19 resultados para UBSF Tarumã


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A reforma curricular implantada em 2005 no curso de graduação em Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) com a utilização das metodologias ativas de ensino-aprendizagem, no caso a aprendizagem baseada em problemas (ABP), e com a passagem pela Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) desde os primeiros períodos pode influenciar a trajetória de formação profissional de seu estudante? Para responder a esta questão - objetivo deste estudo -, procedeu-se a uma pesquisa qualitativa com os discentes matriculados no quinto período do curso, por meio de entrevistas, as quais foram categorizadas e analisadas. Os resultados evidenciaram significativa receptividade ao novo modelo curricular, pelo entendimento de que este é capaz de suscitar novas reflexões dirigidas à futura prática do estudante, e, igualmente, ao conceito de saúde e ao processo de adoecimento. Verificou-se, ainda, que a opção precoce por uma especialidade, expressa pela maior parte dos entrevistados, não foi alterada sob o novo currículo e que a formação do médico como generalista ou médico de família é ainda pouco valorizada.

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Apesar do considerável número de estudos publicados sobre clareiras em regiões tropicais, nenhum deles foi publicado sobre a regeneração de espécies de plantas em clareiras naturais nas florestas inundadas da Amazônia. Essas florestas apresentam forte flutuação do nível dos rios, que pode variar em até 15 m, entre as estações de seca e cheia, inundando extensas áreas ao longo de rios e igarapés. O objetivo deste estudo foi determinar se diferenças na posição das clareiras no gradiente de inundação e conseqüentemente no tempo de inundação anual poderiam afetar os padrões de tamanho, riqueza e composição específica em clareiras naturais. Também, foram amostradas 10 clareiras naturais situadas em diferentes posições do gradiente de inundação do rio Tarumã-Mirim, um afluente do rio Negro, no Estado do Amazonas, Brasil. Houve aumento significativo na área das clareiras, variando de 101 a 1.001 m², em relação ao aumento do gradiente de inundação. Houve, ainda, incremento significativo no número total de espécies regenerando nas clareiras, variando de 14 a 51 espécies, em relação ao aumento do gradiente de inundação. A composição de espécies regenerando nas clareiras foi bastante relacionada com sua posição no gradiente de inundação, e clareiras situadas em regiões sujeitas a longos períodos de inundação são colonizadas principalmente por espécies com grande tolerância à inundação, enquanto as clareiras situadas em regiões submetidas a períodos curtos de inundação são, sobretudo, colonizadas por espécies pouco tolerantes à inundação. Concluindo, a área total, o número e a composição das espécies nas clareiras da floresta de igapó amostrada neste estudo foram relacionados com o gradiente de inundação, demonstrando que o tempo anual de inundação influiu nos parâmetros analisados.

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OBJETIVOS: Avaliar a cobertura do citopatológico em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) e descrever características da não realização deste exame nos últimos três anos. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em Rio Grande (RS), em áreas cobertas pelas Equipes de Saúde da Família (ESF). As entrevistas foram realizadas no domicílio das mulheres, pelos alunos participantes do PET-Saúde. A análise bruta utilizou o software SPSS, onde foram calculados a razão de prevalência, intervalos de confiança de 95% e valor p. A análise multivariada foi realizada por regressão de Poisson, no programa Stata 9.0, onde ingressaram as variáveis com valor p de até 0,20 na análise bruta. No primeiro nível, temos as variáveis idade, ter companheiro e saber ler e escrever. No segundo nível, ingressaram as variáveis número de consultas e oferecimento da coleta de citopatológico. RESULTADOS: A prevalência de citopatológico realizado há 36 meses ou menos foi de 66,3%. Na análise ajustada, as mulheres com idade de 19 anos ou menos (p<0,001), sem companheiro (p<0,001), que não sabiam ler e escrever (p=0,01), que nunca consultaram na unidade básica (p=0,02) e que o exame não havia sido oferecido na consulta (p=0,006), apresentaram maior probabilidade não ter o seu exame de citopatológico coletado nos últimos 36 meses. CONCLUSÃO: O serviço local de saúde mostrou-se pouco efetivo e desigual. Pouco efetivo porque cobriu menor número de mulheres do que o indicado pela Organização Mundial da Saúde e desigual porque o acesso a esse exame variou conforme algumas características das usuárias.

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Características morfofisiológicas de cultivares de trigo definem a sua capacidade em competir com plantas daninhas pelos recursos do meio. Objetivou-se com este trabalho quantificar variações no tempo de emergência, crescimento e desenvolvimento inicial de cultivares de trigo com diferentes ciclos e estatura de plantas. O experimento foi conduzido no ano de 2006 em casa de vegetação da Universidade Federal de Pelotas, em delineamento completamente casualizado com cinco repetições. Os tratamentos foram compostos por sete cultivares de trigo - BRS Guatambu, BRS Tarumã, BRS Timbaúva, BRS Camboatá, BRS Buriti, CD 105 e BRS Camboim - e duas plantas daninhas: nabo e azevém. O tempo de emergência dos cultivares e o das plantas daninhas foram avaliados até os dez dias após a semeadura. Aos 10, 20 e 35 dias após a emergência (DAE), foi determinada a estatura das plantas de trigo e, aos 20 e 35 DAE, o estádio de desenvolvimento. Aos 35 DAE foi determinada a área foliar e a matéria seca das partes aérea e radicular, sendo os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan. Entre as características avaliadas nos cultivares de trigo, a duração do ciclo e a estatura da planta não influenciaram o tempo de emergência; os cultivares BRS Guatambu, BRS Timbaúva e BRS Camboim foram os que apresentaram maior potencial competitivo no início do ciclo, e o BRS Tarumã, o que apresentou as menores médias para as variáveis morfológicas.