21 resultados para BEBÊS
Resumo:
O presente trabalho trata-se de estudo transversal e retrospectivo, realizado com trinta mulheres usuárias de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste de São Paulo, por meio de entrevista e consulta de prontuários, com o objetivo de verificar como ocorre a pesquisa do estreptococo do grupo B em gestantes. As participantes da amostra realizaram pré-natais na UBS etiveram seus bebês no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Realizaram a cultura do EGB 23 mulheres (76,7% do total), 82,6% com resultados negativos e 17,4%, positivos; 43,5% delas realizaram o exame entre 35 e 37 semanas de gestação; 23,5% não realizaram o exame, a maior parte por ausência de solicitação. Foi possível verificar que ocorreram falhas no rastreamento do EGB durante o período selecionado.
Resumo:
O propósito deste texto é o de apontar desafios iminentes para formuladores e implementadores de projetos de formação de profissionais para educação infantil a partir de duas das várias vertentes que os subsidiam. Aborda-se inicialmente um conjunto de fatores que configura o contexto atual brasileiro no qual os projetos se realizam. Em seguida, trata-se da concepção de crescimento e desenvolvimento infantil da qual decorre o desafio de integrar o enfoque cuidar/educar à ênfase numa pedagogia calcada nas interações de crianças e adultos, resultando em temas específicos de formação. Sabendo da força com que um modelo de escolarização caricato vem se difundindo nas instituições de atendimento a crianças de 0 a 6 anos, outro dos desafios que se coloca aos projetos de formação é o de formar profissionais aptos a integrarem-se aos sistemas educacionais e, simultaneamente, atuarem em modalidades de atendimento sustentados em aportes teóricos fundamentados de modo consistente nas necessidades e características de crescimento e desenvolvimento de bebês e crianças pequenas.
Resumo:
Este texto pretende identificar aspectos da educação das crianças de zero a seis anos, no Asilo dos Expostos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, de 1896 até 1950. Para tanto, foram consultados os Relatórios dos Mordomos dos Expostos. O texto trata inicialmente das propostas para os bebês, e posteriormente das propostas para as crianças de três a seis anos. Em relação aos bebês, o aspecto mais importante foi o fato de as crianças não serem mais entregues às amas para serem criadas, permanecendo no berçário, que foi fundado em 1936. Com relação às crianças maiores, desde o início do século identifica-se a existência do jardim-de-infância, que irá também se renovar na década de 1940, com a chegada de profissionais ligadas à secretaria estadual de educação. As propostas e as concepções pedagógicas existentes na sociedade se manifestam nas funções educacionais do asilo.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais e as orientações da Abem para ampliar a visão generalista da prática médica, a FCM-Unicamp renovou seu currículo ao implantar, no primeiro ano do curso de Medicina, a disciplina Ações de Saúde Pública, na qual os alunos devem identificar e atenuar um problema da região mediante projetos de intervenção nos Centros de Saúde (CS). Foi desenvolvido um projeto com foco nos motivos e consequências da presença de adolescentes grávidas nas redondezas do CS São Quirino em 2008. OBJETIVO: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de adolescentes e bebês. MÉTODOS: Selecionadas as adolescentes, aplicou-se um questionário e formou-se um Grupo de Gestantes no CS. Oficinas com temas variados foram desenvolvidas. RESULTADOS: Alunos e funcionários do CS trabalharam harmonicamente, o que viabilizou a sustentabilidade do trabalho nos anos seguintes. CONCLUSÃO: As adolescentes reconheceram a importância dos cuidados com a gravidez, e os alunos tiveram contato precoce com as práticas do SUS
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a indicação, resultados e limitações da portoenterostomia para o tratamento da atresia de vias biliares em hospital infantil terciário no Rio de Janeiro-RJ/Brasil. MÉTODO: Foram estudados prospectivamente oito pacientes submetidos à portoenterostomia do tipo Kasai 1, num período de três anos (1997-2000). Todos foram submetidos à antibioticoterapia profilática, uso de colerético, reavaliação médica mensal nos primeiros seis meses de seguimento e reavaliação laboratorial, ultra-sonográfica e através de endoscopia digestiva alta em prazos programados. RESULTADOS: Em cinco pacientes foi possível obter drenagem biliar estável e satisfatória por > 6 meses pós-operatórios. Quatro faleceram no período de observação (um por insuficiência hepática, um por colangite, dois por hemorragias digestivas, inclusive os três pacientes em que não foi obtida drenagem biliar satisfatória). Quatro persistem em bom estado geral, anictéricos, um deles com fibrose hepática residual grave e provável indicação futura de transplante hepático. Detectamos problemas graves com relação ao encaminhamento tardio de doentes para tratamento e para disponibilizar transplante hepático quando necessário. CONCLUSÕES: Os resultados da portoenterostomia são compensadores quando é possível obter bom débito biliar no pós-operatório. Em pacientes em que não é obtida boa drenagem biliar o pós-operatório é tormentoso e o óbito é esperado até o segundo ano de vida sem o uso de transplante hepático. É necessário disponibilizar transplante hepático pediátrico em nosso meio e conscientizar a comunidade médica para o encaminhamento precoce de bebês ictéricos além dos primeiros 15 dias de vida para investigação e tratamento em unidades especializadas.
Resumo:
Objetivo: verificar a associação entre o uso de abortivos durante o primeiro trimestre de gestação e a ocorrência de defeitos congênitos em recém-nascidos (RN). Métodos: estudo caso-controle com amostra de 800 nativivos, em maternidade pública de Salvador, Bahia, pelo período de um ano. Eram selecionados os seis primeiros nascimentos ocorridos em um só dia, sendo feitas consultas aos prontuários para verificação do registro de defeitos congênitos. Nos casos positivos eram observados os bebês afetados e realizada entrevista com as puérperas para o levantamento de antecedentes gestacionais e genéticos, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados. Posteriormente os dados eram inseridos em programa de computador Epi-Info 5.0 para análise estatística. Resultados: as puérperas estudadas foram predominantemente de classe socioeconômica baixa (74,8%), sem escolaridade ou apenas 1º grau (61,1%). A taxa geral de defeitos congênitos foi de 4,7%. Entre as puérperas, 16% relataram a ingestão de substâncias abortivas no primeiro trimestre de gestação e 10,9% destas tiveram filhos com malformações. Nas crianças em que as mães não utilizaram abortivos essa incidência foi 3,6%. Os principais agentes usados como abortifacientes foram os chás medicinais e o misoprostol (Cytotec). O alumã (Vermonia baiensis Tol) e o espinho cheiroso (Kanthoxilum shifolium Lam) foram as plantas mais utilizadas inadequadamente, pois não apresentam propriedades abortivas, justificando assim a sua ineficácia. Conclusão: o presente estudo evidencia que tentativas de abortamento são práticas muito usuais em populações de baixa renda. Revela ainda que o uso de abortivos provoca um percentual significativo de malformações congênitas em bebês nativivos.