222 resultados para Verdade Filosofia moderna


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Este artigo pretende, por meio da anlise literria e da leitura de Freud (2011), investigar a concepo de progresso em Sade, tomando como objeto de estudo o romance A filosofia na alcova (2008b). Defende-se que a fico sadeana resulta de um conflito entre indivduo e sociedade, de cujo resultado depende a felicidade humana. Esta seria alcanada com a superao dos obstculos impostos pela educao, pela cultura e pela abertura da sociedade para a satisfao de todos os prazeres do sentido.

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O intuito deste texto pode ser retratado atravs de duas tarefas principais que se prope. De um lado, realiza um balano - limitado e parcial, na medida em que trata de um recorte bastante circunscrito - da reflexo da teoria crtica da sociedade de Max Horkheimer acerca do problema da universidade, notadamente, no perodo imediatamente posterior ao fim da Segunda Guerra Mundial, e do modo como se relaciona com o conceito de formao (Bildung), bastante caro tradio da universidade alem moderna. Completado esse passo, o qual estabelece laos com o papel ocupado pela socializao nessa tica terica, visa-se, ao final, delinear algumas reflexes preliminares a propsito da contemporaneidade que, entende-se, podem beneficiar-se do enfoque concedido ao problema, com base na situao singular em que o pensamento de Horkheimer foi formulado.

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A anlise visa a uma reflexo sobre tica e educao na obra De consolatione philosophiae, de Bocio. A partir da posio e atitude filosfica e de uma breve exposio geral do trabalho, procura-se compreender o processo boeciano de busca da felicidade, exposto no Livro III. No dilogo entre a Filosofia e Bocio, retomada a ideia de que todos os homens desejam alcanar o bem final identificado como felicidade. Perdidos na multiplicidade fragmentada dos bens exteriores das paixes, os homens devem procurar, pelo caminho da filosofia e sem apelo religio, o bem nico e verdadeiro: Deus. A reflexo mostra o itinerrio da vida humana e a necessidade de cada pessoa em "aprender a viver" uma vida tica, libertando-se das paixes do corpo que adoecem a alma.

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Mantendo-se na linha de So Justino, o qual, apesar de valorizar a Filosofia Grego-Romana, defende ser o Cristianismo a "verdadeira filosofia", Agostinho fundamenta ou alicera seu conceito de felicidade na tradio filosfica que o antecedeu, a qual concebida por ele como um philosophiae portus (porto da filosofia). Entretanto, como pensador cristo, buscando superar o eudaimonismo grego-romano, ao distinguir sabedoria e Verdade, sendo esta ltima identificada com Deus, faz da F Crist o arx philosophiae (pice da filosofia), a que chama de "nossa Filosofia Crist", lugar da "verdadeira felicidade", que, para ele, a principal finalidade de todo filosofar.

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Il saggio intende delucidare la genesi delle nozioni di "filosofia scolastica" e "seconda scolastica". Le ricerche svolte fino a oggi sulla storia della nozione di "scolastica" non sembrano aver preso in esame la questione della possibile diversit della storia della nozione di "filosofia scolastica" rispetto alla storia delle nozioni di "teologia scolastica" e di "scolastica" tout court. In questo studio viene proposta la tesi secondo la quale la storia della nozione di "filosofia scolastica", bench strettamente connessa con la storia della nozione di "teologia scolastica", non identica a quest'ultima e vengono presentati elementi e indizi circa i tempi e i modi nei quali, tra prima modernit e inizio del XX secolo, l'aggettivo "scolastica" fu utilizzato per designare un tipo di filosofia che viene ritenuto essere altro dal genere di filosofia praticato dagli autori moderni. I risultati raggiunti forniscono la base per determinare le ragioni che portarono Carlo Giacon a formulare, negli anni '40 del XX secolo, la nozione di "seconda scolastica", della quale vengono individuate le originarie finalit e implicazioni teoretiche.

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Partimos da afirmao de K.-O. Apel, repetida por Joo Maria Andr (1986, p. 400), de que "[...] na ‘mstica' do ‘logos' e na teologia negativa do Pseudo-Dionsio que, de modo determinante, Nicolau de Cusa ir beber os traos fundamentais da sua filosofia da linguagem". Com base no De filiatione Dei (1450) propomo-nos refletir sobre a relao fundamental e constitutiva entre o verbo mental humano e o Verbo ou Logos eterno. A importncia desse texto, no mbito do problema da linguagem em Nicolau de Cusa, reconhecida por Casarella (1992) justamente por sua inflexo cristolgica em relao aos primeiros sermes, pois, em oposio reflexo intratrinitria dos sermes, a imagem humanamente visvel de Cristo torna-se o espelho da linguagem, ou seja, em Cristo, vemos de modo perfeito o que pode ser expresso por meio da linguagem. O texto cusano uma meditao sobre Jo, I, 12: "Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que creem em seu nome". Interessa-nos principalmente a meditao sobre os exemplos aduzidos por Nicolau de Cusa para explicitar de que modo colhemos a unidade divina intelectualmente, pois sero nesses exemplos ou enigmas que o autor pensar a relao constitutiva entre o verbo mental humano e o verbo mental inefvel.

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O presente artigo aborda a dimenso tica no pensamento de Jean-Franois Lyotard. Como conceito decisivo para essa relao, aqui proposto o conceito de receptividade (passibilit). Partindo dele, deseja-se mostrar que possvel reconstruir uma concepo de responsabilidade tica no pensamento do filsofo francs, a qual se coloca em sentido diametralmente oposto concepo de autonomia: a obrigao tica se torna por conta disso afetiva, fundada e repousando na capacidade de se deixar falar. Com vistas a uma determinao mais acurada dessa posio, sero consultadas as reflexes de Lyotard acerca da filosofia da linguagem em Le Differnd: a concepo do “acontecimento da fase” se deixa mostrar na tica do dilogo, que deixa espao para a assimetria, alteridade e transformao. O pensamento do conflito insolvel (diffrend) mostra-se como plenamente implicado com essa tica.

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RESUMO:No incomum que se tome o dilogo de Schelling conhecido como Clara por um estoque de proposies filosficas, do qual se arrancam aquelas mais apropriadas para a tese que se queira sustentar. Procuramos nos afastar desse tipo de procedimento. Tomando seriamente seu tratamento literrio, trata-se antes de investigar esse dilogo, apreendendo-o como um modelo, ensaiado pelo filsofo, para uma crtica do presente. Para tanto, analisamos a oscilao entre dilogo e narrativa, de modo a compreender sua composio e princpio formal, o que acarreta uma reflexo, interna obra, sobre o tempo histrico, o qual se apresenta numa dialtica entre inatualidade e presente.

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RESUMO:O presente artigo pretende abordar a forma original com a qual Rousseau focaliza a questo da origem do poder poltico, tema que central na teoria poltica moderna. Em sua obra Do Contrato Social, o autor examina as razes, aparentemente paradoxais, pelas quais algum, nascido livre, se escravizaria voluntariamente, obedecendo a outro e no a si prprio. Distanciando-se da influncia de Hobbes e Locke, o autor apresenta a tese do contrato social, fundado no conceito de vontade geral, como o nico meio pelo qual o indivduo se realizaria enquanto ser humano. Ao assumir sua condio de cidado, unindo-se a todos em vista do bem comum e no obedecendo a ningum a no ser a si prprio, o mesmo adquire tanto a igualdade quanto a liberdade civil, condies sem as quais deixaria de existir. Somente dessa forma, cada cidado, exercendo seus direitos e deveres, seria detentor de parcela da soberania, enquanto membro da vontade geral, no direito de legislar.

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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo discutir o estatuto que Foucault confere psicanlise. Em As palavras e as coisas, de 1966, Foucault condena todo tipo de reflexo que procura conferir estatuto ontolgico finitude humana. Nesse sentido, faz-se necessrio investigar se a crtica que Foucault enderea psicanlise depois de 66 se d nos mesmos termos que a crtica feita s analticas da finitude. Ou seja, trata-se de entender se a acusao de que a psicanlise no passa de mais um "dispositivo de sexualidade" a servio do biopoder est fundada na ideia de que a psicanlise supe uma ontologia. A ideia da psicanlise como ontologia, contudo, uma tese recusada por Foucault em alguns escritos da dcada de 50 e 60. Nesse perodo, o filsofo defende que a psicanlise antes de tudo um mtodo hermenutico e no uma teoria geral sobre o homem. Assim, se verdade que as teses genealgicas finais de Foucault sobre a psicanlise se fundamentam na viso da psicanlise como ontologia, deparamo-nos com um problema: afinal, a psicanlise, para Foucault, consiste ou no numa teoria sobre o ser do homem?

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Este texto foi escrito buscando estudar, com base na memria biogrfica, problemas especficos da realidade social, neste caso, o lugar da escola e da famlia na definio do destino profissional. Trata-se aqui da histria de um chefe de cozinha, com formao universitria em filosofia e filho de famlia de tradicionais cozinheiros na rede hoteleira da regio de So Paulo. Esto em estudo, neste trabalho, os hbitos da famlia, a formao profissional em escola tcnica e a escola como espao de socializao, desejos e sonhos individuais associados aos projetos familiares e as condies oferecidas pela sociedade em dado momento histrico. O estudo realiza tambm uma reflexo sobre a memria como fonte de pesquisa em sociologia da educao.

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O artigo utiliza-se de dois termos tcnicos do Sistema Laban de Anlise de Movimento - a Pr-Expressividade e a Forma Fluida - para promover a auto-percepo, a conscincia corporal e o desenvolvimento de qualidades sutis de movimento. O Sistema Laban apresentado em suas quatro categorias - Corpo, Expressividade, Forma e Espao - e detalhado nos dois itens selecionados, quanto terminologia tcnica e quanto ao uso em sala de aula e no palco. Em seguida, a Pr-Expressividade e a Forma Fluida so aplicadas composio coreogrfica atravs da tcnica de Movimento Genuno, indo de improvisaes durante o processo criativo at a realizao de obras de interao artstica.