308 resultados para Estudantes Universitários Atitudes


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Historicamente, a medicina, enquanto arte e cincia, esteve ligada a bases humansticas. Aps se distanciar destes valores no sculo 19, tende, atualmente, a recuperar estas origens. s escolas mdicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo sade-doena. Analisaram-se qualitativamente dados de observaes realizadas nos cenrios coletivos de um ambiente docente e assistencial de uma escola mdicado Sul do Brasil.Os objetos de estudo foram os espaos fsicos, em suas possibilidades e limitaes, e as aes e atitudes de usurios, docentes, funcionrios e, especialmente, de alunos em atividades prticas nos ambientes da unidade, ao se detalharem aspectos de comunicao entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenas na estruturao de cinco ambulatrios de especialidades mdicas. Em 40 horas de observaes, vnculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito como outro, distanciamento na produo de cuidado em sade e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivncias cotidianas ainda distantes dos ideais de humanizao. Pretende-se contribuir para revalorizar a dimenso humana dos processos de ensino e aprendizagem desta escola mdica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar de maneira comprometida, afetiva e efetiva nas novas tendncias e demandas do setor sade.

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O objetivo do trabalho foi apresentar a dramatizao como prtica para a humanizao da relao mdico- paciente entre estudantes do terceiro semestre do curso de Medicina da Universidade Estadual do Cear (Uece). Por meio de metodologia qualitativa, aplicaram-se perguntas referentes aos sentimentos vivenciados enquanto na posio de mdicos e de pacientes, e vivncia com a tcnica, aps a mesma ser apresentada em sala de aula (n=24).Os dados permitiram identificar que os temas abordados se referiam a doenas graves e perdas. Em relao aos sentimentos, no papel tanto de paciente quanto de mdico, demonstraram angstia, impotncia, apreenso,medo e ansiedade. Expressaram dificuldades frente ao diagnstico e transmisso de m notcia, ao mesmo tempo em que valorizaram a construo do vnculo mdico-paciente. Frente experincia, destacaram a tcnica como geradora de auto conhecimento e vivncia da futura profisso. Estudos prospectivos devem ser realizados para avaliar o impacto dessa estratgia na humanizao da relao mdico- paciente e educao mdica, explorando o mximo de potencialidade frente s suas limitaes.

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A homeopatia foi reconhecida como especialidade mdica em 1980. Aps a criao do SUS, alguns estados e municpios brasileiros comearam a oferecer atendimento homeoptico aos usurios dos servios pblicos de sade. Em 2006, foi editada a Portaria 971, que assegura o acesso homeopatia a estes usurios, entre outras prticas integrativas e complementares. Diante disto, investigamos as percepes de estudantes dos cursos de Farmcia, Medicina e Odontologia sobre a homeopatia e sua prtica no SUS, tendo por fundamento a teoria das representaes sociais. Estas representaes foram construdas com os seguintes parmetros: a homeopatia como teraputica; a relao entre a homeopatia, o SUS e o princpio da integralidade. Os estudantes souberam correlacionar o atendimento integral ao sujeito compreenso de suas necessidades a partir de sua realidade. Constatou-se desconhecimento sobre os pressupostos tericos da homeopatia e o no reconhecimento da incorporao da homeopatia no SUS, para a maioria dos estudantes. Pode ser sugerido que a insero dos futuros profissionais no contexto das atividades em sade e o acesso a outras racionalidades permitiriam uma escolha mais lcida de suas prticas profissionais.

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O objetivo do estudo comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro perodo e do ltimo perodo do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicao do instrumento da Organizao Mundial da Sade para avaliao da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do ltimo perodo. Os resultados mostraram que os escores do domnio psicolgico foram menores nos alunos do ltimo perodo do que nos do primeiro perodo (p < 0,005). Essa diferena se manteve aps a anlise pelo modelo de covarincia (Ancova). Em relao aos escores do domnio fsico, relaes sociais e meio ambiente, no houve diferenas significativas entre os alunos do primeiro e do ltimo perodo. Quanto autoavaliao da qualidade de vida, os alunos do primeiro perodo apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto satisfao com a prpria sade, no houve diferena estatstica; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em concluso, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domnio psicolgico durante o curso mdico. Novos estudos so necessrios para identificar os fatores que determinam essas alteraes na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduao.

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O aumento crescente da utilizao das medicinas alternativas e complementares (MAC) requer que os profissionais de sade estejam aptos a informar e atender seus pacientes, reconhecer efeitos colaterais, interaes medicamentosas e praticar com segurana as medicinas complementares, isoladas ou associadas s medicinas convencionais. Este trabalho faz uma reviso sistemtica da literatura (RSL) sobre o ensino das MAC em escolas mdicas, com a finalidade de refletir sobre as evidncias publicadas. Foram analisados 33 artigos indexados no banco eletrnico de referncias Pubmed, identificados a partir dos descritores: "ensino das medicinas alternativas e complementares" e "comple mentary and alternative medicine teaching". Observaram-se diferentes formas de insero das MAC no ensino, atitudes positivas dos estudantes de Medicina frente a elas e desejo de aprend-las com o objetivo de tratar e orientar futuros pacientes. Conclui-se que o ensino das MAC nas escolas de Medicina tem como fundamento adicionar prtica mdica ferramentas diagnsticas e teraputicas para a ateno, preveno e promoo, nos diversos nveis de complexidade do sistema de sade.

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Os mtodos ativos de aprendizagem necessitam de processos avaliativos igualmente coerentes com o novo perfil profissional. A Faculdade de Medicina de Marlia (Famema) vem utilizando o portflio reflexivo como instrumento de avaliao formativa no curso mdico. Este trabalho prope-se a analisar a percepo dos estudantes quanto ao seu uso. Trata-se de um estudo qualitativo cujos dados foram coletados pela tcnica de grupo focal, qual se seguiram os passos da tcnica de anlise de contedo na modalidade temtica. Definiram-se, ento, as categorias temticas: "O portflio enquanto espao que oportuniza reflexo sobre a prtica e a aprendizagem ativa"; "Um instrumento de avaliao pro cessual e dialgica"; "O imaginrio biomdico e a resistncia s mudanas permeando a construo do novo modelo" e "O reconhecimento da necessidade de mudanas". Pode-se considerar que o portflio reflexivo constitui um instrumento que contribui para a formao profissional, embora sua utilizao requeira constantes aproximaes e ajustes.

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OBJETIVOS: Identificar as atitudes apresentadas por acadmicos de Medicina da UFJF/MG (2007) com relao a Riscos Ocupacionais (RO), Precaues Universais (PU) e Equipamentos de Proteo (EPI), bem como seus critrios para utiliz-los. MTODOS: Utilizou-se a amostragem aleatria estratificada, com reposio, sendo selecionados 204 alunos do quinto ao dcimo perodo do curso, dos quais 180 responderam. RESULTADOS: a) 66,11% relatam participarem de procedimentos com RO durante a graduao e 55,2% afirmaram no conhecerem as PU; b) o conhecimento acerca do uso de EPI foi adquirido por meio de aulas (53,8%); na prtica, por observao (37,2%); ou orientao de professores (28,8%); c) 79,4% dos alunos se consideram expostos aos vrus HIV/HBV; d) 10% declararam j terem sofrido acidente com risco biolgico durante a graduao; e) 13,89% no so vacinados contra o vrus da hepatite B. CONCLUSES: Parte considervel dos alunos de Medicina apresenta dficits de conhecimentos acerca de PU. Apesar da relevante cobertura vacinal para hepatite B, os estudantes no realizam procedimentos sorolgicos rotineiramente. As atividades prticas de ensino precocemente institudas parecem influenciar positivamente no conhecimento acerca das PU.

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INTRODUO: Aps a Segunda Guerra Mundial, a indstria farmacutica (IF) consolidou-se como importante e lucrativa atividade econmica. Considerando que os prescritores so mdicos, a IF se vale de pesada campanha propagandstica e do oferecimento de vantagens, desde os primrdios da formao mdica. OBJETIVOS: Identificar percepes ticas em estudantes de Medicina no incio do curso, alm de comparar os distintos grupos que compem a amostra. CASUSTICA E MTODOS: Estudo transversal, descritivo, baseado na aplicao e anlise de questionrio sobre a relao entre mdicos e IF, respondidos por 94 segundanistas. Para anlise estatstica, utilizaram-se testes do tipo Wilcoxon e Exato de Fisher. A significncia foi de p = 0,5. RESULTADOS: As respostas foram semelhantes aos conceitos do Cdigo de tica Mdica (CEM) de 1988. Na comparao entre grupos relativamente ao item que declarava a necessidade de maior tempo de abordagem de temas ticos, verificou-se divergncia entre estudantes religiosos e aqueles sem religio declarada. DISCUSSO: A influncia das aes da IF era conhecida entre os alunos, ainda que ignorassem certos mecanismos de atuao desta e se tornassem vulnerveis propaganda em ambiente acadmico. CONCLUSO: As percepes ticas dos estudantes pesquisados foram, em geral, homogneas na amostra e esto em conformidade com o CEM. Reconheceram a necessidade de contnua discusso sobre o assunto

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Nas ltimas dcadas, houve um crescimento das implicaes em sociedade do erro mdico, assunto em que se entrelaam Medicina e Direito. Este estudo procurou conhecer a percepo de estudantes de Medicina e Direito sobre erro mdico, avaliando nvel de interesse e informao, e a necessidade de abordar o tema na graduao e como ela ocorre para cada rea, na sua tica. Estudo observacional descritivo transversal foi realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) em 2008 com 185 alunos de Medicina e 119 de Direito. 88,7% dos alunos de Medicina (MED) e 92,4% de Direito (DIR) referiram conhecimento sobre erro mdico. O interesse se d por ser um tema muito discutido atualmente. Os alunos consideram necessria sua abordagem na graduao (97,8% MED e 94,9% DIR). importante discutir um tema to atual na graduao de Medicina e de Direito pela contribuio que pode ser oferecida para diminuir o ciclo vicioso de erros, iatrogenias e processos jurdicos, alm de possibilitar uma reflexo acerca do papel da educao mdica na construo tica de novos profissionais.

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Competncia, para fins de organizao de currculos na rea de sade, deve ser concebida como a capacidade de mobilizar, articular e colocar em prtica conhecimentos, habilidades e atitudes necessrias ao desempenho efetivo das atividades requeridas no contexto do trabalho. Currculos orientados por competncia devem alinhar metodologias de ensino-aprendizagem, prticas pedaggicas, diferentes contextos e cenrios de aprendizagem, mtodos de avaliao e atividades de pesquisa com esse princpio de organizao curricular. Caracteristicamente, so centrados na busca ativa pelo conhecimento, interdisciplinaridade, integrao terico-prtica e interao ensino-sociedade, trazendo o desenvolvimento da identidade profissional para o centro das atividades de aprendizado. Sua construo envolve, inicialmente, a identificao e definio das competncias necessrias boa prtica profissional. Em seguida, a definio de seus componentes e os nveis de desempenho. Posteriormente, deve ser elaborado um programa de avaliao que esteja prioritariamente a servio do aprendizado (avaliao formativa) e que seja voltado para a deteco de conhecimentos, habilidades e atitudes assimilados pelos estudantes e no para sua classificao dentro de um grupo normativo.

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A pesquisa em educao mdica vem se desenvolvendo muito nos ltimos anos. A participao de estudantes nos processos de mudanas curriculares tambm crescente e bastante contributiva. Ainda, a iniciao cientfica est sendo amplamente defendida por seu impacto positivo na formao profissional. Relatamos um ano de experincia do Ncleo Acadmico de Pesquisa em Educao Mdica (Napem), que integra as propostas de participao discente nas discusses de ensino mdico atravs de trabalhos de iniciao cientfica em educao mdica. O Napem foi fundado em 2008 e foi bem aceito na comunidade acadmica da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp). Seus projetos de pesquisa atuais investigam: avaliao do curso mdico, avaliao do estudante, fatores que influenciam a busca por iniciao cientfica, Ligas Acadmicas e interdisciplinaridade. Esto envolvidos 17 estudantes e dez professores. Em um ano, o Napem apresentou trabalhos em congressos, publicou artigo em peridico indexado e est certificado como grupo de pesquisa no CNPq. Dentre seus desafios esto a necessidade de contnua renovao dos estudantes e o avano nas pesquisas, de modo que os projetos no se encerrem em si mesmos, mas constituam um continuum de investigao medida que novas informaes sejam agregadas ao conhecimento.

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Este trabalho descreve e comenta uma experincia piloto de ensino de semiologia peditrica em Unidades de Sade da Famlia, atravs do uso de fluxogramas individualizados por idade, de acordo com a rotina do Ministrio da Sade para acompanhamento durante o primeiro ano de vida. O estudo foi realizado durante atendimento peditrico inserido no mdulo Piesc III para alunos do terceiro ano de Medicina da Universidade Estadual de Feira de Santana - Bahia (UEFS). Os fluxogramas foram aplicados em campo, mostrando-se efetivos para a sistematizao das consultas de puericultura na etapa em que os estudantes se encontravam, reduzindo o estresse inicial, proporcionando maior segurana aos alunos e possibilitando anamneses mais extensas e esclarecedoras, com repercusso no aprendizado dos alunos e possibilidade de melhoria na qualidade da assistncia s crianas e na oferta de dados em pronturios para pesquisa.

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O objetivo deste trabalho foi estudar o conhecimento, as crenas e opinies sobre Gentica em um grupo de mdicos residentes. Foi utilizada a tcnica de grupos focais com 12 residentes de Pediatria em seu primeiro ms de curso, divididos em quatro grupos. Para a anlise do material, foi escolhida a tcnica da leitura isotpica. Os participantes demonstraram pouco interesse pelo assunto, mas tinham um grau razovel de conhecimento. Este conhecimento, entretanto, era pouco vinculado prtica clnica, sugerindo a necessidade de reformulao da formao mdica. Os grupos mostraram conscincia da alta prevalncia e da grande morbidade das doenas genticas, sinalizando que a nova gerao de mdicos pode ser mais sensvel questo da insero da Gentica na sade pblica. O Brasil est passando por um momento de transio epidemiolgica, com o aumento proporcional das doenas de etiologia gentica como causas de morbi-mortalidade, tornando necessria a incluso dessas condies no planejamento para a gesto da sade pblica.

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Este estudo comparou a atitude do estudante de Medicina a respeito da relao mdico-paciente de uma escola de currculo tradicional (CT) com outra de Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) de uma mesma universidade privada. Para a avaliao da atitude, foi utilizada a escala PPOS (Patient-Practitioner Orientation Scale). A coleta de dados abrangeu 132 estudantes da escola de ABP e 142 da escola de CT. O valor do escore total da PPOS (ETPPOS) para toda a amostra na escola de ABP foi de 4,62 e na escola de CT foi de 4,45 (p = 0,002), significando atitudes mais centradas no paciente na primeira. O ETPPOS entre os homens, no dcimo perodo, apresentou aumento significante na escola de ABP. Em ambas as escolas, as mulheres apresentaram atitudes de maior compartilhamento de decises com os pacientes em relao aos homens. A anlise de regresso multivariada demonstrou que os valores dos escores da PPOS foram explicados apenas pela varivel escola. Este estudo encontrou atitudes mais centradas no paciente na escola de ABP, que poderiam ser atribudas ao modelo curricular, uma vez que as escolas estudadas diferem basicamente em relao a esse aspecto.

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Um dos aspectos mais relevantes nas atuais discusses sobre ensino, e de grande impacto na prtica clnica, a forma como os mdicos elaboram o raciocnio clnico. Esta pesquisa teve como intuito compreender o processo de raciocnio desenvolvido pelos estudantes do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, identificando o processo de ensino-aprendizagem do raciocnio clnico, sua concepo e as dificuldades que emergem de seu processo de aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, cuja amostra foi formada por 16 internos do sexto ano de Medicina. Os participantes da pesquisa foram entrevistados sobre a concepo e o processo de ensino-aprendizagem do raciocnio clnico, e o resultado foi avaliado por anlise de discurso. O processo de ensino-aprendizagem do raciocnio trata dos aspectos relatados pelos estudantes: o docente como modelo profissional, a importncia da comunicao no atendimento clnico e as condies favorveis ao aprendizado. A apropriao do aprendizado do raciocnio clnico abrangeu as dificuldades e os significados expressos de raciocnio clnico pelos entrevistados. A anlise qualitativa forneceu dados que podem levar a compreender melhor esse processo de raciocnio.