de fase em 14,5%. As correlações entre o dia da ovulação e o tipo de endométrio (p=0,29), níveis de progesterona e o tipo endométrio (p=0,454), grau de vascularização (p=0,99) e índice de resistência do corpo lúteo (p=0,23) não foram estatisticamente significantes. A histologia endometrial e o grau de vascularização também não mostraram associação (p=0,61). CONCLUSÃO: a função lútea em adolescentes eumenorrêicas, avaliada pela datação do endométrio em ciclo único, mostrou-se anormal em 14,5%. As variáveis grau e intensidade da vascularização, concentração sérica de progesterona ou dia da ocorrência de ovulação não mostraram associação com a histologia endometrial.