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Resumo:
A eficácia sorológica de um esquema de vacinação contra o sarampo empregando duas doses da vacina BIKEN CAM 70, sendo a primeira dose administrada aos 6 meses de idade e a segunda aos 11 meses de idade foi avaliada através de um estudo prospectivo. A amostra de sangue foi colhida entre 6 e 12 meses (média de 8,0 ± 1,7 meses) após a segunda dose da vacina, tendo-se empregado para pesquisa de anticorpos específicos a reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e a técnica imunoenzimática ELISA. Anticorpos para o sarampo na amostra de sangue pós-vacinal foram detectados em 88,5% (85/96) das crianças quando foi empregada a RIFI e em 96,8% (93/96) quando se empregou a técnica imunoenzimática ELISA. Nenhuma das crianças apresentou, durante o período do estudo, quadro clínico compatível com sarampo. Em regiões em que uma proporção significativa de casos ocorrem antes dos 9 meses de idade, o esquema de vacinação de 2 doses, a primeira aos 6 e a segunda aos 11 meses de idade, pode representar alternativa válida para o controle do sarampo.
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The seroprevalence and geographic distribution of HTLV-1/2 among blood donors are extremely important to transfusion services. We evaluated the seroprevalence of HTLV-1/2 infection among first-time blood donor candidates in Ribeirão Preto city and region. From January 2000 to December 2010, 1,038,489 blood donations were obtained and 301,470 were first-time blood donations. All samples were screened with serological tests for HTLV-1/2 using enzyme immunoassay (EIA). In addition, the frequency of coinfection with hepatitis B virus (HBV), hepatitis C virus (HCV), human immunodeficiency virus (HIV), Chagas disease (CD) and syphilis was also determined. In-house PCR was used as confirmatory test for HTLV-1/2. A total of 296 (0.1%) first-time donors were serologically reactive for HTLV-1/2. Confirmatory PCR of 63 samples showed that 28 were HTLV-1 positive, 13 HTLV-2 positive, 19 negative and three indeterminate. Regarding HTLV coinfection rates, the most prevalent was with HBV (51.3%) and HCV (35.9%), but coinfection with HIV, CD and syphilis was also detected. The real number of HTLV-infected individual and coinfection rate in the population is underestimated and epidemiological studies like ours are very informative.
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Introduction: Urinary tract infection (UTI) has a high incidence and recurrence, therefore, treatment is empirical in the majority of cases. Objectives: The aim of this study was to analyze the urine cultures performed at a secondary hospital, during two periods, 2005-2006 and 2010-2011, and to estimate the microbial resistance. Patients and methods: We analyzed 11,943 aerobic urine cultures according to basic demographic data and susceptibility to antibiotics in accordance with the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) for Vitek 1 and 2. Results: Most of our cohort consisted of young adult females that were seen at the Emergency Department. E. coli was the most frequent (70.2%) among the 75 species isolated. Resistance of all isolates was ≥ 20% for trimethoprim/sulfamethoxazole (TMP/SMX), norfloxacin, nitrofurantoin, cefazolin and nalidixic acid. Although E. coli was more susceptible (resistance ≥ 20% for TMP/SMX and nalidixic acid) among all of the isolates, when classified by the number and percentage of antibiotic resistance. Global resistance to fluoroquinolones was approximately 12%. Risk factors for E. coli were female gender and an age less than 65 years. Men and patients older than 65 years of age, presented more resistant isolates. Extended spectrum beta-lactamases (ESBL) were identified in 173 out of 5,722 Gram-negative isolates (3.0%) between 2010 and 2011. Conclusion: E. coli was the most frequent microbe isolated in the urine cultures analyzed in this study. There was a significant evolution of bacterial resistance between the two periods studied. In particular, the rise of bacterial resistance to fluoroquinolones was concerning.
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Os A. A. apresentam 11 casos de rinosporidiose nasal, cujos aspectos clínicos, anatomo-patológicos e epidemiológicos são analisados. Os pacientes - um negro, um branco e nove de cor parda, todos rurícolas - tinham de 6 a 33 anos. Nove eram áo sexo masculino. O tempo de evolução da doença variou de três meses a quatro anos e havia um caso com três recidivas. A grande maioria era proveniente do Maranhão.
Encontro técnico-científico de combate à malária: Porto velho, Rondônia, 11 a 14 de setembro de 1989
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Foram desenvolvidos dois estudos seccionais sobre a doença de Chagas crônica, com intervalo de 4,5 anos, envolvendo as populações urbanas dos municípios de Água Branca, Catingueira, Emas, Imaculada, Mãe D'Àgua, Olho D'Àgua, Piancó e São José de Caiana, situados na região do Sertão do Estado da Paraíba. A evolução da cardiopatia foi avaliada em um grupo de 125 pares de pacientes chagásicos crônicos e não-chagásicos do mesmo sexo, idade e município de origem, através do exame eletrocardiográfico (ECG) de repouso. Foram considerados os seguintes tipos de evolução: inalterada - quando não havia mudança no padrão inicial do ECG; progressiva - quando havia mudança no padrão do ECG de normal para alterado ou pelo agravamento das alterações e normalização do ECG. No grupo de chagásicos a evolução inalterada ocorreu em 101 (80,8%)pacientes, progressiva em 13 (10,4%) e normalização do ECG em 11 (8,8%), enquanto no grupo de não-chagásicos foram observadas as mencionadas evoluções respectivamente em 117 (93,6%), 6 (4,8%) e 2 (1,6%) pacientes. Com esses dados podemos afirmar que a proporção de participação do componente etiológico exclusivamente chagásico na progressão da cardiopatia chagásica crônica foi de 5,9%, estimando-se uma média anual de 1,3%. Não houve diferença significativa nas freqüências de evolução progressiva em relação ao sexo dos pacientes, tanto no grupo de chagásicos como no de não-chagásicos. Por outro lado, a progressão da cardiopatia ocorreu mais precocemente nos chagásicos. A letalidade por cardiopatia foi 1,6% (2 casos) no grupo de chagásicos e de zero no de não chagásicos, no período considerado. Esses dados sobre a morbimortalidade podem ser considerados significativamente inferiores aos encontrados em áreas endêmicas como Virgem da Lapa e Pains-Iguatama, em Minas Gerais, provavelmente expressando o menor poder patogênico da infecção humana pelo Trypanosoma cruzi no Sertão da Paraíba.
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Trezentas e oitenta e cinco amostras fecais provenientes de crianças na faixa etária de até 11 anos, sem sintomatologia de diarréia, foram estudadas objetivando-se a detecção de rotavirus. Desta amostragem, 268foram obtidas de crianças habitantes de creches e 117 de crianças atendidas no ambulatório do Hospital Lúcio Rebelo de Goiânia-Goiás. Todas as amostrasforam analisadas através da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA- SDS), e 89 foram também analisadas pelo ensaio imunoenzimático adaptado para rotavirus e adenovirus (E1ARA). Rotavirus e adenovirus só foram detectados nas crianças atendidas no ambulatório, num percentual de 1,7% e 1,6% respectivamente, não havendo nenhuma positividade nas crianças de creches. Ambos os vírus ocorrerarh na faixa etária de 1 a 2 anos.
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Introduction The aim of the present study was to assess the polymerase chain reaction (PCR) as a method for detecting Trypanosoma cruzi infection in triatomines that had been previously determined by microscopic examination in the State of Mato Grosso do Sul, Brazil. Methods In total, 515 specimens were collected. Material from the digestive tract of each triatomine was analyzed for the presence of T. cruzi by microscopic examination and PCR using the 121/122 primer set. Results Among the 515 specimens tested, 58 (11.3%) were positive by microscopy and 101 (19.61%) were positive by PCR and there was an association between the results of the techniques (χ2 = 53.354, p = 0.001). The main species of triatomine identified was T. sordida (95.5%) Conclusions The use of PCR in entomological surveillance may contribute to a better assessment of the occurrence of T. cruzi in triatomine populations.
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Of eleven proteins analyzed in four Amazonian populations, the esterases showed the greatest variation, with five activity zones. EST1, EST2 and EST5 showed variation in each of the populations studied. EST1 and EST2 are each controlled by two, and EST5 by four, codomi-nant alleles. LAP presented six activity zones, with codominant variation in LAP5and LAP6.oc—GPDH was monomorphic with one activity band on starch gel and two on polyacrylamide gel. 1DH presented two activity zones, with variation in the IDHl region. PGM had a single activity zone, with variation in all populations. The Ariquemes populations showed five alleles and the other populations three, all of then codominant. Three activity zones with two codominant alleles were observed for ODH. Aldehyde Oxidase showed two activity zones, with variation in AOl only in the Ariquemes and Porto Velho/Samuel populations. 6-PGDH showed only one activity zone and variation only in the Ariquemes population. The remaing systems - XDH, G-6-PDH and GDH. was monomorphic.
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OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram traduzir, adaptar culturalmente e verificar a equivalência literal, semântica e idiomática da Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), que avalia a presença de manifestações da impulsividade tendo como base o modelo teórico proposto por Ernst Barratt. MÉTODOS: Inicialmente, a versão original em inglês da BIS-11 foi traduzida para o português por seis pesquisadores bilíngues. Em seguida, foi realizada uma tradução reversa para o inglês por uma tradutora de origem norte-americana. As versões original, traduzida e retraduzida foram avaliadas por um comitê de juízes especialistas, os quais emitiram pareceres com as observações pertinentes, o que culminou em uma versão final traduzida da BIS-11. As versões original e traduzida foram aplicadas em duas amostras da população geral com proficiência na língua inglesa, a fim de investigar a equivalência literal, semântica e idiomática da versão traduzida por meio de análises de correlação. CONCLUSÃO: Os resultados das análises quantitativas indicaram que a versão final do instrumento é satisfatória.
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OBJECTIVE: To study the long-term follow-up of patients with bipolar disorder (BPD). METHOD: Eleven outpatients with BPD type I were followed up naturalistically for five years at a university teaching hospital. The Clinical Global Impression Scale (BPD version) was used to evaluate the occurrence of affective episodes, and the Strauss-Carpenter Outcome Scale was used to evaluate social and occupational functioning. RESULTS: The majority of patients were symptomatic most of the time, with predominantly depressive episodes. Overall, patients remained euthymic a mean of 47.7% of the time. Despite a low rate of hospitalization, social and occupational functioning was poor in the majority of patients. A poor disease course with respect to work-related functioning was associated with fewer months of euthymia with a longer duration of depressive episodes. The total number of months of euthymia negatively correlated with the patient's age and disease duration. CONCLUSION: Despite the small sample size, the present findings appear to corroborate previous studies on the evolution of BPD. Most of the patients had a poor disease course, with long symptomatic periods, particularly depressive episodes, and significantly impaired social and occupational functioning.