Pectina extraída de casca de pequi e aplicação em geleia light de manga


Autoria(s): Siqueira,Beatriz dos Santos; Alves,Letícia Dias; Vasconcelos,Pollyanna Novato; Damiani,Clarissa; Soares Júnior,Manoel Soares
Data(s)

01/06/2012

Resumo

Dentre os frutos do Cerrado, destaca-se o pequi (Caryocar brasiliense Camb.), que é constituído por aproximadamente 80% de casca, que é desprezada; no entanto, apresenta potencial de utilização em várias aplicações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das variáveis concentração de ácido cítrico, temperatura e tempo de extração sobre o rendimento e o grau de esterificação da pectina extraída da casca de pequi e compará-la com a pectina cítrica comercial aplicada na formulação de geleia light. Obtiveram-se rendimentos de pectina entre 14,89 e 55,86 g.100g-1. A pectina obtida da casca de pequi caracterizou-se por apresentar baixo grau de esterificação (11,79-48,87%). A geleia light elaborada a partir da pectina da casca de pequi, extraída à temperatura de 84ºC por 92 minutos, na presença de 2% de ácido cítrico, obteve boa aceitação por parte dos provadores, alcançando escores médios acima de 7,0, diferindo da geleia produzida com pectina cítrica comercial apenas na aparência. Conclui-se que é viável utilizar a pectina da casca de pequi como ingrediente para formulação de geleia light de manga.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000200030

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Fruticultura

Fonte

Revista Brasileira de Fruticultura v.34 n.2 2012

Palavras-Chave #Caryocar brasiliense Camb. #resíduo #análise sensorial
Tipo

journal article