595 resultados para Câmbio de equilíbrio e efeito Balassa-Samuelson
Resumo:
O efeito da adubação N, P e K na composição mineral do grão (macro nutrientes, B e Zn) e na qualidade da bebida (prova de xícara) foi estudado. Utilizou-se um ensaio de adubação NPK, 3x3x3 plantado em 1955 em Ribeirão Preto, S. P. As amostras foram colhidas a dedo, despolpadas e degomadas no mesmo dia. Verificou-se que somente a adubação nitrogenada aumentou significativamente o teor de N no grão. Altos niveis de K na adubação diminuíram o teor de B e de Zn no grão. O teor de N no grão foi correlacionado negativamente com a qualidade da bebida. A adubação potássica quando excessiva prejudicou a qualidade da bebida mas de uma maneira não consistente. O aumento da produção causado pela adubação nitrogenada e potássica compensam economicamente o pequeno prejuízo causado na qualidade da bebida, que não chega a ser de 0,5 grau na escala utilizada.
Resumo:
Carne de galinhas leves, da raça Leghorn, foi utilizada, ao final da exploração comercial, para estudar o efeito da adição de sais (cloreto de sódio, isoladamente, ou em combinação com fosfatos alcalinos), em diferentes fases do processamento, sobre características organoléticas, físicas e químicas da carne. Soluções salinas foram injetadas nas carcaças imediatamente após a evisceração, seis horas após a mesma e depois de um período de congelação (-23°C) de cerca de um mês e meio. Feita a desossa, a carne recebeu, como ingrediente de cura, nitrito de sódio e, como flavorizante, uma solução aquosa de componentes da fumaça. Após trituração, a massa assim obtida foi submetida a processamento térmico até a temperatura interna de 80°C e, depois de resfriada, congelada a -23°C por cerca de dois meses. Em teste de preferência, realizado pelo método da escala hedônica, as amostras foram classificadas, em média, como agradáveis, para os fatores de qualidade considerados (cor, textura e «flavor»); houve exceção das amostras obtidas através da adição de cloreto de sódio, isoladamente, antes da congelação da carne crua, as quais foram consideradas desagradáveis em relação à cor e à textura. Os resultados sugerem que uma semi-conserva de boa aceitação em nosso meio pode ser obtida - através de processamento envolvendo desossa, trituração, cura, defumação e pasteurização - com a carne de poedeiras descartadas da produção por motivo de ordem econômica. Os resultados sugerem também a existência de um efeito positivo, sobre a liga, do pirofosfato de sódio, adicionado à carne (juntamente com cloreto de sódio) logo após o abate, em relação à adição feita seis horas «post mortem».
Resumo:
Este trabalho apresenta os resultados de um estudo dos efeitos residuais de fertilizantes fosfatados realizado com auxílio de fósforo radioativo, do método de Neubauer e do método do A. niger. Conclui-se, de um modo geral, que, dos adubos estudados, o menos solúvel, isto é, a Fosforita de Olinda é o que apresenta maior ação residual. O superfosfato e o Fertifos, um fosfato precipitado, praticamente não diferiram entre si. Os resultados obtidos em laboratório estão de acordo com aqueles conseguidos sob condição de campo.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado com o propósito de estudar o efeito do aumento de velocidade sobre os valores da componente longitudinal do esforço tratório. Foi usado um arado de discos, de arrasto. Para a medição da componente longitudinal do esforço tratório foi utilizado um dispositivo de acoplamento na barra do trator, onde foi inserido um dinamômetro eletromecânico PIAB. Os ensaios foram realizados, em condições de campo, em um solo de classe textural areia. As velocidades de deslocamento foram em número de 4:2,86 km/h, 3,61 km/h, 4,74 km/h e 6,64 km/h. Nas condições em que foram realizados os ensaios, determinou-se a seguinte equação: K = 2,64 v + 62,88, sendo K = força específica média em kgf/dm² e v = velocidade de deslocamento em km/h.
Resumo:
Estudam-se os modelos de cristalização de cloreto de cobre obtidos na presença de extratos de sementes de feijoeiro (P. vulgaris L.). São descritos e comparados os modelos obtidos em 11 séries de cristalização, com 5 repetições. Os fatores de variação envolvidos são: 3 variedades (roxinho, pintado, preto), 2 procedências (solos e solução nutritiva), 2 processos de obtenção de extrato (sementes secas e sementes úmidas) e 3 concentrações (0,05:0,5; 0,025:0,5 e 0,025:0,75). A conclusão principal é que o cloreto de cobre produz modelos de cristalização característicos e específicos para extratos de sementes de feijoeiro. Menos específicos são os efeitos de variedade c procedência, embora alguns caracteres possam ser assinalados.
Resumo:
Complementando os estudos da parte experimental do método da 2,2'-dipididil cetoxima para a determinação do cobalto, são apresentados os resultados dos ensaios sobre os efeitos de diversos íons. Foi sugerida uma técnica para remover as interferências causadas por alguns desses íons. Em etapas anteriores, foram efetuadas investigações sobre o reativo, a influência do pH, o sistema tampão e o solvente. Posteriormente, serão apresentados estudos, visando a aplicação do método, na análise de plantas.
Resumo:
Estudaram-se em condições de casa de vegetação os efeitos da aplicação de reguladores de crescimento na ocorrência da podridão estilar nos frutos de tomateiro cultivar "Miguel Pereira". Observou-se que ácido giberélico na concentração de 100 ppm promoveu alta incidência da anomalia fisiológica em plantas tratadas com altas dosagens de sulfato de amônio. Sob as mesmas condições, tomateiros pulverizados com ácido succínico -2.2-dimetilhidrazida 4.000 ppm, cloreto de (2-cloroetil) trimetilamônio 2.000 ppm e ácido - 3 - indolacético 100 ppm, apresentaram baixa incidência de podridão estilar. Efetuaram-se determinações dos teores de N, R, K, Ca e Mg nas folhas, hastes e frutos dos tomateiros normais e daqueles mostrando a anomalia fisiológica. Realizaram-se análises químicas dos substratos de plantio e foi proposto um mecanismo da incidência da podridão estilar em tomateiros.
Resumo:
Amostras de repolho (Brassica oleracea var. capitata) de densidade de 20.833, 25.641, 37.037, 55.555 e 111.111 plantas/ha foram analisadas quanto aos teores de ácido ascórbico e carboidratos solúveis. Não foram observadas diferenças significativas entre estes teores nas densidades de população utilizadas. O teor médio de ácido ascórbico foi 25,8 mg/100 g peso fresco. Os principais constituintes da fração carboidratos solúveis foram sacarose, glucose e frutose, perfazendo acima de 80% do total. Os teores médios de carboidratos solúveis, expressos em g/100 g de peso fresco foram os seguintes carboidratos solúveis totais (4,60), sacarose (0,45), glucose (1,94) e frutose (1,83).
Resumo:
Os teores de carboidratos solúveis, glucose, frutose, sacarose e ácido ascórbico foram determinados em amostras de couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis), obtidas de tratamentos apresentando diversas densidades de plantais. O efeito do espaçamento não foi significativo para os dviersos constituintes analisados, embora o tratamento com 20.833 plantas/ha apresentasse maior teor de ácido ascórbico. O peso seco das amostras variou de 8,24 a 10,13% e ácido ascórbico de 93,1 a 113,5 mg/100 g de peso fresco. Os teores de carboidratos solúveis, expressos em g/100 g de peso fresco foram: totais (3,17-4,54) sacarose (0,26-0,66), glucose (0,92-1,50) e frutose (0,91-145).
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Amostras de berinjela (Solanum melongena) de densidades de 11.111 a 31.746 plantas/ha foram analisadas quanto aos teores de matéria seca, ácido ascórbico, carboidratos solúveis totais, sacarose, glucose e frutose. Com exceção da matéria seca, não foram detectadas diferenças significativas entre os teores dos constituintes analisados em função das diversas densidades de plantas. Os frutos obtidos de maiores densidades de plantas apresentaram maior teor de matéria seca. O teor de ácido ascórbico variou de 5,9 a 10,6 mg/100 g peso fresco. Os teores de carboidratos solúveis, expressos cm g/100 g peso fresco, foram os seguintes: sacarose, (0,13-0,22), glucose (0,91-1,37) e frutose (0,83-1,11).
Resumo:
Os autores apresentam neste trabalho os resultados de experimento de enraizamento de estacas de amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) com o emprego de hormônio vegetal sintético, ácido Beta indolacético (100 ppm) e soluções de cloreto de cálcio (2,5 5,00 10,00 iônios Ca++/1.000 ml) . Aquela variedade, uma das mais produtiva em folhas que por sua vez se apresentam mais ricas em elementos nutritivos à alimentação do bicho-da-seda (Bombyx mori L.), dificilmente se propaga pela estaquia natural, o que impede seu cultivo no sistema de "cepo". Depois das estacas da amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) terem sido preparadas e tratadas durante 24 horas em vasilhames de polietileno, foram no dia 24 de outubro de 1973, plantadas na posição invertida em substrato ,areia grossa lavada) contido em estufim. A retirada das estacas e consequentemente a conclusão do experimento, verificou-se 110 dias após seu plantio.
Resumo:
O milho, var. Piranão, foi cultivado em solução nutritiva com níveis crescentes de N, R e K. Houve resposta linear à adição de N e assintótica às doses de R e de K. A determinação da atividade da reductase de nitrato se correlacionou melhor com a produção da matéria seca que a do N total nas folhas. O teor de potássio total nas folhas, por sua vez refletiu melhor o estado nutricional que a determinação de putrescina nas folhas.
Resumo:
Estuda-se o hábito de cristalização do cloreto de cobre a partir da evaporação de soluções aquosas contendo lisina. São pesquisadas, com 3 repetições cada uma, 30 concentrações diferentes de lisina e cloreto de cobre, sendo 6 de lisina (0,0005, 0,0001, 0,005, 0,01, 0,05 e 0,1 g por placa) combinadas a 5 do sal (0,125, 0,25, 0,5, 0,75 e 1,0 g por placa). Conclui-se que o modelo de cristalização é característico e pode ser reconhecido em extratos em que o efeito cristalogenético do aminoácido seja dominante. As melhores concentrações são as que combinam 0,25 a 0,50 g por placa de cloreto de cobre com 0,005 a 0,1 g por placa de lisina.
Resumo:
Utilizou-se o inibidor de nitrificação "AM" em quatro solos diferentes do Estado de São Paulo, a fim de se determinar a dose efetiva de inibição da nitrificação em cada solo. As doses usadas (0,12, 24, 36, 48 e 60 ppm) de "AM" não foram suficientes para atuarem significativamente no Latossol Roxo e no Podzolizado de Lins e Miarília, var. Marília; porém resultados positivos foram obtidos com os solos Podzolizado de Piracicaba e Regossol Intergrade, para os quais,, doses de 24 a 60 ppm foram suficientes para atuarem por um período de 60 dias.
Resumo:
O presente experimento, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo verificar o efeito das formas 15NH4 e 15NO3 em presença ou ausência de matéria orgânica e de um inibidor da nitrificação "AM" (2-amino-4-cloro-6-metil-pirimidina) na produção de massa e no teor de nitrogênio na planta proveniente do solo e do fertilizante. A planta indicadora, foi o milho híbrido Centralmex. Os adubos (15NH4)2SO4 e Na15NO3, foram adicionados em dois níveis: 40 e 120 kg N/ha, sendo o primeiro com 1,02% de 15N em excesso e o segundo com 1,48% de 15N em excesso. Três solos de características físicas e químicas diferentes foram usados: Regossol "intergrade", Latossol Roxo e Podzolizado de Lins e Marília var. Marília. Pelos resultados obtidos, a forma nítrica apresentou melhor efeito na absorção de nitrogênio do que a forma amoniacal, quando ambas as formas estavam em presença da matéria orgânica. A presença da matéria orgânica contribui para aumentar o aproveitamento do fertilizante nos solos Regossol e Podzolizado, não apresentando porém efeito significativo no Latossol Roxo. O inibidor da nitrificação "AM" não foi efetivo nem para a produção de matéria seca, nem aumentou a eficiência do fertilizante. Há evidências também de que a presença da matéria orgânica contribui para um aumento no Valor "A" do Latossol Roxo e Podzolizado, não acontecendo porém para o Regossol, pois o uso apenas do nitrato superou os tratamentos com matéria orgânica e "AM". A forma amoniacal do fertilizante foi superior à nítrica somente no Latossol Roxo, no aumento da disponibilidade do nitrogênio existente no solo. Os altos Valores "A" obtidos no experimento podem ser atribuídos, em parte, ao curto período do experimento. Ele pode pois, não exprimir o potencial nutritivo real do nitrogênio do solo.