471 resultados para Trabalho remunerado


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Este estudo objetivou conhecer as dificuldades e perspectivas de mudanças que os enfermeiros identificam no desenvolvimento das ações educativas na Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritivo-exploratória. Os dados foram coletados junto a 20 enfermeiros que atuam na ESF, no âmbito da 10ª Regional de Saúde do Paraná, por meio de entrevistas semiestruturadas, no mês de abril de 2010, as quais foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que os enfermeiros enfrentam dificuldades no desenvolvimento da educação em saúde junto aos usuários, à equipe, aos gestores e quanto à falta de recursos físicos, materiais e financeiros. Mas, a partir das dificuldades sentidas, buscam alternativas diversificadas para superá-las e sugerem modificações visando à melhoria na atenção primária à saúde da população, principalmente, no que tange ao trabalho educativo.

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Este estudo teve como objetivo compreender as potencialidades e limitações do processo de trabalho da enfermagem de uma Unidade Básica de Saúde para o reconhecimento das necessidades de saúde da população. A vertente metodológica utilizada foi a pesquisa social, na perspectiva qualitativa, tendo como base de análise dos discursos a hermêutica-dialética, e como alicerce a Teoria da Interpretação Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e os processos de trabalho das equipes foram analisados através do Fluxograma Analisador do Modelo de Atenção de um Serviço de Saúde. Concluiu-se que há limitações no cotidiano do processo de trabalho da equipe de enfermagem à medida em que o reconhecimento e enfrentamento das necessidades de saúde perpassavam pela identificação de agravos instalados, deixando em segundo plano os determinantes sociais das más condições de vida associadas ao processo saúde-doença.

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Essa pesquisa-intervenção teve como objetivo cartografar os movimentos instituídos e instituintes presentes no trabalho da Estratégia Saúde da Família, no que tange a composição de suas práticas cuidativas. O referencial teórico metodológico fundamentou-se na análise institucional, linha esquizoanalítica. Foram realizados encontros grupais com uma equipe para discutir o modo como realizavam os cuidados coletivos em ação de educação permanente em saúde. Os sujeitos da pesquisa foram trabalhadores da equipe e estudantes em atividade acadêmica no serviço. A média de participação foi de doze pessoas por encontro, sendo que se desenvolveram oito encontros no período de março a julho de 2010. Os dados foram agrupados em dois estratos imanentes: as relações da equipe e a relação com os usuários. Os estratos apontaram para o atravessamento das instituições de educação, justiça e da divisão técnica e social do trabalho. A reflexão coletiva em grupo mostrou-se potente, para desnaturalizar processos instituídos e interrogar lugares, saberes e práticas.

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Objetivou-se apreender situações de enfrentamento experienciadas por homens que vivem com HIV/aids no ambiente de trabalho. Estudo qualitativo realizado em ambulatório especializado em Fortaleza-Ceará, de março a junho de 2010, com onze homens infectados pelo vírus. Utilizou-se entrevista semiestruturada, audiogravada, sendo os depoimentos categorizados mediante análise de conteúdo, cujas categorias foram: Afastamento do trabalho em virtude da infecção; Subterfúgios para omissão da doença; Desrespeito ao sigilo no ambiente de trabalho; Sofrimento associado ao medo da rejeição e do preconceito; Formas de enfrentamento após o diagnóstico da doença e a importância do trabalho para a realização pessoal. Concluiu-se que os homens infectados pelo HIV enfrentam situações contraproducentes no ambiente de trabalho, evidenciadas principalmente pelo temor da descoberta da infecção e pelo preconceito. Associadas ao enfrentamento, as ausências para o acompanhamento em saúde interferiram no desempenho do trabalho que implicariam no risco de perda do emprego.

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O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, que objetivou compreender o processo de trabalho de enfermeiros e médicos da Estratégia Saúde da Família (ESF), do município de João Pessoa-PB, e identificar as estratégias e táticas alternativas desenvolvidas. O material foi analisado por meio da técnica de análise de discurso. Evidenciou-se a desarticulação entre os elementos do processo de trabalho aliada à possibilidade de transformação pela superação da invisibilidade dos sujeitos e seus saberes nos serviços de saúde. Conclui-se que as estratégias e táticas alternativas visualizadas constituem embrião para transformação dos processos de trabalho e superação dos modelos de atenção à saúde hegemônicos, demandando problematização contínua de concepções e práticas.

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Este trabalho objetivou descrever a percepção dos enfermeiros sobre a prática assistencial na perspectiva da longitudinalidade. Trata-se de estudo descritivo-exploratório qualitativo, realizado com vinte enfermeiros da saúde da família de municípios da 10ª Regional de Saúde do Paraná, mediante entrevistas semiestruturadas, em abril de 2010, com dados submetidos à análise de conteúdo. Os resultados apontaram para a categoria: benefícios e implicações das ações realizadas na perspectiva da longitudinalidade, que identificou que esse cuidado ocorre junto à criança, usuário em situação de doença crônica, família e por meio de grupos. O trabalho em equipe, acessibilidade, coparticipação do usuário, visita domiciliária e as ações de prevenção à saúde viabilizam a longitudinalidade, impactando positivamente na saúde das pessoas. Conclui-se que a longitudinalidade melhora a qualidade de vida da população e viabiliza a resolutividade no primeiro nível de atenção à saúde.

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O objetivo deste estudo foi identificar os sintomas referentes ao estado geral de saúde associado ao trabalho em turnos de enfermagem e relacioná-los com a qualidade do sono. O estudo foi realizado no Hospital da Irmandade da Santa Casa de Poços de Caldas, Minas Gerais. Participaram 136 profissionais de enfermagem, com média de idade de 33,1 anos, divididos nas seguintes categorias: enfermeiro (8,1%); técnico de enfermagem (80,9%); auxiliar de enfermagem dos turnos diurno e noturno (11%). Os sintomas de saúde foram identificados a partir do Inventário de Estado Geral de Saúde, e a qualidade do sono foi avaliada pelo Diário do Sono. Os dados foram estatisticamente significativos pelo Teste Qui-Quadrado (p=0,021) para a presença do sintoma de flatulência ou distensão abdominal no turno noturno. Constatou-se com a análise de regressão linear múltipla que os sujeitos do turno diurno que apresentaram os sintomas de má digestão (às vezes ou sempre) e irritabilidade (sempre) tiveram pior qualidade de sono noturno.

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Esta reflexão teve como objetivo compreender a Epidemiologia como referencial teórico-metodológico para a prática da Enfermagem em Saúde Coletiva. O método de pesquisa foi uma investigação bibliográfica, com a análise de artigos e livros de estudiosos que apontam as possibilidades e limites das Epidemiologias clássica, social e crítica, com intuito de aproximar suas concepções à prática do enfermeiro. Discute-se que a articulação dos conhecimentos advindos das supracitadas visões de Epidemiologia possibilita a construção de intervenções de Enfermagem para a transformação de realidades de saúde. A Epidemiologia Crítica ampara-se no reconhecimento dos processos protetores e de desgastes determinantes do processo saúde-doença vividos por grupos de classes sociais distintas. Assim, cabe ao enfermeiro planejar a intervenção em saúde para além do adoecimento identificado, propondo intervenções comprometidas com a mudança de processos históricos e sociais, nas dimensões singular, particular ou estrutural, que acabam por determinar o processo saúde-doença em indivíduos ou grupos.

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O Centro de Atenção Psicossocial tem sido visto como uma nova estratégia de atendimento ao portador de transtorno mental por possuir particularidades no cotidiano de trabalho que influenciam diretamente as práticas desenvolvidas pelos profissionais de saúde que nele atuam. Por meio de um estudo de caso qualitativo, realizaram-se entrevistas gravadas com 13 profissionais de diferentes categorias, a fim de conhecer o significado do trabalho para os profissionais que atuam em um Centro de Atenção Psicossocial da cidade de Belo Horizonte. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, com os seguintes resultados: a satisfação dos profissionais que atuam no centro de atenção psicossocial devido ao novo modelo de atenção à saúde mental baseada na proposta antimanicomial; a realização no trabalho pelo fato de conseguirem a reinserção social dos indivíduos com transtorno mental e os meios para o alcance da sua autonomia.

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São analisados os constructos teóricos da educação interprofissional com base em duas revisões de literatura, considerado o contexto da formação dos profissionais de saúde no Brasil. Identificam-se três tipos de formação: uniprofissional, multiprofissional e interprofissional, com predomínio da primeira, que ocorre entre estudantes de uma mesma profissão de forma isolada; a segunda, entre estudantes de duas ou mais profissões de forma paralela, sem haver interação, e na terceira há aprendizagem compartilhada, com interação entre estudantes e/ou profissionais de diferentes áreas. Destaca-se a distinção entre interprofissionalidade e interdisciplinaridade, referidas, respectivamente, como a integração das práticas profissionais e das disciplinas ou áreas de conhecimento. Mediante a análise apresentada, conclui-se que no contexto brasileiro, a educação interprofissional, base para o trabalho em equipe colaborativo, ainda está restrita a iniciativas recentes, que merecem estudo.

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Foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória, na forma de um estudo de caso, em uma unidade de internação cirúrgica de um hospital universitário, que objetivou analisar o trabalho do enfermeiro sob a ótica da produção de cuidados em saúde e do exercício da clínica. Os sujeitos do estudo foram seis enfermeiros e foram realizadas observações não participantes, pesquisa documental e entrevistas em profundidade com posterior análise textual discursiva. Verificou-se que o trabalho da enfermagem é organizado segundo duas perspectivas interconectadas e interdependentes: a do modelo clínico, que compõe a estrutura-mestre de sua prática, e uma estrutura composta por elementos múltiplos e heterogêneos. O modelo clínico de assistência organiza-se como uma estrutura centrada que possibilita a resolutividade das necessidades biológicas e atua como base para a conexão de outros saberes e práticas que expandem o fazer do enfermeiro por meio de interligações com o ambiente.

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Trata-se de um relato de experiência de tutoras de enfermagem do Programa de Educação pelo Trabalho na Saúde (PET-Saúde) da Universidade Federal de Alagoas, entre maio de 2009 a abril de 2010. O objetivo do PET-Saúde enfermagem foi desenvolver ações de educação em saúde voltadas para as necessidades das comunidades atendidas pelas Unidades de Saúde da Família em Maceió, Alagoas. Para isso, foi realizado o planejamento em saúde orientado pela metodologia da problematização. As atividades resultaram em mudança na aprendizagem dos estudantes e na prática das enfermeiras do PET-Saúde, indicando a importância deste programa para o ensino e prática de enfermagem.

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RESUMO Objetivo Analisar a influência da carga de trabalho de enfermagem na ocorrência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o tipo de tratamento. Método Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido em nove UTI em São Paulo, Brasil, de setembro a dezembro de 2012. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Os testes T-Student, Exato de Fisher e regressões logísticas foram utilizados nas análises. Resultados A casuística foi composta por 835 pacientes (54,3±17,3 anos; 57,5% do sexo masculino), dentre os quais 12,5% adquiriram IRAS na UTI. O NAS dos pacientes admitidos para tratamento clínico foi de 71,3±10,9 e para cirúrgico, 71,6±9,2. O tempo de permanência na unidade e a gravidade foram fatores preditivos para ocorrência de IRAS em pacientes admitidos nas UTI para tratamento clínico ou cirúrgico e o sexo masculino apenas para pacientes cirúrgicos. Ao considerar as admissões independentes do tipo de tratamento, além das variáveis citadas, o índice de comorbidades também permaneceu no modelo de regressão. O NAS não foi fator preditivo de IRAS. Conclusão A carga de trabalho de enfermagem não exerceu influência na ocorrência de IRAS nos pacientes deste estudo.

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RESUMO Objetivo Levantar pontos críticos do processo de medicação, suas repercussões nas demandas de trabalho da equipe de enfermagem e riscos para a segurança dos pacientes. Método Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, na perspectiva ecológico-restaurativa. Os dados foram coletados por meio de grupos focais e fotografias. Participaram enfermeiros e técnicos de enfermagem. Resultados Três categorias emergiram da análise temática: Desafios nos processos de prescrição e dispensação de medicamentos; Administração de medicamentos – organização no turno de trabalho; Uso de novas tecnologias para diminuir erros de medicamentos. Os resultados apontam que o processo de medicação assume um caráter de centralidade na organização do trabalho da equipe de enfermagem, sendo que estes profissionais configuram-se como a última barreira para detectar falhas de prescrição e dispensação de medicamentos. Conclusão Para a identificação de vulnerabilidades na etapa de administração de medicamentos, o uso de tecnologias, sem dúvida, agrega valor para o processo de cuidado seguro.

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RESUMO Objetivo Identificar os fatores associados à carga de trabalho de enfermagem no cuidado a pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Método Estudo de coorte prospectivo, conduzido com 187 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI) do Instituto do Coração. Os dados foram coletados nas primeiras 24 e 72 horas do paciente na UTI. A variável dependente foi a carga de trabalho calculada por meio do Nursing Activities Score (NAS) e as independentes foram de natureza demográfico-clínicas e escores de morbimortalidade. Para análise dos dados utilizou-se os testes de Wilcoxon-Mann-Whitney e de correlação de Spearman, e a regressão linear com modelo de efeitos mistos. Resultados A maioria dos pacientes era do sexo masculino (59,4%), com média de idade de 61 anos (±12,7) e 43,9% desenvolveram algum tipo de complicação no pós-operatório. Nas 24 horas, a carga de trabalho foi de 82,4% (±3,4) e foi de 58,1% (±3,4) nas 72 horas. Os fatores associados ao aumento do NAS foram: tempo de internação do paciente na UTI (p=0,036) e a presença de complicações (p<0,001). Conclusão A gravidade do paciente nas 24 horas, em oposição a inúmeros estudos, não influenciou no aumento da carga de trabalho, a qual se mostrou associada ao tempo de internação e às complicações.