370 resultados para índices fitossociológicos
Resumo:
Os autores descrevem a ocorrência de um verdadeiro "surto" da forma aguda da esquistossomose mansoni em um foco cujas características da espécie vetora, seus índices de infecção, a natureza e o local da exposição nada faziam supor esta possibilidade. Foram estudados 22 pacientes (14 crianças e 8 adultos) com a forma aguda da esquistossomose contraída em banho nas Furnas da Tifuca, no Rio de Janeiro, no período de 9 a 22 de março de 1970. Todos os pacientes eram de côr branca e de bom nível social e foram infectados em banho único, ocasional, durante piquenique nesse logradouro. As manifestações clínicas foram severas em 7 casos, moderados em outros 7 e discretos cm 8, caracterizando-se por febre em 17 casos, hepatomegalia em 14, tosse seca em I3,astenia em 13, diarréia em 12, emagrecimento em 11 casos, colicas abdominais em 9, espienomegalia em 9, cefalèia em 7 casos e nauseas e vômitos em 3. O hemogrcima mostrou leucocitose e eosinofilia na grande maioria, dos casos e na eletroforese das proteínas séricas houve uma baixa da albumina, aumento das gíobulinas alfa 2 e gama em alguns casos. As transaminases estavam normais em todos. O período ds incubação medio foi de 5 semanas. Após fazerem uma revisão sumária dos focos de esquistossomose no Estado da Guanabara, estudam a dinâmica da transmissão neste foco , recente camitendo a transmissão a distância do foco por carreamento das cercarías ou de seu hapedeiro intermediário pela água.
Resumo:
Os autores, após uma revisão dos achados de roedores da família Cricetidae e do gênero Oryzomys infectados pelo T. cruzi, assinalam a infecção de um exemplar do rato, Oryzomys nigripes (Desmarest, 1819), capturado no Bairro da Ilha, município de Salto de Pirapora, Estado de São Paulo, Brasil, e cuja amostra de T. cruzi foi isolada através do xenodiagnóstico. O tripanossomo em estudo mostrou-se patogênico para ratos Wistar e camundongos brancos jovens, infectando 100,0% dos animais inoculados. As formas sanguícolas nos camundongos têm 24,25μ. de comprimento total médio e 1,27μ, de índice nuclear médio. Nos animais sacrificados durante a fase aguda da infecção ninhos de leishmânias foram observados, em fibras cardíacas. A infecção experimental de camundongos inoculados com sangue parasitado é leve, com período prepatente relativamente longo (média de 7,1 dias), com baixa parasitemia, e duração da fase aguda variando de 55 a 64 dias. Provas de proteção mostraram que a amostra em estudo confere aos camundongos que sobreviveram alto grau de resistência contra reinfecções pela amostra Y. O tripanossomo cultiva-se bem em meio de Mac Neal - Novy e em meio líquido de Warren. Infecta regularmente triatomíneos, dando os seguintes índices de infecção: P. megistus - 100,0%, T. infestans - 76,7%, T. sórdida - 86,7%o e R. neglectus - 100,0%.
Resumo:
O autor apresenta os resultados obtidos na pesquisa de ovos de helmintos, em uma única amostra de fezes coletadas de 1537 escolares, na faixa etária de 7-14 anos, de Escolas Públicas Municipais localizadas em toda a zona urbana de Salvador, utilizando o método de Kato. De um modo geral, os índices encontrados foram bastante elevados, sobretudo em relação ao Trichocephalus trichiurus, alcançando 100% de positivos em deis sub-distritos (Mares e Pilar) e Ascaris lumbricoides, com um percentual máximo de 89,3%. de positivos em São Caetano. Relativamente ao sexo oi percentuais obtidos para Trichocephalus trichiurus, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis foram mais altos no sexo feminino, diferindo dos índices de Ancilostomídeos e principalmente, Schistosoma mansoni, os quais foram superiores nos escolares do sexo masculino.
Resumo:
Diversas espécies de triatomíneos foram alimentadas em cão, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificação de suas susceptibilidades. Em cão T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. iníestans e T. brasiliensis acusaram melhores índices de infecção, enquanto em camundongos as espécies de Rhodnius e T. brasiliensis foram as melhores infectadas. A positividade dos xenos não pareceu obrigatoriamente relacionada com a riqueza da parasitemia evidenciada através da hemoscopia direta. A positividade dos xenos em camundongos variou de 26 a 96%. Quando a mesma espécie de triatomineos foi usada em tipos diversos de animais, pareceu haver uma tendência para apresentarem diferentes taxas de infecções, de acordo com o animal empregado. Dessa forma, a susceptibilidade dos triatomíneos poderia estar dependente dos fatores: cepa do tripanosoma, espécie e fase do triatomíneo e o tipo do animal infectante.
Resumo:
A análise dos dados relativos à morbomortalidade do tétano registrado na Guanabara, 1960-1969, concluiu pelo acentuado decréscimo destes índices. Identificaram-se certas medidas adotadas que se relacionam a tal decréscimo. Observou-se que determinada população considerada de alto risco comporta-se como demanda não-satisfeita, sendo um fator limitante ao controle do tétano.
Resumo:
Com a finalidade de avaliar o emprego do Antígeno Látex na triagem de pacientes portadores de infecção chagásica o mesmo foi comparado com a Fixação de Complemento em placa e com a Hemoaglutinação, em 3 grupos de soros: a) 920 soros procedentes de inquérito epidemiológicos; b) 131 soros procedentes de pacientes hospitalizados; c) 90 soros procedentes de pacientes hospitalizados e familiares; Os resultados mostraram baixos índices de co-positividade nos três grupos, evidenciando assim escassa sensibilidade por parte do antígeno Látex. Também a comparação entre a Hemoaglutinação e o Antígeno Látex, realizada nos 90 soros do grupo e evidenciou baixo índice de co-positividade. A conclusão dos Autores é que o Antígeno Látex, pela sua escassa sensibilidade, e conseqüente porcentagem de soros falsos negativos, não encontra indicação na triagem sorológica em inquérito epidemiológicos, e na triagem de pacientes hospitalizados.
Resumo:
Foram examinadas 379 amostras de sangue colhidas ao acaso entre moradores de 6 localidades do Município de Jaguarão. A reação de Guerreiro-Machado resultou positiva em 10 (2,64%). Analisando a naturalidade dos positivos nenhum deles resultou ser natural do Município de Jaguarão. O pequeno número de positivos não permite estabelecer correlação entre prevalência sorológica e alterações eletrocardiográficas. Estas últimas apresentaram índices de prevalência elevados e isto parece estar relacionado com a presença de valores tensionais alterados em uma alta porcentagem das pessoas examinadas. Conclui-se que a Doença de Chagas não existe em forma endêmica no Município de Jaguarão e que os altos índices de alterações eletrocardiográficas encontrados guardam relação com a prevalência de valores tensionais alterados na população examinada.
Resumo:
De um total de 545 amostras de sangue, colhidas ao acaso entre a população rural do município de São Lourenço do Sul (RS) e submetidas a reação de fixação de complemento, 21 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (3,85%). Não houve diferença significativa com relação ao sexo, cor ou etnia, dos examinados. Os índices de prevalência mostraram-se mais elevados nas zonas periféricas do município, contíguas as áreas endêmicas dos municípios vizinhos. A análise dos eletrocardiogramas revelou 57,4% de alterações nos positivos contra 26,72% nos negativos com diferença estatisticamente significativa a favor dos positivos. A medida de tensão arterial mostrou que entre 442 pessoas acima dos 18 anos, 154 (34,84%) apresentaram valores tensionais aumentados, sem diferença significativa entre os sexos ou os grupos étnicos.
Resumo:
Foram estudadas variações anatômicas de espécimes de L. columella coletados de diferentes criadouros situados em diversos Municípios do Estado de São Paulo: Campinas, Americana, Atibaia, Pirassununga, Caçapava e Taubaté. As comparações morfométricas foram baseadas em estudos do aparelho genital, rim e rádula. Foram medidos, para cada criadouro, os comprimentos do conjunto útero-vagina, dueto da espermateca, prepúcio e bainha do pênis. Foram ainda calculados os índices de relação entre bainha do pênis/prepúcio e estabelecidos os coeficientes de correlação entre comprimento da concha e comprimento do prepúcio. Cortes longitudiais do complexo peniano foram também objeto de estudo. Em relação a rádula foram determinados o número de fileiras transversais e o número de dentes por fileira, e estabelecida uma fórmula radular aproximada para os diversos criadouros.
Resumo:
Realizou-se um estudo seccional sobre a esquistossomose mansoni em uma comunidade rural do Município de Itanhomi, Vale do Rio Doce, Minas Gerais, no período de 1973 a 1974, com o objetivo de determinar a morbidade da doença em 1480 habitantes da população, através da avaliação das formas clinicas, da prevalência, dos índices de infecção dos moluscos e do contato da população com as águas dos córregos. Em 1973, a prevalência da infecção esquistossomótica através de exames de fezes foi de 60,8% e, em 1974, de 62,3%, com predomínio em jovens entre 16 e 30 anos e nos de sexo masculino. A classificação clínica dos pacientes infectados revelou 61,7% com esquistossomose-infecção; 32,5% com esquistossomose-doença, forma hépato-intestinal e 5,8% com forma hépato-esplênica, dos quais 0,8% apresentavam hipoevolutismo. Estabeleceu-se uma correlação direta entre as formas hépato-esplênicas, preponderantes na faixa etária entre 11 e 15 anos e no sexo masculino, com a maior exposição aos focos de B. glabrata e, também, com a maior intensidade de infecção, determinada pelo número mediano de ovos de S. mansoni por grama de fezes.
Resumo:
Realizou-se um estudo para a determinação do índice de transmissão da esquistossomose mansônica na cidade de Riachuelo, no estado de Sergipe, cuja prevalência determinada previamente pelo exame de fezes foi de 50,54%. Considerou-se como índice de transmissão, a percentagem de crianças de 0 a 10 anos com exames negativos (fezes ou reação intradérmica) que após 1 ano de exposição aos focos, tornam positivos os mesmos. Dividiu-se a cidade em duas áreas distintas do ponto de vista econômico e sanitário (área I e área II) e calcularam-se os índices de transmissão através de exames de fezes e de reação intradérmica. Observou-se que a área I, de melhor condições econômicas e sanitárias apresentou índices de transmissão discretamente menores, tanto por exames de fezes (11,62%) quanto por reação intradérmica (13,46%), quando comparadas com a área II (12,39% e 17,59%, respectivamente). Os autores concluem, que os índices de transmissão decorrem da intensidade de contato entre as crianças e os focos de infecção e que os mesmos refletem o nível de higiene e de educação sanitária da comunidade. Julgam também que ações de saúde pública visando o combate à esquistossomose, podem ser avaliados em função da determinação da oscilação destes índices.
Resumo:
Foram estudadas variações morfométricas de conchas de L. columella, provenientes de dez criadouros localizados nos seguintes municípios do Estado de São Paulo: - Campinas, Americana, Atibaia, Pirassununga, Caçapava e Taubaté. Foram analisados os diferentes tipos de ambientes onde as limneas são encontradas com maior freqüência, estabelecendo-se a época do ano com maior abundância em espécimes, que correspondeu aos meses de julho a outubro. As medidas nas conhas dos diferentes criadouros referiram-se ao comprimento e largura da concha, comprimento e largura da abertura, comprimento da espira e número de voltas. Foram estabelecidos os coeficientes de correlação e de regressão e realizadas análises de variância entre as medidas tomadas e os índices obtidos da relação entre largura/comprimento da concha. Estas conchas foram comparadas com as de L. columella, L. viator, L. cubensis da coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Para a maioria das medidas as conchas mostraram proporções constantes, embora apresentassem diferenças em relação ao desenvolvimento. A maior variação foi observada em relação ao comprimento da espira. As variações morfométricas das conchas foram relacionadas com alguns fatores externos como pH, alcalinidade, dureza e teor da água. Aparentemente apenas a dureza total da água influiu na consistência das conchas.
Resumo:
Estudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente.
Resumo:
Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil.
Resumo:
Testamos a deltametrina (K-Othrine 50FW) no controle de triatomíneos em área de semi-árido, com cerca de 56,6% depositividade inicial no intradomicilio. Usamos, em 402 Unidades Domiciliares, 125, 75, 60 ou 50ml por bomba de 10 litros, equivalendo, se aplicados em 250 m², a 25, 15, 12 ou 10 mg/m². Os índices de invasão, colonização e cumulativo no intradomicilio e de positividade no peridomicílio foram muito baixos e similares nos quatro grupos, nos 15 meses de avaliação, indicando poderem as doses menores substituir a de 25 mg/m². Houve predominância de T. infestans, seguido de T. pseudomaculata, nas casas, e este predominou no peridomicílio, após a pulverização.