414 resultados para larvas L3
Resumo:
De 62 autópsias realizadas empeixes, capturados no litoral de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, os autores coletaram alguns exemplares de helmintos cujo estudo permitiu a descrição de 2 espécies novas: Cucullanus rougetae e Raphidascaris yamagutii; a redescrição de Pseudopecoelus elongatus (Yamaguti, 1938) em novo hospedeiro, as referências de Procamallanus macaensis Vicente e Santos, 1972, e Catarinatrema verrucosum Freitas & Santos, 1971 e a descrição de 2 larvas de nematódeos e 1 de cestódeo que não puderam ser determinadas até espécie. A excursão emque foram colecionados os helmintos acima relacionados foi realizada em janeiro de 1973 por um de nós (elias dos Santos) permitindo a continuação de trabalho anterior sobre helmintos de peixes marinhos daquele município fluminense.
Resumo:
O autor estudou a microflora de dois gêneros de BROMELIACEAE: Hoenbergia e Portea. As coletas do material foram feitas em seis regiões do Estado de Pernambuco; 1) Região da Mata-Úmida; 2) Região da Mata-Seca; 3) Região do Agreste Central; 4) Região do Agreste Setentrional; 5) Região do Agreste Meridional; 6) Região do Recife. As seguintes diatomáceas indicadoras de águas poluídas (espécies oligossaprobias) foram encontradas nas seis regiões estudadas: Gomphonema parvulum (Kutz) Grunow., Hantzschia amphioxys Grunow, Pinnularia borealis Ehr., Pinnularia microstauron (Ehr) Cleve, gomphonema gracile Ehr., Nitzschia palea Kutz., Melosira roeseana Rabenh., Navicula mutica Kutz., Navicula cryptocephala Kutz., Eunotia pectinalis (Kutz) Rabenh. Foram também observadas CHLOROPHYCEAS nas estações chuvosa e seca nas diversas regiões. Algumas são indicadoras de oligossaprobidade: Scenedesmus quadricauda (Turpin) brebisson. Chlorococcum sp., Chlorella sp. Os fatores ecológicos e comentários referentes ás diatomáceas foram anotados no texto. A tabela I indica a frequência das diatomáceas nas seis regiões estudadas. Maior número dessas diatomáceas, registramos nas regiões do Agreste. A tabela II mostra a temperatura e pH da água de Hoenbergia e Portea em ambas as estações do ano (inverno e verão). Observamos a ocorrência de larvas de culex em Portea e hoenbergia, entretanto, raramente encontramos larvas de Anopheles. As coletas foram feitas durante as estações chuvosa e seca em Hoenbergia e Portea. Determinamos 35 espécies provenientes de 78 amostras coletadas durante o período de 26 meses.
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A new Brazilian simuliid species, Simulium (Chirostilbia) dekeyseri, is described from reared adults as well as larvas and pupae. This zoophilic species has only been recorded from localities in the Cerrado region of the Central Brazilian Plateu.
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Observações de laboratório sobre o pilideo Pomacea haustrum (Reeve, 1856) competidor-predador de planorbineos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Machos e fêmeas atingem maturidade sexual após um ano de idade, copulando preferencialmente pela manhã e ovipondo à noite. O tempo gasto nestes atos é variável; no caso da oviposição ele depende do número de ovos a serem postos. Os ovos são arredondados, com diâmetro médio de 3mm e coloração rósea que vai se alterando à medida que os embriões se desenvolvem. Com um período de incubaçãod e 15 a 23 dias, condicionado pela temperatura ambiente, eles resistem até 5 a 6 dias imersos em água sem danos aos embriões; independem de luz para eclodir. Os exemplares recém-eclodido têm, em média, 2,4 por 1,7mm de altura e diâmetro, respectivamente. Criados em isolamento crescem e sobrevivem mais que quando criados em grupo. Resistem pelo menos 90 dias fora d'água, mantendo-se neste período dentro das conchas, com o opérculo hermeticamente fechado, em anidrobiose. Nesta fase, podem morrer por ataque de larvas de dípteros.
Resumo:
Durante estudos sobre fixação, cresciemnto e desenvolvimento de larvas de ostras e cracas em duas estações experimentais localizadas junto à Fazenda Experimental de Ostras (rio Jacuruna - BA) e canal de Itaparica - BA, respectivamente, verificou-se alta taxa de mortalidade e ausência de fixação de larvas no período compreendido entre os meses de outubro de 1977 e janeiro de 1978. Utilizando o índice de inibição calculado a partir da densidade de fixação (método de Bouget & Lacroix, 1972) os autores procuraram registrar a repentina inibição da colonização destes organismos e tecer algumas considerações sobre as possíveis causas do fenômeno. Os cirrípedes Balanus amphitrite amphitrite, Chthamalus sp. e Euraphia rhizophorae ocorrem nas duas estações, coabitando com a ostra Crassostrea rhizophorae, embora aqueles sejam mais abundantes na Estação localizada no canal de Itaparica (Est. II) comparando-se os mesmos períodos de outubro/dezembro de 1978. As ostras mostraram-se mais sensíveis ao fator inibidor do que as cracas e estas sofreram um abalo maior na Est. II embora em ambas as Estações tenham se recuperado a partir de janeiro de 1978, fato que não ocorreu com as ostras em igual período. A literatura mostra que vários são os fatores que influenciam a fixação das larvas dos cirrípedes e outros animais sésseis, tais como: natureza do substrato, variação da velocidade das correntes de maré, maior ou menos tempo de emersão, variação da salinidade e outros. Porém o mais importante parece ser a natureza do substrato. Como no mesmo período e na mesma região foi observada uma alta taxa de mortalidade de ostras (Nascimento, 1978) bem como de outros moluscos comestíveis e peixes, foram afastadas as possibilidades da influência de fatores bióticos como predação e competição. Os fatores abióticos como salinidade, oxigênio disssolvido e pH mantiveram-se em níveis normais (Peixinho, 1978), de maneira que os autores preferem sugerir, em acordo com Nascimento, (1979)...
Resumo:
Os autores identificaram as seguintes espécies de helmintos, coletados de 50 cavalas, Scomber japonicus, no Rio de Janeiro: Kuhnia scombri (Kuhn, 1829) e Grubea cochlear (Diesing, 1858) (Monogenea); Opechona orientalis (Layman, 1930), Lecithocladium harpodontis Srivastava, 1942 e Nematobothrium scombri (Taschenberg, 1879) (Digenea); plerocercos de Trypanorhyncha Scolex pleuronectis Müller, 1788 e Rhinebothrium sp. (Cestoda); Bolbosoma sp. (Acanghocephala) e Anisakidae larvares (Nematoda), identificados aos tipos larvares Raphidascaris, Phocanema, Contracaecum e Anisakis tipo 1. Os digenéticos foram os de maior incidência, 84% dos peixes mostraram-se parasitados por uma ou mais espécies. Quanto às espécies, a de maior incidência foi Nematobothrium scombri (Digenea, Didymozoidae), em 46% dos peixes. São pela primeria vez assinalados Scomber japonicus larvas de Phillobothiidae, possivelmente Rhinebothrium, além de larvas de Anisakis do tipo 1. São pela primeira vez assinaladas no Brasil as espécies, Grubea cochlear, Kuhnia scombri, Nematobothrium scombri e Opechona orientalis.
Resumo:
Esquistossômulos obtidos através de processo mecânico foram injetados na veia da cauda de camundongos Balb/c (2.000 esquist./0,15ml) e as reações pulmonares foram estudadas histologicamente após 24, 48, 72 e 96 horas. Os animais estavam divididos em quatro grupos: 1) animais normais injetados com esquistossômulos vivos; 2) animais normais injetados com esquistossõmulos mortos; 3) animais infectados há dez semanas com 30 cercárias do Schistosoma mansoni e injetados com esquistossômulos vivos e 4) animais semelhantes aos do grupo acima, mas injetados com esquistossômulos mortos. As reações pulmonares bem desenvolvidas em torno dos esquistossômulos, só foram observadas nos animais injetados com esquistossômulos mortos e foram mais intensas e com maior quantidade de eosinófilos nos animais já infectados. estes resultados diferem daqueles observados in vitro, em que os esquistossômulos são destruídos por um sistema composto de anticorpos específicos, complemento e eosinófilos, estas últimas células destruindo as larvas por citoaderência, degranulação e citotoxidade. O presente trabalho indica que in vitro a infilstração de eosinófilos ocorre após a morte das larvas, no animal sensibilizado.
Resumo:
Dos primerios 80 espécimens da sarda examinados (de janeiro a maio de 1982), apenas seis (7,5%) estavam livres de helmintos, apresentando os demais as espécies de parasitos seguintes, por ordem de freqüência dentro de cada grupo taxonômico: Kuhnia scombri (Kuhn, 1829) e Grubea cochlear (Diesing, 1858) (classe Monogenea); Lecithocladium excisum (Rudolph, 1819) e Opechona basillaris (Molin, 1859)(classe Digenea); pelrocercoides de Lacistrorhynchus tenuis (Beneden, 1858) de Scolex pleuronectis (Muller, 1788) e de Echeneibothrium sp. (classe Cestoda); Rhadinorhynchus tenuicornis (Linton, 1891) (filo Acanthocephala); formas dos tipos larvares Anisakis e Contracaecum e ainda, larvas de Goezia sp. (classe Nematoda). São referidas, pela primeira vez, neste hospedeiro, formas larvares do cestóide Echeneibothrium sp. e do nematóide Goezia sp.
Resumo:
O trabalho descreve o desenvolvimento das gônadas do berne (D. hominis) durante o período pupal. As pupas desenvolvidas de larvas com peso superior a 650 mg, deram imagos fêmeas, enquanto que as desenvolvidas daquelas pesando entre 500 e 650 mg deram macho, tendo havido um erro ao redor de 5%. Até o oitavo dia de pupação os testículos crescem mais que os ovários; a partir daí diminui o desenvolvimento, parando de crescer entre o vigésimo e vigésimo quinto dias. A espermatogênese inicia por volta do sétimo dia de pupa quando é grande o número de espermatócitos. No décimo dia alguns testículos apresentam considerável número de espermátides e os espermatozóides começam a aparecer por volta do vigésimo dia. A espermiogênese desenvolve-se sem interrupção e ao final da pupação quase toda loja testicular está repleta de espermatózóides. Os machos começam a nascer dois dias antes das fêmeas. Nessas, os ovaríolos aparecem formados por volta do oitavo dia de pupa; os folículos se individualizam por volta do vigésimo dia de pupa onde se distingue os trofócitos com núcleos politênicos e citoplasmas bem basófilos, enquanto o ovócito tem citoplasma mais acidófilo e núcleo com cromatina bastante frouxa. A vitelogênese tem início ao redor do vigésimo quinto dia de pupa e se completa ao nascimento da imago. A ligação das gônadas com suas respectivas estruturas somáticas acontece ao redor do décimo terceiro dia de pupação.
Resumo:
É feito um estudo dos plerocercos, larvas de Trypanorhyncha, coletados de peixes estuarinos (Bagrus marinus) e de peixes fluviais, da região de Belém, Pará; os peixes fluviais foram a dourada (Brachyplatystoma flavicans) e a piramutaba (Brachyplatystoma vaillanti). Estes plerocercos foram comparados com outros coletados de pescadas (Cynoscion) e corvinas (Micropogonias), do litoral do Rio de Janeiro. Foram identificados à espécie Pterobothrium crassicolle Diesing, 1850; é dada uma redescrição, uma vez que se considerava como espécie imperfeitamente conhecida.
Resumo:
L1, L2 and L3 of Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos), L3 of O. confusa Lopes, L2 of Ravinia belforti (Prado & Fonseca) and L2 of Oxyvinia excisa (Lopes) were described and figured using scanning electron microscope.
Resumo:
De larvas e pupas de Musca domestica, Chrysomya albiceps, Cochliomyia homivorax, Stomoxys calcitrans e Syntesiomyia nudiseta coletadas em diversos ambiente, em São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, foram obtidas dez espécies de microhimenópteros parasitóides da supermamília Chalcidoidea, algumas assinaladas pela primeira vez no Brasil.
Resumo:
A total of 25 specimens of Cavia porcellus (guinea pig), 5 Dasyprocta agouti (agouti), and 22 Calomys callosus (vesper mice) were inoculated with infective eggs of Lagochilascaris minor. The inoculum was prepared with embryonated eggs and orally administered to each individual animal through an esophagus probe. In parallel, 100 specimens of Felis catus domesticus were individually fed with 55-70 nodules containing 3rd-stage larvae encysted in tissues of infected rodents. Animals were examined and necropsied at different time intervals. The migration and encystment of L3 larva was observed in viscera, skeletal muscle, adipose and subcutaneous tissues from all rodents. Adult worms localized at abscesses in the cervical region, rhino, and oropharynx were recovered from domestic cats inoculated with infected rodent tissues. Through this study we can conclude that: (1) wild rodents act as intermediate hosts, characterizing this ascarid heteroxenic cycle; (2) in natural conditions rodents could possibly act as either intermediate hosts or paratenic hosts of Lagochilascaris minor; (3) despite the occurrence of an auto-infecting cycle, in prime-infection of felines (definite hosts) the cycle is only completed when intermediate hosts are provided; and (4) in the wild, rodents could serve as a source of infection for humans as they are frequently used as food in regions with the highest incidence of human lagochilascariasis.
Resumo:
The relationship between ingestion of microfilariae (mf), production of infective larvae (L3) and mf density in human blood has been suggested as an important determinant in the transmission dynamics of lymphatic filariasis. Here we assess the role of these factors in determining the competence of a natural vector Culex quinquefasciatus and a non vector Aedes aegypti to transmit Wuchereria bancrofti. Mosquitoes were infected via a membrane feeding procedure. Both mosquito species ingested more than the expected number of microfilariae (concentrating factor was 1.28 and 1.81 for Cx. quinquefasciatus and Ae. aegypti, respectively) but Cx. quinquefasciatus ingested around twice as many mf as Ae. aegypti because its larger blood meal size. Ae. aegypti showed a faster mf migration capacity compared to Cx. quinquefasciatus but did not allow parasite maturation under our experimental conditions. Similar proportions of melanized parasites were observed in Ae. aegypti (2.4%) and Cx. quinquefasciatus (2.1%). However, no relationship between rate of infection and melanization was observed. We conclude that in these conditions physiological factors governing parasite development in the thorax may be more important in limiting vectorial competence than the density of mf ingested.
Resumo:
Dirofilaria immitis (Leidy 1856), a nematode parasite, is the etiologic agent of canine heartworm disease and mosquitoes are essential intermediate hosts. Mosquito susceptibility to the worms differ with species, strains and also among individuals of the same strain. To evaluate the degree of susceptibility of Rio de Janeiro laboratory raised strain of Aedes aegypti, we fed mosquitoes on canine blood with different densities of microfilariae (mf). There was no significant difference in the rate of development among the three different densities of mf. Infective larvae were found in the head and proboscis of all mosquitoes provided bloodmeals with different densities of mf after the 11th day post-infection. The infection rate of mosquitoes after ingestion of blood containing 3,000 mf/ml, 5,000 mf/ml and 7,000 mf/ml were 55.3%, 66.7% and 100%, respectively. The vector efficiency indices ranged from 1.6 to 9.3. The finding of L3 stage larvae, high infection rates and vector efficiency indices suggest that Ae. aegypti, Rio de Janeiro laboratory strain, is a potential vector of D. immitis, although of low efficiency.