422 resultados para População em Situação de Rua
Resumo:
Foram colhidas amostras de sangue de 178 recém-nascidos (RN) em berçários de hospital localizado no MunicÃpio de São Paulo. Noventa crianças foram puncionadas antes do primeiro "Dia Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite" e as outras 88, após o segundo "Dia Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite", realizados em 1980. Nessas campanhas foram imunizadas as crianças com idade de zero a cinco anos, em todo o Brasil. No presente trabalho pesquisou-se os tÃtulos de anticorpos neutralizantes contra poliovÃrus nos dois grupos de recém-nascidos. Após a imunização em massa verificou-se que a taxa de recém-nascidos triplo suscetÃveis decresceu de 8,9% para 4,5%, enquanto que o aumento observado do triplo imunes foi de 38,9% para 52,3%; essas diferenças mostraram-se estatisticamente significantes ao nÃvel de 5,0%. A proporção de recém-nascidos, com tÃtulos de anticorpos neutralizantes contra poliovÃrus iguais ou maiores do que 8, aumentou após as campanhas de imunização, quando passaram de 68,9% para 81,8%, de 73,3% para 83,0% e de 57,8% para 70,5%, respectivamente, para os sorotipos 1, 2 e 3. Essas diferenças mostraram se estatisticamente significantes, ao nÃvel de 5,0%, em relação aos poliovÃrus 1 e 3.
Resumo:
Amostras de soro de 125 crianças, com idades entre 0 e 10 anos, da população de Goiânia, Goiás, Brasil, geraram um Ãndice de prevalência de anticorpos para rotavirus (ensaio imunoenzimático) de 82,4%. Aparentemente, o maior risco de infecção pelo vÃrus se dá no grupo de 1 a 3 anos. Não existe diferença de infecção de acordo com o sexo. Informações soroepidemlológicas a nÃvel nacional, são de grande importância para o melhor conhecimento do comportamento do vÃrus na população em risco, principalmente quando existe a possibilidade de uma futura imuno-profilaxia. O teste imuno-enzimático em comparação com a contraimuno-eletro-osmoforese, mostrou-se mais sensÃvel para a detecção de anticorpos para rotavirus.
Resumo:
Os autores estudaram a prevalência da deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), pelo método de BREWER et alii, em 141 indivÃduos da população do municÃpio de Humaitá, Estado do Amazonas. Destes, 128 eram amazônides, 67 dos quais nunca tiveram malária, enquanto que 61 tinham tido ou estavam tendo a doença; os 13 restantes que estavam com malária não eram arnazônides. Os resultados revelaram que 7 arnazônides (4,96%), eram deficientes. Destes, 5 eram do sexo feminino e 2 do masculino. Em todos os indivÃduos do sexo feminino o teste foi positivo com comportamento do tipo heterozigoto. Dos indivÃduos deficientes, 4 nunca tinham tido malária; dos outros 3, 2 apresentavam a reação de hemaglutinação positiva com tÃtulo 1/16 e o terceiro estava tendo malária causada pelo Plasmodium falciparum pela primeira vez. Este doente apresentou forma benigna de malária evoluindo para cura clÃnica e parasitológica no 3.° dia de tratamento com a clindamicina. Nenhum dos 13 doentes não arnazônides apresentava deficiência de G6PD. Dessa forma, não houve diferença na prevalência da deficiência de G6PD em arnazônides que nunca tiveram malária e em arnazônides que tinham tido ou estavam tendo a doença. Portanto, os indivÃduos com deficiência de G6PD estão sujeitos a infecções por Plasmodium falciparum na mesma proporção que os não deficientes. Por outro lado, o aumento da prevalência da deficiência de G6PD, na amostra estudada, poderia estar relacionado com a pressão seletiva exercida pela malária em população submetida à homozigose.
Resumo:
O estudo do exame clÃnico-nutricional é parte do Inquérito Nutricional, realizado no "Diagnóstico em Saúde do Polonoroeste-MT em 1983". No intuito de reconhecer a situação nutricional da população da região em estudo, o grupo do Inquérito Nutricional procedeu ao estudo do Consumo Alimentar das famÃlias, ao estudo dos dados antropométricos e de sinais clÃnico-nutricionais de crianças na faixa etária de 3 a 72 meses. Foram examinadas 585 crianças da amostra como proposta por SANCHES & CARVALHEIRO7 adaptado por MEIRELLES e SANCHES. O exame clÃnico-nutricional foi realizado segundo a metodologia recomendada por JELLIFFE4. Foram encontrados sinais clÃnicos sugestivos de carência nutricional em 6,6% das crianças; sinais de anemia em 9,7% e de bócio em 2,7%. Não foi possÃvel definir com precisão outros quadros carenciais.
Resumo:
Em inquérito realizado na zona urbana de Cáceres (Mato Grosso, Brasil) foram estudados 485 homens e 766 mulheres maiores de 10 anos de idade. Neles a prevalência de Hipertensão arterial foi de 12,2%. Os critérios utilizados foram os propostos pela OMS. As mulheres apresentaram prevalência maior que a dos homens, e em ambos os sexos a prevalência aumenta com a idade. Dentre os hipertensos poucos tinham consciência de seu estado e raros estavam em tratamento.
Resumo:
Com o objetivo de dimensionar a prevalência da infecção pelo Treponema pallidum e determinar fatores de risco relacionados a soropositividade foram rastreados 299 presidiários no Centro Penitenciário de Atividades Industriais de Goiás (CEPAI-GO), 20 Km de Goiânia. O rastreamento sorológico foi realizado utilizando-se como critério de positividade, qualquer resultado sororeagente ao VDRL independentemente do tÃtulo. Através de um questionário padronizado foram avaliados os seguintes fatores de risco: tempo de encarceramento, sinais e sintomas relativos à s principais doenças sexualmente transmissÃveis (DST), história de sÃfilis ou outras DST e práticas sexuais (homo/bissexualismo e número de parceiros). Foram calculados o valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) da história pregressa de sÃfilis obtida na anamnese. Uma soroprevalência global de 18,4% foi obtida, não havendo diferença entre as faixas etárias. O VPP do antecedente de sÃfilis foi de 26% significando que 74% dos indivÃduos que referiram sÃfilis no passado não tiveram confirmação pelo VDRL. Entre os fatores de risco testados, a bissexualidade foi o único que apresentou associação estatisticamente significante com soropositividade (risco relativo 5,8 - LC 95% 1,2-16,0 p= 0,03). Foram discutidas as dificuldades metodológicas que poderiam ter influenciado nos resultados.
Resumo:
Foram examinados retrospectivamente os relatórios mensais e anuais da Seção de Enteroparasitoses do Laboratório Central do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP, do perÃodo de 1960 a 1989, perfazendo uma série histórica de 30 anos, com 1.519.730 exames protoparasitológicos e 355 identificações de proglotes de Taenia. Pelo método da sedimentação espontânea foram diagnosticados 7.663 (0,5%) casos de presença de ovos de Taenia sp. nas fezes. Das 355 proglotes enviadas para identificação, 311 (87,60%) estavam em condições de serem especificadas, e dessas, 273 (87,80%) eram proglotes de Taenia saginata e 38 (12,22%) de T. solium.
Resumo:
Em 29833 doadores pesquisados encontramos prevalência de 1,52% para o HBsAg e de 11% para o anti-HBc. A co-positividade anti-HBc/anti-HBs em 2783 doadores HBsAg negativos/anti-HBc positivos foi de 81,9%. A prevalência para o HBsAg é baixa nos doadores de Campinas, enquanto o anti-HBc apresenta-se com prevalência elevada quando comparado a outros paÃses. A pesquisa do anti-HCV, em doadores de sangue de Campinas, mostrou prevalência de 2,6% para este marcador, que é bem maior que as observadas nos EUA e Europa. Cerca de 36% dos doadores anti-HCV positivos são anti-HBc reagentes, permitindo inferir, que estas duas viroses acometem simultânea ou sequencialmente os doadores de sangue brasileiros.
Resumo:
Realizou-se um inquérito clÃnico-epidemiológico em área endêmica para tenÃase-cisticercose. Foram examinados 1080 (32,2%) indivÃduos da população total, encontrando-se 198 (18,3%) indivÃduos referindo antecedente de tenÃase, e 103 (9,5%) apresentaram história anterior ou atual de convulsões. Destes últimos, 39 (37,8%) referiram inÃcio das crises na vida adulta, e 62 (60%) foram avaliados laboratorialmente. Em 21 (33,8%) casos, o resultado da tomografia mostrou calcificações intracranianas compatÃveis com neurocisticercose, em número e localização variáveis, mas sem evidência de atividade da doença. Traçados eletroencefalográficos anormais foram lidos em 21 (33,8%) pacientes e alterações no exame do lÃquido cefalorraquiano (LCR) detectadas em 27 (43,5%), em 3 (4,8%) foi verificada presença de eosinófilos. Somente LCR de 26 (41,9%) pacientes foram submetidos a pesquisa de anticorpos para cisticerco, obtendo-se positividade em 6 (23%) deles, por ensaio imunoenzimático (ELISA) ou reação de imunofluorescência indireta. Outras alterações do LCR foram devidas a aumento variável das proteÃnas. Considerando-se os fatores epidemiológicos de risco para tenÃase-cisticercose na região estudada e sua correlação com as alterações laboratoriais mencionadas acima com as crises convulsivas, encontra-se uma provável prevalência de 1,9% para a neurocisticercose.
Resumo:
O autor analisa as informações eco-epidemiológicas disponÃveis sobre arbovÃrus patogênicos para o homem na região da Mata Atlântica do Estado de São Paulo, propondo, a partir das mesmas, os presumÃveis ciclos de transmissão desses agentes.
Resumo:
O autor estuda os dados obtidos pela infecção de moluscos de Campinas e de Belo Horizonte por miracÃdios de S. mansoni. Chega à conclusão de que a população de Belo Horizonte mostrou-se mais susceptÃvel à infecção pelo helminto do que a população de moluscos Campinas.
Resumo:
Num inquérito pela reação de Montenegro em distrito do municÃpio de Trajano de Moraes, RJ, foram testadas 233 pessoas com 12 resultados positivos e 9 duvidosos. Embora a percentagem global (9% somando os positivos e duvidosos) seja bastante baixa, parece haver uma concentração dos resultados positivos em duas localidades (São Francisco de Paula e o Couto), o que poderia sugerir a existência de microfocos numa região onde a doença assume normalmente um caráter eminentemente esporádico.
Resumo:
A população estudada, composta de 201 indivÃduos do sexo masculino, 85% dos quais com idade superior a 30 anos, exibiu elevada prevalência de esquistossomose mansônica (95% pela intradermoreação e 79% pela reação de hemaglutinação), bem como sorologia positiva para T. cruzi em pelo menos 28% dos casos. A severidade da infecção chagásica, avaliada através do ECG e de um exame clÃnico, mostrou-se bastante superior à quela reportada de diversas outras regiões endêmicas, notadamente o Rio Grande do Sul, e semelhante à quela descrita para Bambuà (M.G.): 47% dos indivÃduos com positividade sorológica apresentavam alterações eletrocardiográficas, contra apenas 24% daqueles com sorologia negativa. A correlação entre sorologia e sintomas e sinais clÃnicos também foi tentada. Embora se trate de região trabalhada pelas equipes da SUCAM, é de se ressaltar que a transmissão de T. cruzi ainda não foi interrompida.
Resumo:
53 amostras de soro, provenientes de Ferreira Gomes, no Amapá, foram testados para antÃgeno HB Ag e anticorpo HB Ab, com uma positividade de 3,7% para HB Ag, sub-tipo D. Os autores acentuam a necessidade de inquéritos em populações brasileiras a fim de estabelecer os sub-tipos associados à hepatite.