277 resultados para Intradermorreação de Montenegro


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Este estudo tem como objetivo geral caracterizar a epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana em unidade de treinamento militar, localizada no Estado de Pernambuco. Entre 2002 e 2003, vinte e três casos foram diagnosticados através de exame clínico, detecção do parasita e teste de intradermoarreação de Montenegro. Sete amostras de Leishmania (Viannia) braziliensis foram isoladas destes pacientes, identificadas através de reações com anticorpos monoclonais específicos e perfil eletroforético com isoenzimas. Um inquérito epidemiológico de prevalência da infecção por IDRM foi realizado na população que realizou treinamento neste período, no qual foi identificada uma prevalência de 25,3% de infecção. Os dados obtidos, associados com achados prévios nesta área, apresentam evidências da manutenção de um ciclo enzoótico, com a ocorrência de surtos periódicos de leishmaniose tegumentar americana posteriormente à realização de treinamentos nas áreas de floresta Atlântica remanescente.

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Descrevem-se o efeito terapêutico e os eventos adversos associados com o uso tópico de paromomicina 10% em gel na leishmaniose cutânea. Quinze pacientes com leishmaniose cutânea cumpriram os critérios de inclusão descritos a seguir: contra-indicação para o uso de antimoniato de meglumina, intradermorreação de Montenegro positiva e até quatro lesões ulceradas. A fórmula foi prescrita duas vezes ao dia por 20 dias. Quatorze pacientes estiveram disponíveis para a avaliação do desfecho terapêutico e a proporção de cura foi de 21,4% (3/14), 50% melhoraram até a epitelização completa e a proporção de falha foi de 28,6%. Nove pacientes que não apresentaram cura inicialmente foram re-tratados. Oito receberam uma nova série de paromomicina tópica e um foi tratado com antimoniato de meglumina. Dois pacientes não receberam novo tratamento e tiveram melhora lenta e contínua. Cinco de oito pacientes retratados com paromomicina tópica alcançaram a cura clínica, e três apresentaram falha, incluindo um paciente que tinha apresentado melhora com o primeiro tratamento. Os eventos adversos foram leves e locais em 53,3% dos pacientes e nunca levaram à suspensão do tratamento.

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O objetivo do estudo foi caracterizar a leishmaniose tegumentar em pacientes do Distrito Federal, investigar infecção subclínica nos moradores das localidades dos pacientes e identificar as espécies de flebotomíneos e leishmanias. Foram selecionados pacientes atendidos no Hospital Universitário de Brasília de agosto de 2006 a junho de 2007. Parentes e vizinhos dos mesmos foram submetidos à intradermorreação de Montenegro e imunofluorescência indireta. Foram capturados flebotomíneos nas localidades de origem dos pacientes e identificados quanto às espécies, bem como foram identificadas as espécies de leishmanias encontradas nos pacientes. Foram registrados 10 casos autóctones de leishmaniose tegumentar. Em 32 moradores, foi realizada intradermorreação, com positividade de 71,8%. Trinta e sete imunofluorescências realizadas foram negativas. Foram capturadas Lutzomyia whitmani, inclusive no domicílio/peridomicílio e Lutzomyia flaviscutellata. O percentual de positividade das intradermorreações de Montenegro sugere infecção subclínica dos moradores. A captura do vetor Lutzomyia whitmani no peri/intradomicílio sugere transmissão peri/intradomicíliar.

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Foram estudados 17 indivíduos cujas idades variaram de 2 a 78 anos, procedentes da área endêmica de Jacarepaguá (RJ), com diagnóstico clínico, epidemiológico, imunológico e parasitológico de leishmaniose tegumentar americana. Todos foram tratados pelo antimoniato de N-metilglucamina na dose de 60 mg/kg/dia em três séries de 10 dias de duração, com 10 dias de intervalo entre cada série e submetidos à coleta e sangue venoso para a reação de imunofluorescência indireta (IF-IgG) antes, durante e após o medicamento. Estes 17 indivíduos foram reatores a intradermorreação de Montenegro (= 5 mm) e soro-reagentes (= 1:45) na IF-1gG, sendo que em 6 deles (31,7%) foi demonstrado ou isolado Leishmania braziliensis. A positividade da IF-IgG antes do tratamento foi de 76,4% (13 casos com título = 1:90). As médias geométricas das recíprocas dos títulos antes da primeira série do antimonial (89,9), durante o tratamento (63,6 a 29,3) e 10, 30 e 120 dias após medicação, mostraram uma graduação nitidamente decrescente (14,9;2,1 e 1,2), respectivamente. Todos tiveram suas lesões cicatrizadas ao final do tratamento sendo maior o número de cicatrizações após a 2°série. Somente 120 dias após a terapêutica, foram observados títulos abaixo de 1:45 na quase todalidade dos pacientes (16 casos - 94,1%) sugerindo que, na utilização da IF-IgG como controle de cura, faz-se necessário um acompanhamento sorológico de no mínimo 3 a 4 meses.

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The Montenegro skin test is widely used as a diagnostic method for American cutaneous leishmaniasis (ACL) but little is known about the histological changes that occur in the skin after administration of the antigen. This report is based on histological studies of biopsied material obtained, from inoculation sites, 48 hours after individuals had been given intradermal injections with a standardized Montenegro antigen. The material examined was obtained from four distinctly different test groups: naturally infected patients with parasitologically proved ACL and with positive Montenegro's reaction; individuals without previous history of ACL and not previously tested with Montenegro antigen; participants in anti-ACL vaccine trials who developed positive reactions to Montenegro antigen after vaccination; other participants in vaccine trials who had negative Montenegro responses after vaccination or had served as controls in the trials. The histological pictures of each group are described and discussed. Histologically, the reactions of vaccinated individuals were indistinguishable from those with naturally acquired infections.

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This work analyzed the histopathology and epidermal Langerhans cells (LC) of Montenegro skin test (MST) in patients with American tegumentary leishmaniasis (ATL) in order to in situ characterize and compare the immunological reaction of the two major clinical forms of ATL, localized cutaneous leishmaniasis (LCL) and mucocutaneous leishmaniasis (MCL). MST histopathology of both LCL and MCL showed superficial and deep perivascular inflammatory infiltrate composed mainly of lymphocytes and histiocytes. Epidermal LC population was higher in MST biopsies taken from LCL patients when compared to MCL group, at 48 and 72 hours after antigen inoculation. Increased number of epidermal LC displayed in MST biopsies of LCL patients represents specific cellular immunity against parasites. The decrease of LC in MST biopsies of MCL patients does not necessarily indicate a worse specific cellular immunity in this clinical form of leishmaniasis.

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American tegumentary leishmaniasis presents as two major clinical forms: localized cutaneous leishmaniasis (LCL) and mucocutaneous leishmaniasis (MCL). The immune response in leishmaniasis is efficiently evaluated by the response to Leishmania antigen through the Montenegro skin test (MST). Both LCL and MCL present positive response to MST, indicating that the patients present cell-mediated immunity against the parasite - Leishmania. In spite of the presence of immunity in MCL, this is not sufficient to stop disease progression and prevent resistance to treatment. In this study we demonstrated interleukin (IL) 2, 4, 5 and interferon (IFN) gamma expression in biopsies of MST of ten patients with American tegumentary leishmaniasis. The obtained results were compared between LCL (n = 5) and MCL (n = 5) patients. The MST of MCL patients displayed a higher expression of IL-2, IL-4 and IL-5, in comparison to LCL. There was no significant difference in IFN-gamma expression between groups. The obtained results suggest the role of IL-4 and IL-5 in the maintenance of the immunopathogenic mechanism of the destructive lesions that characterize MCL.

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A case-control study was conducted to examine the association among the Montenegro skin test (MST), age of skin lesion and therapeutic response in patients with cutaneous leishmaniasis (CL) treated at Evandro Chagas National Institute of Infectious Diseases (INI), Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, Brazil. For each treatment failure (case), two controls showing skin lesion healing following treatment, paired by sex and age, were randomly selected. All patients were treated with 5 mg Sb5+/kg/day of intramuscular meglumine antimoniate (Sb5+) for 30 successive days. Patients with CL were approximately five times more likely to fail when lesions were less than two months old at the first appointment. Patients with treatment failure showed less intense MST reactions than patients progressing to clinical cure. For each 10 mm of increase in MST response, there was a 26% reduction in the chance of treatment failure. An early treatment - defined as a treatment applied for skin lesions, which starts when they are less than two months old at the first appointment -, as well as a poor cellular immune response, reflected by lower reactivity in MST, were associated with treatment failure in cutaneous leishmaniasis.

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Num inquérito pela reação de Montenegro em distrito do município de Trajano de Moraes, RJ, foram testadas 233 pessoas com 12 resultados positivos e 9 duvidosos. Embora a percentagem global (9% somando os positivos e duvidosos) seja bastante baixa, parece haver uma concentração dos resultados positivos em duas localidades (São Francisco de Paula e o Couto), o que poderia sugerir a existência de microfocos numa região onde a doença assume normalmente um caráter eminentemente esporádico.

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Em um estudo retrospectivo, indivíduos com a forma mucosa da leishmaniose foram pareados (sexo, idade e ocupação) a outros pacientes com a forma cutânea em atividade, não demonstrando-se diferença significante da freqüência nos grupos raciais. Do mesmo modo, o teste intradérmico de Montenegro não se mostrou diferente nos diversos grupos raciais, entre os 96 pares de pacientes estudados. Uma maior enduração foi observada em pacientes com o acometimento mucoso quando comparado aos cutâneos.

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Camundongos machos albinos, foram inoculados por via intravenosa com 0,5xl07 células leveduriform.es viáveis de Paracoccidioides brasiliensis da amostra rotulada como Pb 2052 e tratados diariamente com cetoconazol nas dosagens de 50 e 100mg/kg durante 50 dias e em seguida sacrificados. Observou-se o número de parasitas .formação de granulomas no fígado e baço e reação de hipersensibilidade retardada usando-se antígeno de P. brasiliensís preparada segundo Fava Neto, inoculado na pata direita do animal. Verificou-se que: 1. cetoconazol diminuiu acentuadamente o número de parasitas encontrados no fígado e baço; 2. não havia diferença entre o número de granulomas formados no baço e fígado de animais tratados e não tratados; 3. a intensidade dos testes cutâneos tardios foram similares em todos os animais.

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O teste de Montenegro, utilizado no diagnóstico da leishmaniose tegumentar, tem sido recentemente considerado marcador de imunogenicidade após vacinação. Neste estudo, avaliou-se o poder sensibilizante deste teste e a produção de y-IFN in vitro, em indivíduos não expostos a Leishmania. Utilizaram-se para o teste antígenos de L. amazonensis produzido em nosso laboratório (grupo I) ou produzido pela FIOCRUZ-RJ (grupo II). No dia 30, 33% dos indivíduos do grupo I e 42% do grupo II converteram o teste para positivo, comparando-se com 67% do grupo I e 50% do grupo II no dia 90. y-IFN foi detectado em 56% dos indivíduos do grupo I e 17% do grupo II no dia 30 (169±309 e 11±36pg/ml) e em 67% do grupo I e 58% do grupo II no dia 360 (69±107 e 18±20pg/ml). Estes dados demonstram que o teste de Montenegro induz, além de hipersensibilidade tardia, a produção de y-IFN.

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Abstract:INTRODUCTION:The Montenegro skin test (MST) has good clinical applicability and low cost for the diagnosis of American tegumentary leishmaniasis (ATL). However, no studies have validated the reference value (5mm) typically used to discriminate positive and negative results. We investigated MST results and evaluated its performance using different cut-off points.METHODS:The results of laboratory tests for 4,256 patients with suspected ATL were analyzed, and 1,182 individuals were found to fulfill the established criteria. Two groups were formed. The positive cutaneous leishmaniasis (PCL) group included patients with skin lesions and positive direct search for parasites (DS) results. The negative cutaneous leishmaniasis (NCL) group included patients with skin lesions with evolution up to 2 months, negative DS results, and negative indirect immunofluorescence assay results who were residents of urban areas that were reported to be probable sites of infection at domiciles and peridomiciles.RESULTS:The PCL and NCL groups included 769 and 413 individuals, respectively. The mean ± standard deviation MST in the PCL group was 12.62 ± 5.91mm [95% confidence interval (CI): 12.20-13.04], and that in the NCL group was 1.43 ± 2.17mm (95% CI: 1.23-1.63). Receiver-operating characteristic curve analysis indicated 97.4% sensitivity and 93.9% specificity for a cut-off of 5mm and 95.8% sensitivity and 97.1% specificity for a cut-off of 6mm.CONCLUSIONS:Either 5mm or 6mm could be used as the cut-off value for diagnosing ATL, as both values had high sensitivity and specificity.