444 resultados para ELISA MPB70
Resumo:
A hepatite A é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, mas o primeiro relato escrito se deu no século 18. O agente é um picornavírus, do genêro Hepatovírus e o RNA viral possui fita simples. Existem sete genótipos. Nas infecções naturais, os anticorpos das classes IgM e IgA são os mais precoces, aparecendo junto com as primeiras manifestações clínicas, mas podem surgir apenas no final da primeira semana de doença. A infecção pelo vírus da hepatite A resulta em infecção assintomática, infecção sintomática anictérica, ou em infecção sintomática ictérica. A forma fulminante da hepatite não é freqüente. O diagnóstico etiológico é feito pela pesquisa dos anticorpos anti-VHA da classe IgM, geralmente, pelo método de ELISA. Nenhum medicamento, exceto os sintomáticos, devem ser prescritos. A imunoprofilaxia passiva é feita pela injeção intramuscular de gamaglobulina anti-A e a imunoprofilaxia ativa através da vacinação.
Resumo:
Dois casos fatais de miocardiopatia chagásica crônica dilatada são relatados pela primeira vez em pacientes autóctones do rio Negro, Estado do Amazonas. Ambos os casos, um homem de 45 anos de idade e uma mulher de 44, nasceram e viveram toda a vida na região do Rio Negro, no norte do estado do Amazonas, tendo sido picados numerosas vezes por triatomineos silvestres em piaçabais da área. Os pacientes que tiveram as reações sorológicas positivas para anticorpos anti-Trypanosoma cruzi (imunofluorescência, ELISA e Wertern blot) desenvolveram nos últimos 5-7 anos um quadro de insuficiência cardíaca progressivo, com aumento global da área cardíaca, bloqueios atrioventricular e de ramo esquerdo e extrassístoles ventriculares, faleceram de insuficiência cardíaca irreversível. Um dos casos em que foi feita a biópsia cardíaca cirúrgica pós-mortem, mostrou na histopatologia, miocardite crônica com infiltrado mononuclear difuso, com áreas de adensamento celular, fibrose, dissociação, fragmentação e hialinização de fibras cardíacas, sugestivo de miocardite chagásica crônica e o PCR in situ foi positivo para Trypanosoma cruzi.
Resumo:
Para estudar a freqüência da infecção pelo Toxocara canis em crianças de classes sociais diferentes de Brasília, Brasil, foram testados soros de 602 crianças de ambos os sexos, de 1 a 12 anos, distribuídas em dois grupos representativos de condições socioeconômicas distintas. As amostras do primeiro grupo foram obtidas em laboratório público que atende bairros pobres. As do segundo grupo foram colhidas em laboratório privado, que serve à classe média. Os anticorpos anti-Toxocara foram detectados pelo método ELISA, com antígenos de Toxocara canis, e absorção com antígenos do Ascaris suum. A prevalência de soropositividade foi de 21,8% (66/302) no primeiro grupo e de 3% (9/300) no segundo (p<0,0001). Não houve diferença quanto ao gênero ou idade das crianças. Os resultados sugerem significativa prevalência de toxocaríase na população infantil de Brasília, com predomínio nas classes sociais menos favorecidas economicamente.
Resumo:
Foram estudados oito cães provenientes do Município de Maricá (RJ), com lesões sugestivas de leishmaniose tegumentar americana por métodos parasitológicos e sorológicos. Leishmania spp foi encontrada em seis cães através do cultivo in vitro. Anticorpos específicos foram detectados em seis animais pelo ELISA e em dois pela imunofluorescência indireta. Cinco isolados caninos analisados apresentaram zimodema similar a Leishmania (Viannia) braziliensis. Sugere-se que cães clinicamente suspeitos sejam acompanhados periodicamente, na tentativa de confirmar o diagnóstico da leishmaniose tegumentar canina.
Resumo:
Este estudo determinou a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em população indígena do Mato Grosso, os Enawenê-Nawê. Estes habitam uma vasta região selvagem, com raros contatos com não-índios. Não apresentam animais domésticos, inclusive gatos. A dieta é baseada em insetos, mandioca, milho, mel e fungos e não se alimentam de carne, exceto de peixe. Com base no exposto, desenvolveu-se análise sorológica, por meio de ELISA - IgG e IFI - IgG e IgM. De 148 soros, 80,4% foram ELISA ou IFI- IgG positivos. Não foram detectados casos de IgM reagentes. Nesse grupo as taxas de soropositividade aumentaram significativamente com a idade, de 50% a 95%. Analisando-se os hábitos e costumes, aliados à alta soropositividade encontrada, sugere-se que a presença de felinos silvestres nas imediações da aldeia e coleções de água poderia ter papel importante como fonte de infecção, contaminando o solo e, conseqüentemente, os insetos e fungos consumidos pelos índios.
Resumo:
Para cada doador de sangue soropositivo (ELISA, Abbott®) para HTLV-I/II, de dezembro de 1998 a março de 2001, também foram selecionados dois soronegativos. As amostras séricas foram re-testadas pelo ELISA (Murex®) e aquelas que permaneceram soropositivas foram testadas pelo Western Blot e pela PCR. Das 11.121 amostras séricas, 73 (0,66%) foram positivas (Abbott®), mas somente 12 (0,11%) permaneceram positivas (Murex®), enquanto que as 146 soronegativas foram confirmadas, apesar de ser sofrível o índice de concordância entre os dois ELISA. O Western Blot confirmou as 12 amostras como soropositivas: 8 (0,07%) HTLV-I; duas (0,02%) HTLV-II e duas (0,02%) indeterminadas - sendo pela PCR uma pelo HTLV-I e a outra pelo HTLV-II. Em conclusão, nessa população da Amazônia Ocidental foi muito baixa a soroprevalência de HTLV-I/II, apesar de ser esperada maior prevalência do HTLV-II devido a grande miscigenação racial indígena.
Resumo:
Quatro Equus asinus foram inoculados com promastigotas de Leishmania chagasi Cunha & Chagas, 1937 e acompanhados durante 12 meses através de: pesquisa de amastigotas em esfregaços e culturas de sangue periférico em fragmentos de tecido do lábio inferior, medula óssea, baço e fígado e de testes de ELISA e TRALd. Estes foram positivos nos 8º, 10º e 12º meses após a inoculação. O exame histopatológico pós necropsia, demonstrou discreto número de amastigotas no fígado de dois dos eqüídeos inoculados. Apesar de desafiados com elevado número de promastigotas, os animais não desenvolveram infecções patentes e não infectaram experimentalmente a vetora Lutzomya longipalpis. Os resultados induzem a acreditar que os eqüídeos são desprovidos de importância como reservatórios na cadeia de transmissão da leishmaniose visceral, embora sirvam como boa fonte de alimentação sangüínea e proliferação da vetora Lutzomyia longipalpis.
Resumo:
Este estudo avaliou o desempenho teste rápido de imunocromatografia utilizando o antígeno rK39 (Kalazar Detected® InBios International, Seattle, WA, USA) e um teste de ELISA utilizando antígeno total, para o diagnóstico da leishmaniose visceral (LV) em 128 pacientes com diagnóstico parasitológico da doença. Como controle foram incluídos soros de 10 indivíduos saudáveis e de 50 pacientes portadores de outras infecções como: malária (10), hanseníase (9), doença de Chagas (10), tuberculose (10) e leishmaniose cutânea (11). A sensibilidade do teste rápido com antígeno rK39 e ELISA foram 90% e 89% respectivamente, enquanto a especificidade foi 100% e 98% respectivamente. Nossos dados portanto, confirmam a eficiência do teste rápido com rK39 no diagnóstico da LV.