647 resultados para Saúde pública Financiamento


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Foi realizada pesquisa qualitativa aplicada saúde coletiva e medicina social, baseando-se em estudo acerca das transformaes histricas da autonomia profissional dos mdicos na passagem da medicina liberal para a atual medicina tecnolgica. A pesquisa de campo valeu-se de entrevistas abertas e gravadas para colher depoimentos pessoais sobre histrias da vida profissional de mdicos formados entre 1930-1955. Caracterizados tecnicamente como "relato oral", os depoimentos foram registrados na forma de narrativas livres. Os relatos so considerados quanto capacidade de expressarem a auto-representao dos mdicos sobre seus cotidianos de trabalho, bem como registrarem a histria da prtica mdica. Avalia-se a entrevista aberta como instrumento de produo de narrativas livres e relatos de vida.

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Apresenta-se atualizao das principais reas de interesse atual sobre a legislao relativa saúde mental, a saber: direitos dos doentes mentais (direito assistncia e direitos humanos); qualidade da assistncia; utilizao da via administrativa e do controle oramentrio; e a participao dos usurios na organizao e administrao dos servios de saúde mental. Com base em exemplos atualizados de modelos legislativos em vrias jurisdies em alguns pases, descreve-se a evoluo da legislao internacional referente s pessoas acometidas de doenas mentais, indica as tendncias atuais e aponta alternativas para a melhoria da situao dos direitos humanos dos doentes mentais e da qualidade da assistncia que lhes oferecida.

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So abordados quatro pontos sobre iniquidades nas polticas de saúde: no primeiro deles, discute-se a crise econmica atravessada pela regio nas ltimas dcadas e problematiza-se o fato de a tendncia melhoria global do nvel de vida no tenha sido profundamente afetada pela crise; no segundo ponto, discute-se as caractersticas do processo de desenvolvimento latino-americano, que tem sido marcado pelo aprofundamento das iniquidades; no terceiro, apresenta-se uma anlise do padro de proteo social na regio para, no ltimo ponto, discutir dois modelos polares de reforma deste padro.

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Investiga-se o relacionamento entre a taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) e os indicadores clssicos - mortalidade infantil, mortalidade de menores de 1 ano, de 1 a 4 anos, menores de cinco anos e probabilidade de bito entre 0 e 5 anos (5q0). Do ponto de vista terico mostrada a equivalncia entre a TMM5 e a probabilidade 5q0 da tbua de vida. Para a avaliao prtica da TMM5 utilizam-se indicadores obtidos para as 24 reas das Amricas que participaram da Investigao Inter-americana de Mortalidade na Infncia. A equivalncia terica entre a taxa (TMM5) e 5q0 mostrada por meio do diagrama de Lexis. As comparaes feitas atravs do Coeficiente de Correlao de Kendall mostram a alta concordncia, principalmente entre a TMM5 e o Coeficiente de Mortalidade de menores de cinco anos e o Coeficiente de Mortalidade Infantil.

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A reformulao do sistema de saúde, que vem ocorrendo em nvel nacional e particularmente no Estado de So Paulo, tem motivado revises do processo de planejamento, criando novas necessidades na rea de informaes. A criao do Sistema nico de Saúde e o processo de municipalizao retomaram as propostas de integrao das atividades curativas e preventivas, bem como a estruturao de sistemas de saúde regionalizados e hierarquizados. Nesse contexto, surgem como reas de conhecimento, de particular interesse, o perfil de morbidade populacional e o padro de utilizao de servios de saúde. As respostas a essas necessidades podem ser dadas por inquritos domiciliares de saúde. Descreve-se a metodologia utilizada em um inqurito domiciliar realizado em municpios da regio sudoeste da rea Metropolitana de So Paulo, SP, Brasil, no perodo de julho de 1989 a junho de 1990. Esse inqurito apresenta algumas caractersticas metodolgicas especficas, entre elas o processo amostral utilizado, que definiu domnios para a amostra que permitiram anlise de grupos pouco representados na populao, como os menores de um ano de idade e a populao idosa, bem como o ajuste da amostra a partir dos dados censitrios de 1991.

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Como parte integrante da avaliao de desempenho do Programa de Ateno Saúde no Envelhecimento, desenvolvido em uma unidade bsica de saúde, foi mensurada a efetividade da hipertenso arterial, segundo a reduo dos nveis de presso arterial em indivduos hipertensos submetidos a aes programticas para controle da doena, procurando identificar condies associadas com tal reduo. Dos 396 pacientes portadores de hipertenso arterial sistmica inscritos no Programa, no perodo de 01/01/92 a 30/06/93, foram considerados para esta avaliao 250 casos que apresentavam, alm de nveis pressricos elevados (PA <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 160/95 mmHg) em atendimentos iniciais no servio (anteriores inscrio no programa), pelo menos duas consultas mdicas no seguimento programtico. As diferenas de nveis pressricos entre as medidas realizadas nas consultas anteriores ao incio do atendimento programtico, e as realizadas a partir do incio destes atendimentos foram analisadas segundo o nvel pressrico inicial, idade, sexo, diagnsticos na inscrio e faltas ao agendamento programtico. Obteve-se reduo na presso arterial diastlica (PAD) de 5 mmHg ou mais, e/ou reduo de 10 mmHg ou mais na presso arterial sistlica (PAS) em l97 (78,8%) pacientes. A mdia da reduo da PAD foi 8,8 mmHg (d.p. = 11,4), e da PAS foi 17,7 mmHg (d.p. = 18,6). Resultados de diversos estudos epidemiolgicos permitem inferir reduo do risco de mortalidade por doena cardiovascular em proporo considervel de indivduos inscritos no Programa. Em 111 (44,4%) indivduos ocorreu normalizao da presso aos nveis preconizados pelo Programa. A anlise por meio de regresso linear mltipla demonstrou que, entre as variveis estudadas, a presso inicial e a percentagem de faltas no seguimento programtico estiveram associadas de modo independente com a reduo da PAS e da PAD. A idade esteve associada independentemente apenas com a reduo da PAS. A participao da idade e da percentagem de faltas no seguimento programtico revelam que o resultado final do trabalho programtico no insensvel aos diferentes modos com que as pessoas assumem o cuidado com a prpria saúde.

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Objetivou-se realizar avaliao da conduta preventiva em relao saúde bucal exercida por mdicos pediatras da cidade de So Jos dos Campos-SP, Brasil. A anlise foi feita atravs das respostas a um questionrio descritivo entregue a 85 pediatras da cidade. Obteve-se um retorno de 48 (56,4%). O questionrio abordou aspectos relativos a amamentao, dieta, higiene bucal, uso da chupeta e do flor e encaminhamento ao dentista. A anlise dos resultados mostrou que a freqncia das orientaes a respeito dessas condutas preventivas aos pacientes foi baixa. Concluiu-se ser necessrio um esforo maior dos profissionais, mdicos e dentistas, de promover a melhoria da saúde bucal dos pacientes infantis.

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Com o objetivo de caracterizar a morbidade hospitalar, foi analisada uma amostra constituda por 2.518 internaces de 8 hospitais gerais do Municpio de Maring-PR, Brasil, em 1992, segundo as variveis: diagnstico, sexo, idade, procedncia, fonte de financiamento, tempo de permanncia e tipo de sada. Os diagnsticos mais importantes foram: as complicaces da gravidez, parto e puerprio, doenas do aparelho respiratrio e doenas do aparelho circulatrio. Das internaces, 42,8% foram para pacientes do sexo masculino e, quando ajustadas por ano de idade, se concentraram em crianas de at 4 anos. A maior parte das internaes foi financiada pelo Sistema nico de Saúde (SUS) (73,8%) e pelos pacientes procedentes do Municpio de Maring (66,4%). A durao mdia da internao foi de 3,6 dias e o coeficiente de mortalidade hospitalar de 2,7 bitos em cada 100 internaes.

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Objetiva-se conhecer a magnitude e a estrutura de causalidade da mortalidade infantil considerando-a um "evento sentinela" da qualidade da assistncia saúde em dois municpios do Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo de base populacional, do tipo "experimentao invocada", que compara a mortalidade infantil observada com aquela esperada, dado um programa de ateno saúde materno-infantil operando a contento, permitindo calcular um "ndice de mortes evitveis" (PDI). Realizaram-se uma busca ativa e uma investigao epidemiolgica dos bitos, visando a eliminar o sub-registro desses eventos. As taxas de mortalidade infantil, embora relativamente baixas 39 e 44 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente correspondem a um PDI de 40%, o que significa uma estrutura de causalidade compatvel com taxas de mortalidade de 100 por 1.000 nascidos vivos. Esses achados sugerem uma distribuio desigual dos bitos, confirmada por uma anlise comparativa entre a populao de baixa renda e outras categorias de renda (com razes de risco de 8 e 17,6 para a mortalidade infantil total e para a mortalidade infantil por doenas infecciosas, respectivamente). O PDI mostrou-se vlido enquanto um ndice de evitabilidade dos bitos infantis, com a vantagem de poder ser utilizado de forma simples e fcil por gerentes de sistemas de saúde preocupados com a qualidade dos programas voltados para mes e filhos.

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Objetivou-se preencher as lacunas no tipo de informao necessria sobre mortalidade para estabelecimento de correlaes entre saúde, urbanizao e meio ambiente. As estatsticas produzidas baseiam-se na anlise de dados de registros contnuos, dados de pesquisas, relatrios e censos populacionais. Dados socioeconmicos foram utilizados para construir um indicador composto para cada distrito e subdistrito fornecendo a base para a construo de quatro zonas socioeconmicas. So apresentados diferenciais de mortalidade entre essas zonas, distribudos por quatro grupos de causas e cinco grandes grupos etrios. O zoneamento urbano mostrou que 43,8% da populao da cidade de So Paulo vive em reas com as piores condies socioeconmicas. Os dados de saúde demonstraram que pessoas vivendo nessas reas tinham padro de mortalidade mais elevado que aquelas vivendo em reas com melhores condies socioeconmicas. Analisa-se a sobremortalidade entre as zonas socioeconmicas e sugere-se este enfoque como instrumento til para a definio de prioridades na alocao de recursos de saúde.

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Foram submetidas s contagens de microrganismos mesfilos, Staphylococccus coagulase positiva, e s determinaes do nmero mais provvel (NMP) de coliformes totais e de coliformes fecais, 60 amostras de leite cru comercializado clandestinamente nos Municpios de Botucatu e de So Manuel, Estado de So Paulo, Brasil. Os resultados obtidos evidenciaram a ocorrncia de 41 (68,3%) e 50 (83,3%) amostras com contagens de microrganismos mesfilos e de coliformes totais, respectivamente, acima dos limites mximos estabelecidos pelo Ministrio da Saúde para o leite pasteurizado tipo C. Evidenciaram, ainda, a presena de 30 (50,0%) e 11 (18,3%) amostras contaminadas por cepas de Staphylococcus coagulase positiva e por coliformes fecais, respectivamente. Apenas 5 (8,3%) amostras mostraram-se dentro dos referidos padres legais.

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Apresenta-se o conceito de advocacia em saúde, por meio da descrio de seus elementos, sua prtica e seus agentes. A necessidade da formulao de tal conceito surge da funo que tem a universidade, entre outras, de identificar demandas sociais e oferecer alternativas que busquem a superao de obstculos. A nfase centrada na participao social, assegurada na Constituio, promulgada em 1988, e que desde ento tem sido tomada como referncia no desenvolvimento dos mecanismos de construo da cidadania, especialmente quando relacionada conquista do direito saúde.

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So analizadas as caractersticas atuais e as perspectivas dos processos de transio demogrfica e epidemiolgica no Brasil. Foram utilizados os resultados do censo demogrfico de 1991 e 1996 e Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) de 1993 e 1995, de novas projees populacionais, e de recentes estudos sobre o perfil socioeconmico e de saúde de idosos de trs grandes capitais brasileiras. Embora se estime que a proporo de idosos dever duplicar at 2050, alcanando 15% do total da populao, doenas crnico-degenerativas e distrbios mentais j tm determinado, atualmente, macia utilizao dos servios de saúde. O desenvolvimento de doenas, incapacidades e dependncia tm sido mais freqentes dentre aqueles de baixa renda que, no entanto, no tm conseguido garantir a assistncia social e de saúde que demandam. Aes preventivas devem ser coordenadas por unidades bsicas de saúde, priorizando necessidades locais. imprescindvel o investimento imediato na saúde, educao e formao tcnica dos jovens, nos programas de apoio aos familiares e na manuteno de idosos em atividades produtivas adequadas.

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Foram estudadas as distintas caractersticas das definies de promoo em saúde e de educao em saúde. Introduzem-se duas diferentes abordagens para planejamento, denominadas PRECEDE/PROCEDE e HELPSAM. Mostra-se que as solues podem ser conduzidas em dois sentidos, incluindo mudanas individuais e mudanas organizacionais. Portanto, preciso que os especialistas tenham profundo conhecimento da viabilidade das reas de interveno e compreendam suas funes e seus papis na prtica da saúde pública.

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INTRODUO: Objetivou-se analisar a implementao da poltica de saúde mental para a rede bsica de saúde, no Municpio de Campinas, SP (Brasil). MATERIAL E MTODO: Foi feito estudo epidemiolgico descritivo de uma amostra de 150 pacientes egressos de um hospital psiquitrico e encaminhados aos centros de saúde para continuidade do tratamento. Durante 4 meses aps a alta, foi verificado o comparecimento dos pacientes s atividades, assim como a ocorrncia de reinternaes. RESULTADOS: Foram encontrados 48,6% dos pacientes em alta hospitalar que no demandaram atendimento nos centros de saúde e dos que o fizeram, 51,4% abandonaram o tratamento num perodo de 4 meses. A prevalncia de reinternaes em 4 meses foi de 24,7%, sendo maior entre os pacientes com diagnstico de psicoses. CONCLUSES: Foram evidenciados problemas na implementao da poltica de saúde mental para a rede bsica relativos definio das polticas, organizao do processo de trabalho das equipes de saúde e aos resultados alcanados. Foi referendado o diagnstico de que a transformao do modelo manicomial demanda a existncia de novos equipamentos de reabilitao psicossocial e a articulao intersetorial para alcanar seus objetivos de desospitalizao e resgate da cidadania dos doentes mentais.