78 resultados para Interacção momento flector - esforço transverso
Resumo:
OBJETIVO: Este estudo buscou derivar equações generalizadas para predição da carga máxima para homens e mulheres jovens. MÉTODOS: O método da ergoespirometria direta (Aerosport® TEEM 100, Estados Unidos da América do Norte) foi empregado para determinar o VO2máx e a carga máxima (Wmáx), no cicloergômetro (Monark®, Brasil), de 30 homens (25 ± 5 anos, 75,0 ± 10,7 kg; 48,4 ± 8,8 mL . kg -1 . min -1 e 243 ± 51 Watts) e 30 mulheres (26 ± 5 anos, 56,7 ± 5,9 kg, 39,8 ± 7,6 mL . kg -1 . min -1 e 172 ± 37 Watts). A idade e a massa corporal foram empregadas como variáveis independentes. Para todos os testes estatísticos aceitou-se o nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: No ajuste linear múltiplo a carga máxima foi explicada pela da idade e massa corporal em 54% (r = 0,73), para homens, e em 76% (r = 0,87), para mulheres, com erros padrões respectivamente de 0,66 W . kg -1 e de 25 Watts. As equações propostas passaram pela validação cruzada, empregando-se outra amostra com características similares de idade e VO2máx composta por 15 homens e 15 mulheres. A correlação intraclasse entre os valores de Wmáx preditos e os medidos através da ergoespirometria foram de 0,70 e 0,69, com erros padrões de 28,4 e 15,8 Watts, respectivamente, para homens e mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo exibe equações generalizadas válidas para determinação da carga máxima no cicloergômetro para homens e mulheres.
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FUNDAMENTO: O desenvolvimento de hipertensão arterial sustentada é, pelo menos, duas vezes maior em indivíduos hiper-reatores ao esforço. Poucos trabalhos têm avaliado os parâmetros da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA) nesses indivíduos. OBJETIVO: Avaliar a relação da pressão arterial (PA) casual com a resposta hiper-reativa ao esforço (RHR) e comparar os padrões da monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) de indivíduos hiper-reatores ao esforço a um grupo controle, visando detectar alterações precoces que permitam uma atuação preventiva com implicação prognóstica. MÉTODOS: A PA casual e os dados da MAPA de 26 indivíduos adultos, com idade média de 41,50±11,78 anos, normotensos em repouso, hiper-reatores ao teste ergométrico (TE), foram comparados aos de 16 adultos, com média de idade de 41,38±11,55 anos, também normotensos em repouso, com resposta normal de PA ao esforço. Como normotensão foram considerados valores de PA <140x90mmHg. Para o diagnóstico de hiper-reatividade foram aceitos valores de pressão arterial sistólica (PAS) >220mmHg e/ou incremento >15mmHg de pressão arterial diastólica (PAD) no TE, partindo-se de níveis de PA normais. RESULTADOS: A PAS (p=0,03) e PAD (p=0,002) casuais, a média da PAS (p=0,050) e as cargas pressóricas sistólicas na vigília (p=0,011) e nas 24 horas (p=0,017) à MAPA foram significativamente superiores nos hiper-reatores. CONCLUSÃO: A PA casual se correlacionou positivamente com a RHR. Os hiper-reatores apresentaram características peculiares na PA casual e MAPA, que, embora dentro da normalidade, se diferenciaram das observadas nos normorreatores.
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OBJETIVO: Comparar a tolerância ao exercício de crianças e adolescentes submetidos a teste ergométrico (TE) em esteira com os protocolos de Bruce ou em rampa, e descrever a velocidade e a inclinação alcançadas com o protocolo em rampa, para auxiliar na orientação do exercício com esse protocolo. MÉTODOS: Estudo observacional, tipo série de casos, com controle histórico, de 1.006 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos submetidos a TE entre outubro de 1986 e fevereiro de 2003, que concluíram um dos dois protocolos. Foram excluídos os que tiveram o TE interrompido por outras causas que não cansaço físico, os que estavam em uso de medicações que interferiam na freqüência cardíaca (FC) e aqueles com limitações físicas à realização do exercício. Na análise estatística dos dados foi adotado nível de significância para p < 0,05 e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: O tempo de exercício próximo a 10 minutos no protocolo em rampa foi significativamente maior no protocolo de Bruce. A FC máxima alcançada foi superior a 180 bpm nos dois protocolos. A inclinação foi pouco maior nas meninas mais jovens com o protocolo de Bruce, e a velocidade e o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) foram maiores em todas as faixas etárias nos que realizaram o protocolo em rampa. CONCLUSÃO: A velocidade e a inclinação alcançadas com o protocolo em rampa podem ser utilizadas como referência para auxiliar na orientação do exercício no TE com o protocolo em rampa, que mostrou tolerância ao esforço superior à do protocolo de Bruce.
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FUNDAMENTO: A recuperação da freqüência cardíaca após o eletrocardiograma de esforço em esteira ergométrica é modulada pelo sistema nervoso autônomo. A análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) pode fornecer informações valiosas sobre o controle do sistema nervoso autônomo sobre o sistema cardiovascular. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de associação entre a recuperação da freqüência cardíaca após teste de esforço em esteira ergométrica e a variabilidade da freqüência cardíaca. MÉTODOS: Foram estudamos 485 indivíduos sem evidência de cardiopatia com média de idade de 42± 12,1 (faixa etária de 15 a 82) anos, 281 (57.9%) dos quais do sexo feminino, submetidos a um teste de esforço em esteira ergométrica e avaliação da VFC nos domínios do tempo (SDNN, SDANN, SDNNi, rMSSD e pNN50) e da freqüência (LF, HF, VLF e razão LF/HF) durante monitoramento eletrocardiográfico ambulatorial de 24 horas. RESULTADOS: A recuperação da freqüência cardíaca foi de 30 ± 12 batimentos no 1º minuto e 52± 13 batimentos no 2º minuto após o exercício. Os indivíduos mais jovens de recuperaram mais rápido do 2º ao 5º minuto após o exercício (r = 0,19-0,35, P < 0,05). As mulheres se recuperaram mais rápido que os homens (4 ± 1,1 batimentos a menos no 1º minuto, p < 0,001; 5,7 ± 1,2 batimentos a menos no 2º minuto, p < 0,01; e 4,1± 1,1 batimentos a menos no 3º minuto, p < 0.001). Não houve correlação significante entre a recuperação da freqüência cardíaca e a VFC no 1º e 2º minutos após o exercício. Os índices SDNN, SDANN, SDNNi, rMSSD e pNN50 só apresentaram uma correlação significante com a recuperação da freqüência cardíaca no 3º e 4º minutos. CONCLUSÃO: A hipótese de associação entre recuperação da freqüência cardíaca e VFC em 24 horas nos primeiros dois minutos após o exercício não foi comprovada neste estudo. A recuperação da freqüência cardíaca foi associada com idade e sexo.
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FUNDAMENTO: A resposta aguda da pressão arterial ao esforço tem sido utilizada como indicador de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial. Os fatores associados com essa resposta precisam ser esclarecidos a fim de se intervir na prevenção da doença hipertensiva. OBJETIVO: Descrever o comportamento das variáveis cardiovasculares ao esforço agudo em adolescentes com excesso de peso, por meio de teste cardiopulmonar. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 104 adolescentes (56 meninos e 48 meninas), divididos nos grupos de sobrepeso/obesos (GSO) e eutróficos (GE). Foram aferidas variáveis antropométricas (peso, estatura e IMC), de composição corporal (dobra cutânea) e variáveis hemodinâmicas de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e freqüência cardíaca (FC), no repouso e no esforço máximo do teste cardiopulmonar. RESULTADOS: No grupo masculino, identificaram-se maiores valores de pressão arterial sistólica de repouso para o GSO, quando comparados com o GE (113 ± 13 vs 106 ± 8 mmHg; p = 0,009), a PAS pré-exercício (120 ± 14 vs 109 ± 10 mmHg; p = 0,003) e de PAS na carga máxima de trabalho (156 ± 20 vs 146 ± 14 mmHg; p = 0,03). No grupo feminino, apenas a PAS pré-exercício foi superior no grupo de sobrepeso, quando isso foi comparado com as eutróficas (114 ± 11 vs 106 ± 10 mmHg; p = 0,009). CONCLUSÃO: A resposta pressórica durante o exercício foi mais exacerbada em adolescentes obesos quando comparada com àquela obtida em eutróficos, o que indica maior reatividade ao estresse físico.
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FUNDAMENTO: A transição repouso-exercício-repouso é acompanhada por variações rápidas e lentas da frequência cardíaca (FC), moduladas pelos ramos do sistema nervoso autônomo. A participação vagal parece ser distinta nesses diversos transientes. Em adendo, há uma dificuldade metodológica em determinar qual é o melhor momento e modo de medir a FC de repouso. OBJETIVO: Determinar a associação entre os transientes iniciais (rápido e lento) e final da FC no exercício, considerando diferentes formas de medir a FC de repouso. MÉTODOS: Foram estudados, retrospectivamente, 103 indivíduos adultos não-atletas (76 homens) que realizaram o teste de exercício de 4 segundos para a obtenção do transiente rápido de FC medido pelo índice vagal cardíaco (IVC), e que finalizaram um teste cardiopulmonar de exercício máximo em exatamente 10 minutos, sendo medidas as variações da FC nos primeiros minutos do exercício (ΔFC) e da recuperação (dFC). RESULTADO: Há associações modestas entre o IVC e as três formas de medir o ΔFC, r entre 0,27 e 0,31 (p<0,05), e uma mais expressiva, r=0,53 (p<0,05), entre o dFC e o IVC. As médias das três medidas de FC de repouso diferem (p<0,05) e mostram correlações apenas razoáveis entre si (r entre 0,64 e 0,76; p<0,05). CONCLUSÃO: É importante padronizar a medida da FC de repouso para a análise de transientes; a pequena ou moderada associação entre os resultados dos diversos transientes sugere que mecanismos autônomos parcialmente distintos estejam envolvidos e que as suas medidas podem fornecer subsídios clínicos diferentes e potencialmente complementares.
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FUNDAMENTO: O bloqueio completo do ramo esquerdo esforço-induzido (BCRE E-I) é um achado infrequente ao teste de exercício e sua prevalência e significado prognóstico não são claros. OBJETIVO: Avaliar de forma longitudinal a prevalência e o significado prognóstico do BCRE E-I em homens americanos veteranos de guerra. MÉTODOS: Avaliamos 9.623 pacientes que realizaram ergometria em esteira (TE) entre 1987 e 2007. Os desfechos foram comparados entre aqueles com TE NL, os com BCRE E-I e os que apresentaram Dep ST anormal. A mortalidade e a causa das mortes foram identificadas de forma cega para os resultados do TE. RESULTADOS: Nesta coorte prospectiva, 6922 indivíduos apresentaram TE NL (57,2 ± 11,4 anos), 1.739 apresentaram Dep ST anormal (62,7 ± 9,8 anos) e 38 casos de BCRE E-I foram identificados (65,2 ± 11,9 anos). A prevalência do BCRE E-I foi 0,38%. Após 8,8 anos, ocorreram 1.699 mortes por todas as causas e 610 mortes cardiovasculares (CV). Doença arterial coronária e insuficiência cardíaca foram mais prevalentes nos pacientes com BCRE E-I. Pacientes com BCRE E-I tiveram razão de azar de 2,37 (p = 0,002) para mortalidade por todas as causas, mas a mesma não foi significativa quando ajustada para idade ou quando a mortalidade cardiovascular foi o desfecho avaliado. CONCLUSÃO: BCRE E-I é um achado raro. Indivíduos com BCRE E-I apresentam maior mortalidade por todas as causas quando comparados aqueles com TE NL. No entanto, tal fato é explicado por esses pacientes serem significativamente mais velhos e por apresentarem mais enfermidades cardiovasculares associadas.
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FUNDAMENTO: A Tolerância ao Esforço Físico (TEF) é uma medida de condicionamento cardiorrespiratório. A capacidade aeróbica é reduzida na Insuficiência Cardíaca (IC), embora não haja dados disponíveis sobre esse parâmetro em animais com disfunção ventricular e sem sinais de IC. OBJETIVO: Avaliar a TEF em ratos com disfunção ventricular diastólica isolada ou associada com disfunção sistólica induzida pela Estenose da Aorta ascendente (EAo). MÉTODOS: Ratos Wistar machos jovens (20-30 dias de idade) foram divididos em Grupo Controle (GC, n = 11) e Grupo EAo (n = 12). Os animais foram avaliados em 6 e 18 semanas após a cirurgia para EAo. O teste ergométrico foi feito até a exaustão e foram avaliadas a velocidade da esteira e a concentração de lactato [LAC] no limiar de lactato, velocidade da esteira e [LAC] na exaustão, e tempo total do teste. RESULTADOS: Dados ecocardiográficos revelaram remodelação do átrio esquerdo e hipertrofia concêntrica ventricular esquerda em 6 e 18 semanas. A fração de encurtamento endocárdico mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 e 18 semanas. A fração de encurtamento da parede média mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 semanas. O índice cardíaco mostrou-se semelhante no GC e no grupo EAo em 6 e 18 semanas, tendo diminuído entre 6-18 semanas em ambos os grupos. A razão entre a onda E a onda A foi maior no GC do que no grupo EAo em ambos os períodos e não se alterou em ambos os grupos entre a semana 6 e a semana 18. Os parâmetros do teste de esforço na esteira foram semelhantes nos dois grupos tanto na semana 6 quanto na semana 18. CONCLUSÃO: Embora a EAo promova a disfunção diastólica isolada ou associada à disfunção sistólica, em 6 ou 18 semanas, ela não é suficiente para alterar a tolerância ao esforço físico.
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O presente trabalho foi realizado com o propósito de estudar o efeito do aumento de velocidade sobre os valores da componente longitudinal do esforço tratório. Foi usado um arado de discos, de arrasto. Para a medição da componente longitudinal do esforço tratório foi utilizado um dispositivo de acoplamento na barra do trator, onde foi inserido um dinamômetro eletromecânico PIAB. Os ensaios foram realizados, em condições de campo, em um solo de classe textural areia. As velocidades de deslocamento foram em número de 4:2,86 km/h, 3,61 km/h, 4,74 km/h e 6,64 km/h. Nas condições em que foram realizados os ensaios, determinou-se a seguinte equação: K = 2,64 v + 62,88, sendo K = força específica média em kgf/dm² e v = velocidade de deslocamento em km/h.
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Com a finalidade de contribuir para o esclarecimento dos mecanismos da morte súbita na forma crônica da tripanossomose cruzi, foram analisados, de modo sistemático, os seguintes aspectos em 116 chagásicos falecidos subitamente: o sexo, a idade em que ocorreu o óbito, a profissão, o papel da emoção e do esforço físico no momento do desenlance fatal e a época da morte em relação às estações do ano. Todos estes tripanossomóticos, aparentemente, não manifestaram, em vida, sintomas e/ou sinais de insuficiência cardíaca. Para análise comparativa utilizou-se um grupo constituído por chagásicos crônicos falecidos com ou após manifestações de insuficiência cardíaca. Os resultados demonstram que o óbito acomete (tanto nos chagásicos falecidos subitamente como naqueles com insuficiência cardíaca) mais freqüentemente o homem que a mulher e que nos chagásicos do sexo masculino falecidos subitamente a morte ocorre mais cedo do que em tripanossomóticos cujo desenlace está asociado ou é precedido por quadro de insuficiência cardíaca. Finalmente, nossos dados sugerem que o esforço físico, os fatores emotivos e as variações sazonais não exercem papel essencial no desencadeamento do óbito do chagásico crônico.
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RESUMONo artigo, reexaminam-se as estratégias de momento a fim de verificar se a falta de evidências quanto a sua lucratividade no mercado brasileiro pode estar relacionada às quebras que elas experimentam durante as crises, conforme reportado por Daniel e Moskowitz. Para tanto, utilizou-se o teste t-student com o intuito de comparar os retornos médios auferidos pela carteira de momento dentro e fora das crises financeiras entre janeiro de 1997 e março de 2014. A partir dos resultados, demonstra-se que, em linha com o reportado para outros mercados, a carteira experimenta quebras durante as crises, ao passo que proporciona retornos positivos e significativos nos demais períodos, mesmo após o controle para os fatores de risco dos modelos do Capital Asset Pricing Model (CAPM) e de Fama-French. Esses achados indicam que a falta de evidências quanto à lucratividade dessas estratégias não implica o entendimento do mercado brasileiro como uma exceção, mas pode ser explicada pela quebra das carteiras de momento durante as crises, que anulam grande parte dos retornos positivos auferidos por essa estratégia em outros períodos.
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Este estudo teve como objetivo re(pensar) a disciplina de cuidados intensivos no currículo de graduação em enfermagem, pontuando aspectos relevantes de sua inserção, considerando a capacitação e a qualificação profissional, a necessidade do mercado de trabalho e uma formação reflexiva e crítica acerca das competências profissionais do enfermeiro, por meio de referencial teórico.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a duração dos efeitos da escarificação em Latossolo Vermelho argiloso, pelo estudo da relação entre solo e haste sulcadora de semeadora. Os tratamentos foram: solo sob semeadura direta há 13 anos; solo escarificado há quatro anos (2001); solo escarificado há dois anos (2003); e solo escarificado há seis meses (2005), todos com ou sem tráfego de máquinas agrícolas. Dados de esforço vertical, momento associado à haste sulcadora, área de solo efetivamente mobilizada, resistência específica operacional, macroporosidade, microporosidade, porosidade total e densidade do solo foram coletados, e o esforço de tração na haste sulcadora foi calculado. A demanda de esforços aumentou com o incremento no decurso do tempo de execução da escarificação, e o solo escarificado há seis meses apresentou a menor demanda. O solo escarificado há quatro anos apresentou comportamento similar ao solo sob semeadura direta, e ofereceu a menor área mobilizada e a maior resistência operacional. Nos parâmetros físicos, diferenças foram observadas apenas na camada 0-0,10 m, onde o solo recém escarificado apresentou a maior macroporosidade, e menor microporosidade e densidade do solo. Após quatro anos, não se evidenciou mais o efeito da escarificação na relação entre solo e haste sulcadora.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o melhor momento para a coleta do grão de pólen de Passiflora alata, com relação à sua maior viabilidade. Foram coletados 35 botões florais, 7 de cada horário de coleta (8h 40, um dia antes da antese, 8h 40, 10h 45 e 16h, no dia da antese e 8h 40, um dia após a antese). Os testes foram feitos por coloração e germinação in vitro. utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 7 repetições, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O teste de viabilidade por coloração variou de 69,64 (no dia da antese, 16 horas) a 75,91% (um dia antes da antese). A porcentagem de germinação variou de 49,18 (24 horas após a antese) a 62,65% (no dia da antese, 10h 45). O melhor momento de coleta do pólen, com relação à melhor viabilidade e germinação, é 10h 45, no dia da antese.