429 resultados para Leitores Reação crítica - Teses


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O objetivo do meu artigo criticar a compreenso utilitarista do agente moral como tomo racional que est disposto invariavelmente a agir de acordo com o no sofrimento. Minha hiptese a de que o utilitarismo esvazia os seres humanos de suas motivaes para oferecer uma imagem opaca do agente moral. Por isso, ele incapaz de solucionar dilemas morais que envolvem, por um lado, o autossacrifcio por razes afetivas e, por outro, conflitos que opem culturas distintas. Meu ponto que no necessariamente imoral a ao de um agente o qual sacrifica a soluo tima (proposta pelo clculo utilitrio e que privilegia a maioria), em nome de uma motivao afetiva, que julga que uma vida pode valer mais do que outra, nem o sofrimento necessariamente imoral em todas as culturas de modo uniforme.

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Busca-se acompanhar o desenvolvimento da teoria evolucionria no pensamento de Habermas, a partir da afirmao colhida no prlogo de Problemas de Legitimao do Capitalismo Tardio, de 1973: "O carter programtico evidencia que uma teoria da evoluo social hoje se encontra apenas esboada, mas que, no entanto, deveria constituir a base da teoria da sociedade". A ateno direcionada forma como Habermas reorienta o sentido evolucionrio do desdobramento histrico luz do conceito de mundo da vida, como esfera de realizao da ao comunicativa. Objetiva-se investigar como projetada nesse modelo de ao, por meio da linguagem, a tarefa de produo e reproduo simblica do consenso normativo entre os participantes do mundo social, ao mesmo tempo em que Habermas sinaliza haver um telos de integrao social imanente prpria prtica comunicativa. Nesse sentido, procurar-se- demonstrar que, assim como a pragmtica universal serve de base terica para a anlise de processos de distoro da linguagem e de socializao anormais, a teoria da evoluo social serve de parmetro para uma teoria social crítica com inteno emancipatria de avaliar o desdobramento emprico e contingente da dinmica histrica.

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O texto busca compreender e avaliar as influncias das filosofias polticas de Rousseau e Kant no pensamento habermasiano. Ele se atm sobretudo ideia fundamental de Direito e democracia, segundo a qual h uma cooriginariedade lgica entre direitos humanos, interpretados como direitos fundamentais de liberdade individual, e a soberania popular, interpretada como direitos polticos de participao e comunicao, no processo de formao pblica da opinio e vontade. Defende-se que a crítica habermasiana a Rousseau e a Kant se deve ao projeto de radicalizao da democracia, para o qual as contribuies dos dois filsofos apresentam ainda alguns obstculos. Porm, ao mesmo tempo, pode-se dizer que, segundo Habermas, a contribuio de um serve para sanar os problemas presentes na contribuio do outro.

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RESUMO:Na Carta a d’Alembert, Rousseau se coloca contra a ideia de um teatro enquanto instrumento de educao moral, porm, o posicionamento do filsofo no est em colocar essa atividade ldica de ordem moral na categoria de atividade imoral, mas na de atividade artificial, e, talvez, isso gerasse efeitos imorais. Todavia, preciso observar os verdadeiros efeitos do teatro, a partir de alguns argumentos que Rousseau resolve construir e analis-los, contudo, apenas se trouxesse tona a crítica de Rousseau ao romance, na Carta a d’Alembert, que tem como contexto “a ideia negativa de privatizao da cena”, pois o teatro destina uma excessiva importncia descrio do amor, obviamente, exagerando na representao, naquilo que romanesco. Porm, se, na Carta a d’Alembert, o filsofo no expressa de forma direta que a teorizao sobre o teatro tambm equivale ao romance, na Nova Helosa, ou seja, no prprio romance, o autor faz essa ratificao, ao importar um longo comentrio sobre o teatro que estava na Carta, afirmando que considera o mesmo da prpria cena quanto maioria dos novos escritos. O cidado genebrino ataca os romances indiretamente e viceversa, porque observado que tudo aquilo que diz sobre uma arte se aplica quase que integralmente a outra arte. E, como um povo galante deseja amor e polidez, Rousseau resolve fixar alguns termos, na tentativa de explicar suas críticas e argumentar a coerncia de seu posicionamento, j que, se, em geral, a cena um quadro das paixes humanas, cujo original est nos coraes, se o pintor, porm, no tiver cuidado de acariciar suas paixes, os espectadores logo ficaro desgostosos e no desejaro mais se ver sob um aspecto que fizesse com que desprezassem a si mesmos. E pontua que essa linguagem no tem mais sentido, em seu sculo, pois preciso falar as paixes, esforando-nos para usar uma que melhor se compreenda, talvez o romance.

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RESUMEN: El artculo expone el programa filosfico de Heidegger en su cursoProblemas fundamentales de la fenomenologa de 1919/20 y destaca su concepto de concrecin. Por esa va se explicita cul es para Heidegger el asunto y la tarea de la filosofa. Finalmente, se lleva a cabo una crítica de sus pretensiones tanto de concrecin como de formalidad, mostrando que ambas estn lastradas por varios prejuicios. Para finalizar, se ponen de relieve, tambin de forma crítica, algunas consecuencias fenomenolgicas y polticas de esta particular idea de filosofa.

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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo discutir o estatuto que Foucault confere psicanlise. Em As palavras e as coisas, de 1966, Foucault condena todo tipo de reflexo que procura conferir estatuto ontolgico finitude humana. Nesse sentido, faz-se necessrio investigar se a crítica que Foucault enderea psicanlise depois de 66 se d nos mesmos termos que a crítica feita s analticas da finitude. Ou seja, trata-se de entender se a acusao de que a psicanlise no passa de mais um "dispositivo de sexualidade" a servio do biopoder est fundada na ideia de que a psicanlise supe uma ontologia. A ideia da psicanlise como ontologia, contudo, uma tese recusada por Foucault em alguns escritos da dcada de 50 e 60. Nesse perodo, o filsofo defende que a psicanlise antes de tudo um mtodo hermenutico e no uma teoria geral sobre o homem. Assim, se verdade que as teses genealgicas finais de Foucault sobre a psicanlise se fundamentam na viso da psicanlise como ontologia, deparamo-nos com um problema: afinal, a psicanlise, para Foucault, consiste ou no numa teoria sobre o ser do homem?

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RESUMO: No presente artigo, prope-se apresentar e explicitar o estatuto terico da categoria marxiana do valor, conforme determinado no contexto da crítica da economia poltica, em sua fase madura (1857-1881). Em especial, pretende-se discutir o modo como Marx aborda a relao da determinao categorial do valor com as demais que compem e constituem a formamercadoria dos produtos do trabalho humano. Nesse sentido, a teoria marxiana do valor aparece como exposio crítica do modo de produo capitalista a partir da anlise categorial da mercadoria, tendo como meta revel-la na sua dimenso mais essencial: a de veculo de realizao da valorizao do valor. A forma valor, acompanhando o desenvolvimento da argumentao marxiana em Grundrisse e O Capital, analisada em sua configurao de determinao em processo, que se desdobra, pressupe e implica um conjunto de outrasFormen que se articulam em momentos de diferenciao e desenvolvimento reais que se expressam concretamente nas objetivaes do trabalho humano existindo como momentos do capital. Mercadoria, mercado e capital perdem todos sua aparncia de exterioridade recproca de "coisas" para se desvelarem realizaes de um modo scio-histrico de produzir a vida humana.

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RESUMO: O objeto deste artigo a noo de ps-modernismo, em torno da qual se travou um amplo debate que, num passado recente, alcanou grande projeo, e arrefeceu de modo algo abrupto. Buscaremos demonstrar que uma considerao crítica acerca do referido debate amplia nossa compreenso a propsito do capitalismo contemporneo e, nesse sentido, por um lado, ser realizado um esforo de apreenso conceitual, com o intuito de fixar as principais determinaes (e indeterminaes) do ps-modernismo. Por outro lado, tentaremos ancorar historicamente o debate sobre o ps-modernismo, localizando certas articulaes entre o desenvolvimento terico e o processo histrico que lhe subjacente.

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O romance moderno surge no sculo XVIII e, com ele, uma polmica em torno dos efeitos que sua leitura poderia provocar. Desacostumados com a representao literria de situaes e personagens comuns, os leitores acreditavam na veracidade de tais narrativas. Tal crena, que possibilitava uma fcil identificao dos leitores com os personagens, causava ao mesmo tempo temor e admirao. Os moralistas condenavam o gnero, pois acreditavam que ele apresentava modelos de conduta viciosos, capazes de desestruturar a ordem vigente. Entretanto, alguns leitores ilustres afirmavam que apenas o romance seria capaz de fazer com que o leitor aceitasse os sacrifcios que a leitura requeria. Havia, portanto, um consenso sobre a capacidade de o romance servir de modelo de conduta. Essa concepo, ainda no sculo XIX, quando surgiram as primeiras manifestaes nacionais do gnero, est presente no discurso da crítica literria brasileira.