198 resultados para Alto Paraíso (RO)
Resumo:
Nove taxa de Octoblepharum Hedw. são relatados para o Alto Rio Negro, Amazonas, coletados em expedição realizada no período de junho a julho de 1979, quais sejam: O. albidum Hedw. var violascens C. Muell., O. ampullaceumMitt., O. cylindricum Mont., O. cocuienseMitt., O. erectifolium Mitt. ex. Williams, O. pellucidum C. Muell., O. albidum Hedw. var. albidum, O. pulvinatum (Dozy & Molk.) Mitt. e O. stramineum Mitt. As três últimas ocorreram com maior frequência. Uma chave para identificação dos táxons infragenéricos de Octoblepharum é apresentada.
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O Projeto Estudo de uma Bacia Experimental em Jaci-Paraná (RO), tem como um dos seus objetivos o estudo hidroquímico do rio e igarapés da área. Neste trabalho são apresentados os resultados dos parâmetros físico-químicos pH, condutibilidade elétrica, material húmico, consumo orgânico, sulfato, cálcio e magnésio (alcalinos terrosos), sódio e potássio (alcalino), cloretos, ferrom, nitrogêncio de Kjeldahl e sílica. analisados durante os anos outubro/84 á novembro/85, compreendendo os períodos chuvoso e seco. As amostras de água foram coletadas no rio Jaci-Paraná, no igarapé Tamanduá (drena e bacia) e no igarapé Bejarana (Fig. 1).
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Como parte do Projeto Maracá, foram efetuadas quatro coletas da Lepidopterofauna (Rhopalocera) da Ilha de Maracá, RR.Foram coletados 2724 exemplares de 453 espécies distribuídas nas seguintes família e subfamilias:PapilionidaePapilionidae - 8 espéciesPieridaePierinae - 4 espéciesColidinae - 8 espéciesDismorphinae - 1 espécieNymphalidaeIthomiidae - 9 espéciesDanainae - 2 espéciesSatyrinae - 37 espéciesBrassolinae - 12 espéciesMorphinae - 2 espéciesNymphalinae - 56 espéciesApaturinae - 2 espéciesCharaxinae - 18 espéciesLibytheidae - 1 espécieLycaenidaeRiodininae - 68 espéciesLycaeninae - 47 espéciesHesperiidaePyrrhopyginae - 4 espéciesPyrginae - 85 espéciesHesperiinae - 94espéciesPythonidae maraca sp. n., Vidius nostra roraimae ssp. n. são descritas. Papias ignarus (Bells, 1931) é revalidada e Papias sobrinus Schaus, 1902 um novo sinônimo de Papias phainis Godman, 1900.
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Spasalus ellanae, uma nova eepécie PASSALIDAE (COLEOPTERA) alto rio Negro, Amazonas, Brasil, é descrita e ilustrada.
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Foram analisados os pólen corbiculares de operárias de Apis melliferadurante o período de dois anos, no Município de Ji-Parana(RO). Constatou-se que dos 126 tipos polínicos coletados, apenas uma pequena parte (12,0%) foram intensamente explorados pelas africanizadas, destacando-se entre eles: Cecropiasp., Orbignya martiana,Poaceae tipo, Cosmos caudaíus, Cocos nucifera, Cynometrasp., Mimosa pudica, Cissussp., etc. que tiveram seus pólen coletados em mais de dez meses. Observou-se que a coleta de pólen pelas Apis,na Amazônia, não está relacionada com as mudanças climáticas e sim com a época de floração das fontes. Fevereiro de 1989 foi o mês onde as operárias mais diversificaram, coletando 41 tipos de plantas. Os meses de março, novembro de 1988 e janeiro de 1990 foram os meses que apresentaram a menor diversificação num total de onze espécies de plantas coletadas pelas operárias.
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As mudanças no microclima e no balanço hídrico devido ao desmatamento na Amazônia (região de Ji-Paraná-RO) foram estudadas com dados meteorológicos coletados de janeiro/92 até outubro/93, em sítios experimentais de floresta tropical e de pastagem. Observou-se que a troca de vegetação (desmatamento) reduz a precipitação total em 10%, diminui a evapotranspiração real de 24% e também apresenta uma maior amplitude térmica da temperatura do ar de 1,6 °C. A análise do balanço hídrico mostra claramente que a floresta tropical consegue extrair mais água do que o sítio de pastagem durante a estação seca, embora os dois sítios possuam comportamentos similares durante a estação chuvosa.
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A região do Alto Solimões é muito rica em recursos genéticos agrícolas, especialmente frutícolas, mas estes recursos contribuem principalmente para a subsistência em lugar de ter um papel mais amplo no desenvolvimento regional. Um levantamento qualitativo preliminar das espécies frutícolas nativas e exóticas foi executado em 11 comunidades rurais (8 caboclas, 3 Ticunas) nos ecossistemas principais (várzea, terra firme). Observou-se 37 fruteiras nativas em 20 famílias e 10 fruteiras exóticas em 9 famílias; das nativas, 9 foram raras (observadas em 1 ou 2 comunidades) e 3 foram comuns (observadas em 10 ou 11 comunidades); das exóticas, 2 foram raras e as bananas foram encontradas em todas as comunidades, sendo a fruteira mais importante na subsistência e na comercialização. As comunidades com mais acesso imediato à várzea e à terra firme tiveram mais espécies (22,5±6,6 nativas e 6,5±2,2 exóticas), que comunidades com acesso apenas à terra firme (19,0±2,2 nativas e 5,3±0,5 exóticas), que por sua vez tiveram mais espécies que comunidades com acesso apenas à várzea (5±2 nativas e 1,5±0,9 exóticas).
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Este estudo apresenta a estrutura de florestas em Gaúcha do Norte-MT (13° 10'S e 53° 15' O), na borda sul-amazônica. Para o levantamento fitossociológico, três áreas amostrais de 1ha foram subdivididas em 50 parcelas de 10x20m, nas quais foram amostrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito (PAP) >15 cm. Para verificar a similaridade estrutural entre as áreas utilizou-se a Análise de Correspondência. As espécies indicadoras dos ambientes de interflúvio e das áreas sujeitas à inundação foram obtidas através do TWINSPAN e de um sistema de pesos. Concluiu-se que as florestas presentes na bacia do rio Pacuneiro pertencem à mesma unidade fitogeográfica, mas com subtipos florísticos e estruturais de acordo com a posição no relevo, a proximidade dos cursos d'água e o estrato analisado, apresentando predominância de algumas espécies, ou até mesmo possíveis endemismos, em determinados trechos ou estratos. A formação apresentou baixa diversidade alfa (2,91 a 3,50) e beta (3,62 a 3,86), o que não é comum em florestas amazônicas. Várias hipóteses podem explicar essa baixa diversidade, entre elas a baixa precipitação e a alta sazonalidade, o ambiente físico regional aparentemente homogêneo e favorável às espécies competidoras, ou os eventos históricos, relacionados à possível exploração por tribos indígenas ou à recente expansão dessas florestas sobre as áreas savânicas.
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Com o avanço da atividade madeireira através da Bacia Amazônica, comunidades localizadas ao longo das fronteiras madeireiras passam a ter oportunidade de vender os direitos de extração da madeira de suas áreas. O valor localmente percebido e as decisões das populações locais sobre a forma de uso de seus recursos contrastam fortemente com as visões globalmente construídas sobre o valor da floresta tropical. Este valor local é baseado em representações que consideram a importância local dos produtos florestais e no contexto em que estas representações são construídas. Para explorar esta temática, o artigo começa com uma reconstrução do histórico de uma comunidade cabocla enfocando nas dinâmicas de uso da floresta. Para os comunitários, a madeira sempre representou uma herança que poderia ser gasta ao longo do tempo. A madeira foi o principal produto da floresta com valor de mercado e, até recentemente, sua extração não reduziu significativamente o acesso aos outros produtos florestais. A madeira, então, foi vista como uma herança com valor de troca e uso não conflituoso. Quatro fatores sócio-econômicos influenciaram a continuidade das vendas de madeira mesmo quando as perdas no consumo de produtos não madeireiros ficaram evidentes: 1) relações paternalistas entre os compradores da madeira e os caboclos; 2) dificuldades de gestão comum dos recursos; 3) especialização na extração de madeira e dependência de produtos externos e; 4) crescente envolvimento no mercado que demandou maior quantidade de dinheiro para suprir novas necessidades.
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La riqueza de los suelos aluviales a lo largo de los ríos amazónicos permite altos rendimientos en los cultivos. En el Perú, esta característica ha sido sustento de propuestas que sugieren concentrar la agricultura amazónica en sus riberas. Sin embargo, la viabilidad económica de la agricultura ribereña sigue siendo desconocida. Este artículo usa un modelo agroeconómico y analiza la rentabilidad de la agricultura ribereña del río Ucayali en las cercanías de Pucallpa. Se da énfasis a la importancia de las distintas condiciones agronómicas y del mercadeo propias de la zona. Los resultados muestran que la rentabilidad de los sistemas agrícolas ribereños difiere con el tipo de tierra utilizado y con el carácter temporal o permanente de la actividad que realizan los agricultores. Además, la rentabilidad está condicionada a las variaciones propias de la agricultura ribereña, particularmente las inundaciones tempranas. Así los buenos rendimientos de sus suelos aluviales no garantizan la rentabilidad en todos sus cultivos y sistemas.
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O objetivo desta pesquisa foi o de estudar a variabilidade espacial de chuvas convectivas na Amazônia, durante o experimento LBA/TRMM em 1999. Um conjunto de dados consistindo de 37 pluviômetros (divididos em 4 subconjuntos e com distância máxima entre eles de 50 km) foi utilizado, sendo estas medidas de pluviometria de meados de Dezembro de 1998 ao final de Fevereiro de 1999, que é o pico da estação chuvosa em Rondônia (sudoeste da Amazônia). A metodologia de correlação interestações (baseado em probabilidade condicional) e assumindo uma distribuição estatística log-normal bivariada foi aplicada aos dados de precipitação diária e os resultados mostraram que chuvas que ocorrem em uma distância inferior a 1 km de raio têm um alto valor de correlação (variando de 0,7 a 0,9) representando a validação de uma medida pontual de chuva. A curva ajustada da variação do coeficiente de correlação ( ro ) versus distância (d em km) foi: ro = 0,72 - 0,15 ln (d).
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Este trabalho propõe a inclusão da categoria Floresta Estacional Perenifólia no sistema oficial de classificação da vegetação brasileira, devido às particularidades florísticas e fisionômicas da floresta da borda sul-amazônica, que atinge maior amplitude geográfica na região do Alto Rio Xingu. Para justificar essa inclusão são apresentadas as características ambientais (clima, solo, hidrologia) e diferenças fisionômicas e florísticas entre as florestas do Alto Xingu e demais florestas ombrófilas da Bacia do Amazonas e estacionais do Planalto Central.
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Como una contribución al conocimiento florístico de la cuenca del Río Caroní se realizaron colecciones botánicas en varios ambientes de la cuenca baja del Río Cucurital, que incluyen formaciones boscosas, tanto en penillanura como ribereñas, morichales, sabanas, arbustales y ambientes perturbados; en los bosques se hicieron colecciones en parcelas de 0,1 ha y fuera de ellas. De manera general, las familias con mayor cantidad de especies fueron Melastomataceae (46), Rubiaceae (33), Euphorbiaceae (23), Cyperaceae (19), Myrtaceae (18), Fabaceae (18), Clusiaceae (15), Arecaceae (15), Caesalpiniaceae (14), Chrysobalanaceae (14), Lauraceae (14), Poaceae (13) y Burseraceae (12), siendo las más representativas de la cuenca baja. Los géneros con mayor cantidad de especies fueron Miconia (17), Psychotria (13), Ocotea (10), Myrcia (8), Protium (7), Licania (7) y Rhynchospora (7). Melastomataceae y Rubiaceae predominaron en todos los ambientes con excepción de la sabana; Lauraceae, Burseraceae, Arecaceae, Chrysobalanaceae y Euphorbiaceae fueron las de mayor importancia en los bosques, y Myrtaceae y Cyperaceae en los bosques ribereños, esta última junto con las Poaceae predominaron en morichal y sabana. Se encontraron 19 especies restringidas a la Guayana venezolana, de las cuales 12 se conocen sólo del estado Bolívar, evidenciando que las condiciones ecológicas, topográficas y edáficas determinan la presencia de elementos florísticos particulares. Las actividades humanas son escasas, lo que se ha reflejado en poca alteración de las comunidades vegetales y en el mantenimiento del carácter prístino de los ambientes. Los escasos ambientes intervenidos han sido colonizados por especies herbáceas y arbustivas típicas de la región.
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O diagnóstico da fertilidade e teores de elementos-traço (ETs) em solos é importante, pois estes dados são escassos na literatura para áreas de transição Pantanal-Cerrado-Floresta Amazônica. Esse trabalho avaliou diversos parâmetros relacionados à fertilidade, teores biodisponíveis de Fe, Mn, Zn, Cu e B e semitotais de As, Cd, Hg e Pb de solos do Vale do Alto Guaporé, região sudoeste do estado de Mato Grosso. Foram coletadas amostras de solos (0-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade) em áreas de vegetação nativa (VN), pastagem (AP), cultura anual (CA) e garimpo de ouro (G). As amostras foram analisadas conforme métodos de rotina para avaliação da fertilidade do solo e ETs pelo método SW-3051A e os resultados médios comparados com os valores de referência de qualidade (VRQ) para solos estipulados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB). Teores mais elevados de As e Hg foram verificados em VN e G com médias, respectivamente, iguais a 43,9 e 101,13 para o As; e 0,12 e 0,14 mg kg-1 para o Hg. Exceto Pb, vários locais de amostragem apresentaram teores dos ETs superiores ao VRQ: 46% em VN; 60% em G; 28% em CA; e 44% em AP, para o As; 20,8; 50; 55; e 22% em VN, G, CA e AP, respectivamente, para o Cd; 75; 65 e 67% das áreas de VN, G e CA e AP, respectivamente, para o Hg. A saturação por bases foi alta (60-80%) em 51,5% das amostras, enquanto o P foi baixo em todas áreas. Valores de referência de qualidade de solo para o As e Hg devem ser estipulados para solos dessa região, tendo em vista que os teores observados em áreas nativas foram superiores ao VRQ.