381 resultados para Insuficiência renal Teses


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INTRODUO: A peritonite continua sendo a maior complicao para os pacientes em dilise peritoneal (DP). OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar as taxas de peritonite por episdio/ano (ep./ ano), ep./ano por microrganismo causador e pela mediana do nmero de peritonites nos pacientes em dilise peritoneal do Servio de Nefrologia do Hospital So Lucas da PUCRS. MTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo, no qual a amostra foi composta de pacientes que fizeram dilise peritoneal no Servio de Nefrologia do HSL no perodo de 1984 a agosto de 2012; foram considerados somente os que possuam dados completos. RESULTADOS: Dos 427 pacientes analisados, 53,2% eram do sexo feminino, com idade mdia de 48,0 19,9 anos, 13% (56) de diabticos e 71,5% (303) dos pacientes realizavam seu prprio tratamento. Ocorreram 503 episdios de peritonite e 255 pacientes tiveram pelo menos uma peritonite. Staphylococcus coagulase negativo foi o microrganismo mais prevalente. As causas de sada de tratamento foram bito, transplante renal e peritonite, com 34,4, 25,8 e 19,2%, respectivamente. A taxa de peritonite foi de 0,63 ep./ano e ep./ ano por microrganismo foi de 0,18 ep./ ano para Staphylococcus coagulase negativo, e de 0,12 ep./ano para Staphilococcus aureus e Gram negativos. A mediana da unidade foi de 0,41. CONCLUSO: A taxa de peritonite ep./ano, e a mediana dos pacientes estudados encontram-se dentro do mnimo preconizado, mas abaixo das metas sugeridas, assim como a caracterizao de ep./ano por microrganismo.

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Sndrome Hemoltico Urmica atpica (SHUa), isto , no associada Escherichia coli, produtora de Shiga toxina, vista em 5% a 10% dos casos de Sndrome Hemoltico Urmica (SHU), podendo ocorrer em qualquer idade e ser espordica ou familiar. O prognstico nestes casos reservado, com alta mortalidade e morbidade na fase aguda da doena, e cerca de 50% dos casos podem evoluir para doena renal crnica terminal. O aumento do conhecimento da patgenese da SHUa (hiperativao da via alternativa do complemento) foi acompanhado pelo surgimento de uma droga, eculizumab, a qual age como inibidor da via final do complemento. Nosso objetivo relatar um caso de lactente com SHUa que apresentou excelente resposta clnica e laboratorial com o uso de eculizumab. Lactente, 14 meses de idade, sexo masculino, previamente hgido, apresentou quadro de anemia e plaquetopenia aos 12 meses de idade. Foi tratado com corticoterapia e encaminhado ao nosso servio por hipertenso arterial. Entretanto, os exames demonstraram acometimento renal com proteinria nefrtica e hipoalbuminemia, com Coombs direto negativo. Evoluiu com anemia, plaquetopenia, piora de funo renal e hipertenso. Realizada bipsia renal que mostrou microangiopatia trombtica (MAT). Diante do quadro de anemia no hemoltica, plaquetopenia e insuficiência renal aguda com substrato histolgico de MAT, foi feito diagnstico de SHUa. O paciente recebeu eculizumab, com excelente resposta clnico-laboratorial. Este caso denota a importncia de diagnstico e tratamento precoces nesta entidade grave que a SHUa. Eculizumab eficaz e mantm remisso a longo prazo, evitando medidas invasivas como a plasmaferese, a qual resolve apenas parcialmente o quadro.

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INTRODUO: A Insuficiência Renal Crnica (IRC) tem incidncia alarmante neste sculo. A dilise peritoneal, uma das modalidades de terapia renal pode ter complicaes, e entre estas a fibrose peritoneal, que ocorre com o decorrer dos anos nestes pacientes. Sua forma mais grave a chamada peritonite esclerosante encapsulante, levando mudana de terapia dialtica. OBJETIVO: Estudar a influncia do uso do captopril na fibrose peritoneal induzida em ratos pelo uso de soluo de glicose a 4,25 %. MTODOS: Estudo prospectivo controlado, em ratos Wistar no urmicos. Foram estudados 20 animais. Os animais foram submetidos diariamente puno abdominal, sendo infundida soluo de dilise peritoneal com glicose a 4,25% na dose de 10 ml/100 g de peso. Os animais foram divididos em 2 grupos: experimental e controle. O grupo experimental recebeu captopril na dose de 30 mg/kg/dia por gavagem. O grupo controle no recebeu nenhuma droga. Foram acompanhados por 21 e 49 dias. Ao final do perodo foram submetidos procedimento cirrgico para retirada de peritnio parietal e visceral. As amostras obtidas foram analisadas histologicamente, usando-se colorao Hematoxilina - Eosina e Sirius Red, para avaliao do grau de fibrose. RESULTADOS: A anlise mostrou que a intensidade da fibrose, a espessura do peritnio e o nmero de clulas no atingiram diferena estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle. CONCLUSO: O estudo mostrou que o uso do captopril no foi capaz de alterar a intensidade da fibrose peritoneal induzida pelo uso de soluo de dilise em ratos.

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INTRODUO: A Doena Renal Crnica (DRC) e a hemodilise (HD) provocam limitaes na vida dos pacientes, interferindo na qualidade de vida e o cuidado nutricional fundamental para no tratamento da doena. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa analisar a associao entre qualidade de vida com o uso do instrumento SF-36 com consumo alimentar, estado nutricional em pacientes com DRC em HD por meio de pesquisa quantitativa e transversal. MTODOS: Realizou-se avaliao antropomtrica, coleta dos resultados de exames bioqumicos, aplicao do questionrio SF-36 e anamnese alimentar (recordatrio alimentar de 24h). RESULTADOS: A amostra foi composta por 30 pacientes adultos com idade entre 28 a 76 anos. A doena relacionada com DRC mais encontrada foi hipertenso arterial sistmica (53,3%), a mdia do ndice de Massa Corporal foi 25,04 4,50 kg/m. Pela dobra cutnea do brao, 73,3% estavam em desnutrio. O diagnstico nutricional final foi 80% de desnutrio entre os pacientes estudados. O tempo de diagnstico de doena renal teve mdia de 4,84 3,51 anos. Pela mdia dos exames bioqumicos, somente fsforo 5,51 1,61 mg/dl e creatinina 10,84 3,33 mg/dl estavam adequados. Nas mdias das pontuaes do SF-36, o menor valor encontrado foi para limitao por aspectos fsicos (16,67 29,60) e o maior para aspectos sociais (68,17 33,67). CONCLUSO: O consumo energtico e proteico mdio esteve abaixo do recomendado. Obteve-se correlao positiva do consumo calrico, proteico, fibra, clcio e carboidrato com qualidade de vida. Conclui-se, ento, que a alimentao est associada qualidade de vida do paciente renal hemodialtico.

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Introdu&#231;&#227;o: A disfun&#231;&#227;o endotelial &#233; importante na patog&#234;nese da doen&#231;a cardiovascular (DCV) relacionada &#224; doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC). Stromal cell-derived factor-1 (SDF-1) &#233; uma quimiocina que mobiliza c&#233;lulas endoteliais progenitoras (EPC) e em conjunto com a interleucina-8 (IL-8) podem ser usadas como marcadores de reparo e les&#227;o tecidual. Objetivo: Neste trabalho, foi investigado o efeito do meio ur&#234;mico na express&#227;o de SDF-1 e IL-8 in vivo e in vitro. M&#233;todos: A inflama&#231;&#227;o sist&#234;mica foi avaliada por meio da prote&#237;na C-reativa (PCR) e interleucina-6 (IL-6). IL-8 e SDF-1 foram avaliados por ELISA como marcadores de disfun&#231;&#227;o endotelial e reparo tecidual, respectivamente. Os estudos in vitro foram realizados em c&#233;lulas endoteliais umbilicais humanas (HUVEC) expostas ao meio ur&#234;mico ou saud&#225;vel. Resultados: Foram inclu&#237;dos nesse estudo 26 pacientes em hemodi&#225;lise (HD) (17 &#177; 3 meses em di&#225;lise, 52 &#177; 2 anos, 38% homens e 11% diab&#233;ticos). As concentra&#231;&#245;es s&#233;ricas de PCR, IL-6, SDF-1 e IL-8 foram 4,9 &#177; 4,8 mg/ml, 6,7 &#177; 8,1 pg/ml, 2625,9 &#177; 1288,6 pg/ml e 128,2 &#177; 206,2 pg/ml, respectivamente. Houve correla&#231;&#227;o positiva entre PCR e IL-6 (&#961; = 0,57; p < 0,005) e entre SDF-1 e IL-8 (&#961; = 0,45; p < 0,05). Os resultados in vitro demonstraram que a express&#227;o de SDF-1 pelas HUVEC ap&#243;s 6 horas de tratamento com meio ur&#234;mico &#233; menor comparada ao tratamento com meio saud&#225;vel (p < 0,05). Ap&#243;s 12 horas de tratamento, ocorreu aumento de IL-8 quando as HUVECs foram expostas ao meio ur&#234;mico (p < 0,005). Conclus&#227;o: Sugerimos que SDF-1 e IL-8 nos pacientes em HD podem ser usados para mensurar a extens&#227;o do dano e consequente ativa&#231;&#227;o vascular na uremia.

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O grupo de doen&#231;as que podem manifestar-se com MAT podem apresentar superposi&#231;&#227;o cl&#237;nica, dificultando o diagn&#243;stico diferencial. Entre estas ressaltamos a PTT e SHU, sendo que esta &#250;ltima pode ocorrer pela a&#231;&#227;o de toxinas, doen&#231;as sist&#234;micas, hiperativa&#231;&#227;o da via alterantiva descontrolada por altera&#231;&#245;es nas prote&#237;nas reguladoras desta via (SHUa) e por fim, idiop&#225;tica. Deve-se proceder a uma s&#233;rie de exames para diferenci&#225;-las. Ressaltando que SHUa &#233; um diagn&#243;stico de exclus&#227;o de outras causas de MAT. O tratamento da SHUa com infus&#227;o de plasma ou plasmaferese, resulta na maior parte dos casos com boa resposta, especialmente hematol&#243;gica a curto-prazo, por&#233;m &#233; uma doen&#231;a grave e devastadora e, pode levar a &#243;bito e doen&#231;a renal cr&#244;nica terminal. Tratamento com plasma apresenta grande recorr&#234;ncia da doen&#231;a a longo-prazo e evolu&#231;&#227;o renal desfavor&#225;vel. Eculizumab, um anticorpo monoclonal anti-C5, tem surgido como uma esperan&#231;a no progn&#243;stico a curto e a longo-prazo nestes pacientes.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica &#233; uma doen&#231;a cuja preval&#234;ncia tem aumentado no Brasil. A hemodi&#225;lise &#233; sua principal modalidade terap&#234;utica e tem, como via de acesso preferencial, a confec&#231;&#227;o de f&#237;stula arteriovenosa. Apesar disso, muitos pacientes necessitam do uso de cateteres duplo-l&#250;men, seja como acesso tempor&#225;rio ou permanente. Complica&#231;&#245;es vasculares relacionadas a este procedimento podem ocorrer, sendo o melhor m&#233;todo de avalia&#231;&#227;o n&#227;o invasiva a an&#225;lise ecogr&#225;fica. Objetivo: Analisar as complica&#231;&#245;es pelo uso do cateter duplo-l&#250;men em pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica, em hemodi&#225;lise, no Hospital Santa Casa de Miseric&#243;rdia de Ponta Grossa, PR, por meio do eco-Doppler. M&#233;todos: Estudo observacional, anal&#237;tico, tipo caso-controle, com obten&#231;&#227;o dos dados por TASY&#174;, question&#225;rio, exame f&#237;sico direcionado e exame de imagem (eco-Doppler). Resultados: Nenhuma das vari&#225;veis analisadas se mostrou significativa isoladamente como preditora de repercuss&#227;o vascular no eco-Doppler, que detectou altera&#231;&#245;es em 31,25% dos casos. O exame f&#237;sico se mostrou de p&#233;ssima acur&#225;cia em rela&#231;&#227;o ao eco-Doppler na detec&#231;&#227;o das complica&#231;&#245;es (K = -0,123). Conclus&#227;o: Conclu&#237;mos que as repercuss&#245;es vasculares do uso de CDL s&#227;o frequentes (31,25%), manifestando-se na forma de oclus&#245;es com/sem recanaliza&#231;&#227;o e estenoses. Sendo assim, &#233; necess&#225;ria uma an&#225;lise pr&#233;via do s&#237;tio de inser&#231;&#227;o com o eco-Doppler, a fim de se evitar procedimentos desnecess&#225;rios e com poss&#237;veis complica&#231;&#245;es.

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Introdu&#231;&#227;o: Os dist&#250;rbios mineral e &#243;sseo (DMO) s&#227;o encontrados com frequ&#234;ncia em pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) e s&#227;o causa importante de morbidade e mortalidade nessa popula&#231;&#227;o. S&#227;o escassos na literatura estudos que avaliam a preval&#234;ncia dos tipos de altera&#231;&#245;es histol&#243;gicas no tecido &#243;sseo e suas associa&#231;&#245;es com desfechos cl&#237;nicos, como fraturas, hospitaliza&#231;&#227;o, doen&#231;a cardiovascular e mortalidade. Os estudos epidemiol&#243;gicos dos DMO-DRC podem ser facilitados pela cria&#231;&#227;o de registros. O Registro Brasileiro de Bi&#243;psias &#211;sseas (REBRABO) ser&#225; uma base de dados coordenada pelo Comit&#234; DMO-DRC da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Objetivo: Descrever o desenho, banco de dados e metodologia do REBRABO. M&#233;todos: Ser&#225; uma base de dados eletr&#244;nica online, envolvendo informa&#231;&#245;es nacionais, observacionais, multic&#234;ntricas retrospectivas (1&#170; fase), e prospectivas (2&#170; fase), contendo dados demogr&#225;ficos, cl&#237;nicos, laboratoriais e de histologia &#243;ssea, obtidos por meio da t&#233;cnica de histomorfometria em pacientes com DMO-DRC; ser&#227;o empregadas an&#225;lises estat&#237;sticas de rela&#231;&#227;o e compara&#231;&#227;o para identificar poss&#237;veis associa&#231;&#245;es entre os DMODRC e desfechos cl&#237;nicos, incluindo fraturas, hospitaliza&#231;&#245;es e mortalidade. Resultados: A primeira fase do REBRABO revelar&#225; an&#225;lise de informa&#231;&#245;es demogr&#225;ficas, cl&#237;nicas, laboratoriais e de histologia do tecido &#243;sseo de janeiro/1986 at&#233; dezembro/2013, cujos Resultados s&#227;o esperados no primeiro semestre de 2015. Conclus&#227;o: Existe a necessidade de estudos que avaliem a preval&#234;ncia, associa&#231;&#245;es entre vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, cl&#237;nicas, laboratoriais e de histologia do tecido &#243;sseo, e rela&#231;&#245;es com desfechos cl&#237;nicos na &#225;rea dos DMO-DRC. O REBRABO servir&#225; como plataforma &#250;nica de pesquisa retrospectiva e prospectiva envolvendo dados de bi&#243;psia &#243;ssea de pacientes com DMO-DRC.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC), considerada por alguns autores como uma epidemia deste s&#233;culo, relaciona-se diretamente com as doen&#231;as cr&#244;nicas como diabetes (DM) e hipertens&#227;o arterial sist&#234;mica (HAS) e ao aumento global da expectativa de vida da popula&#231;&#227;o. Objetivo: O objetivo deste estudo foi tra&#231;ar o perfil epidemiol&#243;gico dos pacientes em programa de hemodi&#225;lise (HD) em uma capital brasileira. M&#233;todos: Foi realizado um estudo transversal de amostra aleat&#243;ria de conveni&#234;ncia, utilizando um question&#225;rio aplicado em 245 pacientes entre agosto de 2011 e mar&#231;o de 2012. Todos pacientes entrevistados estavam em programa de HD nos tr&#234;s servi&#231;os de Nefrologia credenciados pelo Sistema &#218;nico de Sa&#250;de (SUS) em Jo&#227;o Pessoa - PB. Resultados: Dos entrevistados, 61% eram do sexo masculino, 66% apresentavam uni&#227;o est&#225;vel e 44,5% eram brancos. Aproximadamente 50% eram da faixa et&#225;ria de 40 a 59 anos e 51% n&#227;o moravam no munic&#237;pio de Jo&#227;o Pessoa. As etiologias mais prevalentes foram HAS (38%) e DM (13%). As comorbidades mais prevalentes foram retinopatia diab&#233;tica (15,5%) e neuropatia perif&#233;rica (13,5%). Noventa e dois por cento referiram algum epis&#243;dio de interna&#231;&#227;o hospitalar. O acesso vascular tempor&#225;rio foi usado em 100% dos pacientes na primeira di&#225;lise. Conclus&#227;o: Os resultados deste estudo sinalizam a import&#226;ncia do melhor acompanhamento pr&#233;-dial&#237;tico desses pacientes, o que poderia reduzir a morbimortalidade.

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Sintomas neuropsiqui&#225;tricos se associam com frequ&#234;ncia &#224; disfun&#231;&#227;o renal, e podem comprometer negativamente tanto a evolu&#231;&#227;o cl&#237;nica quanto qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes. Os transtornos neuropsiqui&#225;tricos associados &#224; doen&#231;a renal podem tomar formas diversas, de acordo com a hist&#243;ria natural da doen&#231;a, e persistem subdiagnosticados e subtratados. H&#225; ainda poucos dados na literatura quanto &#224; abordagem terap&#234;utica desses pacientes. O objetivo deste artigo &#233; descrever os transtornos neuropsiqui&#225;tricos mais frequentemente encontrados nos pacientes com doen&#231;as renais.

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Introdu&#231;&#227;o: A necessidade de hemodi&#225;lise exerce um profundo impacto nas vidas das crian&#231;as e adolescentes com insufici&#234;ncia renal cr&#244;nica em est&#225;gio final e de suas m&#227;es, uma vez que, predominantemente, assumem o cuidado concernente ao tratamento. O tratamento hemodial&#237;tico exige que a m&#227;e acompanhe o filho durante as sess&#245;es pelo menos tr&#234;s vezes por semana e, por n&#227;o ser uma pr&#225;tica curativa, vivencia a espera de um transplante renal com diferentes significados atribu&#237;dos. Objetivo: Compreender como as m&#227;es significam a experi&#234;ncia de acompanhar o filho em uma Unidade de Hemodi&#225;lise Infantil e construir um modelo te&#243;rico representativo dessa experi&#234;ncia. M&#233;todos: O Interacionismo Simb&#243;lico foi adotado como referencial te&#243;rico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodol&#243;gico. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com 11 m&#227;es. Resultados: A an&#225;lise comparativa dos dados possibilitou identificar dois fen&#244;menos que comp&#245;em a experi&#234;ncia: &#8220;Vendo a vida do filho sugada pela m&#225;quina&#8221;, que expressa as experi&#234;ncias vivenciadas pela m&#227;e que s&#227;o geradoras de demandas para compreender a nova condi&#231;&#227;o da crian&#231;a e do adolescente, e &#8220;Dando um novo significado &#224; m&#225;quina de hemodi&#225;lise&#8221;, que representa as estrat&#233;gias empreendidas para suportar a experi&#234;ncia. A articula&#231;&#227;o desses fen&#244;menos permitiu identificar a categoria central: &#8220;Tendo a vida aprisionada por uma m&#225;quina&#8221;, a partir do qual se prop&#245;e um novo modelo te&#243;rico. Conclus&#227;o: Os resultados do estudo fornecem subs&#237;dios te&#243;ricos para um planejamento de assist&#234;ncia que atenda &#224;s reais necessidades das m&#227;es, identificando aspectos que requeiram interven&#231;&#227;o.

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Introdu&#231;&#227;o: Dados nacionais sobre di&#225;lise cr&#244;nica t&#234;m tido impacto no planejamento do tratamento. Objetivo: Apresentar dados do inqu&#233;rito da Sociedade Brasileira de Nefrologia sobre os pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica em tratamento dial&#237;tico em julho de 2013 e comparar com dados de 2011- 12. M&#233;todos: Levantamento de dados de unidades de di&#225;lise do pa&#237;s. A coleta de dados foi feita utilizando question&#225;rio preenchido on-line pelas unidades de di&#225;lise. Resultados: Trezentos e trinta e quatro (51%) unidades responderam ao inqu&#233;rito. Em julho de 2013, o n&#250;mero total estimado de pacientes em di&#225;lise foi de 100.397. As estimativas nacionais das taxas de preval&#234;ncia e de incid&#234;ncia de tratamento dial&#237;tico foram de 499 (varia&#231;&#227;o: 284 na regi&#227;o Norte e 622 na Sul) e 170 pacientes por milh&#227;o da popula&#231;&#227;o, respectivamente. O n&#250;mero estimado de pacientes que iniciaram tratamento em 2013 foi 34.161. A taxa anual de mortalidade bruta foi de 17,9%. Dos pacientes prevalentes, 31,4% tinham idade &#8805; 65 anos, 90,8% estavam em hemodi&#225;lise e 9,2% em di&#225;lise peritoneal, 31.351 (31,2%) estavam em fila de espera para transplante, 30% tinham diabetes, 17% tinham PTH > 600 pg/ml e 23% hemoglobina < 10 g/dl. Cateter venoso era usado como acesso em 15,4% dos pacientes em hemodi&#225;lise. Conclus&#227;o: O n&#250;mero absoluto de pacientes em di&#225;lise tem aumentado 3% ao ano nos &#250;ltimos 3 anos. As taxas de preval&#234;ncia e incid&#234;ncia de pacientes em di&#225;lise ficaram est&#225;veis, e a taxa de mortalidade tendeu a diminuir em rela&#231;&#227;o a 2012. Houve tend&#234;ncia a melhor controle da anemia e dos n&#237;veis de PTH.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) caracteriza-se pela perda progressiva da fun&#231;&#227;o renal. Interven&#231;&#245;es em est&#225;gios iniciais melhoram significativamente o progn&#243;stico dos pacientes com DRC e v&#225;rios estudos mostram que o encaminhamento precoce (EP) ao nefrologista reduz a taxa de mortalidade. Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes em di&#225;lise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de di&#225;lise e o in&#237;cio do programa dial&#237;tico. M&#233;todos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com dois eixos de an&#225;lise: perfil socioepidemiol&#243;gico e cl&#237;nico dos pacientes em hemodi&#225;lise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de di&#225;lise e o in&#237;cio do programa dial&#237;tico. Utilizaram-se m&#233;todos anal&#237;ticos para comparar estes dados com o EP e com a mortalidade em 12 meses ap&#243;s o in&#237;cio da di&#225;lise. Resultados: Foram analisados 111 pacientes. A taxa de mortalidade dos pacientes encaminhados tardiamente e precocemente foi, respectivamente, de 47,8% e 20,5% (raz&#227;o de risco [HR] = 2,38; intervalo de confian&#231;a [IC] = 1,06-5,36; p = 0,035). Os pacientes que iniciaram a di&#225;lise por cateter e f&#237;stula arteriovenosa (FAV) tiveram mortalidade, respectivamente, de 51,4% e 10,3% (HR = 4,61; IC = 1,54-13,75; p = 0,006). Conclus&#227;o: O tempo de encaminhamento foi predominantemente tardio. Foi demonstrado que o encaminhamento tardio (ET) esteve relacionado a maior mortalidade. Outros fatores associados a maior mortalidade foram a idade maior ou igual a 70 anos, presen&#231;a de DM e uso de cateter ao in&#237;cio da di&#225;lise.

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ResumoObjetivo:Avaliar a confiabilidade da traduo e adaptao cultural do questionrio Pediatric Quality of Life Inventory (Peds- QLTM) - Doena Renal em Estgio Avanado (DREA) - verso 3.0 - relato das crianas/adolescentes e relato dos pais para avaliao da Qualidade de Vida Relacionada Sade (QRVS) de crianas brasileiras portadoras de DREA.Mtodo:Utilizou-se a metodologia proposta pelos autores da verso original dos questionrios, por meio da administrao dos mesmos a um grupo de 24 crianas e adolescentes portadores de DREA em acompanhamento na Unidade de Nefrologia Peditrica do Instituto da Criana - HCFMUSP e 32 cuidadores primrios (CP).Resultados:A anlise estatstica inicial dos sete domnios do questionrio resultou em alfa de Cronbach entre 0,39 e 0,89. Os domnios que apresentaram valores inferiores a 0,5 foram recalculados separando-os por faixas etrias, o que resultou em elevao do alfa de Cronbach, demonstrando a influncia da faixa etria na percepo da qualidade de vida, no paciente portador de DREA. A avaliao geral do alfa de Cronbach, todavia, apontou 0,81 e 0,71 para os questionrios destinados aos relatos dos pacientes e dos CP, respectivamente, demonstrando uma boa consistncia interna.Concluso:A verso brasileira do questionrio vlida, confivel e til na mensurao da QVRS das crianas e dos adolescentes com DREA, segundo os relatos dos pacientes e dos CP.

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ResumoIntroduo:O sub-relato da ingesto energtica pouco estudado na populao em hemodilise.Objetivo:Avaliar o sub-relato da ingesto energtica e os fatores associados em pacientes em hemodilise.Mtodos:Estudo transversal, com 344 pacientes adultos estveis, de dez centros de hemodilise de Goinia-GO. A ingesto energtica foi avaliada por seis recordatrios de 24 horas e a taxa de metabolismo basal (TMB) foi calculada pela equao de Harris Benedict. Foi considerado como sub-relato quando a razo entre a ingesto energtica mdia e a TMB foi menor que 1,27. Para anlise dos fatores associados ao sub-relato, foi utilizada a regresso de Poisson com estimativa robusta da varincia.Resultados:A prevalncia de sub-relato foi de 65,7%, sendo mais expressiva em indivduos com excesso de peso e nos dias sem dilise. O resultado final da anlise multivariada identificou quatro fatores independentemente associados ao sub-relato: sexo feminino (RP = 1,27; IC = 1,10-1,46), ndice de massa corporal &#8805; 25 kg/m2 (RP = 1,29; IC = 1,12-1,48), trs ou menos refeies/dia (RP = 1,31; IC = 1,14-1,51) e tempo de hemodilise inferior a cinco anos (RP = 1,19; IC = 1,01-1,40).Concluso:A populao avaliada demonstrou elevada prevalncia de sub-relato da ingesto energtica. Pertencer ao sexo feminino, apresentar excesso de peso, fazer um menor nmero de refeies dirias e ter menos tempo de hemodilise foram fatores associados ao sub-relato.