Regeneração natural em um remanescente de caatinga com diferentes históricos de uso no agreste pernambucano


Autoria(s): Silva,Shirley de Oliveira; Ferreira,Rinaldo Luiz Caraciolo; Silva,Jose Antonio Aleixo da; Lira,Mario de Andrade; Alves Junior,Francisco Tarcísio; Cano,Maria Olivia de Oliveira; Torres,José Edson Lima
Data(s)

01/06/2012

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar a regeneração natural de duas áreas de vegetação de caatinga com diferentes históricos de uso no agreste pernambucano. O estudo foi realizado em duas áreas: Área I de mata nativa, sem evidências históricas de eliminação total da vegetação para fins de cultivos agrícolas; e Área II, anteriormente ocupada com cultivo da palma forrageira, abandonada há cerca de 30 anos e que se encontrava em estágio de sucessão secundária. Para coleta dos dados da vegetação, foram utilizadas 24 parcelas de dimensões de 5 x 5 m, em 12 parcelas em cada área, sendo considerados indivíduos em regeneração natural as plantas que possuíram circunferência a 1,30 m do solo (CAP) < 6,0 cm e altura >1,0 m. No levantamento estrutural dos indivíduos regenerantes das duas áreas foram identificados 581 plantas pertencentes a 14 famílias botânicas, 26 gêneros e 30 espécies. As densidades totais obtidas neste estudo foram de 11.200 ind.ha-1 e 8.116 ind.ha-1, nas Áreas I e II, respectivamente. As espécies que obtiveram maiores densidades de regeneração natural na Área I foram: Croton argyrophyllus, Senegalia bahiensis, Croton blanchetianus e Coutareahexandra; e na Área II: Senegalia bahiensis, Poincianella pyramidalis, Zanthoxyllum sp, Croton blanchetianus e Croton argyrophyllus.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622012000300006

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade de Investigações Florestais

Fonte

Revista Árvore v.36 n.3 2012

Palavras-Chave #São Bento do Una #Níveis de perturbação #Sucessão ecológica
Tipo

journal article