419 resultados para Reações quimicas


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São estudadas as reações químicas e fisico-químocas de uma proteina extraida do esperma de peixes dos gêneros Carcharias, Raf. e Galeocerdo, Ranz. Parece tratar-se de histonas, tendo em vista os resultados obtidos.

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Em junho de 1947, fomos convidados pelo general DEJALMA POLY COELHO, chefe da Comissão de Estudos do Planalto Central Brasileiro, para colaborarmos com o Grupo de Geógrafos chefiado pelo Prof. FRANCIS RUELLAN, a quem foi confiada parte dos trabalhos para a localização de novo Distrito Federal da República. A Diretoria do Instituto Oswaldo Cruz, nos incumbiu então de estudar as condições fito-ecológicas de trechos do Estado de Goiás, paralelamente às observações bio-geográficas que teríamos de realizar para a Comissão. Desde 1945 que vimos observando, em viagens, a vegetação do tipo Cerrado, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, Outrossim, em notas já publicadas sôbre a vegetação dos Estados de Mato Grosso e Minas Gerais, tivemos a oportunidade de apreciar, ligeiramente, a importãncia do Cerrado como uma climática e o papel que o mesmo desempenha na configuração bio-geográfica do brasil. Queremos salientar, mais uma vez, a grande necessidade que temos de estudar determinados pontos de outras regiões, para podermos apresentar um trabalho ecológico sôbre o Cerrado brasileiro que, apesar de muito bem conhecido sob o ponto de vista da Sistemática, é quase desconhecido quanto ao papel das espécies dentro das associações e sias reações aos habitats. Com os dados ecológicos que possuíamos e com os estudos que realizamos no Estado de Goiás, sòmente nos falta obter uma visão mais ampla das formações e fazer alguns levantamentos sociológicos nas associações do Cerrado dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Baía para completarmos assim, a nossa monografia sôbre a vegetação do Centro Oeste do Brasil. Na apresentação desta nota não poderiamos deixar de agradecer ao Prof. ALFREDO PORTO DOMINGUES e aos componentes do Grupo pos, recebemos contribuição valiosa de todos, que muito fizeram para o bom andamento dos trabalhos de campo. Expressamos também nossos agradecimentos a quantos, direta ou indiretamente, nos auxiliaram, especialmente a Dra. BERTHA LUTZ, a quem devemos o resumo deste trabalho em Inglês.

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1) "Purú-purú" é uma palavra indígena que quer dizer "pintado" ou "manchado", peculiar à Amazonia Brasileira. Com êsse nome é designada uma dermatose referida entre os selvicolas desde 1774, por Ribeiro Sampaio. Certas tribus, com alta incidência da moléstia passaram a ser cahamadas também "Purú-purús", o mesmo acontecendo com o rio onde habitavam - Rio Purús. 2) A doença existe na bacia do Rio Solimões e seus principais afluentes: Javari, Juruá, Purús, Içá, Japurá, e Negro. Por esses rios, o fóco da dermatose se continua nos países limitrofes com o Brasil: Guianas, Venezuela, Colombia, Perú (Equador) e Bolivia. 3) Desde 1890 essa dermatose foi relacionada à pinta (carate ou mal del pinto) por P. S. de Magalhães, idéa essa depois defendida por Juliano Moreira, Carlos Chagas, Roquete Pinto, Wappeus, O. da Fonseca Filho, Da Matta, Brumpt e outros, baseados na semelhança clínica e na terapêutica. Recentemente (1945), essa provavel identidade das duas dermatoses, recebeu fundamento sorológico de Biocca (que verificou a positividade das reações de Kline e Kahn em doentes de purú-purú), e, pelo presente trabalho, recebe base clínico-epidemio-anatomo-patológica. 4) Sob o ponto de vista clínico, as lesões cutaneas discromicas da moléstia, são de 3 órdens: a) lesões papulo-eritemato-escamosas, isoladas ou não, arredondadas, pruriginosas e de bordos nitidos; b) lesões maculo-escamosas, maiores mais pálidas, ás vezes já mostrando alterações pigmentares na parte central; c) máculas discromod´rmicas, lisas ou ligeiramente escamosas, com maior ou menor alteração pigmentar, as quais assumem diferentes aspéctos, consequentes à hipo - ou hiperpigmentação, variaveis também com a côr do paciente. As colorações predominantes nas manchas, são o branco, o preto e o vermelho, com tonalidades eminentemente variaveis. Embora raramente, nessas extensas dermodiscromias, observa-se superposição de lesões papulo-eritemato-escamosas. O aparecimento dos 3 tipos de leões acima citados, obedece seguramente a um processo evolutivo da dermatose, dando-se na órdem exposta e de acordo com o tempo de doença. Além das lesões discromicas, características da enfermidade, foi observado purido, e infartamento ganglionar. O estado geral dos doentes era bom. A avaliação de anemia e eosinofilia, foi prejudicada pela ocurrência de outros processos mórbidos (malaria e helmintiases). Em 2 pacientes pretos e adultos, havia avançada hiperqueratose palmo-plantar. 5) Sob o ponto de vista epidemiológico, foram feitas as seguintes observações: a) Idade. A dermtose ocorre em tôdas as idades, mais incide principalmente dos 15 aos 29 anos. Tomando um grupo relativamente homogêneo de doéntes de um mesmo local, 53% têm 15 e mais anos de idade. De 36 doentes que deram informações seguras ou aproximadas quanto à idade em que lhes apareceu a doença, verifica-se que 77% já estavam infectados antes dos 15 anos. Em 5 casos, a infecção se deu antes dos 2 anos de idade. b) Sexo. Nos doentes em conjunto, existiam 34 homens e 35 mulheres. Mas, no grupo homogeneo acima citado, havia ligeira predominância do sexo feminino (60.7%). c) Côr ou raça. Foram encontradas as seguintes percentagens: Pretos - 34.8%, brancos - 27.5% índios - 23.2% e mulatos - 14.5%. Essas diferenças não indicam predileção racial. d) Família. A A dermatose é eminentemente familial. Em grupo de 41 doentes, 34 pertenciam a 8 familias. e) Lesão inicial. Contágio. Em 6 casos ainda existia a lesão inicial, chamada "empigem", isolada ou acompanhada de outras lesões semelhantes. De 33 doentes, 26 (78.8%) referiam a lesão inicial nas partes descobertas do corpo (rosto, braços e mãos, pernas e pés), isto é regiões mais sujeitas a pequenos traumas, que servem como "porta de entrada" do treponema. Os AA não acreditam na existência de um vetor. Pensam que o contágio é direto, as condições eficientes e predisponentes do mesmo, coexistindo no domícilio, onde vivem em promiscuidade e falta de higiene, doentes e sadios. Os autores não encontraram treponemas em córtes impregnados de “purú-purú”, tanto de “lesão recente” como de “lesão tardia”. Atribuem o fracasso ao provável uso de antitreponemicos pelos doentes, uma vez que a terapeutica empírica pelo arsênico e mercúrio é muito espalhada na Amazônia. Histopatológicamente, encontraram na “lesão recente”: hiperqueratose, hiperacantose, exocitose, exoserose e espongiose na epiderme; e infiltração de células redondas, edema e diltação dos capilares no derma papilar e subpapilar; pela impregnação, acharam irregularidade na distribuição do pigmento melanico, assim como melanóforos entre as células inflamatórias do derma. Na “lesão tardia” observaram: notável atrofia do epiderme, reduzida às vezes , a 3 a 5 camadas celulares, havendo desaparecimento das papilas dérmicas; no derma, havia discreta infiltração de células redondas, relacionadas aos vasos sanguineos, ao lado de macrófagos melaniferos mais ou menos abundantes; pela impregnação, quanto às alterações pigmentares, foram observadas todas as graduações, desde a completa ausência de pigmento na basal, até um acúmulo notável de melanina, atingindo as próprias células de Malpighi. 7) Com o tratamento pelo “neo-salvarsan” os AA observaram grandes melhoras e mesmo cura aparente, com 6 a 8 injeções. Certas manifestações acromicas vitiligoides, antigas, não mostraram modificações apreciáveis com a terapêutica. 8) No Brasil, fora da Amazônia, tem sido descrito casos isolados de purú-purú, porém, na opinião dos autores, todos ou quase todos, são provavelmente, manifestações discromicas tardias de sífilis ou bouba, semelhantes aos publicados por um deles (F. N. G). Pensam do mesmo modo, quanto aos casos de pinta descritos fora da América: África, Egito, Argeria, Sahara, Trípoli, Turquestão, Filipinas, Iraque, Índia, Ceilão, etc. Ainda nesta mesma ordem de idéas, os autores negam validade ao conceito epidemiológico da existência de “casos isolados”, a não ser procedentes das “zonas pintogenas”. 9) Um dos autores (F. N. G.) emite a seguinte hipótese, que considera sugestiva, embora dificilmente demonstrável: Os treis treponemas (T. pallidum, T. pertenue e T. carateum), oriundos de um ancestral comum. tornaram-se peculiares respectivamente ao branco, ao preto e ao índio, mantendo-se assim isolados. Secundariamente, com as correntes migratórias, misturaram-se as doenças...

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Com o fim de produzir o fenômeno de KOCH, os A. A. inocularam em 30 leprosos da Colônia Mirueira (Recife), de várias idades e formas clínicas, emulsões vivas de três culturas de bacilos ácido-álcool resistentes isolados de leprosos pro um dêles (S.A.). As doses inoculadas foram de 0,2 cc., por via intradérmica, em cada doente, das amostras "CII", "E" e "H" e mais da Leprolina S.A. (antígeno morto). No 10º dia da inoculação verificou-se que 24 dos 30 pacientes tiveram reação geral intensa; 2, reação moderada e 4, nenhuma reação geral. 16 dos 30 tiveram reação leprótica, sendo 10 em casos ativos (lepromatosos) e 6 em inativos, e 17 dos 30 tiveram adenopatias inguinais. O inóculo "CII" produziu escaras de 1 x 1 e 2 x 2 cm. de diâmetro, com destruição total da pele, nos 30 pacientes (o total dêles); o inóculo "E" produziu escaras de igual intensidade em 29, o inóculo "H", escaras muitos mais benignas em 23, e a Leprolina em 10, naturalmente por ação concomitante de um dos outros três inóculos. No 10º dia foram semeadas em meio de LOEWENSTEIN secreções das escaras de sete dos 30 doentes, num total de 20 tubos, dos quais 19 produziram retroculuras, a amioria contaminada por fungos ou por bactérias cianófilas. De um doente foi obtido retrocultura cromogênica da escara produzida na intradérmoreação pela "Leprolina S. A.", macro e microscòpricamente indiferencável das amostras "CII" e "E". Aliás, pela extensiva experimentação feita com estas duas amostras, estamos nos inclinando por considerá-las como idênticas. No 18º dia da inoculação foram feitos 30 esfregaços de secreções de lesões experimentais de 13 doentes, com 15 resultados positivos (50%), apesar do exame tardio. As morfologias macro e microscópica das retroculturas obtidas em Recife confirmam os caracteres descritos nas culturas originais. Dêste rápido ensaio se conclui que a maioria dos pacientes apresentou o fenômeno de KOCH parcial ou integral, com as clássicas reações gerais, focais e locais. A falta de recursos de laboratório na Colônia não permitiu melhor aproveitamento de tão precioso material experimental, e por isso êste trabalho apresenta várias lacunas.

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O A. recapitula os dados já conhecidos sôbre a filtrabilidade de muitas Rickettsias e sôbre o que êle chama o ciclo evolutivo das mesmas, citando os trabalhos de S. B. Dulky e E. Gordon sôbre a Coxiella papilliae e a observação de A. Donatien e F. Lestoquard bem como os de P. Giraud. Refere-se à filtrabilidade do agente da febre "Q". Reporta-se depois aos trabalhos de Mme. Ruth Rein Gutfreund sôbre os achados de Rickettsia prowazedi em animais domésticos na Etiópia e a transmissão dos mesmos pelos carrapatos, dizendo que isto confirma suas próprias idéias, de há muito emitidas, de que não há no grupo tifo exantemático, de regra, especificidade estrita para os transmissores, não podendo êste carácter servir de base para classificações racionais. Descreve um caso clínico, mostrando a dificuldade de diagnóstico cofundido com a febre tifóide, mesmo com longa prática do exame na doença e que só a inoculação em animais sensíveis - aqui os cobaios - pode decidir a questão. Estuda depois dois surtos epidêmicos de tifo exantemático neotrópico - em 1950 em Carmópolis (Minas Gerais); outro em 1956, Mucuri (Bahia). Em ambos, a percentagem de mortes dos casos graves, não tratados, foi elevada e a terapêutica pelos antibióticos, principalmente a Cloromicetina e Terramicina foi brilhante. Nestes dois surtos epidêmicos com já se vira em 1941 (4 casos na mesma residência) e 1948 (6 casos na mesma moradia), apuraram-se 2 e 3 casos da doença na mesma casa. As reações de Fixação de Complemento (R.F.C.), Weil-Feliz (W.F.) e Widal - confirmam o diagnóstico de tifo exantemático neotrópico.

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Neste trabalho os autores apresentam uma revisão da morfologia das gregarinas do gênero Stenophora Labbé, 1899, baseada principalmente em S. juli (Frantzius, 1848) Labbé, 1899. Caracterizam citoquìmicamente os elementos da estrutura nuclear, ficando evidenciado que o corpúsculo nuclear referido por muitos como um cariossomo apresenta reações positivas para o RNA, sendo portanto um nucléolo. O suco nuclear apresenta reações para o DNA pouco intensas, devido as granulações de cromatina se apresentarem muito finas. Fazem referências também à estrutura do nucléolo, que varia com as técnicas empregadas e salientam a necessidade de comparação dêstes resultados com aquêles obtidos com o auxílio da microscopia eletrônica e que são tratados no segundo trabalho desta série.

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O gênero Toddia, criado por França 1911, para um organismo encontrado em eritrõcitos de um anfíbio anuro, tem estrutura particular e o problema de sua natureza (protozoário ou vírus) é discutido. Nosso resultados mostram reações Feulgen e Verde Metila positivas, principalmente no início da infecção. Com o decorrer da infecção as partículas são, geralmente, maiores que aquelas observadas alguns dias após as inoculações, mas as reações citoquímicas citadas anteriormente são, em geral, negativas ou fracamente positivas. Os mesmos resultados foram obtidos quando empregamos Laranja de acridina para caracterização do DNA e esta técnica foi negativa para o RNA. Estudando o desenvolvimento deste organismo e seus efeitos infecciosos foram confirmados por inoculações experimentais. As alterações no sangue do hospedeiro foram observadas e notamos que o núclo dos eritrócitos é severamente alterado durante o desenvolvimento da infecção, que é geralmente, muito intensa, terminando com a morte do hospedeiro. As inoculações experimentais demonstraram a especificidade da infecção, e diante dos conhecimentos a respeito dos organismos deste gênero, discutimos o problema da criação de espécies.

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Como a produção de oocistos pelo T. gondii no gato parece vinculada à forma cística, uma vez que ela não ocorre pela ministração de formas vegetativas (17), cérebros de camundongos e ratos, com infecção crônica de T. gondii, forma ministrados "per os" a um total de 32 gatos. Com uma amostra (TC1) nenhum dos 8 gatos experimentados eliminou oocistos atribuiíveis a T. gondii; e com as outras 3 amostras a produção de oocistos foi de 25% ("pombo") e 37,5% ("sonia" e "AS-28"). Esses resultados forma atribuídos, em parte, à pobreza de cistos nos cérebros ministrados aos gatos; e, em parte, à existência em condições naturais de amostras de "T. gondii" oocistogênicas, paucloocistogênicas e noocistogênicas. Ao contrário dos gatos infectados com formas vegetativas (17), nenhum gato morreu de toxoplasmose; microscopicamente as lesões com toxoplasmas foram de pouca intensidade e o número de reações de Sabin-Feldman (RSF) negativas foi, relativamente, elevado. Foram vistas raras formas evolutivas do T. gondii no epitélio intestinal de um gato, não parasitado por Isospora as quais são menores que as de I. felis e I. rivolta, do mesmo modo que os seus oocistos. Assim como parece não existir imunidade entre as Isospora (I. felis e I. rivolta), também parece não existir imunidade entre estas e o T. gondii. Em 185 gatos examinados, foi encontrado um deles com oocistos de T. gondii em condições naturais (0,54%). É discutida a importância do gato na epidemilogia da toxoplasmose, destacando-se que a descoberta do ciclo sexuado, decisiva para a classificação do parasito, parece não ter tido repercussão semelhante na epidemiologia.

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Com o objetivo de fornecer dados para o esclarecimento do controvertido problema da natureza de Cytamoeba bacterifera freqüentemente encontrada nos eritrócitos de Leptodactylus ocellatus, realizamos alguns testes citoquímicos. Demonstramos a presença do ácido ribonucleico e polissacarídeos não digeríveis pela ptialina em sua estrutura. Com o método de Feulgen, teste de referência para a caracterização do ácido desoxirribonucleico, obtivemos principlemnte resultados negativos; porém, um parasito com fraca e difusa positividade e algumas reações duvidosas também foram encontrados. Ao emrpegarmos o Verde Metila-Pironina, mesmo após o tratamento pela ribonuclease, e o Azul de Toluidina, também depois da ação desta enzima, não conseguimos confimar a presença de ADN. Como os elementos constituintes de C. bacterifera são minúsculos e, às vezes, não evidenciáveis, é possível que seu teor de ADN, porventura existente, seja muito pequeno e, conseqüentemente, de difícil demonstração por métodos cujos resultados são observados sob microscopia ótica, além de poder ficar facilmente encoberto por outras substâncias. Não estamos propensos a admitir uma provável natureza virótica para Cytamoeba baseados, principalmente, em alguns de seus aspectos estruturais (figs. 8, 15, 17 e 18) e na ausência de alteração no núcleo das células parasitadas. Apesar de não termos comprovado a presença de ADN, achamos possível que C. bacterifera seja um aglomerado intracitoplasmático de organismos modificados, cujas dimensões situam-se nas proximidades do limite de resolução do microscópio ótico, relacionados com as bactérias, assim como são, por exemplo, os Clamídios e as Riquétsias. Observamos o desenvolvimento de Cytamoeba em rã mantida em cativeiro por três meses e semanalmente examinada; constatamos decréscimo paulatino da parasitemia inicial e também que os seus tipos estruturais e medidas não estavam relacionadas com a etapa da infecção. Não conseguimos transmitir, por inoculação intra-peritoneal, Cytamoeba de L. ocellatus para Bufo crucifer.

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O autor estudou, pela reação de fixação do complemento, amostras de vírus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculação do líquido alantóide de embriões de galinha infectados. o antígeno solúvel foi preparado com líquido obtido da mesma proveniência. As reações foram positivas, em grau variável, com as amostras clássicas PR8, FM1 e Ásia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, não deixando de ser uma reação tipo específica se encararmos, também, as reações obtidas com as demais variantes do tipo A.

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São estudados três casos de germinomas cerebrais, sendo um tópico, da região pineal, e dois ectópicos, chamados germinomas supra-selares ou quiasmáticos. Estes últimos parecem ser mais agressivos que os seus congeneres tópicos, pois alem de se disseminarem pelas cisternas basais, costumam infiltrar as paredes do III ventrículo, fórnix, hipotálamo, nervos e quiasma ópticos. Caracteristicamente produzem um enorme aumento das proteínas liquóricas, desacompanhado de uma pleocitose proporcional. As proteínas liquóricas aumentadas sao globulinas cujas reações mostram-se fortemente positivas, possivelmente produzidas pelas celulas de aspecto linfocitario que constituem parte desta neoplasia. O aumento das proteinas liquoricas e tao acentuado que em presenca de uma crianca ou adolescente com sindrome de hipertensão intracraniana, hiperproteinoraquia sem pleocitose e sinais clínicos ou radiológicos sugestivos de localização na base do crânio a possibilidade de um germinoma quiasmático deve ser seriamente considerada, pois o quadro e muito sugestivo.

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A reação imunoenzimática - ELISA foi empregada na sorologia da Wuchereriose, utilizando como antígeno extrato bruto de verme adulto de Setaria equina. Foram estudados soros de 139 indivíduos em três grupos: grupo 1 - de pacientes com diagnóstico parasitológico de Wuchereriose; grupo 2 - de pacientes com diversas patologias; grupo 3 - de pessoas clinicamente normais, de área endêmica e não endêmica. O antígeno utilizado mostrou alta comunidade antigênica coma W. bancrofti. As reações cruzadas, obtidas em particular com soros de pacientes com parasitoses intestinais (áscaris, ancilóstoma) recomendam a investigação de frações antigênicas de Setaria equina que possam fornecer testes de maior especificidade.

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O extrato aquoso de T. cruzi, previamente tratado pelo benzeno, mostrou, por cromatografia em Sephadex G-200, que sua reatividade antigênica estava presente nos primeiros eluatos, separando nitidamente daquelas frações inertes sorologicamente. A extração pela água remove parte dos antigenos especificos do Trypanosoma cruzi de onde podem ser removidos pelo metanol. Aqui também os perfis do cromatograma permitem separar as frações específicas enquanto os contaminantes se acumulam nos últimos eluatos. Quando o antígeno aquoso e liofilizado e reconstituído com metanol, em vez da solucao salina, os seus títulos por fixação de complemento, são maiores do que os determinados com o antígeno aquoso. A análise cromatográfica dos antigenos de Trypanosoma cruzi permitiu preparar um antígeno, para as reações de fixação do complemento, destituido de contaminantes sorologicamente inertes.

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Esquistossômulos obtidos através de processo mecânico foram injetados na veia da cauda de camundongos Balb/c (2.000 esquist./0,15ml) e as reações pulmonares foram estudadas histologicamente após 24, 48, 72 e 96 horas. Os animais estavam divididos em quatro grupos: 1) animais normais injetados com esquistossômulos vivos; 2) animais normais injetados com esquistossõmulos mortos; 3) animais infectados há dez semanas com 30 cercárias do Schistosoma mansoni e injetados com esquistossômulos vivos e 4) animais semelhantes aos do grupo acima, mas injetados com esquistossômulos mortos. As reações pulmonares bem desenvolvidas em torno dos esquistossômulos, só foram observadas nos animais injetados com esquistossômulos mortos e foram mais intensas e com maior quantidade de eosinófilos nos animais já infectados. estes resultados diferem daqueles observados in vitro, em que os esquistossômulos são destruídos por um sistema composto de anticorpos específicos, complemento e eosinófilos, estas últimas células destruindo as larvas por citoaderência, degranulação e citotoxidade. O presente trabalho indica que in vitro a infilstração de eosinófilos ocorre após a morte das larvas, no animal sensibilizado.

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Foram produzidos antígenos solúveis de P. brasiliensis, H. capsulatum e A. fumigatus e padronizados nas técnicas de imunodifusão dupla (IDD) e imunoeletroosmoforese (IEOF). A especificidade dos antígenos foi testada utilizando-se 96 soros de pacientes com paracoccidioidomicose, histoplasmose, aspergilose, candidíase sistêmica, esporotricose, tuberculose, neoplasia pulmonar, leishmaniose tegumentar e visceral e em 18 indivíduos sadios. Na IDD, a especificidade foi de 100% usando-se como critério de positividade linhas de precipitação com identidade total com soro de referência. Entretanto na IEOF, a especificidade variou de acordo com o antígeno testado, sendo observadas reações cruzadas com antígeno de P. brasiliensis frente a soros de pacientes com histoplasmose (16,7%) e leishmaniose tegumentar (10%) e com antígeno de H. capsulatum frente a soros de pacientes com paracoccidioidomicose (31,8%) e leishmaniose tegumentar (10%). Ambas as técnicas mostraram a mesma sensibilidade para o sorodiagnóstico de paracoccidioidomicose, histoplasmose e aspergilose, respectivamente 100%, 83,3% e 100%. A grande sensibilidade e especificidade da IDD observadas nos soros desses pacientes, aliadas à fácil reprodutibilidade e baixo custo, fazem esta técnica muito apropriada como procedimento de rotina, para a triagem de pacientes sintomáticos respiratórios.