A transformação curricular e a escolha da especialidade médica


Autoria(s): Costa,José Roberto Bittencourt; Romano,Valéria Ferreira; Costa,Rosane Rodrigues; Gomes,Andréia Patrícia; Alves,Luiz Anastácio; Siqueira-Batista,Rodrigo
Data(s)

01/03/2014

Resumo

A reforma curricular implantada em 2005 no curso de graduação em Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) com a utilização das metodologias ativas de ensino-aprendizagem, no caso a aprendizagem baseada em problemas (ABP), e com a passagem pela Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) desde os primeiros períodos pode influenciar a trajetória de formação profissional de seu estudante? Para responder a esta questão - objetivo deste estudo -, procedeu-se a uma pesquisa qualitativa com os discentes matriculados no quinto período do curso, por meio de entrevistas, as quais foram categorizadas e analisadas. Os resultados evidenciaram significativa receptividade ao novo modelo curricular, pelo entendimento de que este é capaz de suscitar novas reflexões dirigidas à futura prática do estudante, e, igualmente, ao conceito de saúde e ao processo de adoecimento. Verificou-se, ainda, que a opção precoce por uma especialidade, expressa pela maior parte dos entrevistados, não foi alterada sob o novo currículo e que a formação do médico como generalista ou médico de família é ainda pouco valorizada.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022014000100007

Idioma(s)

pt

Publicador

Associação Brasileira de Educação Médica

Fonte

Revista Brasileira de Educação Médica v.38 n.1 2014

Palavras-Chave #Escolha da Profissão #Estudantes de Medicina #Saúde da Família #Aprendizagem Baseada em Problemas #Educação Médica
Tipo

journal article