199 resultados para Terapêutica farmacológica


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Com o intuito de demarcar convenientemente o espectro de atividade do albendazol, no que diz respeito às helmintíases intestinais, foram efetuadas observações referentes à himenolepíase causada por Hymenolepis nana. Nesse contexto, duas ordens de investigações tiveram lugar: a) tratamento de camundongos, renovado depois de transcorridos dez dias, por meio de doses únicas de 25 mg/kg ou 50 mg/kg, sendo que 25 mg/kg de praziquantel e animais que não receberam os antiparasitários, serviram como controles; b) tratamento de crianças e adultos mediante uso de 400 mg cotidianamente, em três oportunidades consecutivas, com repetição após intervalo com duração de dez dias. O estudo concernente aos animais revelou ineficácia do albendazol, pois sistematicamente houve verificação da persistência de vermes vivos no intestino. Por seu turno, só 10% dos indivíduos medicados puderam ser considerados curados. Portanto, pelo menos de acordo com a maneira como procedemos, o albendazol não se afigurou capaz de debelar satisfatoriamente a himenolepíase.

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Alguns pesquisadores demonstraram que o intraconzol, "in vitro" e na infecção aguda de animais, possui atividade antiparasitária referente ao Trypanosoma cruzi. Diante dessas observações, decidimos empreender estudo sobre e etapa crônica da parasitose devida a esse protozoário, considerando que ela é mais proeminente sob o ponto de vista médico-assistencial. A propósito, efetuamos apreciações baseadas em modelo composto por camundongos infectados e, também, relacionadas com indivíduos acometidos de doença de Chagas. Usamos 100 mg/kg/dia, por meio de sonda gástrica, durante três meses, e 100 ou 200 mg/dia, pela via oral, respectivamente, no decurso de igual período, sem evidenciarmos efeitos benéficos, pelo menos conforme a metodologia adotada

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Relata-se um caso de paciente acometida de esquistossomose mansoni hepatoesplênica, com comprometimento pulmonar, a qual veio a falecer, após administração de pequena dose de antimonial, em intensa dispnéia e cianose, sem sinais de "fragmentatio cordis". Não havia sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva, embora os dados de necropsia sugerissem êste diagnóstico. Salienta-se o agravamento rápido da sobrecarga ventricular direita, após a anti-monioterapia, e a desproporção entre os quadros anatômico e clínico de acometimento pulmonar da parasitose. Comentam-se o diagnóstico diferencial da cianose em casos de pneumopatia esquistossomótica 2 a presença de púrpura trombocitopênica, de icterícia e de glomerulonefrite crônica.

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Os autores estudam a ação do ciclamato e do cloridrato de 2, 3, 5, 6, - Tetrahidro-6-fenil-imidazo (2,1-b) tiazol no tratamento da ascaridiose. Foram tratados ao todo 84 indivíduos sendo 48 com o cloridrato e 36 com o ciclamato. O índice de cura com o primeiro foi de 83,9% e com o segundo de 76,4%. Nenhuma reação colateral foi observada com o emprêgo do cloridrato sendo que com o ciclamato 53,6 dos pacientes apresentaram sintomas discretos de intolerância. Os índices de cura assemelham-se aos observados com a piperazina que é a medicação clássica para terapêutica da ascaridiose.

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Os autores apresentam sua experiência com o uso do diazepam isoladamente ou associado com a mefenesina no tratamento do tétano. Mostram que o diazepam tem potente efeito sedativo quando usado por via I.M. ou I.V. Seu efeito miorrelaxante varia de acordo com o esquema terapêutico, não tendo um efeito relaxador muito intenso quando usado por via venosa em solução gôta a gôta. Quando usado por via venosa, diretamente, produz relaxamento rápido e intensa sedação, porém êste efeito relaxdhte è de duração fugaz, variando de 30 minutos a 2 horas. Associando o diazepam por via intravenosa direta, em doses fracionadas cm períodos regulares, com a mefenesina em solução gôta a gôta, obtiveram bom ejeito relaxante e sedativo possibilitando a diminuição da dosagem da mefenesina. Tiveram alguns paraefeitos atribuíveis ao diazepam, principalmente distúrbios da conduta, alucinações e coma medicamentoso em 2 casos, embora não sendo êstes os que receberam as maiores doses do medicamento. Todos os paraefeitos regrediram com a suspensão da droga ou com a redução das doses. Os dois pacientes que foram sedados até o coma, não apresentaram quaisquer distúrbios respiratório ou circulatório, mostrando que a droga não deprime os centros cárdio-respiratório mesmo em elevadas doses. Concluem que o diazepam é um medicamento de grande utilidade como miorrelaxante de ação rápida e sedativo de ação prolongada no tétano, deixando uma larga margem de segurança entre as doses sedativas e depressoras dos centros cárdio-respiratório. Sugerem os autores que a associação diazepam + mefenesina é talvez a que melhores resultados proporcionou até o presente no tratamento do tétano generalizado.

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Neste trabalho são estudados 28 pacientes com período de infecção esquistossomótica conhecido, e que foram tratados com hycanthone, (2,5 mg/kg, dose única, i.m.) em diferentes épocas após o contágio. Através do exame coprológico quantitativo (método de Kato), demonstra-se que a cura parasitológica é menor nos pacientes com infecção recente. De fato, de 15 pacientes tratados, 2 a 8 meses após o contágio, apenas 6 (40,0%) curaram-se. Enquanto que nos pacientes com infecção em tôrno de 1 ano, 84,7% deixaram de eliminar ovos pelas fezes. Mesmo assim, nos pacientes com infecção recente, o tratamento produziu uma acentuada redução no número de ovos de S. mansoni.

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Os autores estudam o emprego da associação medicamentosa Piperazina - Tiabendazol em 405 escolares cujas idades variaram entre 4 e 14 anos e relatam cura nas seguintes percentagens: ancilostomideos 90,6% - Ascaris 91,7% - Giardia 52,2% - Strongyloides 100% - Tricocephalus 48,0% e Enterobius 100%. Referem alto nível de tolerância com 96% de ausência de fenômenos colaterais.

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O mebendazole (R 17635) foi testado no tratamento de pacientes, de ambos os sexos, portadores de helmintíases mistas; o grupo selecionado situava-se na faixa etária de 4 a 14 anos, constituindo-se de 140 pacientes necessariamente residentes em comunidades restritas. Cerca de 70% dos pacientes estavam infetados por pelo menos 3 helmintos (os demais pela associação de dois), dentre ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Taenia sp e Trichuris trichiura. O mebendazóle (R 17635) foi administrado em comprimidos de 100 mg, um 30 minutos antes do desjejum e outro 3 horas após o jantar, por 3 dias consecutivos, independentemente do peso corporal. Não foram observadas quaisquer evidências de reações indesejáveis imediatas ou tardias, que pudessem ser atribuídas à droga. O controle de cura foi efetuado mediante as técnicas de Willis e de Hoffman-Pons & Janer, em exames coprológicos realizados 7, 14 e 21 dias contados a partir do último dia do tratamento; nos portadores de teníase e oxiuríase procedeu-se, também, ao método do "anal-swab" durante 7 dias consecutivos, a partir do sétimo dia após o tratamento. Percentual de 100% de cura foi registrado para oxiuríase, tendo sido de 98% na ascaridíase e na triquiuríase e de 94.5% na ancilostomíase. De 9 pacientes com teníase, 8 apresentaram negativação dos exames; entretanto, os Autores insistem na necessidade de maiores estudos a este respeito, quanto aos aspectos técnico e estatístico. Não obstante, consideram demonstrada a real eficácia do mebendazole (R 17635) como droga anti-helmíntica polivalente.

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O autor tratou 50 pacientes portadores de infestações parasitárias múltiplas (ascaríase, tricocefalfase, ancilostomíase e estrongiloidíase) com uma nova associação medicamentosa composta de Cambendazol e Mebendazol Os enfermos foram divididos em dois grupos: Grupo A: composto por 25 doentes adultos e portadores de ascaríase, tricocefalfase e ancilostomíase em 100% dos casos e em 80% havia estrongiloidíase associada (20 pacientes). A associação medicamentosa foi administrada na forma de comprimidos, na seguinte posologia: Cambendazol: 3mg x Kg de peso x 3 dias Mebendazol: 5mg x Kg de peso x 3 dias Tanto para o diagnóstico, como para o controle de cura parasitológica, utilizamos as técnicas de Hoffman, Baerman-Moraes ea de Willis. Obtivemos cura parasitológica em 96% para ascaríase, 90% para estrongiloidíase, 72% para tricuríase e 60% para ancilostomíase. Em quatro doentes (16%) surgiram sintomas colaterais, tais como, náuseas, cefaléia e epigastralgia. Grupo B: Também constituído por 25 enfermos, todos crianças e portadoras de ascaríase, tricocefalfase, ancilostomíase e estrongiloidíase em 100% dos casos. Estes doentes receberam a referida associação, na forma de suspensão na seguinte dose: Cambendazol: 3mg x Kg de peso em dose única Mebendazol: 5mg x Kg de peso em dose única. Efetuamos as mesmas técnicas para o diagnóstico e controle de cura parasitológica, conforme referido no Grupo A. Conseguimos as seguintes taxas de cura parasitológica: estrongiloidíase - 96%; ascaríase - 92%; tricuríase - 68% e ancilostomíase - 60%. Apenas três crianças (12%) referiram náuseas, cefaléia e sensação de plenitude pós- prandial.

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Estuda-se a atividade anti-helmíntica de um novo medicamento, o Albendazole, nas nematodíases causadas por Ascaris lumbricoides, Necator americanos e Trichuris trichiura, comparativamente com Mebendazole. Foram tratados 89 pacientes, sendo 48 pelo Albendazole e 41 pelo Mebendazole. Empregou-se o Aivendazole, por via orall, em dose única, de 400 mg, e o Mebendazole em duas tomadi diárias de 100 mg, durante três dias consecutivos, independentemente do peso e da idade dos pacientes. A tolerância a ambos medicamentos foi excelente, sendo nulas as reações colaterais. A análise estatística dos resuiados obtidos não revelou diferença na eficácia terapêutica dos dois medicamentos. Nos casos nâo curados, do ponto de vista parasitológico, a redução do número de ovos foi significativa com ambos os medicamentos utilizados. A inegável vantagem apresentada pelo Albendazole é a possibilidade de sua administração em dose única.

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Foram submetidos à quimioterapia com Nifurtimox (Bay 2502) ou com o Benzonidazol (Ro 7-1051) cinqüenta e oito camundongos cronicamente infectados com diferentes cepas do Trypanosoma cruzi (Tipos II e III) por períodos de 90 a 100 dias. Vinte e um camundongos cronicamente infectados foram utilizados como controles não tratados. Os inóculos variaram entre 1 x 10(4) e 5 x 10(4) tripomastigotas sanguicolas. O tratamento foi feito durante 90 dias, nas doses de 200mg/kg/dia durante 4 dias, seguidas de doses de 50mg/kg/dia, para o Nifurtimox e de 100mg/kg/dia, para o Benzonidazol. Os resultados dos testes parasitológicos (xenodiagnóstico, subinoculação do sangue e hemocultura), nos camundongos tratados com o Benzonidazol, mostraram 85,3% de negativação nos animais infectados com as cepas de Tipo IIe 43% com as cepas de Tipo III. Nos camundongos tratados com o Nifurtimox observou-se 71,4% de cura parasitológica nos infectados com as cepas de Tipo II e 66% nos infectados com as cepas de Tipo III. Os testes de IFIpermaneceram positivos em 90% dos animais tratados e curados. Houve regressão total ou parcial das lesões miocárdicas e de músculo esquelético nos animais tratados e curados. Em 50% dos animais em que os testes de cura permaneceram positivos, houve persistência de lesões histopatológicas discretas. Conclui-se que o tratamento na fase crônica pode determinar negativação parasitológica em percentagem elevada de casos, comparável ao obtido na fase aguda, com as cepas de Tipo II e mais elevadas com as cepas de Tipo III, com persistência da positividade da IFI.

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Foram atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, durante os anos de 1980 a 1989, 21 crianças vítimas de acidente crotálico, 16 das quais apresentaram sinais clínicos de envenenamento grave à admissão e 5, de envenenamento moderado. Quatro pacientes (20%) desenvolveram necrose tubular aguda, dois dos quais necessitaram métodos dialíticos. Um paciente (5%) foi a óbito no 13.° dia do acidente, após intercorrências graves, como hemorragia digestiva e insuficiência respiratória aguda. São apresentadas as características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas do acidente crotálico nesses pacientes, enfatizando os conhecimentos atuais sobre a fisiopatologia do envenenamento por Crotalus durissus terrificus. Ao mesmo tempo, pretendeu-se contribuir para a correta abordagem terapêutica, no que diz respeito ao emprego adequado do soro antiveneno e à prevenção da necrose tubular aguda, a mais séria e grave complicação do acidente crotálico.