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Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a sensibilidade à dessecação e a longevidade durante o armazenamento de sementes de Eugenia pyriformis Cambess. (uvaia). Os frutos utilizados foram coletados em matrizes localizadas na cidade de Amambai-MS. Para o estudo da sensibilidade à dessecação, foi utilizado o protocolo baseado na redução do nível de hidratação das sementes a cada cinco pontos percentuais, obtendo-se sementes com teores de água de 45; 40; 30; 25; 20; 15; 10 e 5%. Para estudar a longevidade das sementes durante o armazenamento, foram testadas as condições de câmara fria e seca (16±1Cº/40% UR), geladeira (5±1Cº) e freezer (-18±1ºC) durante 30 dias, e as sementes que não foram submetidas ao armazenamento constituíram o tratamento-controle. A semeadura foi realizada entre areia a 20/30ºC com 10h de luz/14h de escuro em B.O.D. As sementes de uvaia são sensíveis à dessecação e não toleraram a secagem a 5% de teor de água. As sementes recém-beneficiadas apresentaram germinação de aproximadamente 77% e com a secagem até 5% houve a redução para 15% de germinação. A diminuição do teor de água provocou a redução da massa fresca, comprimento de raiz primária, hipocótilo e total de plântulas e tempo médio de germinação. As condições de armazenamento sob temperaturas baixas e a secagem reduziram a germinação das sementes, indicando assim o comportamento recalcitrante das sementes de uvaia.
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Conduziu-se o experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e de bactérias diazotróficas endofíticas no crescimento de mudas de maracujazeiro-doce sob diferentes doses de fósforo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 3x2x4, sendo três tratamentos com fungos: Gigaspora margarita, Glomus clarum e controle (sem fungo); dois tratamentos com bactérias: Burkholderia sp. + Burkholderia silvatlantica e controle (sem bactéria); e quatro doses de fósforo: 0; 15; 30 e 60 mg dm-3, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por um vaso de 3,5 dm³ com três plantas. As mudas foram produzidas a partir de sementes e transplantadas para vasos, contendo mistura de solo e areia (1:2 v:v) esterilizada. Aos noventa dias após o transplante das mudas, foram avaliados: altura, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea, porcentagem de raízes colonizadas por fungos e enumeração de bactérias nas raízes. Independentemente da presença de bactérias diazotróficas, a inoculação com FMAs proporcionou incrementos na altura, massa seca de parte aérea, área foliar e diâmetro do caule das mudas de maracujazeiro-doce, nas doses de 0 e 15 mg dm-3 de P. As bactérias promoveram incrementos na altura e área foliar das mudas quando associadas ao FMA G. margarita, entretanto, sem a presença dos FMAs, estas reduziram a massa seca da parte aérea, independentemente das doses de P no substrato.
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Crataeva tapia L., espécie florestal pertencente à família Caparidaceae, conhecida popularmente como trapiá, é uma árvore frutífera de múltiplos usos na medicina popular, como madeireira e árvore ornamental. Dessa forma, objetivou-se definir substratos e temperaturas para condução de testes de germinação e vigor com sementes de C. tapia. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 6, com os fatores temperaturas (20; 25; 30; 35 °C constantes e 20-30 °C alternada) e substratos (papel toalha, sobre papel mata borrão, areia, vermiculita, bioplant® e plantmax®), em quatro repetições de 25 sementes. As características analisadas foram: porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, bem como comprimento e massa seca de plântulas. Para a germinação das sementes de C. tapia, recomenda-se a temperatura de 20-30 °C em todos os substratos testados, exceto sobre papel mata borrão. O papel toalha proporcionou a maior porcentagem de germinação das sementes quando comparados aos demais substratos.
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O experimento foi desenvolvido em Campo Grande - MS, no período de março de 2008 a janeiro de 2009. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento das mudas da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg. sob três condições de sombreamento e seis substratos. Os tratamentos foram três níveis de sombreamento (0%, 30% e 50% de sombra) e seis substratos [100% de solo Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa - LVd (ta); 100% de solo de Latossolo Vermelho distrófico textura média LVd (tm); 75% de LVd (ta) + 15% de areia + 10% de cama de frango semidecomposta - LVd (ta) + CF; 75% de LVd(tm) + 15% de areia + 10 % de cama de frango semidecomposta - LVd (tm) + CF; 75% de LVd(ta) + 15% de areia + 10 % Organosuper® - LVd (ta) + OR; 75% de LVd (tm) + 15% de areia + 10% de Organosuper® - LVd (tm) + OR]. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, arranjado em parcelas subdivididas com medidas repetidas no tempo. Foram utilizadas três repetições e dez plantas por subparcela. Os níveis de sombreamento interferiram do desenvolvimento das mudas nas características de diâmetro do coleto (maior sob sol), área foliar (maior sob 50% de sombra) e massa seca de raízes (maior sob sol). Considerando o desenvolvimento da parte aérea das mudas, a observação de que sob sol pleno há necessidade de utilização de maior volume de irrigação e que houve menor sobrevivência de plantas, considera-se o nível de sombreamento de 50% como mais adequado para produção de mudas de guavira. Dos substratos testados, o LVd (ta) foi considerado o mais adequado ao desenvolvimento das mudas pela percentagem de plantas vivas (95,55%) sem diferir do LVd (tm) (98,88%), maior altura de plantas observada no desenvolvimento e na altura final, maior massa seca de raízes, diferindo estatisticamente dos demais substratos e maior IQD (2,62), sem diferir de LVd (tm) (1,50).
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RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.
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RESUMO O uso de microjardins clonais em sistemas de cultivo sem solo para fornecimento de material propagativo na cultura do mirtileiro (Vaccinium spp.) pode trazer grandes avanços na produção de mudas dessa cultura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a produção de microestacas e a sobrevivência de plantas matrizes de mirtileiro micropropagadas das cultivares Woodard e Aliceblue, em dois sistemas de cultivo. Os sistemas de cultivo utilizados foram o semi-hidropônico (floreiras com substrato de areia e fornecimento diário de solução nutritiva) e o com substrato organomineral (sacos plásticos com substrato comercial e fornecimento de solução nutritiva a cada 15 dias). Após o período de 90 dias do plantio das plantas matrizes, foram iniciadas as coletas de microestacas, as quais foram realizadas a cada 60 dias, com exceção do período de inverno, em que as coletas foram realizadas a cada 90 dias, totalizando ao final do experimento onze coletas. O experimento foi constituído como um fatorial 2 x 2 x 11 (sistemas x cultivares x coletas), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições de 12 plantas cada. Foram avaliadas a produção total de microestacas ao final das onze coletas, o número de microestacas produzidas por planta matriz a cada coleta, a sobrevivência das plantas matrizes ao final das onze coletas e a sobrevivência das plantas matrizes a cada coleta. Os resultados indicaram que o sistema semi-hidropônico foi superior ao substrato organomineral para a produção de microestacas de ambas as cultivares. A maior produtividade total de microestacas ocorreu no sistema semi-hidropônico combinado com a cultivar Aliceblue, com produção total média de 237,67 microestacas. Porém, nesta condição, houve menor sobrevivência das plantas matrizes. A produção de microestacas apresentou alternância ao longo das coletas. A sobrevivência das plantas matrizes diminuiu após sucessivas coletas. Após as coletas de verão, ocorreu maior mortalidade de plantas matrizes.
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Em regiões tropicais e de temperaturas elevadas, Macrophomina phaseolina é agente de podridão em raízes, caule, ramos, e frutos em mais de 500 espécies de plantas cultivadas.Entretanto, pouco se sabe acerca da influência da temperatura e da umidade sobre a germinação dos microescleródios desse fungo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da interação temperatura-tensão de água na areia sobre a germinação dos microescleródios do fungo. Os trabalhos foram conduzidos em condições de laboratório, tendo sido realizados em duas etapas. Em um primeiro experimento, avaliou-se a interação de cinco temperaturas com duas tensões de água. Os resultados obtidos subsidiaram um segundo experimento no qual avaliou-se a interação de duas temperaturas com seis tensões de água no substrato. O delineamento experimental para ambos experimentos foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial, com arranjo combinatório 5x2 e 2x6, respectivamente, para o primeiro e segundo experimentos. Os resultados mostraram (P<=0,05) que os maiores percentuais de germinação ocorreram às temperaturas de 30 ºC e 33 ºC. Na tensão de água de -1.500 kPa ocorreu germinação em todas as temperaturas testadas. A tensão de água de -80 kPa tendeu a proporcionar o maior percentual de germinação, embora não tenha diferido das tensões de -8, -300 e -1.500 kPa. Os microescleródios não germinaram em areia seca ao ar, porém germinaram em 0 kPa, embora em menor percentual que a -8, - 80, -300 e -1.500 kPa. O efeito isolado da tensão de água sobre a germinação foi importante apenas quando se considerou os níveis extremos desse fator.
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Este trabalho foi desenvolvido na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, e teve por objetivo avaliar a eficiência de alguns fungicidas, aplicados no tratamento de sementes de algodão (Gossypium hirsutum), no controle do tombamento de plântulas causado por Rhizoctonia solani. Foi realizado teste em casa de vegetação, utilizando a cultivar DeltaOpal. Sementes tratadas e não tratadas com fungicidas foram semeadas em areia contida em bandejas plásticas, dispostas em orifícios individuais, eqüidistantes e a 3 cm de profundidade. A inoculação com R. solani foi feita pela distribuição homogênea do inóculo do fungo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia autoclavadas e trituradas em moinho (1 mm). Foram utilizados 9 g de inóculo por bandeja de areia. Foi observado efeito do tratamento fungicida na emergência inicial e final de plântulas, com destaque para triadimenol + pencycuron + tolylfluanid e triadimenol + tolylfluanid, seguidos de carboxin + thiram, triadimenol e carboxin + thiram + carbendazim. Os tratamentos mais eficientes no controle do tombamento de pós-emergência do algodoeiro foi obtido com a mistura triadimenol + pencycuron + tolylfluanid, seguida de triadimenol, triadimenol + tolylfluanid e carboxin+thiram. Nenhum dos fungicidas testados foi fitotóxico ao algodão.
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A transmissão de patógenos a partir de sementes e seu estabelecimento e desenvolvimento no hospedeiro são influenciados pelas condições ambientais, sendo a temperatura e a umidade do solo os fatores mais importantes. No presente trabalho, avaliou-se o efeito da temperatura e de fungicida na transmissão de Bipolaris sorokiniana de sementes para os órgãos aéreos e radiculares de plântulas de cevada (Hordeum vulgare). Foram, também, quantificadas a transmissão do fungo em função do tempo e o potencial de esporulação nas extremidades apicais dos coleóptilos. Compararam-se dois tratamentos: sementes sem e com fungicida (iminoctadina 70 g i.a./100 kg semente), semeadas em solo natural não esterilizado e mantidas sob diferentes temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 ºC). Trabalho complementar sobre a evolução da transmissão para coleóptilos (35 dias), em função do tempo, foi conduzido sob temperatura de 25 ºC e substrato de areia. A transmissão foi mais eficiente na faixa térmica de 18 a 25 ºC. A relação temperatura-transmissão foi representada por equações quadráticas com transmissão máxima entre 18,1 e 21,3 ºC, onde as relações estudadas seguiram tendências polinomiais quadráticas. A esporulação foi máxima a 19,3 ºC. Coleóptilos infetados por B. sorokiniana tornaram-se evidentes aos dez dias após a semeadura. Por mais de 28 dias, o número de coleóptilos infetados e a esporulação foram crescentes.
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Uma alternativa de manejo das doenças causadas por Phytophthora spp. é o uso de matéria orgânica. No presente trabalho foi avaliada a potencialidade do lodo de esgoto na indução de supressividade in vitro a P. nicotianae. O efeito do lodo de esgoto incorporado ao solo na sobrevivência de P. nicotianae foi avaliado mediante um experimento fatorial com dois fatores: doses de lodo de esgoto (0, 10, 20 e 40% p/p) e concentrações de inóculo [0, 10 ou 20 g de grãos de trigo (Triticum aestivum) colonizados kg-1]. Aos 21 dias, quando aumentaram as doses de lodo de esgoto, a sobrevivência de P. nicotianae e os pHs das misturas diminuíram, e as condutividades elétricas (CE) aumentaram. As correlações entre a CE e a sobrevivência do patógeno foram negativas e significativas (P>0,05). Para estudar o efeito dos compostos químicos envolvidos na supressividade, foram obtidos extratos em água, H2SO4 2N e KOH 0,4N de misturas de areia – lodo de esgoto (20% p/p), e foram acrescentados ao meio de cultura e seu efeito avaliado no crescimento das colônias de P. nicotianae. O extrato ácido (H2SO4 2N) do tratamento com 20% de lodo de esgoto inibiu significativamente (P>0,05) o crescimento da colônia do patógeno. O efeito biológico foi estudado mediante isolamento de microrganismos em meio de cultura e seleção por antagonismo. No bioensaio com plântulas de alfafa (Medicago sativa) destacaram-se os isolados F9.1 (Aspergillus sp.) e A12.1 (actinomiceto, não identificado); e no teste de culturas pareadas destacou-se um Trichoderma sp. e dois actinomicetos por antibiose, e um Trichoderma sp. e três Aspergillus sp. por hiperparasitismo.
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O fungo Fusarium moniliforme (sin. F. verticillioides) é o principal patógeno associado a sementes de milho (Zea mays) no Brasil. O fungo pode ser introduzido pelas sementes em áreas isentas, causando deterioração de sementes, morte de plântulas, podridão radicular, do colmo e da espiga. Com o objetivo de quantificar sua transmissão para as plântulas de milho, foi conduzido um experimento em casa de vegetação utilizando-se sementes do híbrido AG-9020 sem tratamento com fungicida e com incidência natural média de 46%. Realizou-se a semeadura em 04/09/2001, em caixas de madeira contendo substrato isento do fungo constituído pela mistura de solo de horizonte "B", areia grossa e vermiculita na proporção de 3:1:1. As avaliações do número de plantas emersas e a transmissão do fungo foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a semeadura. Em cada época, coletaram-se, ao acaso, 200 plântulas. As plantas foram lavadas e levadas ao laboratório. De cada planta destacou-se o tegumento remanescente da semente, a raiz primária, o entrenó subcoronal, o coleóptilo e a base das folhas. Após, realizou-se a assepsia do material em hipoclorito de sódio (1%) por 3 min, seguido de lavagem com água esterilizada e plaqueamento em meio ¼ de batata-sacarose-ágar. Os resultados indicaram que o fungo foi detectado em todos os órgãos da plântula isolados e nas três épocas de avaliação. O percentual médio de transmissão foi de 46,1; 34,9; 23,6; 7,2 e 14,6%, respectivamente, para o tegumento remanescente da semente, raiz primária, entrenó subcoronal, coleóptilo e base das folhas.
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O fornecimento de nutrientes minerais para a cultura da soja favorece a redução da severidade de Phakopsora pachyrhizi. As cultivares de soja "Embrapa 48" e "Al 83", utilizadas no experimento, apresentam expressão diferenciada da resistência parcial, sendo a "Embrapa 48" mais resistente que a "Al 83". As cultivares foram semeadas em vasos plásticos com substrato composto de areia lavada, terra argilosa e casca de arroz não carbonizada (3:1:2). Os tratamentos adicionados ao substrato, foram constituídos de diferentes níveis de fósforo (P), potássio (K) e combinações. A inoculação das plantas com uredosporos de P. pachyrhizi foi realizada nos estádios fenológicos V2 e R5. Para avaliação foi utilizada a severidade da ferrugem medida aos 14, 17, 21 e 25 dias após a inoculação, sendo calculada a taxa de progresso. Os resultados mostraram influência significativa da nutrição da planta, reduzindo tanto a severidade final como a taxa de progresso da ferrugem com o aumento nos níveis de P e K, para os estádios e cultivares testados. A maior redução foi verificada no estádio V2. A expressão da resistência parcial nas cultivares utilizadas foi influenciada pela variação nos níveis de P e K, sendo em baixas dosagens de P e K, observado maior diferença na expressão no período de latência do fungo. A associação de cultivares com resistência parcial elevada e nutrição mineral equilibrada, são elementos para um programa de manejo integrado que possibilitam maior eficiência no controle da ferrugem da soja, em adição às estratégias com base na evasão e proteção.
Resumo:
No presente trabalho, o autor trata da formação de campo petrolífero que se teria formado às expensas de organismos planctónicos, misturados com areia das dunas, material esse que teria sido transportado pelo vento. Refere-se, assim, o autor, ao campo petrolífero de "Wilmington", situado na Ilha Terminal, ao sul de Los Angeles, California. Esse campo, que já fora descrito, em 1943, por GILLULY & GRANT, faz parte do Mioceno e do Plioceno inferior, achando-se separado dos schistos Jurássicos metamórficos, por uma discordância localizada a 6.000 pés de profundidade. O conjunto das camadas petrolíferas alcança espessura de 1 .500 pés, sendo cada uma delas separada das outras por estratos do "siltstone" (siltito). O tamanho dos grãos, nos dois tipos de rochas, é o de depósitos eólicos, mas, ao contrário do que acontece em depósitos sub-aéreos, esses grãos são angulosos ou sub-angulosos. De acordo com MCNAUGHTON , esses depósitos se teriam formado em profundidade crescente, de 200 a 5.000 pés; esse fato, relacionado com as dimensões dos grãos, leva a crer que o material tenha sido transportado pelo vento. A sedimentação deu-se longe da costa, de maneira muito lenta, provavelmente em consequência de tempestades de excepcional intensidade. O petróleo teria sido produzido por organismos planctónicos que se teriam misturado com areia das dunas, sendo a velocidade da sedimentação desta, muito menor. Os cálculos indicam que foram armazenados somente 23% dos hidrocarbonetos que caíram sobre a areia de sedimentação, sob a forma de organismos mortos. M. V.
Resumo:
No presente trabalho os parâmetros de desempenho (validação intralaboratorial) da metodologia de determinação de TPH (Total Petroleum Hydrocarbons) foram determinados por detecção na região do infravermelho com o equipamento da Infracal TOG/TPH, visando aplicação em amostras de areia contaminadas com petróleo. Os ensaios foram realizados utilizando Óleo Marine Fuel 380, com densidade igual 0,987 g cm-3 e viscosidade de 5313 cP a 20°C. Este óleo foi fornecido pelo Centro de Pesquisa da Petrobrás (CENPES/PETROBRÁS/RJ), sendo o mesmo óleo derramado no acidente ocorrido em janeiro de 2000, na Baia de Guanabara, RJ, quando 1.300 m3 vazaram do duto que interliga a REDUC (Refinaria Duque de Caxias, RJ) ao terminal da Ilha dÁgua/RJ, atingindo praias. Os resultados da validação indicaram que o desempenho da metodologia foi favorável à aplicação que se destina. Entre os parâmetros metrológicos obtidos neste trabalho, o limite de detecção do método foi de 4,06 mg L-1, consideravelmente inferior à faixa de concentração normalmente obtida para amostras em tais situações.
Resumo:
Observou-se que, independente do substrato, aos 2 dias após a inoculação a penetração de juvenis do segundo estádio (J2)de Meloidogyne javanica nasraízes da soja foi baixa em comparação com os demais períodos. Em areia fina, maior penetração ocorreu aproximadamente aos 4,4 dias após a inoculação. Na mistura de solo + areia grossa, o aumento foi linear no intervalo de 2 a 8 dias após a inoculação. Na areia fina o número de J2 de Heterodera glycines no interior das raízes foi mais alto aos 2 dias da inoculação. Na mistura de solo + areia grossa, ocorreram menor número de J2 de H. glycines nas raízes aos 2 dias após a inoculação e tendência de aumento até o 8º dia. Na temperatura de 24ºC, ocorreu maior (P< 0,05) penetração de J2 de M. javanica indiferente da resistência da cultivar. Entretanto, na cultivar resistente a penetração não foi alterada (P< 0,05) entre 24 e 28ºC. A 32ºC ocorreu queda significante no número de J2 de M. javanica nas raízes chegando a 17,97% daquela em 28ºC e semelhante àquelas em 16 e 20ºC. Na cultivar suscetível a queda na penetração foi significante aos 28ºC e 32ºC, da ordem de 34,74% em relação a 24ºC, porém ainda mais elevada (P< 0,05) do que em 16 e 20ºC. A 12ºC não ocorreu penetração em qualquer cultivar testada. Para H. glycines, a maior penetração na cultura suscetível ocorreu à temperatura de 21,3ºC e a 22,4ºC na resistente. A 12 e 32ºC a penetração de H. glycines foi semelhante nas cultivares resistente e suscetível, porém correspondendo a aproximadamente metade daquela observada nas melhores temperaturas.