407 resultados para Abordagem do médico no PSF


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Fornecer feedback aos alunos é um importante aspecto da aprendizagem e um papel essencial dos docentes. No contexto da educação médica clínica, feedback se refere às informações que descrevem o desempenho dos alunos em determinada situação ou atividade. A habilidade de dar e receber feedback melhora os resultados da aprendizagem, uma vez que fornece a base para a aprendizagem autodirecionada e para a reflexão crítica, auxilia os alunos a corrigirem seus erros, reforça comportamentos desejáveis e mostra como o aluno pode melhorar. Apesar da evidente falta de feedback durante o curso médico, os alunos desejam e valorizam essa ferramenta construtiva, considerando-a um aspecto importante do ensino de qualidade. O feedback eficaz deve ser: assertivo, respeitoso, descritivo, oportuno e específico. Docentes e alunos deveriam ser preparados para dar e receber feedback. Coordenadores e diretores deveriam reconhecer o papel do feedback como uma importante estratégia de ensino- aprendizagem na graduação.

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Este trabalho teve por objetivo conhecer a percepção de educadores e educandos sobre a situação atual do Internato Médico e suas perspectivas. Foi realizado pelo método qualitativo, tipo estudo de caso, com a técnica de entrevista semi-estruturada. Foram sujeitos do estudo seis estudantes, oito professores e um médico residente engajados na discussão de educação médica. Segundo os entrevistados, o modelo de Internato Médico é, ainda, o tradicional, baseado em rodízio nas principais áreas médicas, podendo também incluir um período eletivo. Suas limitações são: ênfase na especialização, predomínio de estágios no hospital, descontinuidade e falta de integração dos conhecimentos. Entre as experiências com este modelo, para superar algumas de suas limitações, foram citados o Internato Rural e as práticas junto à comunidade. Quanto ao modelo ideal, mencionou-se a necessidade de ampliar o tempo em atividades práticas, utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem, e de inserir os estudantes no sistema de saúde desde o início da formação, com responsabilidade crescente, nos diversos níveis de atenção, até a extinção do nome Internato. Conclui-se que ainda há um caminho a percorrer para alcançar o modelo almejado, sendo necessário maior diálogo entre os sistemas de educação superior e de saúde.

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O objetivo deste trabalho é avaliar as características dos Processos Ético-Profissionais (PEP) com denúncia de infração por erro médico e discutir a importância da educação médica na sua prevenção. O principal artigo do Código de Ética Médica que caracteriza o erro médico é o artigo 29. Trata-se de um estudo descritivo em que foi feita uma revisão de todos os PEP julgados no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) de 2000 a 2004. Dos 372 médicos processados no Cremeb no período, 42,7% (n = 159) foram denunciados no artigo 29. Destes, a maioria (78,6%) era do gênero masculino, e a idade média era de 44 anos. As especialidades mais freqüentes foram: Ginecologia-Obstetrícia (24,8%), Cirurgia Geral (9,4%) e Anestesia (7,4%). A maioria das denúncias de erro médico se deu em atendimento público (80,1%, n = 109) e relacionada a atos cirúrgicos (66%, n = 97). Foi identificada negligência em 67,3% (n = 107) das denúncias, imprudência em 23,3% (n = 37) e imperícia em 8,8% (n = 14). Apenas 23,9% (n = 38) foram considerados culpados, enquanto 31,4% (n = 50) foram absolvidos por falta de provas e 44% (n = 70) por comprovada inocência. Conclui-se que o erro médico é uma freqüente causa de denúncias contra médicos no Cremeb, sendo a maioria por negligência, o que justifica a necessidade de discutir e valorizar este tema cada vez mais na graduação médica.

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O trabalho teve por objetivo caracterizar o currículo paralelo dos alunos da terceira série do curso médico da Universidade Federal de Alagoas, por meio de um questionário auto-aplicado a uma amostra de 63 alunos. Com base na análise dos dados, constatou-se que a maioria dos alunos (98,41%) buscou algum tipo de atividade extracurricular, sendo que 45,59% delas foram realizadas no período de seis meses, consumindo mais de seis horas semanais. As principais motivações citadas foram a "busca da prática" na atividade médica (36,27%) e a "aquisição de novos conhecimentos" (30,39%). Nota-se que 98,39% dos alunos optaram principalmente por estágios, sendo as principais formas de ingresso os concursos (52%) e a seleção (36%). Conclui-se que, durante a terceira série do curso médico, os alunos ainda não estão capacitados para atuar nos diversos serviços e, por vezes, prejudicam suas atividades acadêmicas para realizar os estágios. Cabe à Universidade orientar seus alunos quanto ao momento mais adequado para o início dessas atividades, além de oferecer suporte quando da realização das mesmas.

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Este artigo apresenta uma revisão da medicina centrada no paciente e da importância de ensiná-la nas escolas médicas, em virtude das repercussões para o exercício da medicina advindas da mudança na nosologia prevalente e da maior disponibilidade de informações sobre saúde e doenças para os leigos. Também discute o uso de escalas para avaliação de atitudes a respeito da relação médico-paciente, particularmente da escala Patient-practitioner orientation scale (PPOS), em que escores mais elevados estão associados a atitudes mais centradas no paciente. Apresenta os resultados da aplicação dessa escala em 738 estudantes de seis diferentes períodos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, comparando-os com os obtidos com estudantes norte-americanos com uso da mesma escala. Os escores foram mais elevados entre estudantes brasileiros, com atitudes mais centradas no paciente do que os estudantes norte-americanos. A análise das subescalas de poder e cuidado mostra que há uma valorização do cuidado. Entretanto, houve uma tendência à concentração de poder no médico.

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A educação médica passa por modificações na doutrina e na prática da formação profissional, conectada à contemporaneidade do mundo globalizado. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta o interesse de diferentes sujeitos em relação ao ensino médico, devido aos aspectos políticos e comunitários e com repercussões nas mudanças nos serviços de saúde. Iniciativas de incentivo às mudanças curriculares em medicina são adotadas para incrementar melhorias na formação médica. Nesse contexto se insere o Projeto de Incentivo a Mudanças Curriculares para os Cursos de Medicina (Promed). Com o objetivo de analisar a percepção de alunos sobre mudanças curriculares na educação médica, pesquisamos seis cursos médicos, em três estados brasileiros, usando questionários e entrevistas. Alguns pressupostos das Diretrizes Curriculares Nacionais não foram incrementados, mas o desdobramento do Promed possibilitou um programa ampliado de incentivos a mudanças curriculares. Mesmo tendo caráter exploratório, este estudo aponta a necessidade de estudos prospectivos para conhecer os impactos dos incentivos às mudanças curriculares do ensino médico, sintonizando-o, assim, com as necessidades de saúde da população.

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A relação médico-paciente pressupõe um novo paradigma, em que o paciente procura o médico não apenas para curar uma doença definida, como também para aliviar todo e qualquer sofrimento. Este trabalho apresenta um referencial sobre o despertar do estudante para essa relação presente na literatura, contextualizando-a com os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (FCM/UPE). Foi realizada pesquisa bibliográfica sobre este tema e avaliados os módulos que integraram o antigo Ciclo Básico ao Clínico do referido curso, com vistas a atender a esta formação profissional, exemplificando-se com experiências e percepções desse novo paradigma nos módulos acadêmicos. Nos primeiros anos do curso médico da UPE, os estudantes podem desenvolver sua futura relação médico-paciente com disciplinas estruturadas em módulos, nos quais a vivência nas comunidades e no hospital é, quase sempre, corroborada por subsídios teóricos. Conclui-se ser necessária maior integração entre os eixos teórico, humanístico e prático do curso médico, suprimindo suas deficiências e propiciando condições viáveis à formação de um médico consciente de seu papel social.

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Este trabalho relata uma experiência de ensino cujo objetivo foi oferecer formação significativa e integradora na área de genética médica aos graduandos de medicina do Centro Universitário Barão de Mauá. Para isto, em 2005, foi estruturado um ambulatório de genética médica na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município de Jardinópolis (SP), como parte do estágio de internato em Saúde Coletiva e Medicina da Família e Comunidade, realizado nos serviços de saúde desse município. Desde então, os estudantes do sexto ano do curso médico avaliaram 140 pacientes, estabelecendo o grau de comprometimento intelectual, a etiologia da deficiência mental e oferecendo aconselhamento genético não-diretivo às famílias, sob orientação dos professores. A diversificação do cenário de ensino e aprendizagem aproximou os alunos da realidade dos pacientes com deficiência mental no País. Além disto, os estudantes puderam se apropriar de alguns fundamentos teóricos da genética médica a partir da constatação de suas implicações na prática clínica, tornando a aprendizagem significativa. Com esta experiência espera-se ter contribuído para a formação de médicos mais competentes na área da genética médica e saúde coletiva, e dispostos a trabalhar de forma integrada e integradora com a comunidade.

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O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos nos currículos médicos, assim como de estratégias inovadoras para capacitar futuros profissionais. Com o objetivo de incluir no currículo atividades que habilitem os alunos de medicina a enfrentar situações difíceis, este estudo investigou a opinião de médicos que atendem crianças a respeito de como dar à criança informações sobre doenças de prognóstico incerto e como os profissionais se instrumentaram para enfrentar essas situações. Para tanto, 53 médicos responderam a um questionário semi-estruturado. A maioria dos médicos opinou que a criança tem direito a essas informações e 70% da amostra já haviam enfrentado essa situação. Independentemente do tempo de formados, 48% dos sujeitos discutiram o assunto na graduação e residência, mas apenas 30% relataram ter recebido habilitação específica. Os médicos mais velhos disseram ter aprendido observando modelos. Discute-se a necessidade de contemplar novos conhecimentos científicos e novas estratégias de aprendizagem, como o role-playing, para tópicos que, ao lado do conhecimento científico, envolvem fatores emocionais e de ordem ética e legal.

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A bioética e a humanização da assistência à saúde da população ocupam um espaço estratégico nas discussões sobre as necessidades de mudança nos processos de formação médica. No presente artigo, busca-se uma discussão articulada entre esses temas, defendendo sua inserção transversal ao longo dos currículos de graduação em Medicina. Entendendo que o simples reconhecimento da importância do tema ou mesmo a incipiente presença desses temas nos currículos são insuficientes para promover mudanças no perfil dos profissionais formados - as quais podem ser esperadas pela adequada abordagem destes temas -, defende-se a preparação de programas de formação voltados para o conjunto de docentes envolvidos na formação profissional e a criteriosa escolha de métodos e técnicas pedagógicas que, amparados em fundamentos teóricos que expliquem o desenvolvimento da competência moral, possam efetivamente interferir neste processo.

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Este trabalho avalia a inclusão da problemática do tabagismo no currículo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e investiga o envolvimento de alunos e professores de Medicina e Enfermagem em relação ao assunto. Coordenadores das disciplinas dos dois cursos dessa faculdade foram entrevistados sobre abordagem do tabagismo e engajamento pessoal no assunto. Pedimos que formulassem questões sobre tabagismo discutidas durante o curso. Entrevistamos 120 alunos do curso médico e 80 do curso de Enfermagem, aplicando-lhes as questões formuladas. Alunos dos dois últimos períodos dos dois cursos responderam, ainda, a perguntas sobre o trato com pacientes. Os resultados apontam suficiente carga horária destinada ao assunto, havendo disciplinas com aulas específicas sobre tabagismo e outras que abordam o assunto num contexto mais amplo. Os alunos tiveram êxito nos questionários, ficando claro que o assunto é abordado com competência. A maioria dos professores de Medicina tem contato com pacientes, mas um pequeno número questiona sobre o tabagismo, porém não orienta seus pacientes a abandoná-lo. Uma minoria dos professores de Enfermagem tem contato com pacientes, mas, quando tem, questiona e orienta seus pacientes sobre o assunto. Alunos dos últimos períodos dos dois cursos, na maioria das vezes, questionam sobre tabagismo, porém são inseguros quanto ao seguimento das orientações. Concluímos que os alunos formandos estão preparados para enfrentar os problemas referentes ao tabagismo, mas os professores estão pouco envolvidos.

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Este artigo mostra os resultados de uma pesquisa sobre a avaliação do curso de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, uma estratégia de qualificação para os profissionais do Programa Saúde da Família, com base na opinião dos alunos/residentes concluintes do segundo ano do curso. O processo avaliativo teve como foco a estrutura e o conteúdo das aulas teóricas, e, principalmente, os ganhos obtidos pelos alunos em conhecimentos, habilidades e atitudes, numa perspectiva de correção de rumos. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, na modalidade estudo de caso, e o instrumento de coleta de dados foi um questionário com questões abertas. Os sujeitos totalizaram 20 alunos/residentes. Para a análise dos dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados mostraram que os alunos estavam conseguindo adquirir as principais competências necessárias a um médico de família, mas é preciso realizar ajustes em termos de conteúdo do programa e das condições das unidades de saúde, campos de prática dos alunos/residentes.

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INTRODUÇÃO: O CFM INstituiu o Código de Ética Médica (CEM), cuja violação implica sanções, impondo aos profissionais a ele submetidos seu conhecimento e aplicação, por meio de conduta permeada pelos prima facie ducties. Conhecer o assunto torna-se condição básica para sua observação. Daí a importância deste ensino desde os primeiros anos do curso médico, fornecendo ao estudante capacidade de análise ética na prática profissional futura. OBJETIVOS: Avaliar o grau de conhecimento sobre as disposições do CEM relativas a "responsabilidade profissional" e "segredo médico" entre estudantes de Medicina da Famema e verificar se há evolução desse conhecimento durante a graduação. MÉTODO: Estudo realizado em dez meses, com 479 estudantes do primeiro ao sexto ano, regularmente matriculados. Aplicado questionário anônimo, com duas partes: uma com dados sociodemográficos e outra composta por 11 cenários clínicos, envolvendo questões eticamente conflituosas. RESULTADOS: 395 estudantes responderam o questionário (82,46% da amostra inicial). Ao se comparar a média total de acertos entre as turmas nos cenários, encontrou-se o valor de p = 0,7148, sem significância estatística. CONCLUSÕES: Não há diferença estatisticamente significativa no grau de conhecimento sobre ética entre as séries. Sugere-se a introdução efetiva do assunto na graduação do curso médico, com metodologia de ensino adequada.

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A duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano médico foi aplicada a "Escala de atitudes frente a algumas fontes de tensão do curso médico", que avalia quatro fatores: aspectos psicológicos e adaptação ao curso médico; escolha profissional e características do curso médico; manifestações de comportamento disfuncional; saúde pessoal e estilo de vida. Os alunos também responderam a questões abertas, que versavam sobre as experiências vivenciadas durante o curso de Medicina. Os dados oriundos da aplicação da escala revelaram que 24,1% dos estudantes pesquisados foram considerados potencialmente sujeitos a desenvolver crises adaptativas. O material obtido na análise das questões abertas permitiu a construção de dois discursos: o do aluno de segundo ano e o do aluno de sexto ano. A partir da análise dos dados quantitativos e dos qualitativos, são discutidos temas relacionados ao segundo ano (processo de ensino-aprendizagem, prática pedagógica dos docentes, avaliação da aprendizagem) e ao sexto ano (organização do trabalho assistencial, seleção para a residência médica, aspectos éticos das práticas assistenciais). Considerações sobre medidas preventivas e interventivas são apresentadas com base nos temas desenvolvidos na discussão.

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Este estudo busca a compreensão do residente médico em reumatologia no atendimento ao fibromiálgico. A síndrome é de difícil diagnóstico, e a dor é o fator mais importante. OBJETIVOS: Entender como o residente compreende o atendimento; desvendar o que este atendimento gera. MÉTODOS: Estudo qualitativo baseado na fenomenologia hermenêutica, com entrevista individual, gravada, sobre o tema da interrogação: "O que é isto para você: atender o fibromiálgico?". São feitas análises das significações dos residentes. O estudo foi realizado em três hospitais-escola públicos, com todos os residentes médicos do segundo ano. RESULTADOS: O atendimento causa frustração, traz sentimento de impotência e gera indignação; o paciente sofre preconceito devido a idiossincrasias, a componentes sociais e à não adesão ao tratamento; o médico necessita de preparo emocional para atender - são requisitos necessários: saber ouvir e compreender a relação paciente-doença; o diagnóstico é marcado pela falta de comprovação laboratorial e subjetividade da anamnese; o médico necessita do apoio da psicologia, e o tratamento requer uma equipe multidisciplinar. CONCLUSÃO: O atendimento é frustrante e gera sentimento de impotência, sendo preciso maior preparo psicológico na formação médica e uma atuação mais integrada entre medicina, psicologia e fisioterapia.