560 resultados para cinza de casca de arroz (CCA)
Resumo:
Resumo:O objetivo deste trabalho foi caracterizar química, física e sensorialmente três genótipos de arroz polido de cultivo irrigado e cinco de terras altas. Determinaram-se: a composição centesimal, o amido, a amilose, a temperatura de gelatinização (Tg), a absorção de água ao cozimento, a cor, a textura instrumental, o perfil sensorial e a aceitação de atributos. A composição centesimal e o teor de amido variaram entre os genótipos. O 'Moti' e a linhagem N2583 foram classificados como cerosos, 'Douradão' apresentou amilose muito baixa, e os demais genótipos, amilose baixa. 'Irga 417', 'Moti' e AB101002 apresentaram Tg baixa; 'Douradão', alta; e os demais, intermediária. O 'Moti' e a linhagem N2583 crus apresentaram os maiores valores de L*; no entanto, após o cozimento, esses valores diminuíram e foram idênticos em todos os genótipos. 'Arroz-da-terra' apresentou maior a*, 'BRS Primavera' e N2583 apresentaram maior b*; e após o cozimento, houve redução desses valores. Na análise sensorial, destacaram-se 'AN Cambará', por pontos escuros e formato alongado; AB101002, 'Irga 417' e 'BRS Primavera', pela firmeza, cor branca e grãos soltos, que foram bem aceitos; e o 'Moti', por ser pegajoso, macio e com brilho, foi o menos aceito. Os atributos sensoriais do arroz são mais associados a características químicas, intrínsecas ao genótipo, do que à atribuição de plantio a terras altas ou irrigadas.
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Avaliou-se o uso de pó de coco verde e maduro na formulação de substratos para formação de mudas de cajueiro anão precoce. O experimento foi conduzido na Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE). Porta-enxertos dos cajueiros foram obtidos com semente CCP06 e os enxertos, de árvores adultas CCP76, ambos clones de cajueiro anão precoce. Pó das cascas de coco verde e de coco maduro mostraram-se favoráveis ao desenvolvimento das plantas, apresentando boas características como facilidade de retirada da muda do tubete e agregação das raízes ao substrato, podendo assim, substituir o uso do solo hidromórfico, na proporção de 20%.
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A produção de uvas no Brasil está localizada nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Constitui-se em atividade consolidada, com importância socioeconômica, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, os quais respondem por 97% da produção nacional de vinhos. A uva Isabel é uma das principais cultivares de Vitis labrusca, e a Niágara Rosada, resultado da mutação somática ocorrida na uva Niágara Branca (Vitis labrusca L. x Vitis vinifera L.). São destaques como uvas de mesa comuns, sendo variedades rústicas e, portanto, menos exigentes. O desenvolvimento do trabalho foi feito com o objetivo de determinar conteúdo total de compostos fenólicos, utilizando acetona como solvente em diferentes concentrações, a determinação da atividade antioxidante, do teor de antocianinas totais, flavanóis nos extratos da casca das uvas de mesa Niágara Rosada e Isabel. Os resultados médios do teor de fenólicos totais no extrato acetona 75% foi de 1.026,69 a 1.242,78 mg GAE/100g de peso seco nas cultivares Isabel e Niágara , respectivamente. A atividade antioxidante avaliada apresentou valores de 89,22 e 157,31 µmol TEAC/g de amostra com o método ABTS e de 197,00 e 189,82 µmol TEAC/g de amostra no método DPPH para as cultivares Isabel e Niágara. A quantidade de antocianinas foi baixa comparada com outros frutos. Os valores de polifenóis refletem-se nos valores de TEAC, e observa-se uma correlação positiva entre a média do conteúdo de polifenóis totais com a média dos valores TEAC, o que se pode atribuir aos compostos fitoquímicos presentes nas cascas.
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Este trabalho teve como objetivo determinar uma escala de coloração da casca para identificar o estádio de maturação do maracujá-amarelo e avaliar o rendimento em suco, em diferentes épocas de colheita. Os experimentos foram constituídos de 2 épocas de colheita, contemplando a estação de menor temperatura e menor precipitação de chuvas (EP1-Maio/Setembro), a estação de maior temperatura e precipitação de chuvas (EP2-Outubro/Dezembro) e 7 estádios de maturação, com 10 repetições. Os resultados foram avaliados pelo teste de Tukey, a 5% de significância. O parâmetro b de Hunter foi utilizado como o indexador da mudança da coloração amarela. Verificou-se que a mudança de coloração ocorreu no sentido da base para o pedúnculo do fruto. Os frutos da época EP2 apresentaram a maior espessura de casca e o menor rendimento em suco, nos estádios iniciais de amadurecimento. Nos frutos com mais de 65,9% da casca amarelada, a época de colheita não influenciou na espessura da casca e no rendimento em suco, apresentando níveis máximos de suco. Frutos da época EP1 apresentaram o máximo rendimento a partir do estádio com 21,3% de cor amarela.
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Avaliaram-se as características físicas do fruto e físico-químicas da casca do mangostão colhido em diferentes períodos da safra (início, meio e fim). As características físicas dos frutos variam significativamente (p<0,05) do início ao fim da safra, e observou-se que a média de peso dos frutos variou de 91,33 a 50,82 gramas, e a casca representa, em média, de 61,39 a 76,86% do peso total do fruto. A caracterização físico-química mostrou que a casca possui elevado teor de umidade (64,5 a 66%), fibras totais (24,9 a 29,1%), alta atividade de água (0,96 - 0,98), baixo valor energético (24,8 a 34,7 Kcal/100 g) e expressivo teor de antocianinas totais (25,9 a 63,9 mg/100 g), principalmente no período intermediário da safra.
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A bananeira Figo Cinza é uma cultivar do grupo ABB, subgrupo Figo, que apresenta tolerância ao mal-do-panamá e às sigatokas amarela e negra, demonstrando ser uma cultivar interessante para programas de melhoramento genético. Devido a isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar características do 1º ciclo da planta, como o crescimento, produção e atributos físico-químicos dos frutos dessa cultivar, no município de Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura de plantas, circunferência do pseudocaule e número de folhas, medidas na época de emissão da inflorescência; número de dias entre o plantio e o florescimento, número de dias entre o florescimento e a colheita, e número de dias do plantio à colheita. Também foram mensuradas as seguintes características de produção: peso do cacho, número de frutos, peso médio dos frutos, número de pencas e produtividade; na 2ª penca foram avaliados peso, número, comprimento e diâmetro dos frutos. Os atributos fisico-químicos analisados foram: textura, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares totais, amido e teor de potássio. Foi utilizado o método das estatísticas descritivas para a caracterização da cultivar, através dos cálculos das médias. Os resultados mostraram que 'Figo Cinza' apresentou porte médio (2,9 m), ciclo de 420 dias, produtividade média de 12,74 t ha -1 e frutos com baixa acidez (0,06%).
Composição centesimal e de minerais de casca e polpa de manga (Mangifera indica L.) cv. Tommy Atkins
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O Brasil produz cerca de 140 milhões de toneladas de alimento por ano; entretanto, a fome ainda é um dos maiores problemas enfrentados por grande parte da sua população. O aproveitamento integral de alimentos é uma alternativa para suprir as necessidades nutricionais e contribuir para reduzir o lixo orgânico. Nesse sentido, cascas, talos, sementes e outras partes, tradicionalmente não utilizadas como alimentos, podem ser incorporadas na dieta alimentar. Estudos revelam que cascas de muitas hortifrutícolas possuem mais nutrientes que determinadas polpas, a parte tradicionalmente consumida. No entanto, o conhecimento sobre a concentração de metais pesados nessas frações também é importante, uma vez que podem provocar intoxicações alimentares, se consumidos, mesmo em concentrações reduzidas. O Brasil é o sétimo produtor mundial de manga e dentre as cultivares de importância comercial, a cv. Tommy Atkins é a mais plantada e exportada pelo Brasil. A pesquisa teve como objetivo determinar a composição centesimal e o perfil de macro e microminerais, inclusive, os elementos-traço, da casca e da polpa de manga cv. Tommy Atkins. A maior fração da composição centesimal da casca estudada foi a umidade, seguida dos carboidratos totais, com destaque para o teor de fibra alimentar total (FAT), que representou cerca 11% dessa quantidade. Já os teores de proteína e de cinzas apresentaram cerca de 2,5%, enquanto a fração lipídica foi inferior aos demais componentes. O perfil de minerais da casca revelou que as concentrações desses elementos foram superiores aos encontrados na polpa, exceto para zinco e ferro. As concentrações de metais pesados presentes na casca, em função das concentrações menores que 0,1 mg/100g, possibilitam a sua utilização na alimentação humana. A composição centesimal e perfil mineral da casca da manga demonstraram a sua importância nutricional e a possibilidade da utilização dessa parte, até então considerada não comestível na dieta brasileira, visando a contribuir para a melhora do estado nutricional da população e a reduzir os resíduos do processo industrial.
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Este trabalho objetivou identificar os atributos minerais na casca e na polpa, relacionados à severidade de "bitter pit" em maçãs 'Fuji'. Os frutos foram colhidos em pomar comercial do município de Lages-SC, e armazenados durante quatro meses em câmara fria convencional (0±0,4°C e 90-95% de umidade relativa). Posteriormente, foram separadas em quatro lotes, de acordo com a severidade de "bitter pit": nula (0 lesão/fruto), baixa (1-2 lesões/fruto), moderada (3-4 lesões/fruto) e alta (5-16 lesões/fruto), com 15 frutos (repetições) em cada nível de severidade. Os frutos de cada lote foram analisados individualmente quanto aos teores de Ca, Mg, K e N, na casca e na polpa. Na análise univariada dos teores minerais da polpa, observou-se aumento nos níveis de K e da relação K/Ca com o aumento na severidade de "bitter pit", apesar da ausência de diferenças quanto aos teores de Ca. Na casca, os teores de Ca e de N diminuíram, e as relações K/Ca, Mg/Ca e (K+Mg)/Ca aumentaram com o incremento da severidade do distúrbio. Pela análise canônica discriminante (análise multivariada), observou-se que a melhor separação entre níveis de severidade de "bitter pit" foi obtida com os teores de Ca na casca. Assim, para maçãs 'Fuji', é mais seguro fazer previsão da ocorrência de "bitter pit" durante a armazenagem, com base nos teores de Ca na casca do que na polpa. Frutos com teor de Ca na casca < 240 mg kg-1 de matéria fresca são suscetíveis a esse distúrbio.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características de crescimento, produção e caracterizar alguns atributos de qualidade dos frutos do cultivar de bananeira-Figo-Cinza em dois ciclos de produção, nos anos de 2009 e 2010. Foram avaliadas características de crescimento, tais como altura da planta, circunferência do pseudocaule, número de folhas ativas, número de perfilhos e número de dias entre o florescimento e a colheita. Estas medidas foram feitas na emissão da inflorescência. Foram mensuradas também as características de produção, como peso do cacho, número de frutos, número de pencas, número, comprimento e diâmetro dos frutos da 2ª penca. Em relação à qualidade dos frutos, foram analisados os atributos físicos e químicos: textura; pH; acidez titulável e sólidos solúveis. O delineamento adotado foi o inteiramente casualisado, com dois tratamentos (ciclos), cinco repetições e duas plantas úteis por parcela experimental. Foi utilizado o teste de Tukey (P< 0,05) para a comparação entre as médias. Em geral, as características de crescimento e produção foram maiores no segundo ciclo, apresentando 134 dias do florescimento à colheita, circunferência do pseudocaule de 64,20 cm, altura de planta igual a 3,82 m e peso de cacho de 11,83 kg. Os atributos de qualidade não variaram entre os ciclos, exceto a textura, que foi maior no segundo ciclo, com valores médios de 993,31 gfcm-2.
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Objetivando-se avaliar o efeito da porosidade de substratos de casca de pínus no desenvolvimento de mudas de grumixameira (Eugenia brasiliensis Lam.), foi conduzido um experimento em casa de vegetação da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP, Piracicaba-SP. Os tratamentos foram assim definidos: 100% casca de pínus moído sem separação de partículas; 100% casca de pínus < 0,1 mm; 75% casca de pínus < 0,1 mm + 25% entre 0,1 - 4,0 mm; 50% casca de pínus < 0,1 mm + 50% entre 0,1 - 4,0 mm; 25% casca de pínus < 0,1 mm + 75% entre 0,1 - 4,0 mm, e 100% casca de pínus 0,1-0,4 mm. As avaliações (diâmetro do caule, comprimento total e média de massa seca das plântulas) ocorreram aos 90; 120 e 150 dias após a semeadura. A baixa absorção de água nos estágios iniciais e a baixa aeração das raízes, promovida pelo substrato afetam o desenvolvimento de mudas de grumixameira, que se desenvolve melhor quando o espaço poroso total do substrato é inferior a 90% (v/v).
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Dentre os frutos do Cerrado, destaca-se o pequi (Caryocar brasiliense Camb.), que é constituído por aproximadamente 80% de casca, que é desprezada; no entanto, apresenta potencial de utilização em várias aplicações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das variáveis concentração de ácido cítrico, temperatura e tempo de extração sobre o rendimento e o grau de esterificação da pectina extraída da casca de pequi e compará-la com a pectina cítrica comercial aplicada na formulação de geleia light. Obtiveram-se rendimentos de pectina entre 14,89 e 55,86 g.100g-1. A pectina obtida da casca de pequi caracterizou-se por apresentar baixo grau de esterificação (11,79-48,87%). A geleia light elaborada a partir da pectina da casca de pequi, extraída à temperatura de 84ºC por 92 minutos, na presença de 2% de ácido cítrico, obteve boa aceitação por parte dos provadores, alcançando escores médios acima de 7,0, diferindo da geleia produzida com pectina cítrica comercial apenas na aparência. Conclui-se que é viável utilizar a pectina da casca de pequi como ingrediente para formulação de geleia light de manga.
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Em função da importância da casca do fruto como principal resíduo da cacauicultura e as possibilidades de seu uso, este trabalho teve como objetivos realizar análise de nutrientes do extrato orgânico obtido por lavagem do composto de casca e avaliar seu efeito como fertilizante potássico no solo e no crescimento de mudas de cacaueiro. O ensaio foi realizado em casa de vegetação, com aplicação de doses de extrato via solo, cultivo em tubetes e mudas seminais de cacaueiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, e a unidade experimental formada por nove plantas crescidas individualmente em tubetes. Os tratamentos foram 5 doses de K: zero; 125; 250; 500 e 1.000 mg de K dm-3 de solo. Após 120 dias da aplicação do extrato no solo, verificou-se que o pH, a saturação de bases e os teores disponíveis de Ca, Mg, K, Zn e Mn aumentaram, e o teor de Al e Fe diminuíram. Os resultados também evidenciaram que a dose de 1.000 mg K dm-3 de solo desequilibrou as relações K/Mg e K/Ca nas folhas com redução no crescimento das mudas. Mudas de cacaueiro apresentaram crescimento significativo em função de doses de K e, considerando a facilidade de produzir e aplicar o extrato da casca do fruto do cacaueiro, é possível usá-lo como fonte de K na produção de mudas de cacaueiro.
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Na busca pela identificação de novas fontes de antioxidantes naturais e de esclarecer lacunas acerca das reais propriedades benéficas atribuídas ao Noni (Morinda citrifolia Linn), este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização química e avaliar a atividade antioxidante da polpa, casca e sementes do noni. Foram determinadas a composição centesimal (umidade, cinzas, proteínas, carboidratos e lipídios); os compostos bioativos (fenólicos totais, carotenoides totais e vitamina C) e a atividade in vitro em extratos aquoso, etanólico e acetônico. Os resultados demonstraram que o Noni possui quantidades significativas de carboidratos (27,21%; 9,70% e 8,37%) e de proteínas (2,64%; 2,23%; e 2,24%) nas sementes, casca e polpa, respectivamente. A polpa apresentou maior teor de vitamina C (23,1 mg/100g) e de carotenoides totais (3,90 mg/100g). No extrato acetônico da polpa, foram quantificados 109,81 mg/100g de fenólicos totais, seguidos pelos extratos acetônicos da casca (76,01 mg/100g), das sementes (28,75 mg/100g) e do extrato etanólico da polpa (20,33 mg/100g). Todos os extratos avaliados apresentaram atividade antioxidante in vitro; os extratos acetônico e etanólico da casca e das sementes do Noni apresentaram maior atividade pelo método β-caroteno/ ácido linoleico, enquanto o extrato etanólico da polpa teve maior atividade antioxidante pelo ensaio DPPH e ABTS, e o extrato acetônico da polpa, pelo método ABTS. O noni é um fruto com significativo teor de compostos fenólicos totais que apresentam atividade antioxidante in vitro.
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Little is known about the amount of water and ash in brazilian foodstuffs and plants. The relationships between fresh, dry and ash weight were determined in 40 different biological samples. It could be an important tool when one studies biological material containing low concentration of the chemical elements. This study address to determine these relationships and to provide the amount of biological material that one needs to collect. It aims to supply information that could be used to improve the detection limit, precision and accuracy of the analytical methodology utilized.
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Crude extract of Tibouchina granulosa, Rhododendron simsii and Phaseolus vulgaris L. were prepared and used as alternative indicators in quantitative analysis teaching in standardization of NaOH solutions and in the determination of acetic acid contents in vinegar. Effect of using such natural extracts as indicators was very attractive to the students and the quantitative results were compared with conventional indicators with good agreement. Concepts of data statistics can successfully be discussed using the interest revived by the use of natural indicators.