63 resultados para Ensino e aprendizagem do vocabulário


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O novo modelo de saúde brasileiro exige médicos dotados de visão social abrangente e capacitados para prestar à comunidade cuidados permanentes e resolutivos, bem como profissionais críticos diante da tomada de decisões. Este relato descreve uma experiência estratégica de ensino de epidemiologia e bioestatística no curso de Medicina, cuja construção do processo foi centrada no educando, que foi o agente dos conhecimentos adquiridos, por meio da produção de informações e da pesquisa na comunidade ou nos serviços de saúde. Esta estratégia resultou na integração e interdisciplinaridade acadêmica, contribuindo para a compreensão de assuntos clínicos considerando a abordagem epidemiológica e estatística. Os acadêmicos despertaram para a importância da produção científica e da construção do currículo profissional ainda na fase acadêmica, sendo capazes de identificar problemas locais e direcionar as intervenções, e reconhecer que isto representa um dos objetivos mais importantes da pesquisa em saúde. Os resultados indicam que a epidemiologia e a bioestatística podem ser trabalhadas no curso de Medicina com o mesmo sucesso de outras disciplinas da clínica, desde que seja favorecida a aprendizagem significativa dos acadêmicos.

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Este trabalho relata a experiência de integração ensino-serviço-comunidade vivenciada por membros de equipes de Saúde da Família e graduandos de Medicina e Enfermagem participantes do PET-Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz. A referida integração contextualizou-se com o desenvolvimento do projeto "Unidos contra a dengue", mobilização conjunta da instituição de ensino com o serviço de saúde e a comunidade no combate à dengue no bairro Nossa Senhora da Vitória, Ilhéus-Bahia. O foco das ações desse projeto foram as atividades de educação em saúde, nas quais se empregou preferencialmente metodologias ativas de ensino e aprendizagem. A mobilização contou com a participação expressiva da população das mais diversas faixas etárias. O sucesso do projeto ressalta a importância da implantação de programas como o PET-Saúde, que fortalecem a interação entre ensino-serviço-comunidade - importante para construção de serviços de saúde mais qualificados, capazes de inter-relacionar promoção, prevenção e assistência à saúde, possibilitando ações nessa área mais próximas das reais necessidades do SUS. Com esta experiência, espera-se ter contribuído para a formação de graduandos em saúde e qualificação em serviço de profissionais dessa área mais dispostos a trabalhar de forma integrada e integradora com a comunidade.

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O ensino presencial nos cursos de graduação continua sendo o foco do ensino e da aprendizagem. Com o advento de novas tecnologias de ensino, algumas ferramentas têm sido utilizadas como reforço ao ensino presencial. A plataforma Moodle (Modular Object Oriented Distance Learning) tem sido uma das mais empregadas nas instituições de ensino. Este estudo avaliou a relação do ensino presencial com o uso do Moodle institucional na disciplina de Parasitologia e Micologia Médica do curso de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Como reforço a esta atividade, a página da disciplina cadastrada no sistema Moodle disponibilizou casos clínicos para que os alunos realizassem o diagnóstico. Além disso, foram apresentadas outras informações complementares para o ensino presencial. A metodologia buscou exercitar os instrumentos de aprendizagem que o sistema Moodle oferece, como o link a um arquivo ou site, os fóruns de discussão, a ferramenta questionário e o chat. Como o Moodle é institucional, nele está disponível a página da disciplina, onde passaram a constar todas as informações referentes à mesma, bem como as atividades extraclasse

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Este artigo relata a experiência do ensino de Habilidades e Atitudes, na graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a metodologia de ensino da Aprendizagem Baseada em Problemas, ancorada no modelo biopsicossocial. O ensino de Habilidades e Atitudes implica a formulação diagnóstica mutiaxial, descrição contextual e padronizada da condição clínica. Utiliza como instrumento a avaliação sistemática de eixos e domínios altamente informativos e relevantes para o tratamento. Eixo I: transtornos clínicos (mentais e condições médicas gerais); Eixo II: incapacidades nos cuidados pessoais, funcionamento ocupacional e com a família, e funcionamento social mais amplo; Eixo III: fatores contextuais (problemas interpessoais e outros psicossociais e ambientais); Eixo IV: qualidade de vida (refletindo primariamente as percepções do próprio paciente). A competência clínica foi avaliada por meio da discussão de casos clínicos, portfólios reflexivos e pelo Exame Clínico Estruturado por Objetivo (Osce), método que avalia as habilidades clínicas, as habilidades de atitudes e a comunicação dos estudantes de Medicina.

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Esta análise sobre os processos ensino-aprendizagem e a pesquisa de Enfermagem em Saúde Coletiva frente à consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) objetiva reconhecer a potencialidade da realidade de saúde da população como estratégias de aproximação com o campo de ação e instrumentalização do profissional para a reversão de situações indesejáveis de saúde. Assim, refletiu-se sobre o trabalho da Enfermagem em Saúde Coletiva por compreendê-lo como mediador para promover o ensino, a aprendizagem e a construção de conhecimento na área. Acredita-se que tais processos, fundamentados no pensamento crítico, possibilitam a reflexão sobre as contradições entre a política pública vigente e as ações promovidas pelo setor, e assim, contribuem para superar o atual modelo de atenção à saúde, que historicamente tem sido fundamentado em ações curativistas para o indivíduo, para o modelo que reconhece as necessidades em saúde e intervém na determinação social do processo saúde-doença.

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O artigo apresenta uma ferramenta da Aprendizagem Significativa denominada V de Gowin e a possibilidade de seu uso em um processo de desempacotamento de produções acadêmicas de Enfermagem. Objetiva construir uma proposta de alteração da ferramenta com a utilização dos elementos que compõem a trajetória processual da Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva (TIPESC) e analisar uma dissertação produzida nesta área de conhecimento. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório que apresenta o V de Gowin, propondo alterações no seu domínio metodológico. Constatou-se a possibilidade de utilização para análises de produções acadêmicas de enfermagem deste instrumento heurístico que já se mostrou útil para apoiar processos de ensino e aprendizagem e analisar produções acadêmicas na área, pela capacidade de captar e interpretar qualquer fenômeno articulado aos processos de produção e reprodução social.

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Estudo exploratório, de abordagem qualitativa, com o objetivo de analisar a repercussão do estágio curricular supervisionado no desenvolvimento da dimensão ética da competência de graduandos em Enfermagem. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com 28 estudantes, docentes e enfermeiros colaboradores de uma instituição de ensino superior pública do estado de São Paulo, no período de outubro de 2010 a março de 2011. O material empírico resultante foi submetido à técnica de análise de discurso e resultou nas categorias empíricas: a preservação da autonomia; a responsabilidade social e o respeito nas relações intersubjetivas na produção do cuidado em saúde e no processo de ensino e aprendizagem; a terapêutica e o cuidado a partir da dimensão ética; a responsabilidade pública e a justiça social. Concluiu-se que o estágio que utiliza a problematização como método de ensino e aprendizagem proporciona a reflexão crítica sobre a prática profissional, os serviços e o sistema de saúde.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina enumeram, entre os objetivos do currículo de graduação, aprender a aprender e ter competência e habilidade para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas com base em evidências científicas, bem como habilidades de escrita e leitura. Sob o viés particular do auxílio ao ensino e à aprendizagem, propomos que a metacognição seja entendida como uma tecnologia educacional simbólica. Para isto, fizemos uso da Fenomenologia de Schultz, em suas reflexões sobre o uso de símbolos, como o arcabouço lógico a unir os campos da tecnologia educacional e a metacognição. Este texto se organiza em quatro tópicos principais: o primeiro introduz o conceito de tecnologia educacional simbólica; o segundo, o conceito de metacognição; o terceiro procura unir os dois primeiros ao discutir o conceito e o papel dos símbolos na perspectiva fenomenológica; o quarto, mais operacional, exemplifica como a metacognição faz uso de símbolos e cifras para gerenciar o processo de aprendizagem, enquadrando-se, assim, no conceito de Tecnologia Educacional Simbólica.

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As escolas médicas vêm promovendo reformas curriculares, buscando novos cenários de ensino e aprendizagem, respondendo tanto aos princípios do Sistema Único de Saúde quanto às Diretrizes Curriculares, que se complementam no sentido de se dispor de profissionais críticos na área da saúde. Este artigo descreve as atividades de extensão desenvolvidas por alunos no Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Botucatu (SP) no período de 2000-2005 e sua percepção sobre essas atividades em sua formação. Os estudantes freqüentaram as reuniões do CMS, leram as atas, entrevistaram os conselheiros, participaram de encontros de saúde promovidos para formar conselheiros de saúde e elaboraram um relatório de avaliação. Os alunos foram unânimes em valorizar esse contato e, por meio dessa experiência, desenvolveram a capacidade reflexiva, parte da construção da responsabilidade social. Cumpriu-se, também, a articulação entre ensino e demandas sociais, papel esperado da universidade, contribuindo para uma mudança das pessoas envolvidas.

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Historicamente, a medicina, enquanto arte e ciência, esteve ligada a bases humanísticas. Após se distanciar destes valores no século 19, tende, atualmente, a recuperar estas origens. Às escolas médicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo saúde-doença. Analisaram-se qualitativamente dados de observações realizadas nos cenários coletivos de um ambiente docente e assistencial de uma escola médicado Sul do Brasil.Os objetos de estudo foram os espaços físicos, em suas possibilidades e limitações, e as ações e atitudes de usuários, docentes, funcionários e, especialmente, de alunos em atividades práticas nos ambientes da unidade, ao se detalharem aspectos de comunicação entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenças na estruturação de cinco ambulatórios de especialidades médicas. Em 40 horas de observações, vínculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito como outro, distanciamento na produção de cuidado em saúde e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivências cotidianas ainda distantes dos ideais de humanização. Pretende-se contribuir para revalorizar a dimensão humana dos processos de ensino e aprendizagem desta escola médica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar de maneira comprometida, afetiva e efetiva nas novas tendências e demandas do setor saúde.

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Com o objetivo de desenvolver diversos olhares e possibilidades sobre ensino e aprendizagem na formação de pós-graduandos para a docência na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2001 foi introduzida uma atividade de tecnologia de informação e comunicação. Esta atividade constitui uma oportunidade para os pós-graduandos aplicarem alguns recursos de informática e conhecerem o benefício da multidisciplinaridade, além de demonstrarem suas habilidades de criatividade e planejamento ao desenvolverem uma aula virtual. Ao final, os pós-graduandos avaliam a atividade com relação às características mais importantes e às dificuldades encontradas, emitindo comentários e sugestões. O objetivo deste trabalho é avaliar e relatar a experiência no período de 2006 a 2009, considerando-se as avaliações discentes (167) e os trabalhos desenvolvidos (193).

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A anatomia é considerada matéria essencial à educação médica. Aulas práticas com uso de componentes anatômicos manipuláveis são fundamentais ao ensino e à aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar o Modelo Sintético de Pelve (Masp) como ferramenta didática, comparada à pelve cadavérica (PC) tradicionalmente utilizada, bem como a satisfação dos estudantes em relação a ambos os métodos. Sessenta e sete estudantes receberam aula teórica após teste teórico preliminar (TTP). Foram randomizados em três grupos: G1 teve aula prática tradicional (APT); G2, aula prática com Masp (APM); e G3 não teve aula prática. Um teste final (TTF) foi aplicado a todos os grupos. G1 e G2 submeteram-se à avaliação do método (AM). A análise estatística foi realizada utilizando-se Anova (Análise de Variância) e teste não paramétrico Mann-Whitney. No TTF, G3 apresentou escores mais baixos do que G1 (p = 0,041) e G2 (p = 0,000). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 (p >0,05). G2 apresentou maior satisfação com o método (p = 0,001). Concluiu-se que PC e Masp provaram ser ferramentas didáticas efetivas e que G2 mostrou maior satisfação.

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A pesquisa em educação médica é o estudo crítico e sistemático do ensino e aprendizagem em Medicina. É um campo em crescimento, em número tanto de pesquisadores envolvidos, como de produções geradas. No Brasil, a Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM) é o principal meio de divulgação científica da pesquisa da área. Este estudo visa caracterizar a pesquisa em educação médica brasileira a partir das publicações da RBEM no período de 2006 a 2010. Neste período, houve um crescimento de 117,6%, com média de 60,4 artigos por ano, com crescente participação proporcional de pesquisas inéditas. A Região Sudeste e instituições públicas têm a maior participação nos artigos. Os descritores mais utilizados foram "educação médica", "estudantes de Medicina" e "currículo". O crescimento da RBEM espelha o desenvolvimento da pesquisa em educação médica brasileira, seguindo a lógica da produção científica nacional.

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INTRODUÇÃO: As diretrizes curriculares nacionais recomendam estratégias de ensino centradas nos estudantes. Este estudo avaliou a aceitação, o comportamento e a aprendizagem dos alunos do quarto ano de Ginecologia em relação a aulas centradas no professor (ACP) e aulas centradas nos alunos (ACA). MÉTODOS: Estudo prospectivo para 110 alunos ao longo do ano. Três professores participaram do estudo, cada um com dois temas (um em cada formato de aula). O interesse e o comportamento dos alunos foram registrados. Os alunos responderam a questionário semiestruturado, a duas perguntas abertas e foram avaliados ao final. RESULTADOS: A frequência dos alunos (76,4 x 53,9% p = 0,002), o número de cochilos (40 x 10 p < 0,001) e a percentagem de acertos na avaliação foram maiores nas ACP (69,9 x 59,3% p = 0,016). A duração da atividade foi maior na ACA (89,5 versus 68,4 minutos (p = 0,014), e o número de interações aluno-professor foi maior nas ACA (500 x 310). Os alunos sugeriram manter ACP (79,7 x 31,4% p < 0,001). CONCLUSÕES: Os estudantes preferiram ACP. Este artigo discute possíveis razões destes achados e estratégias de mudança nas práticas de ensino.

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RESUMO As Ligas Acadêmicas (LAs) surgem nas universidades brasileiras no início do século XX como estratégias e atividades extracurriculares. O objetivo deste estudo foi analisar as Ligas Acadêmicas estruturadas e em funcionamento na Universidade de Brasília como estratégias de ensino e aprendizagem. Método A coleta de dados foi construída por levantamento documental, entrevista de sondagem e entrevistas individuais aplicadas a acadêmicos membros das Ligas (oito representantes), professores/coordenadores membros das Ligas (quatro representantes) e acadêmicos que participavam das atividades oferecidas pelos membros das Ligas (quatro representantes). Resultados Percebe-se o reconhecimento do princípio da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão por parte dos entrevistados, embora a atuação dos membros ligantes tenha sido marcada pelas atividades de ensino e pesquisa em contraposição às atividades extensionistas. No entanto, as concepções dos participantes refletem convergências no que se refere aos princípios/estratégias de criação e desenvolvimento das Ligas Acadêmicas como importantes na formação em saúde. Conclusão As Ligas Acadêmicas poderiam se tornar instrumentos de exploração da autonomia, da criticidade, da criatividade e do comprometimento, em detrimento de práticas isoladas que induzem ao risco de especialização precoce.