410 resultados para Estado e Burguesia no Brasil


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Adultos, ninfas e lêndeas da espécie Pediculus humanus foram encontrados em barraco, infestando roupas de cama e vestes de três habitantes em uma favela na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. Lêndeas, num total de 198, foram encontradas aderidas em 15,0 cm² de fibras de vestes infestadas, dando uma média de 13,2 por cm². Dada a freqüência em diversas cidades do Brasil, de precárias condições de vida, promiscuidade, ausência de saneamento básico e negligência das autoridades sanitárias tal ocorrência poderá ser maior do que um simples caso isolado.

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OBJETIVO: Observar e comparar o comportamento das espécies de Aedes albopictus e de Ae. scapularis, na localidade de Pedrinhas, litoral sul do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: As observações foram feitas de outubro de 1996 a janeiro de 2000. Foram realizadas coletas sistemáticas de formas adultas mediante a utilização de isca humana, aspirações ambientais e armadilha tipo Shannon. A domiciliação foi estimada pelo índice de Nuorteva e pela razão de sinantropia. RESULTADOS: Foram feitas 87 coletas diurnas, com a obtenção de 872 adultos fêmeas. As médias de Williams', multiplicadas por 100, foram de 118 e 21 para Ae. albopictus nos horários de 7h às 18h e de 18h às 20h, respectivamente. Quanto a Ae. scapularis, foram de 100 e 106 nos mesmos períodos. Esse último revelou pico de atividade crepuscular vespertina. Na aspiração de abrigos, obteve-se o total de 1.124 espécimens, dos quais 226 Ae. albopictus e 898 Ae. scapularis. O período de janeiro a maio correspondeu ao de maior rendimento para ambos os mosquitos. Quanto à armadilha de Shannon, as coletas realizadas na mata revelaram a ausência de Ae. albopictus. No que concerne à domiciliação, esse último mostrou os maiores valores de índices, enquanto Ae. scapularis revelou comportamento de tipo ubiquista. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam outras observações, permitindo levantar hipóteses. Em relação a Ae. scapularis, sugere-se que possa existir fenômeno de diapausa das fêmeas no período verão-outono, a qual cessaria no inverno-primavera quando então a atividade seria retomada. Quanto a Ae. albopictus, os dados sugerem que se trata de população em processo adaptativo ao novo ambiente.

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OBJETIVO: Observar a potencialidade sinantrópica de Anopheles bellator e de An. cruzii em vilarejo rodeado por ambiente natural. MÉTODOS: As observações foram levadas a efeito na localidade de Pedrinhas, no Sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, de outubro de 1996 a janeiro de 2000. A sinantropia, ou domiciliação, foi estimada pelo índice de Nuorteva (s) acrescido do fator intradomiciliar de Mihályi (d) e adaptado para culicídeos hematófagos. RESULTADOS: Utilizando procedimento baseado na atração pela isca humana, as duas espécies de Kerteszia mostraram freqüência conjunta positiva correspondente a s=35,7. Isso parece indicar a existência de certo grau de sinantropia por parte desses mosquitos. Assim também, a população de Cx. sacchettae, correspondente à razão de sinantropia sr=12,8, obtida pelo cálculo da relação entre os dados conseguidos na armadilha de Shannon. Quanto ao método de procura ativa pela aspiração ambiental, os resultados obtidos consistiram em valores negativos de s. Assim, corresponderam a -43,1 para An. bellator, -48,2 para An. cruzii e -3,0 para Cx. sacchettae. Tais cifras foram relacionadas ao valor positivo de s=+93,8 apresentado por Cx. quinquefasciatus e considerado como equivalente a +100,00. CONCLUSÕES: O observado em relação a domicílios isolados rurais repetiu-se em conjunto de casas formando vila, também de caráter rural, e circundada por ambiente primitivo. Ou seja, esses mosquitos adultos tendem a procurar o ambiente antrópico na busca de repasto sangüíneo. Uma vez tendo-o conseguido, voltam para o ambiente de onde saíram. Todavia, revelou-se alguma tendência adaptativa revelada pelo encontro de formas imaturas de An. bellator em recipientes artificiais. Quanto a Cx. sacchettae, a população local parece mostrar tendência para adaptação ao meio antrópico.

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OBJETIVO: Analisar dados coletados pela Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 1996, sobre o uso de métodos anticoncepcionais no Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Os dados obtidos foram analisados comparativamente com os do Brasil e com os de outra pesquisa similar realizada em 1986. Foi examinado o uso de métodos anticoncepcionais entre mulheres não-solteiras (casadas ou em coabitação), focalizando-se idade, número de filhos, escolaridade, idade na esterilização feminina e momento da esterilização. Para análise estatística, utilizaram-se o teste t-Student e o teste não-paramétrico de Kendall. RESULTADOS: Diferentemente do Brasil, houve estabilização dos índices de esterilização feminina no Estado de São Paulo no período estudado. Observou-se um mesmo padrão de uso de métodos no Brasil e em São Paulo: até os 30 anos, o método predominante foi a pílula; e, depois dos 30 anos, predominou a esterilização feminina, que aumenta com o número de filhos e diminui com a escolaridade. O uso de métodos masculinos aumentou nos últimos anos, sendo maior em São Paulo, que também apresenta maior diversidade no uso de métodos reversíveis. CONCLUSÕES: Apesar das diferenças, o uso predominante de apenas dois métodos anticoncepcionais, em São Paulo e no Brasil, reflete distorções na oferta do planejamento familiar e na saúde reprodutiva no contexto da nova regulamentação do planejamento familiar.

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Seguimos ambulatorialmente, por no mínimo 180 dias, 111 receptores de transfusões, para avaliarmos a ocorrência de hepatites pós-transfusionais e os agentes etiológicos envolvidos com esta doença, na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. No final diagnosticamos esta hepatite em 18 (16,2%) receptores. Destes, tivemos 16 (89%) casos devido ao vírus da hepatite C, 1 (5,5%) causado pelo vírus da hepatite B e 1 (5,5%) caso restante, sem etiologia determinada, 15 meses após a transfusão. O período de incubação da hepatite por vírus C (HVC) foi de 71 dias, em média; e 23% dos indivíduos com esta hepatite permaneceram com aumento de AST/ALT por mais de 6 meses. Observou-se soroconversão tardia para o anti-HCV em 71,4% dos receptores, que ocorreu, em média, 135 dias após a transfusão. Uma dosagem de ALT e uma pesquisa do anti-HCV, aos 3 e 6 meses, após a transfusão, diagnosticariam, respectivamente, 71 e 93% dos casos que desenvolveram HVC pós-transfusionais.

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Utilizando-se a técnica de Harada & Mori foi efetuada verificação das espécies de Ancylostomidae prevalentes entre imigrantes europeus, asiáticos e brasileiros residentes no município de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. Ancylostoma duodenale foi encontrado em 8,5% dos imigrantes asiáticos e Necator americanus em 3,5% dos europeus e em 18% dos brasileiros examinados.

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Foi feita uma revisão dos levantamentos malacológicos realizados pela Fundação Nacional de Saúde em 52 municípios de 8 microrregiões do estado de Santa Catarina, Brasil, de 1981 a 1994. Cinqüenta deles foram positivos para Biomphalaria tenagophila, o único vetor do Schistosoma mansoni identificado nos 94.535 exemplares examinados. Das 1.358 localidades trabalhadas, 617 (45,4%) foram positivas, variando de 4,3% a 89,4%, por município. Os caramujos foram coletados em 0,2% a 26,3% das coleções hídricas pesquisadas, por município, sendo que 7,1% (2.013/28.120) serviam de criadourospara oplanorbídeo. Nos municípios de Araquari, Massaranduba, Joinville, Jaraguã do Sul e São Francisco do Sul, na microrregião de Joinville, foram encontrados caramujos infectados com S. mansoni. Os dois últimos são os focos de esquistossomose mansoni mais meridionais do Brasil. Outras pesquisas identificaram a B. peregrina, B. oligoza, B. schrammi, B. straminea e B. occidentalis.

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Um surto de histoplasmose foi identificado em Pedro Leopoldo, cidade do Estado de Minas Gerais, Brasil, em 1997, na qual quatro indivíduos tiveram contato com uma caverna habitada por morcegos. O diagnóstico de histoplasmose pulmonar aguda foi feito com o uso de critérios clínicos, sorológicos, radiológicos e epidemiológicos. Instituiu-se uma terapia antifúngica com cetoconazol (400mg/dia durante 30 dias), havendo remissão dos sintomas em poucos dias.

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O estado nutricional de 290 crianças, desde o nascimento até a idade de uns seis anos, da população Yanomami do Médio Rio Negro, Amazonas, foi observado em 1998 e 1999. Essa população tem um modo de viver tradicional e dispõe de um largo espaço para as atividades de caça e de colheita. O índice peso/altura foi comparado aos valores de referência do National Center for Health Statistics. Todas essas crianças são de pequena morfologia. Uma desnutrição (índice <= -2 SD) foi observada em 20 delas, ou seja 7%, cinco apresentando uma forma grave (<= -3 SD). A importância dos contatos exteriores não parece influenciar significativamente nas diferenças que existem entre as comunidades. Esses dados descrevem uma situação sem penúria de alimentação. Os casos de desnutrição parecem ser o resultado conjunto de infecções e de uma situação particular de rejeição do grupo.

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Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico da malária no Estado de Santa Catarina, analisando dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde, relativos ao período de 1996/2001. Das 4.707 lâminas examinadas, 5,5% evidenciaram-se positivas. As infecções por Plasmodium vivax foram 69%, por Plasmodium falciparum 25,6%, infecções mistas por ambos foram 5% e, somente 0,4% por Plasmodium malariae. Foi observado 67,4% casos importados e 32,6% casos autóctones. Nos últimos anos houve um aumento de casos importados. A maioria destes veio da região Amazônica brasileira e o restante de países africanos. Identificou-se os municípios de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul e Florianópolis com maior número de autoctonia no biênio 1996/97. Medidas de controle e vigilância fazem-se necessárias, no sentido de prevenir a reintrodução do plasmódio, favorecendo a autoctonia. Será útil o mapeamento das áreas de risco, já que é contínua a expectativa de sua reemergência em áreas hoje consideradas sob controle.

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Relata-se um caso autopsiado de paciente acometida por sepse fulminante com lesões predominantemente pulmonares, causada pela Burkholderia pseudomallei, agente etiológico da melioidose, proveniente de município do interior do Ceará, estado do nordeste do Brasil onde ainda não tinham sido descritos casos da doença. São discutidos os achados da autópsia e os diagnósticos diferenciais.

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Os conhecimentos sobre a distribuição geográfica das espécies dos caramujos transmissores de Schistosoma mansoni são importantes para o controle e vigilância epidemiológica da esquistossomose mansônica. O estudo da situação no Estado de São Paulo, Brasil, demandou o exame dos caramujos de 8.771 lotes com amostras do gênero Biomphalaria, preservados em coleção de moluscos da Superintendência de Controle de Endemias. Os exames revelaram espécies dos caramujos transmissores da endemia em 3.712 lotes com 108.244 exemplares. As proporções foram de 225 (6%) lotes de Biomphalaria glabrata (Say, 1818), 3.402 (91,7%) de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) e 85 (2,3%) de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848), cada espécie respectivamente com 8.002 (7,4%), 88.068 (81,4%) e 12.174 (11,2%) exemplares. A distribuição geográfica de B. glabrata e B. tenagophila apresenta criadouros muito agregados. No caso de B. tenagophila, a maior compactação de criadouros coincide em regiões com elevados níveis de urbanização, muito conurbadas e poluídas. Já B. straminea, encontrada em criadouros das áreas de drenagem de todas as bacias hidrográficas, mostra uma disseminação mais rarefeita. Presume-se que devido às maiores facilidades do contato parasita/hospedeiros, os agregados de criadouros de B. glabrata e B. tenagophila sejam propícios à preservação das áreas endêmicas de S. mansoni em São Paulo.

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Espécimes adultos de Triatoma vitticeps são capturados freqüentemente por moradores em áreas rurais do Estado do Espírito Santo, Brasil. Com o objetivo de determinar o índice de infecção natural desta espécie, examinamos os dejetos de 116 espécimes silvestres, capturados em 27 municípios do estado, após repasto sanguíneo em ave e dejeção espontânea. Destes, 100 (86,2%) estavam infectados por flagelados morfologicamente semelhantes a Trypanosoma cruzi. Detectamos índices de infecção natural de Tritoma vitticeps superiores ao de estudos anteriores. A baixa incidência da doença de Chagas no estado se deve provavelmente a dejeção tardia deste vetor visto que trabalhos sobre especificidade alimentar demonstraram presença marcante de Tritoma vitticeps no intradomicilio e contato freqüente com o homem. O elevado índice de infecção natural observado reforça a necessidade de se manter a vigilância entomológica sobre este triatomíneo.

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Tatus têm sido envolvidos na transmissão da hanseníase e considerados como fonte de Mycobacterium leprae em muitas publicações. Médicos de partes dos EUA consideram o contato com tatus um fator de risco para hanseníase. Entretanto, há um desafio associado ao papel do tatu na perpetuação da hanseníase no Continente Americano. Foi pesquisada a presença de anticorpos anti-PGL-I em tatus selvagens de áreas endêmicas em hanseníase do Estado do Espírito Santo, Brasil, através de ELISA realizado em amostras de soro de 47 animais. Elisa positivo foi encontrado em 5 (10.6%) tatus. Tatus infectados podem ter algum papel na transmissão da hanseníase disseminando bacilos no meio ambiente, talvez tornando mais difícil a interrupção da cadeia de transmissão e redução do número de casos novos de hanseníase. A técnica de ELISA é um eficiente método para investigação soroepidemiológica da presença do Mycobacterium leprae em tatus.

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INTRODUÇÃO: A AIDS entre adultos mais velhos é um problema de saúde pública emergente. Comparamos o perfil epidemiológico e sociodemográfico, bem como a evolução e a tendência da epidemia entre homens e mulheres nas faixas etárias de 50 anos e mais e 20 a 39 anos acometidos pela AIDS, no Estado do Espírito Santo, Brasil. MÉTODOS: Realizamos um estudo de série temporal, com dados secundários do SINAN/AIDS, no período de Janeiro de 1991 a dezembro 2006. RESULTADOS: Neste período, foram notificados 3.382 casos de AIDS em indivíduos com idade entre 20 e 39 anos e 551 casos entre indivíduos com 50 anos e mais. Em ambas as faixas etárias, os mais acometidos são os homens. Há diferenças referentes à raça/cor, em que a maioria dos mais velhos são brancos (45,3% - p-valor = 0,044) e os mais jovens pardos (44,7%, p-valor = 0,003). O analfabetismo prevalece entre os mais velhos (17,7% - p-valor = 0,001). Mais da metade (80%) das notificações ocorreu em municípios de médio a grande porte. A principal categoria de exposição foi a heterossexual, em ambos as faixas etárias, com maior frequência para o grupo de 50 anos ou mais (77,3% - p=0,0001). A incidência acumulada é maior para a faixa etária de 20 a 39 anos (R²=0,68); porém, vem aumentando proporcionalmente, entre as duas faixas no decorrer dos anos, com tendência de crescimento significativa para ambas (p <0,01). CONCLUSÕES: A epidemia de AIDS pode ser considerada em expansão entre mais velhos no Espirito Santo.