318 resultados para Sociedade industrial


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Vinte e quatro variedades de abacate provenientes da coleção de abacateiros, situada no Núcleo Experimental de Campinas e pertencente ao Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), foram analisadas quanto às proporções dos componentes dos frutos (polpa, casca e caroço) e quanto aos teores de lipídeos e umidade da polpa fresca. Determinaram-se, na maioria das variedades, o perfil de ácidos graxos dos óleos extraídos da polpa e, em algumas das variedades, a composição química dos caroços dos frutos. As variedades mais indicadas para serem cultivadas, visando à utilização industrial dos frutos para a extração de óleo, baseando-se nos teores de lipídeos encontrados na polpa fresca e estabelecidos acima de 18%, foram: Anaheim, Carlsbad, Collinson, Fuerte, Glória, Hass, Itzamna, Mayapan, Ouro Verde e Wagner. O período de colheita dessas variedades estendeu-se por sete meses, iniciando em maio e terminando em novembro. Houve correlações lineares negativas, altamente significativas, entre as proporções de polpa com caroço e casca dos frutos, entre os teores de umidade e lipídeos nas polpas e entre os teores de umidade e amido nos caroços dos frutos. Ocorreram grandes variações na composição de ácidos graxos constituintes do óleo das polpas e na composição química das sementes.

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A escória de siderurgia ferrocromo pode-se constituir em uma fonte alternativa de Ca e Mg, bem como em corretivo da acidez do solo, melhorando a sua fertilidade e o estado nutricional de culturas. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da escória de siderurgia ferrocromo nas alterações dos atributos químicos do solo, na nutrição e no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro. Para tanto, instalou-se um experimento em condições de casa de vegetação, empregando-se as seguintes doses crescentes da escória: zero; metade; uma vez; uma vez e meia e duas vezes a dose para elevar a saturação por bases do solo a 80%, correspondendo às doses de: 0; 0,375; 0,750; 1,125 e 1,500 g dm-3, respectivamente. O substrato utilizado foi um Latossolo Vermelho distrófico, ácido (vasos com 2,8 dm³), que foi incubado com a escória de siderurgia, por 30 dias, para posterior semeadura do maracujazeiro, cultivando-as por 85 dias. A aplicação da escória de siderurgia ferrocromo promoveu a neutralização da acidez do solo. Entretanto, mesmo em doses relativamente baixas (360 kg ha-1), houve diminuição no acúmulo de nutrientes e na produção de matéria seca das mudas de maracujazeiro.

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A caracterização física e química de frutos de cajazeiras (Spondias mombin L.) foi realizada visando a selecionar matrizes promissoras para o aproveitamento em modelos agroindustriais. Os frutos maduros de quatorze plantas nativas adultas, localizadas em Teresina - PI, foram analisados no Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos da Universidade Federal do Piauí, obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições. Os caracteres avaliados mostraram os seguintes valores médios e variação: peso do fruto, 9,9 g, 5,7 a 16,5 g; comprimento do fruto, 33,7 mm, 29,5 a 39,8 mm; diâmetro do fruto, 23,5 mm, 18,3 a 26,8 mm; rendimento de polpa, 72,6%, 69,7 a 77,5%; relação sólidos solúveis/acidez titulável, 10,5; 4,9 a 16,71, respectivamente. A variabilidade apresentada para todos os caracteres estudados possibilita a seleção de matrizes promissoras para implantação de pomares comerciais, destacando-se os genótipos ZLU1, ELD1, ZLI1, ZLI2 e ZLI3, cujos frutos apresentam caracteres desejáveis para o aproveitamento industrial.

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A Opuntia ficus-indica tem-se destacado como principal produtora de frutos e forragens, motivo pelo qual tem sido bastante pesquisada. Além desta espécie, no semi-árido do Nordeste é encontrada a Tacinga inamoena, planta nativa, cujo fruto, embora também utilizado pelo agricultor como alternativa alimentar, não foi objeto de nenhuma pesquisa até o momento, justificando este trabalho para avaliar seu potencial nutricional e industrial, por meio das características organolépticas, químicas e físicas, conteúdo nutricional e composição mineral. O quipá apresenta características organolépticas similares às de frutos de mesmo gênero, com rendimento da porção comestível, polpa e pericarpo carnoso de 62,87% do peso total do fruto. No que diz respeito à composição química, a polpa difere significativamente do pericarpo carnoso, com superioridade deste último, que apresenta maior teor de minerais, destacando-se dentre estes o cálcio, o magnésio e o potássio que apresentaram valores de 587,04mg, 257,02mg e 318,01mg, respectivamente. Os resultados evidenciam que o quipá é adequado para consumo in natura e apresenta potencial para aproveitamento industrial.

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Com o objetivo de identificar alternativas ao uso do limoeiro 'Cravo', avaliou-se a influência de porta-enxertos na produtividade e nas características físico-químicas dos frutos de laranjeira 'Valência' em experimento instalado em janeiro de 1994, sem irrigação, no município de Nova Esperança-PR. Adotou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições, três plantas úteis por parcela e seis porta-enxertos como tratamentos: limoeiro 'Cravo' (C. limonia), tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni) e 'Sunki' (C. sunki), citrangeiro 'Troyer' (P. trifoliata x C. sinensis), tangeleiro 'Orlando' (C. tangerina x C. paradisi) e laranjeira 'Caipira' (C. sinensis). Avaliou-se a qualidade dos frutos em duas safras (2002 e 2005), o desenvolvimento vegetativo e a eficiência de produção em 1999 e 2003, e a produção (1996 a 2005). Em relação ao 'Cravo', a 'Sunki' induziu maior produção e volume de copa, e eficiência de produção e qualidade do fruto equivalentes; o 'Troyer' induziu eficiência de produção equivalente, frutos com rendimento industrial superior e peso médio inferior; a 'Cleópatra' induziu produção equivalente, eficiência de produção inferior e maior volume de copa. O estudo mostrou que os porta-enxertos 'Sunki', 'Cleópatra' e 'Troyer' se destacaram como opções para a diversificação do 'Cravo'.

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O emprego de porta-enxertos sempre responde a modernas exigências pedidas por uma fruticultura tecnicamente evoluída, iniciou-se na Itália e, em geral, na Europa, a partir dos anos 60, mas assumiu importância com o desenvolvimento da fruticultura industrial. Para algumas espécies, dentre as quais particularmente a macieira e a pereira, este processo iniciou-se antes e evidenciou-se com maior rapidez, tanto que, atualmente, vêm-se se usando exclusivamente porta-enxertos clonais. Para outras espécies, como o pessegueiro, o pedido de novos porta-enxertos é mais recente em conseqüência da difusão desta espécie ainda em zonas não de todo evocadas de um ponto de vista pedoclimático, o qual, a exemplo daquelas caracterizadas por terrenos úmidos, maciços/compactos, subcalcários, alcalinos ou afetados pelo cansaço (Loreti, 1988). A vasta gama de porta-enxertos, atualmente disponíveis no mercado de viveiristas internacionais, tornou indispensável o conhecimento das características bioagronômicas dos mesmos, de modo a auxiliar técnicos e fruticultores na tarefa de efetuar uma apropriada escolha deles. Portanto, mantém-se oportuno reportar a descrição dos porta-enxertos mais conhecidos ou, pelo menos, daqueles que, através da recente experimentação, forneceram os resultados mais interessantes, e o que abordaremos nesse artigo.

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A goiaba-da-costa-rica (Psidium friedrichsthalianum) é uma espécie frutífera nativa da América Central, cultivada em pomares domésticos. Visando a contribuir para o estabelecimento de técnicas de implantação e condução de plantios comerciais, foi realizada a caracterização física de frutos e sementes dessa espécie. Assim, foi verificado que o valor médio da massa fresca dos frutos foi 42,19 g, da polpa foi 39,72 g e das sementes foi 2,47g, com número em torno de 72,8 sementes por fruto. As sementes apresentam formato irregular, com valores médios de comprimento, largura e espessura de 4,29 mm, 4,11 mm e 2,68 mm, respectivamente. O fruto apresenta atributos favoráveis ao aproveitamento industrial, como o elevado rendimento em polpa (94%) e o formato globoso, levemente achatado nos pólos (valor da relação diâmetro longitudinal/diâmetro transversal = 0,83). O número elevado de sementes por fruto representa uma característica facilitadora à propagação e produção de mudas.

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Mudas de mirtilo apresentam crescimento inicial lento e baixo índice de sobrevivência. Dentre os fatores envolvidos na produção de mudas, a qualidade do substrato é um fator de grande importância. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de mudas de mirtilo, em diferentes composições de substrato, durante os meses de dezembro de 2005 a março de 2006. Foram utilizadas mudas da cultivar Georgiagem, do grupo highbush, oriundas de multiplicação in vitro. Foram utilizados sete diferentes substratos para a formação das mudas: T1 - Plantmax® (100%); T2 - Plantmax® + perlita (1:1); T3 - solo + composto industrial + perlita (1:1:1); T4 - solo + casca de arroz + terra (1:1:2); T5 - solo + composto industrial + vermiculita (1:1:1); T6 - casca de acácia + terra (1:2); T7 - acícula de pínus + terra - (1:2). Foram avaliados: altura das plantas; acúmulo de matéria seca da parte aérea e raiz, e análise química dos substratos. A composição do substrato influenciou no desenvolvimento das mudas de mirtilo. Os melhores resultados foram observados em substratos com pH ácido. Conclui-se que os substratos acícula de pínus + terra, Plantmax®, Plantmax® + perlita e casca de arroz + terra apresentaram melhores resultados.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar cinco seleções de laranjeira 'Valência', quanto ao potencial industrial e de consumo in natura com relação às variedades 'Natal' e 'Valência', enxertadas sobre o citrumeleiro 'Swingle' (experimento I) e a tangerineira 'Sunki' (experimento II). Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (E.E.C.B.)-SP. A implantação dos experimentos foi em fevereiro de 2001, sob espaçamentos de 7,0 m entre linhas e 5,0 m entre plantas (285 plantas/ha) e 7,0 m entre linhas e 3,0m entre plantas (476 plantas/ha), respectivamente, para os experimentos I e II. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, quatro repetições e 7 tratamentos, constituídos pelas seguintes variedades-copa: 1) 'Natal'; 2) 'Valência'; 3) 'Valência-Don João'; 4) 'Valência-late-Burjasot' IVIA 35-2; 5) 'Valência-Rohde-Red' SRA-36; 6) 'Valência-Temprana' IVIA25; 7) 'Valência Camphell'. A seleção 'Valência late' é a que se destaca por ser a que mais se assemelhou às variedades tradicionais Valência e Natal.

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Mauritia vinifera (buriti) is a palm tree that grows wild in different areas of Brazil, particularly in the Amazonian region. The buriti oil is rich in carotenoids, especially in β-carotene. The growing interest in other natural sources of β-carotene has stimulated the industrial use of buriti as a raw material for pulp oil extraction. Most processes are based on the conventional technologies, involving drying and pressing the pulp for oil recovery and further separation of carotenoids in a liquid phase using organics solvents. In the present work, the ethanol-based process was evaluated for simultaneous carotenoids recovering and fractionating from buriti pulp. The raw material and ethanol, 1:4 ratio, were placed in an erlenmeyer flask and maintained at 30rpm for 1 hour in a temperature-controlled bath at 65ºC. The mixture was filtered under vacuum and cooling at 10ºC to allow for the separation of the solvent in two phases. Carotenoids composition, determined by HPLC, has indicated a β-carotene concentration about 12 times greater in the lower phase than in the upper phase. The profile of the carotenoids in the denser phase is quite similar to that of raw buriti oil, and the concentration of total carotenoids is 40% higher than that of the original raw oil, making the ethanol-based process particularly attractive for industrial applications.

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O gênero Butia pertence à família Arecaceae e possui cinco espécies com ocorrência no Rio Grande do Sul. A espécie Butia capitata está recebendo atenção especial, não só pelo seu uso no consumo in natura como também em formas processadas. No entanto, mesmo sendo uma espécie que tem sua utilização registrada desde os tempos pré-históricos, vem sendo explorada apenas de modo extrativista, como a maioria das espécies de frutíferas nativas. Além disso, a espécie está seriamente comprometida em médio prazo pela ausência de regeneração natural e com risco muito alto de extinção num futuro próximo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi comparar os frutos, a partir de parâmetros químicos e físicos, e também observar os dados produtivos das plantas de três populações de butiazeiros do município de Santa Vitória do Palmar-RS. Os dados foram obtidos em experimentos conduzidos na safra de 2005/2006 e na safra de 2006/2007, em três propriedades localizadas em Santa Vitória do Palmar. Os resultados permitiram verificar que as propriedades e ou variações genéticas entre as populações de Butia capitata avaliadas propiciaram variabilidade para duração do ciclo, coloração da epiderme dos frutos, volume de suco produzido, relação entre sólidos solúveis totais e acidez titulável, características biométricas de fruto e produtividade anual. Uma das populações, denominada Celina, apresentou maior produtividade e rendimento industrial. As populações Celina e São José apresentaram as melhores características biométricas de fruto. A população Aguiar apresentou a melhor relação entre sólidos solúveis totais e acidez titulável.

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O Brasil produz cerca de 140 milhões de toneladas de alimento por ano; entretanto, a fome ainda é um dos maiores problemas enfrentados por grande parte da sua população. O aproveitamento integral de alimentos é uma alternativa para suprir as necessidades nutricionais e contribuir para reduzir o lixo orgânico. Nesse sentido, cascas, talos, sementes e outras partes, tradicionalmente não utilizadas como alimentos, podem ser incorporadas na dieta alimentar. Estudos revelam que cascas de muitas hortifrutícolas possuem mais nutrientes que determinadas polpas, a parte tradicionalmente consumida. No entanto, o conhecimento sobre a concentração de metais pesados nessas frações também é importante, uma vez que podem provocar intoxicações alimentares, se consumidos, mesmo em concentrações reduzidas. O Brasil é o sétimo produtor mundial de manga e dentre as cultivares de importância comercial, a cv. Tommy Atkins é a mais plantada e exportada pelo Brasil. A pesquisa teve como objetivo determinar a composição centesimal e o perfil de macro e microminerais, inclusive, os elementos-traço, da casca e da polpa de manga cv. Tommy Atkins. A maior fração da composição centesimal da casca estudada foi a umidade, seguida dos carboidratos totais, com destaque para o teor de fibra alimentar total (FAT), que representou cerca 11% dessa quantidade. Já os teores de proteína e de cinzas apresentaram cerca de 2,5%, enquanto a fração lipídica foi inferior aos demais componentes. O perfil de minerais da casca revelou que as concentrações desses elementos foram superiores aos encontrados na polpa, exceto para zinco e ferro. As concentrações de metais pesados presentes na casca, em função das concentrações menores que 0,1 mg/100g, possibilitam a sua utilização na alimentação humana. A composição centesimal e perfil mineral da casca da manga demonstraram a sua importância nutricional e a possibilidade da utilização dessa parte, até então considerada não comestível na dieta brasileira, visando a contribuir para a melhora do estado nutricional da população e a reduzir os resíduos do processo industrial.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a dissimilaridade genética de acessos de manga 'Ubá' na região leste de Minas Gerais, por meio da caracterização biométrica e físico-química dos frutos, visando a identificar materiais de interesse industrial para futuros trabalhos de melhoramento. Frutos de 67 acessos de mangueira Ubá provenientes do leste de Minas Gerais foram caracterizados, avaliando-se: massa da fruta, massa do endocarpo, relação polpa/endocarpo, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, relação sólidos solúveis total/acidez total titulável e pH. Os resultados foram avaliados por estatística descritiva, utilizando-se de medida de tendência central (média) e de variabilidade de dados (desvio-padrão). Foram realizadas análises estatísticas, utilizando-se das técnicas de agrupamento e medidas de dissimilaridade. Os frutos que apresentaram melhores características para o processamento foram os provenientes dos acessos 10; 22; 23; 24; 35; 38; 40; 42; 52; 55 e 63. A análise de agrupamento mostrou a formação de dois grupos de acessos com base nas características biométricas e físico-químicas dos frutos, o que demonstra variabilidade genética em mangueiras Ubá, no leste de Minas Gerais.

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O Brasil é um dos seis maiores produtores de manga do mundo com 1,3 milhão de toneladas e uma área de 75,2 mil hectares. No entanto, a exportação de manga, em 2010, foi de cerca de 140 mil toneladas, o que representou apenas 10,3% dessa produção. A diversificação na oferta da manga para os mercados interno e externo tem sido feita desde o fruto fresco de produção convencional, à manga orgânica de manejo bastante específico e, mais recentemente, há uma tendência no aumento da demanda pela manga processada. Para atender a essa demanda, deve-se não somente melhorar o parque industrial, mas também o desenvolvimento genético, as estratégias e a seleção de cultivares e técnicas de manejo que atendam às diversas exigências do mercado para frutos frescos, orgânicos e processados. Este trabalho tem como objetivo sugerir aos melhoristas de manga, estratégias eficientes na obtenção e seleção da chamada "cultivar ideal", e aos produtores e exportadores discutir técnicas mais eficientes que atendam às exigências de maior produção e qualidade da manga como resposta à dinâmica de demanda dos mercados internos e externos.

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A Doviális é uma fruta exótica originária da África, de coloração laranja-avermelhada e elevada acidez. No Brasil, foi propagada via sementes na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP, pela FCAV/UNESP a partir de uma planta introduzida da Flórida-USA, sendo selecionada uma planta por apresentar frutos com menor acidez. Esta planta, denominada doviális 'Romana', encontra-se em plena produção e vem sendo propagada vegetativamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de utilização dos frutos de dovialis para o mercado de fruta fresca ou industrial, considerando as características físicas e físico-químicas dos frutos. Este estudo preliminar é inédito, pois há poucos estudos de aproveitamento dos frutos de doviális na literatura. Os resultados mostraram que a acidez dos frutos da doviális 'Romana' (1,76 % de ácido cítrico) foi significativamente inferior aos da planta introduzida (5,5 % de ácido cítrico). Os frutos da doviális 'Romana' também apresentaram 'ratio' elevado (7,55) e coloração da polpa tendendo para o amarelo-esverdeado (a*=9,01, b*= 33,15), significativamente diferentes da polpa da planta introduzida. Em geral, não houve diferenças significativas em rendimento em polpa (79%), sólidos solúveis (12 ºBrix), diâmetros transversal (26 mm) e longitudinal (23 mm). Desta forma, podemos sugerir que os frutos da doviális 'Romana' apresentam aptidão tanto para o mercado ao natural como para a produção de doces e sucos. Já os frutos da planta introduzida, face à elevada acidez e coloração atrativa, destinam-se à produção de doces e sucos. O aspecto visual da fruta e o sabor característico da doviális 'Romana' abrem potenciais mercados para a diversificação da produção comercial na fruticultura exótica.