751 resultados para Trypanosoma cruzi. Doença de chagas humana. Troponina T. Miosina. Autoanticorpos. Imunopatogenia


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Coelhos jovens de ambos os sexos (1-2 meses de idade), outbred, inoculados com tripomastigotas da cepa Colômbia de Trypanosoma cruzi desenvolveram lesões cardíacas, macro e microscópicas, além de características parasitológicas e imunológicas, muito semelhantes às observadas na doença de Chagas humana, tanto na fase aguda como na fase crônica. Na fase aguda a síndrome cardíaca caracteriza-se macroscopicamente por discreta cardiomegalia, com dilatação de câmaras direitas, e miscroscopicamente por miocardite focal pouco acentuada; na fase crônica, por cardiomegalia moderada ou acentuada, com hipertrofia e dilatação de câmaras e adelgaçamento da ponta (aneurisma apical), predominantemente do ventrículo esquerdo, e por miocardite focal, cóm áreas de necrose miocitolítica e degeneração de miocélulas, associadas a infiltrado inflama³rio, principalmente composto de linfócitos, e fibrose intersticial. Devido à reprodução de aspectos da doença cardíaca chagásica humana em tempo relativamente curto, à simplicidade, à disponibilidade para múltiplos pesquisadores e ao baixo custo, o modelo representado pelo coelho constitui uma alternativa para estudos dos mecanismos, patologia e tratamento da cardiopatia chagásica.

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Integrando os objetivos principais da iniciativa dos 6 Países do Cone Sul para a eliminação da doença de Chagas, a partir de 1991, foram intensificadas as ações de controle das atividades hemoterápicas, em paralelo com o combate intensivo ao Triatoma infestans, principal vetor da doença da Região. Através das atividades específicas e também como produto direto do controle vetorial, nota-se importante diminuição dos riscos da transmissão transfusional do Trypanosoma cruzi nas áreas trabalhadas. Além de legislação específica sobre a qualidade da hemoterapia, implementaram-se labora³rios nacionais e regionais de referência, com a assisªncia da OPS, objetivando-se uma boa sorologia pré-transfusional dos doadores, cuja cobertura tem aumentado. Observa-se ainda uma progressiva diminuição na prevalência da infeção chagásica entre doadores e também um progressivo deslocamento dos doadores infetados para grupos e¡rios mais elevados, como fruto do controle vetorial e do próprio descarte de doadores soro-positivos em doações anteriores. São analisados dados e tendências do problema pelos Países, sendo mais preocupante a situação da Bolívia, com maiores taxas de prevalência e menores de cobertura do programa, ali sendo indicadas ações de quimioprofilaxia, conforme os cri©rios da OMS. Antevê-se a médio prazo o controle da transmissão da doença de Chagas humana na maior parte da Região, desde que cumpridas corretamente as etapas do programa em andamento, devidamente consolidadas através de efetiva vigilância epidemiológica.

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Com o objetivo de se obter um modelo experimental que permitisse estabelecer a despopulação (desnervação) neuronal cardíaca procurou-se pesquisar o comportamento do sistema nervoso intracardíaco em hamsters cronicamente infectados com o T. cruzi. Para tal fim, realizaram-se contagens dos neurônios do plexo nervoso autonômico intracardíaco em hamsters inoculados com 35.000 formas sangüíneas de três cepas diferentes, sacrificados 5, 8 e 10 meses depois da infecção. Demonstrou-se, pela primeira vez, destruição neuronal significativa num modelo experimental, similar à que ocorre na doença de Chagas humana.

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O objetivo deste estudo foi analisar a vigilância da doença de Chagas no Estado de São Paulo, através da notificação, na década de 1990. As informações foram originadas quando da notificação de triatomíneos pelos moradores e seguiram o normatizado pelo Programa de Controle. Foram recebidas 20.563 notificações de triatomíneos com queda ao longo dos anos, sendo esta mais acentuada na região que compreende a área de maior freqüência de encontro de Panstrongylus megistus. Cada notificação correspondeu em média a 1,3 exemplares de triatomíneos capturados (mediana=1), predominantemente no intradomicílio, enquanto nos atendimentos a média de insetos coletados foi de 3,6 (mediana=2), presentes na maioria no peridomicílio. A distribuição das notificações permitiu demarcar três áreas distintas do Estado: área 1- compreendida pelas regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba e parte de Presidente Prudente; área 2- São Vicente e Sorocaba; área 3- municípios situados a nordeste da região de Campinas. A análise mostrou que a vigilância entomológica através da notificação de triatomíneos, a despeito da queda das mesmas, não tem detectado colônias intradomiciliares associadas a infecção por Trypanosoma cruzi que possam dar origem à transmissão vetorial da doença de Chagas humana.

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Consideram-se habituais em doença de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congênito de transmissão. Acidental, oral e por transplantes são ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreção de marsupiais são consideradas excepcionais. A prevenção dos mecanismos alternativos, incluindo o congênito, es¡ hoje consensuada: TRANSMISSÃO CONGÊNITA: detecção precoce do caso e seu tratamento específico. Se possível começar, no pré-natal com sorologia de gestantes. Quando viável, pesquisar parasitologicamente o RN de mães reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSÃO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteção. Se acidente, desinfecção local, sorologia convencional e inicio de tratamento específico por dez dias. Revisão da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento a© a dose total, no caso de reação positiva. TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS: sorologia prévia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes à mesma. TRANSMISSÃO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possíveis reserva³rios. Hoje se recomenda a detecção precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais próximos do paciente.

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São apresentados dados referentes às espécies e infecção natural de triatomíneos na Ilha de São Luis-MA. Dos triatomíneos coletados foram encontradas as seguintes espécies: Rhodnius pictipes Rhodnius neglectus, Rhodnius nasutus, Triatoma rubrofasciata, Panstrongylus lignarus e Panstrogylus geniculatus. A presença de infecção natural por Trypanosoma do tipo cruzi foi detectada em 19,7% do total de triatomíneos sendo o R. pictipes a espécie mais homogênea em distribuição na Ilha e com índice de infecção natural de 38,8%.

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In this study, we isolated Trypanosoma cruzi from chronic Chagas heart disease and from megaesophagus patients. The parasite stock hSLU239 (heart disease) yielded clones h1 and h2, whereas stock mSLU142 (megaesophagus) yielded clones m1, m2, m3 and m4. The parasite growth kinetics, doubling time and differentiation in axenic liquid medium showed broad behavioral diversity. It was shown that a particular pattern of behavior for a parental stock could not necessarily be assigned for subsequent clones. This study indicates that i) each Chagas disease patient is infected with several T. cruzi populations; ii) clonal lines derived from patient samples may have different biological characteristics from the original isolate; and that iii) additional behavioral and/or molecular markers are required for further characterization of Trypanosoma cruzi stocks and clones derived from Chagas disease patients in order to identify correlations with pathology.

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Infection with the protozoan parasite Trypanosoma cruzi leads to Chagas disease, which affects millions of people in Latin America. Infection with T. cruzi cannot be eliminated by the immune system. A better understanding of immune evasion mechanisms is required in order to develop more effective vaccines. During the acute phase, parasites replicate extensively and release immunomodulatory molecules that delay parasite-specific responses mediated by T cells. This immune evasion allows the parasite to spread in the host. In the chronic phase, parasite evasion relies on its replication strategy of hijacking the TGF-β signaling pathway involved in inflammation and tissue regeneration. In this article, the mechanisms of immune evasion described for T. cruzi are reviewed.

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De janeiro a abril de 1982 foi desenvolvido um estudo seccional sobre a morbidade da doença de Chagas humana na área urbana do município de Virgem da Lapa, nordeste de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha. A prevalência da infecção chagásica avaliada através da reação de imunofluorescência indireta em sangue colhido em papel de filtro foi de 12,6%, em uma amostra de 2.787 pessoas residentes. O índice da infecção foi mais elevado no grupo de mulheres (p < 0,001) em relação ao de homens; aumentou progressivamente com a idade a© a quinta década da vida, a partir da qual se estabilizou. Os exames clínico, eletrocardiográfico e radiológico de 255 chagásicos crônicos, pareados por idade e sexo com igual número de não chagásicos-controles, revelaram as formas clínicas da doença nas seguintes freqüências: 118 (46,3%) na forma indeterminada, 109 (42,7%) na cardíaca, 19 (7,5%) na mista (cardiopatia + megaesôfago) e 9 (3,5%) na digestiva (megaesôfago). A positividade global em 90 xenodiagnósticosfoi de 36,7%, com predomínio entre os pacientes do sexo masculino e na forma clínica indeterminada.

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Foi pesquisada a freqüência de acidentes vasculares encefálicos (A VE), isquêmicos e hemorrágicos, em chagásicos crônicos e em não chagásicos, maiores de 15 anos de idade, necropsiados em Uberaba, de 1979 a 1988, optando-se por estudo emparelhado por sexo e idade em 208 pares. Em 41 (19,7%) dos chagásicos e em 55 (26,4%) dos não chagásicos foram diagnosticados AVE, diferença não significante ao nível de 5%. Dos chagásicos 12 (75%) tiveram infarto e 4 (25%) hemorragia encefálica; dos não chagásicos 5 (31,3%) tiveram infarto e 11 (68,7%) hemorragia. As .diferenças são significantes ao nível de 5%. Os resultados demonstram menor freqüência de AVE hemorrágico em chagásicos que em não chagásicos e comprovam alta freqüência de AVE isqüêmico na doença de Chagas humana.

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Durante el periodo de Octubre de 1991 a Marzo de 1992, se tomaron 3419 muestras de donadores de sangre de 12 localidades rurales y de 8 hospitales urbanos a los que se les realizo un esºdio serológico mediante la reacción de hemaglutinación indirecta encontrándose anticuerpos contra Trypanosoma cruzi en 44 indivíduos 39 masculinosy 5 femininos. El 90,9% de donantes fueron masculinos. De acuerdo a su procedencia, el 73,5% fué del área urbana y el 26,5% del área rural. De acuerdo a los resultados el riesgo de transmisión de T. cruzi por transfusión sanguinea es¡ latente por la creciente urbanización de la enfermedad de Chagas.

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Recentemente falecido em Barcelona, Cecílio Romaña foi um importante tropicologista argentino com muitas contribuições à clínica, ao controle e à patologia da doença de Chagas entre 1930 e 1960. Em 1935, Romaña tornou-se famoso por sua precisa descrição do complexo oftalmo-ganglionar, o mais ­pico dos sinais de porta de entrada da doença de Chagas humana, sinal este que logo ficou conhecido em toda a América Latina com o nome de "sinal de Romaña", por proposição de dois pesquisadores brasileiros, Emmanuel Dias e Evandro Chagas. O achado de Romaña causou enorme polêmica com o grande Salvador Mazza, que não reconheceu a especificidade do sinal e, muito menos, aceitou a proposta nomenclatura. Estes fatos são relatados no presente artigo, que homenageia Cecílio Romaña e destaca o enorme impacto de sua descoberta para o conhecimento da doença de Chagas aguda em toda sua área endêmica.

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After Triatoma infestans death, Trypanosoma cruzi survived several days, maintaining the ability to infect a vertebrate host. Dead bugs from an endemic area collected during an official spraying comapign showed mobile rectal tripanosomes up to 14 days after vector death. Two days after vector death2, 760 tripomastigotes were found alive in its rectal material. However, the number of mobile tripomastigotes decreased significantly from the 5th day after death. Laboratory proofs with third and fifth nymphal stage showed similar results. Living tripanosomes were found in their rectal material at 10 days in third stage and even at 30 days in fifth nymphal stage. The mean number of tripomastigotes had no changes up to 10 days in third nymphal stage and increased significantly from 1 to 10 days in the fifth stage. Conjuctival instillation as well as intraperitoneal innoculation to mice, of metacyclic forms from dead T. infestans produced infection in the vertebrate host. Present results show that human contact with dead vector highly probable in summer and living and infective T. cruzi are available for transmision in the vector.

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Between 1984 and 1993 the prevalence of the Trypanosoma cruzi infection in opossums (Didelphis marsupialis) was studied in Santa Catarina and Arvoredo Islands, State of Santa Catarina, Brazil. The association of the triatomine bug Panstrongylus megistus with opossums nests and the infection rate of these triatomines by T. cruzi was also studied. Thirteen different locations were studied in Santa Catarina Island (SCI), in which 137 D. marsupialis were collected. Sixty two opossums were collected at the Arvoredo Island (AI), located 12 miles north from SCI. All captured animals were submitted to parasitological examinations that revealed the presence of T. cruzi in 21.9% of the opossums captured in SCI and 45.2% among opossums captured in the AI. The presence of P. megistus was detected in most of the D. marsupialis nests collected in the SCI, however, in the non-inhabited AI only eight triatomines were collected during the whole study. The presence of T. cruzi-infected D. marsupialis associated with P. megistus in human dwellings in the SCI, and the high infection rate of D. marsupilais by T. cruzi in the absence of a high vector density are discussed.

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Authors describe genitourinary changes in male hamsters infected and reinfected with Trypanosoma cruzi. Changes in genital organs have been described in human and in experimental chagasic infection. Genital dysfunctions in chronic chagasic patients affect ejaculation, libido and sexual potency, and testis biopsies may show arrested maturation of germ cells, oligozoospermia and azoospermia. Sixty-five male hamsters were inoculated and reinoculated with 2x10³ trypomastigotes of T. cruzi VIC strain, and 22 non-infected animals constituted the control group. Animals were necropsied and fragments from testis, epididymis, seminal vesicle and bladder were collected and stained with hematoxylin-eosin. Peroxidase anti-peroxidase procedure was utilized to detect tissue parasitism. T. cruzi nests were found in testis, epididymis and seminal vesicle of these hamsters. Such parasitism plays a role in the origin of genital lesions observed in humans and laboratory animals during chronic chagasic infection.