492 resultados para densidades populacionais


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Este estudo foi desenvolvido numa área de restinga localizada no Município de São Vicente (SP). O trabalho teve como objetivo avaliar a chuva de sementes em três condições diferentes de regeneração. Para tanto, foram selecionadas as seguintes condições: Floresta Alta de restinga em estágio médio de regeneração, uma área de clareira na mesma condição citada anteriormente e uma terceira em estágio inicial de regeneração. Em cada condição foram instalados 10 coletores de sementes confeccionados com madeira e tela sombrite 80% no fundo, mantidos a uma altura de 20 cm do solo. Foram avaliadas mensalmente, pelo período de um ano, as densidades de propágulos depositados nos coletores, sendo esses propágulos identificados e categorizados com base na sua síndrome de dispersão e na sua classe sucessional. Na Área de Floresta Alta de restinga foi realizado um levantamento fitossociológico de forma a identificar quais propágulos presentes na chuva poderiam ser oriundos dessas áreas. Foi verificado que as densidades de propágulos são relativamente baixas se comparadas com outras formações de florestas pluviais atlânticas, mas compatíveis com outros estudos realizados com a mesma formação vegetal considerada neste estudo. Com relação às síndromes de dispersão e classes sucessionais, houve predominância da síndrome zoocórica e de espécies de classes sucessionais secundárias. Os resultados permitem concluir que a área apresenta boa capacidade de manutenção da sua dinâmica sucessional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da acetilação das partículas de madeira de Eucalyptus grandis e da inclusão de partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) e de alta densidade (PEAD) e de embalagens cartonadas nas propriedades de chapas de aglomerado. As partículas de madeira foram produzidas em laboratório a partir de toras que foram desdobradas em tábuas, convertidas em baguetas, depois em flocos e, finalmente, transformadas em partículas. Embalagens cartonadas e de polietino de alta e baixa densidades foram coletadas em depósitos de material reciclável e processadas em moinho de martelo. A acetilação foi realizada em autoclave com controle de pressão e temperatura. A acetilação promoveu significativa estabilização dimensional dos painéis, entretanto diminuiu algumas propriedades mecânicas. A adição de polietileno reduziu as propriedades mecânicas, em especial a flexão estática (MOR e MOE), porém, de modo geral, melhorou a estabilidade dimensional dos painéis, independentemente do tipo de partícula. No entanto, a adição de embalagens cartonadas reduziu a resistência mecânica e promoveu maior adsorção de vapor de água, inchamento em espessura e expansão linear, tanto nas chapas contendo partículas acetiladas quanto naquelas que não as continham.

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No Engenho Mamoaba, em Pedras de Fogo, PB, compararam-se a absorção e utilização de nutrientes em três povoamentos comerciais de Bambusa vulgaris, com diferentes declividades e densidades de plantas, sob a rotação anual de corte raso em solo arenoso. Na época de corte, em três parcelas de 15 x 15 m por povoamento, analisou-se o solo em três profundidades, e em três touceiras pesaram-se colmos novos e velhos, galhos, folhas e rizomas, além da manta orgânica, dos quais foram pesadas subamostras, antes e depois da secagem, para determinação da biomassa seca e do conteúdo de N, P, K, Ca e Mg. Na análise do conteúdo e da razão biomassa/conteúdo de cada nutriente, assumiu-se o delineamento inteiramente casualizado, e compararam-se as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A declividade elevou a eficiência de absorção de P, K e Ca e a maior densidade de plantas, a eficiência de absorção de K. A eficiência de utilização de nutrientes na biomassa total e comercial foi similar nos três povoamentos. Nas folhas, o conteúdo de nutrientes não oscilou entre povoamentos, mas foi maior em N, e a sua eficiência variou para P. Na manta orgânica, os conteúdos de K, Ca e Mg foram maiores em declive, e com a utilização de N a eficiência foi menor. No rizoma, o conteúdo de nutrientes foi maior, sendo N o nutriente de uso menos eficiente. Como a ciclagem de nutrientes não compensa a exportação, a adubação é importante, principalmente com K, o mais exportado na biomassa.

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O objetivo deste trabalho foi estimar o estoque e o crescimento em volume (V), biomassa (B), carbono (C) e dióxido de carbono (CO2) em Floresta Estacional Semidecidual no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Foram utilizados dados de inventários do estrato arbóreo (DAP > 5,0 cm), cujas parcelas permanentes foram medidas em 2002 e 2007, em estágios médio (Mata 1) e avançado (Mata 2) de regeneração da vegetação secundária. Com base no inventário de 2002, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores percentuais em volume e no mínimo cinco indivíduos para determinar as densidades básicas da madeira e da casca. A média da densidade básica da madeira foi de 0,65 g.cm-3 e da casca, igual a 0,49 g.cm-3. Os estoques e os crescimentos em V, B, C e CO2 foram estimados nos dois estágios, Mata 1 e Mata 2. Pelo fato de as matas se encontrarem em estágios médio e avançado de regeneração, respectivamente, elas apresentavam estruturas, estoques e crescimentos distintos.

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O objetivo deste estudo foi analisar o estoque e o crescimento em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono em duas áreas de Floresta Estacional Semidecidual Submontana em estágios médio e médio/avançado de sucessão da vegetação secundária. Foram utilizados dados de inventários de parcelas permanentes medidas em 2002 e 2007. Para determinar as densidades básicas da madeira e da casca das árvores, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores porcentuais em volume e, no mínimo, cinco indivíduos. Na área em estágio médio de sucessão da vegetação secundária, os crescimentos em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono do estrato arbóreo foram, respectivamente, 1,49 m³.ha-1.ano-1, 0,27 tB.ha-1.ano-1, 10,13 tC.ha-1.ano-1 e 0,50 tCO2.ha-1.ano-1. A área em estágio médio avançado de sucessão apresentou 3,78 m³.ha-1.ano-1, 1,54 tB.ha-1.ano-1, 0,768 tC.ha-1.ano-1 e 2,82 tCO2.ha-1.ano-1, o que denota taxas de crescimento relativo do estoque de dióxido de carbono de 0,37% na área em estágio médio de sucessão e 1,05% na área em estágio médio avançado. As espécies com maiores estoques e crescimentos na área em estágio médio foram de Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Pouteria torta, Brosimum guianense e Pseudopiptadenia contorta e, na área em estágio médio avançado de sucessão, foram Pseudopiptadenia contorta, Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Brosimum guianense, Tapirira guianensis e Cupania oblongifolia.

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A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), que vem sendo largamente cultivada no Brasil para produção de palmito, é propagada por sementes, sendo a formação de mudas a etapa bastante importante para o êxito do cultivo. Esta pesquisa foi realizada entre setembro de 2005 e agosto de 2006, em Campinas, SP, e teve por objetivo avaliar a compactação do substrato no crescimento da parte aérea de mudas de pupunheira. As plantas foram cultivadas em vasos de PVC de 25 cm de diâmetro e 27 cm de altura, em substrato arenoso. Os níveis de compactação empregados, impostos mediante o uso de prensa hidráulica, foram: 0; 0,204; 2,037; 4,074; e 6,112 kg cm-2, que propiciaram as seguintes densidades: 1,11; 1,12; 1,64; 1,84; e 2,00 g cm-3, respectivamente. O efeito dos tratamentos sobre o crescimento das plantas foi avaliado por meio de medidas mensais das variáveis: altura da planta e altura da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha mais jovem completamente expandida (folha +1). A densidade de 1,64 g cm-3 propiciou o maior crescimento em altura total e da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha +1, que no fim do experimento corresponderam a 80 cm, 30 cm, 28 cm e 50 cm, respectivamente. Essa foi a densidade em que as mudas se tornaram aptas ao plantio no campo mais cedo, aos cinco meses.

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O objetivo deste trabalho foi comparar a regeneração natural de duas áreas de vegetação de caatinga com diferentes históricos de uso no agreste pernambucano. O estudo foi realizado em duas áreas: Área I de mata nativa, sem evidências históricas de eliminação total da vegetação para fins de cultivos agrícolas; e Área II, anteriormente ocupada com cultivo da palma forrageira, abandonada há cerca de 30 anos e que se encontrava em estágio de sucessão secundária. Para coleta dos dados da vegetação, foram utilizadas 24 parcelas de dimensões de 5 x 5 m, em 12 parcelas em cada área, sendo considerados indivíduos em regeneração natural as plantas que possuíram circunferência a 1,30 m do solo (CAP) < 6,0 cm e altura >1,0 m. No levantamento estrutural dos indivíduos regenerantes das duas áreas foram identificados 581 plantas pertencentes a 14 famílias botânicas, 26 gêneros e 30 espécies. As densidades totais obtidas neste estudo foram de 11.200 ind.ha-1 e 8.116 ind.ha-1, nas Áreas I e II, respectivamente. As espécies que obtiveram maiores densidades de regeneração natural na Área I foram: Croton argyrophyllus, Senegalia bahiensis, Croton blanchetianus e Coutareahexandra; e na Área II: Senegalia bahiensis, Poincianella pyramidalis, Zanthoxyllum sp, Croton blanchetianus e Croton argyrophyllus.

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A produção de fitomassa é uma função da eficiência de conversão da radiação solar fotossinteticamente ativa interceptada em fotoassimilados, variando conforme as condições em que as plantas são cultivadas. Assim, este trabalho teve como objetivo quantificar a eficiência de conversão da radiação solar fotossinteticamente ativa interceptada em fitomassa - εb - de mudas de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden (eucalipto) quando submetidas a diferentes tamanhos de tubetes e densidades de plantas. Para tanto, foi conduzido um experimento, em delineamento de blocos ao acaso, para estudar a produção de mudas em dois tamanhos de tubetes (pequeno e médio) e duas densidades de plantas na bandeja (alta com 100% de ocupação da bandeja e média com 50%), em que foram determinados a radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAi), o índice de área foliar e a fitomassa seca total das mudas. O volume do tubete não interferiu nos valores de eficiência, mas, sim, a densidade de plantas, pois o índice de área foliar é quem determina tal valor. A εb foi de 7,33 g.MJ-1 em tubete médio e pequeno em densidade alta e de 3,26 g.MJ-1 em tubete médio e pequeno em densidade média.

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Este estudo teve como objetivo avaliar o estrato arbustivo-arbóreo de uma floresta restaurada por meio de plantio, após 40 anos de sua implantação, no Município de Viçosa, MG. Foram alocadas na área total de 1 ha 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m para avaliação do estrato arbustivo-arbóreo, registrando todos os indivíduos com CAP >15 cm. Também se realizou a classificação quanto à classe sucessional e à síndrome de dispersão, bem como a análise física e química do solo da floresta restaurada. Registraram-se 1.432 indivíduos, 112 espécies e 36 famílias, sendo 95 espécies nativas e 16 exóticas, com maior VI para espécie Guarea guidonia e família Fabaceae, alta diversidade (H'=3,51) e baixa dominância ecológica (J'=0,743), maior porcentagem da classe sucessional secundária inicial, em nível de espécie (34,82%), e de secundária tardia, em nível de indivíduos (34,29%), e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. A área basal foi de 47,8 m²/ha e a altura média de 10,6 m, variando de 2,2 m a 27,2 m. A camada de 0-20 cm do solo apresentou média saturação de bases (V = 43,40%) e a camada de 20-40 cm baixa saturação de bases (V = 34,70%), com densidades do solo (1,08 e 1,07 kg/m³) dentro da faixa ideal para solos com textura argilosa. A floresta restaurada, após 40 anos, alcançou patamar semelhante às Florestas Estacionais Semideciduais, em estádio avançado de sucessão, da região de Viçosa, MG, em termos dos parâmetros fitossociológicos no estrato arbustivo-arbóreo.

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Esta pesquisa foi realizada em um fragmento de floresta estacional semidecídua, localizada em Pirenópolis, Goiás, e investigou as alterações no regime de luz, medida pela densidade de fluxo de fótons, associadas a intervenções silviculturais que visaram, sobretudo, aumentar o crescimento de espécies arbóreas, sem permitir a invasão por espécies oportunistas que poderiam influenciar negativamente a dinâmica da regeneração natural. O delineamento foi em blocos casualizados, em esquema fatorial, testando as diferenças entre tratamentos silviculturais, estações climáticas e alturas de medida no sub-bosque (1,30 m e ao nível do solo). Foram testadas duas intensidades de corte seletivo de indivíduos arbóreos e de cipós na floresta. Os tratamentos foram suficientes para alterar o regime de luz, tanto na estação seca como na estação chuvosa, em acordo com a hipótese testada. O sombreamento na área controle foi de 97% na estação chuvosa e de 86% na estação seca, apresentando diferenças significativas com o sombreamento associado aos tratamentos silviculturais, que variaram de 93% a 94% na chuva e de 77% a 80% na seca. Esse estudo pode auxiliar na validação deste sistema de manejo florestal proposto para as florestas estacionais semidecíduas no Brasil Central, devendo ser associado aos estudos populacionais e de comunidade, preservando os fragmentos florestais encontrados na região e gerando benefícios ambientais e renda extra para a população rural.

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La biomasa forestal como fuente de energía proveniente de plantaciones dendroenergéticas, al compararla con combustibles fósiles, presenta la ventaja de producir energía carbono-neutral, dado el secuestro de carbono (C) fijado en la biomasa producida y los aportes al suelo. Plantaciones forestales de corta rotación, altas densidades, y localizadas en terrenos marginales pueden representar una excelente oportunidad de producción de biomasa para la producción de energía o combustibles. Sin embargo, los beneficios en el corto plazo del aumento del C a nivel de suelo en sitios marginales han sido cuestionados. Se establecieron plantaciones dendroenergéticas con las especies Eucalyptus camaldulensis, E. nitens, E. globulus, y Acacia melanoxylon a densidades de 5.000, 7.500 y 10.000 plantas por hectárea, en dos sitios de producción forestal marginal con suelos contrastantes (arenales y granítico) localizados en la Región del Biobío de Chile. Evaluaciones periódicas durante 4 años a 0-20 y 20-40 cm de profundidad, del nivel de C en cada uno de los suelos evaluados, sugiere efectos de la edad (tiempo) desde el establecimiento de la plantación (P < 0,001). A pesar de los cambios observados en el tiempo, la escasa diferencia en los niveles observados de C en el suelo mineral para los 48 meses de estudio comparados a los primeros 2 meses post-plantación, sugiere una rápida capacidad de recuperación de los niveles de C del suelo en un corto periodo.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de decomposição térmica da madeira de oito espécies utilizando as técnicas de termogravimetria (TGA) e calorimetria diferencial exploratória (DSC), bem como a consistência desses métodos para decidir quais espécies devem ser indicadas para produção de energia e carvão vegetal, comparando-os com os rendimentos gravimétricos da carbonização obtidos a partir de carbonizações em mufla de laboratório. Para as análises por TGA e DSC, amostras de serragem foram aquecidas à taxa de 10 °C min-1, sob atmosfera de nitrogênio, em vazão de 50 ml min-1 até a temperatura final de 600 °C. Foram determinados os valores de densidade básica e poder calorífico superior da madeira. As carbonizações foram realizadas em mufla de laboratório à taxa de 50 °C h-1 até a temperatura máxima de 450 °C, obtendo-se os rendimentos em carvão vegetal. Também foram determinados os valores de densidade aparente do carvão das oito espécies após a carbonização. Os resultados das análises térmicas indicaram perfis de decomposição pirolítica das madeiras e evidenciaram aquelas mais estáveis à ação térmica. O comportamento da estabilidade térmica das madeiras das oito espécies foi confirmado pela análise dos rendimentos da carbonização em mufla, em comparação com a análise por TGA e DSC. As madeiras de Aspidosperma pyrifolium e Mimosa tenuiflora apresentaram maior estabilidade térmica e, portanto, maiores rendimentos em carvão vegetal, bem como maiores densidades aparentes. As técnicas de termogravimetria e calorimetria diferencial exploratória são satisfatórias para avaliação da decomposição térmica das madeiras e garantem consistência na escolha de madeiras que resultam em maior rendimento e maior qualidade do carvão vegetal.

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O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar sazonalmente a produção de sementes provenientes de fragmentos florestais presentes na zona rural de Campo Verde, MT. Essa caracterização ocorreu em termos de produção de sementes e riqueza de espécies vegetais. Foram selecionados três fragmentos florestais caracterizados como Floresta Estacional Semidecidual. Em cada fragmento, cinco coletores foram instalados e confeccionados com canos de PVC (1 m²; malha de náilon de 0,001 m e 0,15 m de profundidade do bojo). O material foi coletado mensalmente, cujas sementes foram quantificadas e separadas conforme a síndrome de dispersão, etapa sucessional e forma de vida. Houve a determinação da densidade, frequência absoluta, índice de diversidade e equitabilidade. Ao todo, foram obtidas 3.622 sementes, pertencentes a 74 táxons. Maiores densidades de sementes foram observadas durante os meses de setembro, outubro e novembro. As lianas Gouania sp., Fridericia speciosa, Heteropterys sp. e Distictella sp. responderam com 55,95% do total de sementes aportadas. Das espécies que compuseram a chuva de sementes, 74% não são dispersas pelo vento. Todavia, quando se verificou a quantidade de diásporos coletados, formas dispersas pelo vento foram predominantes, representando 76% do total. Citam-se como táxons arbóreos importantes para a recomposição florestal na região de Campo Verde, situada no Sudeste de Mato Grosso: Tachigali rubiginosa, Siparuna guianensis, Nectandra sp., Cordia alliodora, Alibertia sp., Terminalia brasiliensis e Myrcia sp. Essas espécies devem ser alvo de estudos mais específicos relacionados ao seu potencial para recuperação de ambientes degradados, considerando-se as Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais.

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Os besouros desfolhadores Costalimaita ferruginea (Fabricius, 1801) e Costalimaita lurida (Lefévre, 1891) (Coleoptera: Chrysomelidae) são pragas importantes da cultura do eucalipto. A biologia e comportamento daninho de C. ferruginea já foram caracterizados. Todavia, não existem estudos sobre o potencial de C. lurida como praga da cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, de forma comparativa, os surtos e as injúrias causadas por C. ferruginea e C. lurida em plantios de eucalipto. Para isso, 202,8 mil ha de plantios clonais de eucalipto, nos Estados do Espírito Santo, da Bahia e de Minas Gerais, foram monitorados no período crítico de ocorrência (quente e chuvoso). Os surtos detectados foram caracterizados, determinando-se, por meio de amostragens, a incidência, a severidade e as populações absoluta e relativa do inseto por planta atacada. De forma geral, o comportamento daninho de C. lurida foi similar ao de C. ferruginea, em termos de época de ocorrência e tipo de injúrias causadas. Todavia, C. lurida apresentou maiores picos populacionais, em termos absolutos (insetos por planta) e relativos (razão entre o número de insetos e altura das plantas atacadas), e atingiu maior proporção de área, podendo ser considerado mais daninho que C. ferruginea. O besouro C. lurida deve ser monitorado considerando os mesmos critérios. Além disso, os surtos desta nova praga poderão ser avaliados quanto ao nível crítico para controle, empregando-se as mesmas premissas adotadas para C. ferruginea. Adicionalmente aos resultados, registrou-se, pela primeira vez, a ocorrência de C. lurida no Estado da Bahia, em plantas de araçá (Psidium guineense, Swartz) (Myrtaceae).

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Um dos grandes desafios para o sistema agropecuário é estabelecer a produção agrícola aliada à conservação dos recursos genéticos, principalmente visando à proteção de Áreas de Preservação Permanente. Nesse contexto, mulungu (Erythrina velutina Willd), entre outras espécies nativas, vem sofrendo com as pressões antrópicas nos mais diversos ecossistemas, o que causa reduções em sua base genética. Este trabalho foi realizado com o objetivo de utilizar parâmetros ecológicos e genéticos populacionais como indicadores de sustentabilidade em duas populações naturais de mulungu, situadas em áreas de floresta ciliar, no Estado de Sergipe, bem como avaliar a tendência à sustentabilidade delas, visando à conservação genética da espécie. Utilizou-se a matriz de Pressão-Estado-Impacto/Efeito-Resposta (PEI/ER) com a seleção de 13 indicadores, a partir do uso de marcadores moleculares RAPD e bioquímicos (enzimas) nas populações, de modo a apresentá-los como informações relevantes para medir o progresso quanto à sustentabilidade e conservação de mulungu. As populações estudadas apresentaram baixa tendência à sustentabilidade, necessitando de estratégias para mudança desse status.